Neste sábado (24), o promotor italiano Ambrogio Cartosio iniciou uma investigação de homicídio culposo (casos em que não há intenção de matar) sobre o naufrágio de um iate de luxo na Sicília nesta semana. O trágico acidente ocasionou nas mortes de sete pessoas, incluindo o magnata britânico da tecnologia, Mike Lynch e sua filha Hannah.
Inicio da Investigação
Durante uma coletiva convocada por ele mesmo, o chefe do gabinete do promotor público da Termini Imerese, revelou o início da investigação do naufrágio do barco Bayesian no dia 19 de agosto, dizendo que não tem nenhuma pessoa especifica como alvo.
Mike Lynch, conhecido como o Bill Gates do Reino Unido, era Ceo e socio da empresa de software focada em administração empresarial Autonomy. após anos de sucesso ela foi comprada pelo grupo HP pela quantia de US$ 11 bilhões, Mike recebeu cerca de US$ 500 milhões pela venda.
Naufrágio na Sicília
O veleiro de luxo navegava pela costa de Palermo, capital da Sicília, pela manhã desta segunda-feira (19), até que foi atingindo por uma forte tempestade que fez com que a embarcação virasse. Uma das primeiras sobreviventes encontradas foi Ângela Bascares, esposa de Lynch, que relatou que, por conta do horário, a maioria dos passageiros estavam dormindo e não conseguiram escapar a tempo.
‘’A maioria dos passageiros estava dormindo em suas cabines quando o tornado atingiu a embarcação”. Disse Ângela.
Conforme especialistas navais, um iate como o Bayesian deveria ter resistido o tornado e não poderia ter afundado de forma tão rápida. O capitão James Cutfield, um dos sobreviventes do naufrágio foi interrogado pela guarda costeira, mas não comentou publicamente sobre o poderia ter afundado o barco.
Dos 22 que estavam no navio, 15 sobrevieram e foram resgatados. Entre as setes vítimas mortas, o primeiro a ser encontrado foi o chef de bordo Recaldo Thomas ainda na segunda-feira, já Hannah Lynch foi o último corpo a ser descoberto por mergulhadores, durante a sexta-feira (23).