O jogador Rodrigo Garro, meio campista do Corinthians, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) após se envolver em um acidente de trânsito com uma vítima fatal na Argentina neste sábado (4).
O acidente
Na ocasião, o jogador do Corinthians estava acompanhado de Facundo Castelli, jogador do Emelec. Segundo testemunhas do acidente, Garro tentou fazer uma curva perigosa pouco antes de atingir a moto, que vinha na direção contrária. O jogador estava dirigindo sua caminhonete, uma Dodge RAM, na madrugada deste sábado (4) na cidade de General Pico quando atingiu a motocicleta. O homem foi identificado como Nicolás Chiaragivlio, de 30 anos e morreu ainda no local.
Foi constatada uma quantidade de álcool no sangue de Garro, mas isso não foi um agravante visto que a quantidade apontada foi de 0,54g, dentro do permitido. Garro prestou depoimento ainda nas próximas horas e foi liberado pelas autoridades que indiciaram o jogador por homicídio culposo.
O jogador foi enquadrado no artigo 84 do código penal que consiste na condução imprudente e negligente de veículo automotor. Por esse motivo, Garro teve a carteira de habilitação suspensa.
Volta para o Brasil
O Corinthians confirmou que o jogador voltará para o Brasil e irá se apresentar normalmente na manhã da próxima terça-feira (7) junto com o elenco. Além disso, o clube publicou uma nota oficial sobre o ocorrido e disse que está acompanhando de perto as investigações, confira:
Na madrugada deste sábado (04), o meio-campista Rodrigo Garro se envolveu em um acidente em La Pampa, na Argentina, que, infelizmente, resultou em uma vítima fatal. Garro prestou os primeiros depoimentos, foi liberado e já está em sua casa. O executivo de futebol, Fabinho Soldado, e o diretor de negócios jurídicos, Vinicius Cascone, fizeram contato com os advogados e familiares do atleta e manterão contato para mais informações. O clube acompanha as investigações e aguardará a conclusão delas para voltar a falar sobre o caso. O Corinthians presta solidariedade à vítima e aos seus familiares”.
Rodrigo está em casa com sua família até sua volta para o Brasil e aguarda em liberdade a data do julgamento, que ainda não foi marcado.