STJ decide que Robinho deve cumprir pena de 9 anos por estupro

Rhayra Hallen Por Rhayra Hallen
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Foto destaque: ex-jogador Robinho (Foto/GettyImages/ embed/Pedro Vilela)

Nesta quarta (20), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), formou maioria a favor do cumprimento da pena de nove anos do ex-jogador, Robinho, no Brasil, após ser condenado por estupro na Itália. O ministro Francisco Falcão, relator do caso, foi o primeiro entre 15 ministros votantes e optou pela transferência de pena.

“Entendo que não há óbice constitucional ou legal para a homologação da transferência da homologação da pena solicitada pela Justiça da Itália”, afirmou Falcão. Segundo a constituição, um brasileiro nato nunca poderá ser extraditado, ou seja, ser entregue a outro país para que possa ser processado e julgado por um crime que tenha cometido.

O crime

O estupro ocorreu em uma boate em Milão no ano de 2013, enquanto Robinho era jogador do Milan. Ele e mais quatro brasileiros foram acusados de abusar sexualmente de uma mulher albanesa.

“Por isso que eu estou rindo, eu não estou nem aí. A mina, a mina estava extremamente embriagada, não sabe nem quem que eu sou” disse o ex-jogador, seguido de detalhes explícitos do ocorrido, em áudio utilizado para comprovar a veracidade do crime pelo Ministério Público Italiano. Robinho foi condenado em três instâncias no país.

A pena


Corte Especial do STJ julga homologação de sentença da Itália contra o jogador Robinho
(Foto/divulgação/Rafael Luz/STJ)

O STJ não julgou novamente o crime, apenas votou a favor do cumprimento da pena no Brasil, analisando o pedido de homologação da Itália e verificando se a sentença cumpre os requisitos formais previstos no Código de Processo Civil para homologação. Depois de de um debate acalorado, foi decidido que o cumprimento da pena de nove anos deve ser imediato.

Estratégia de defesa

Robinho utilizou argumentos como o racismo para alegar que não foi ouvido no julgamento na Itália e assumiu uma relação rápida com a vítima, admitindo apenas o erro de ter traído a esposa na época, tentando uma comoção da opinião pública.

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Rhayra Hallen é estudante do último período de Jornalismo, apaixonada pelo universo da comunicação e atua atualmente como redatora, assistente de comunicação e social mídia
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