Tel Aviv reúne multidão contra plano de ocupação da Cidade de Gaza
Uma manifestação tomou as ruas de Tel Aviv neste sábado (7) para protestar contra o plano de Benjamin Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza. A princípio, a decisão do gabinete de segurança, anunciada um dia antes, amplia as operações militares no território palestino, apesar dos alertas das Forças Armadas e oposição popular. De acordo […]
Uma manifestação tomou as ruas de Tel Aviv neste sábado (7) para protestar contra o plano de Benjamin Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza. A princípio, a decisão do gabinete de segurança, anunciada um dia antes, amplia as operações militares no território palestino, apesar dos alertas das Forças Armadas e oposição popular.
De acordo com organizadores, mais de 100 mil pessoas participaram da manifestação, exigindo o cessar imediato da campanha militar e a libertação de reféns. A maioria dos israelenses apoia o fim da guerra para resgatar cerca de 50 reféns em Gaza. Em contrapartida, as autoridades acreditam que apenas 20 pessoas estejam vivas.
Cenário de guerra versus cessar-fogo
Diante do cenário atual, Israel passa por constantes críticas dentro e fora de seu território, o que ocasionou entrar na mira de aliados europeus após a ampliação do conflito. Ainda assim, negociações diplomáticas possibilitaram a libertação da maioria dos reféns, mas tentativas de cessar-fogo falharam em julho.
Em meio às tensões, manifestantes exibiram bandeiras de Israel, fotos de reféns e cartazes contra Netanyahu. Além disso, alguns cobraram uma ação de Donald Trump, enquanto outros denunciaram inúmeras mortes de civis palestinos.
Reações internacionais e riscos
Donald Trump acusou o Irã de interferir em negociações de cessar-fogo ao enviar sinais ao Hamas. Além da acusação feita pelo americano, a Alemanha se pronunciou através do ministro das Relações Exteriores, Johann Wadephul. Este reforçou o apelo por trégua imediata, o que acarreta pressão global sobre Israel. Netanyahu afirmou que Israel não pretende governar Gaza permanentemente. Segundo o primeiro-ministro, o objetivo é criar um perímetro de segurança e entregar o controle às forças árabes, excluindo o Hamas e a Autoridade Palestina.
O apoio internacional à causa palestina tem sido crescente, mas o intenso conflito de Israel pode trazer consequências como um isolamento diplomático e travar a comunidade internacional que busca alternativas diplomáticas para conter a contínua violência no Oriente Médio.
