Trump amplia poder federal e autoriza pena de morte em Washington
Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América, assinou nesta quinta-feira (25) um decreto autorizando a aplicação da pena de morte em Washington. A princípio, a medida amplia o controle da Casa Branca sobre a capital federal e fortalece sua ofensiva contra crimes violentos. Ainda assim, Trump declarou estado de emergência e enviou tropas […]
Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América, assinou nesta quinta-feira (25) um decreto autorizando a aplicação da pena de morte em Washington. A princípio, a medida amplia o controle da Casa Branca sobre a capital federal e fortalece sua ofensiva contra crimes violentos.
Ainda assim, Trump declarou estado de emergência e enviou tropas da Guarda Nacional e agentes federais para apoiar a polícia local. Segundo ele, a cidade enfrenta níveis inaceitáveis de violência, apesar de estatísticas oficiais mostrarem queda nos crimes desde 2023.
Reação local e embate político
Simultaneamente, autoridades municipais contestaram a visão de Trump e destacaram a autonomia do Distrito de Columbia. Assim, a lei de 1973 permite que os moradores elejam um prefeito e um conselho, mas crimes locais e federais seguem sob jurisdição do Congresso. A capital estadunidense proibiu a pena de morte para crimes locais, embora a lei federal ainda a permita em determinados casos.
Por outro lado, a procuradora-geral Pam Bondi afirmou que o Departamento de Justiça buscará ampliar o uso da pena de morte em todo o país. Já promotores federais foram incentivados pelo governo a endurecer as acusações, mesmo em delitos considerados locais.
Outras polêmicas recentes
Nos últimos meses, Trump acumulou novas controvérsias. Ele acusou o Partido Democrata de pagar US$ 11 milhões à cantora Beyoncé para apoiar Kamala Harris na corrida presidencial. A declaração surgiu em sua rede Truth Social e provocou forte reação. Em outro cenário, o republicano classificou o movimento Antifa como grupo terrorista e criticou a Organização das Nações Unidas, a ONU, durante um discurso na 80ª Assembleia Geral. Para Trump, a organização tem “muito potencial”, mas se perde em discursos sem efeito real.
A polêmica mais recente surgiu com uma estátua em frente ao Capitólio que retrata Trump ao lado de Jeffrey Epstein. Concomitantemente, a obra finca em questionamentos sobre a relação entre o presidente e o empresário, acusado de crimes sexuais antes de sua morte.
