Trump nega redução tarifária sobre a China
O presidente Trump negou que os EUA tenham iniciado negociações para reduzir as tarifas de importação da China, que atualmente estão em 145%. Ele afirmou que, no passado, os EUA estavam perdendo um trilhão de dólares por ano com a China, mas agora não estão mais. Por outro lado, a China deixou claro que não será pressionada ou coagida e que buscará justiça nas negociações. Essas declarações mostram que ainda há dificuldades para um acordo comercial entre os dois países e para a redução das tarifas
Questionado se estaria disposto a suspender as tarifas sobre as importações chinesas, Trump negou que os Estados Unidos teriam iniciado negociações de um possível acordo sobre a redução das taxas de 145%. Os comentários foram feitos um dia antes do encontro entre as autoridades dos EUA e China se reunirem na Suíça para encontrar uma solução para o conflito comercial e tarifário. Trump negou iniciativa dos Estados Unidos em reconciliação.
Resposta do governo chinês
Trump afirma que anteriormente os Estados Unidos estavam “perdendo um trilhão de dólares por ano” para a China em relação ao comércio e encerrou dizendo: “agora não estamos perdendo nada.” Essa declaração reforça a postura firme do governo americano em relação às tarifas e às negociações comerciais com a China.
Por outro lado, após as afirmações do presidente Trump, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Lin Jian, afirmou mais cedo que qualquer pressão ou coerção não funcionará com a China. Ele garantiu que o país continuará buscando “Justiça” nas negociações com os EUA, deixando claro que não aceitará condições que prejudiquem seus interesses comerciais.
Dificuldades para uma reconciliação
As falas do presidente reforçam a dificuldade para uma reconciliação comercial entre os dois países e um possível acordo benéfico para os dois lados. A postura rígida de ambos os países aumenta as chances de uma prolongada disputa tarifária, dificultando uma possível reconciliação e a redução das tarifas que ambos desejam. Essa situação gera incertezas no mercado global, afetando cadeias de suprimentos e alianças internacionais, além de impactar consumidores, empresas e futuros investimentos.
Presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty images Embed)
Além disso, é importante destacar que essa tensão comercial entre os dois países tem consequências globais, já que ambos representam grande parte da economia mundial. As negociações e as decisões tomadas por eles influenciam diretamente as condições econômicas de outros países, afetando taxas de câmbio e o fluxo de comércio internacional. A postura de ambos revela que, no momento, as negociações permanecem difíceis, e a possibilidade de uma reconciliação parece distante. Isso mantém o mercado atento às próximas declarações e mudanças de postura.
