Vaticano instala chaminé que anunciará eleição do novo papa
Com a instalação da tradicional chaminé na Capela Sistina, o Vaticano deu início nesta sexta-feira (2) aos eventos que antecedem a escolha do novo papa. O gesto simbólico sinaliza a preparação para o conclave, marcado para começar na próxima quarta-feira (7). O procedimento indica o começo dos preparativos para a escolha do sucessor do Papa […]
Com a instalação da tradicional chaminé na Capela Sistina, o Vaticano deu início nesta sexta-feira (2) aos eventos que antecedem a escolha do novo papa. O gesto simbólico sinaliza a preparação para o conclave, marcado para começar na próxima quarta-feira (7). O procedimento indica o começo dos preparativos para a escolha do sucessor do Papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril.
Preparativos para o conclave
Desde o falecimento do Papa Francisco, a Capela Sistina foi fechada à visitação para que as adaptações necessárias fossem feitas.
O conclave reunirá 133 cardeais com direito a voto, que deverão chegar a um consenso sobre o novo pontífice da Igreja Católica.
A chaminé instalada no teto da Capela Sistina constitui um dos símbolos mais emblemáticos do conclave.
Por meio dela, é comunicada ao mundo a evolução do processo eleitoral: a fumaça preta indica que nenhum dos candidatos atingiu a maioria necessária; já a fumaça branca anuncia que um novo pontífice foi escolhido.

O voto de cada cardeal é registrado em uma cédula e, ao final de cada rodada, os papéis são queimados.
Para que um nome seja escolhido, é preciso atingir pelo menos dois terços dos votos. Até que isso ocorra, sucessivas rodadas de votação acontecem.
Nos dois últimos conclaves, realizados em 2005 e 2013, o consenso foi alcançado ao fim do segundo dia. No entanto, a Igreja já registrou processos que se estenderam por semanas.
Cardeais se reúnem em Roma
Enquanto isso, os cardeais seguem reunidos em encontros preparatórios. Além de avaliar os rumos da Igreja, as reuniões servem para debater como dar continuidade às reformas iniciadas pelo Papa Francisco.
As últimas sessões evidenciaram preocupações relativas à situação fiscal do Vaticano. Documentos apresentados indicam fragilidade nas finanças, agravada pelas crises institucionais que marcaram os momentos finais do pontificado de Francisco.
A estabilidade econômica do Vaticano é considerada essencial para assegurar a viabilidade das reformas em curso e preservar a credibilidade da instituição diante dos fiéis e da comunidade internacional.
