Novos casos de varíola dos macacos, faz médicos e especialistas ficarem atentos. Trata-se de uma infecção viral rara da qual a maioria das pessoas se recupera em apenas algumas semanas, segundo o NHS (sistema público de saúde do Reino Unido, o SUS britânico) e se não for controlada da maneira correta, pode desencadear muitos casos ao longo dos meses.
Entretanto, é preciso tratá-la com seriedade. Os sintomas começam semelhantes aos da gripe incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios, exaustão e inchaço dos gânglios linfáticos (são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas). Em seguida, progride para uma erupção disseminada no rosto e no corpo todo que em seguida, cria uma crosta que cai.
Foto: Reprodução/Idaron/Divulgação
Os novos casos foram confirmados na Inglaterra pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês). Os indivíduos compartilham o mesmo domicílio, um estava sendo atendido no Hospital Dt Mary, em Londres, e o outro estava em isolamento, de acordo com a agência.
Contudo, eles não estão ligados ao caso anterior anunciado pela UKHSA no dia 7 de maio, onde uma pessoa que viajou recentemente para a Nigéria havia contraído a infecção antes de chegar ao Reino Unido. O diretor de infecção clínica e emergente do USHSA, Colin Brown afirmou que o risco geral para o público permanece muito baixo, e completou:
“Embora as investigações continuem em andamento para determinar a fonte da infecção, é importante enfatizar que ela não se espalha facilmente entre as pessoas e requer contato pessoal próximo com uma pessoa sintomática infectada”.
Colin Brown disse que a agência estava contactando “quaisquer amigos, familiares ou contatos em potencial na comunidade”, bem como “profissionais de saúde que trataram” dos dois novos casos para ter dados mais concretos.
Foto Destaque: Diário do Nordeste