Segundo o portal ‘Tua Saúde’, revisado pela Drª. Sheila Sedicias, “A candidíase genital é uma infecção causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans na região genital, um tipo de fungo que é normal nessa região, mas que pode se desenvolver em excesso devido ao enfraquecimento do sistema imunológico.”
Outro ponto que causa o surgimento desses fungos vem em decorrência do uso prolongado de medicamentos que podem alterar a microbiota genital, como antibióticos e antifúngicos.
E um dos tratamentos mais eficazes do momento é a pomada Nistatina, que além de proteger contra diversos tipos de fungos, a substância auxilia para a regulação da candidíase.
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O medicamento é destinado ao tratamento da candidíase do trato digestivo. A nistatina creme vaginal deve ser aplicada profundamente no canal vaginal, por um período de duas semanas. Segundo especialistas, se nesse período os sintomas não tiverem desaparecido, deve-se procurar um profissional da área para melhor formulação.
Uma das dicas para a aplicação correta da nistatina é que mesmo durante o período da menstruação, o uso não pode ser interrompido e deve-se evitar a utilização de absorventes internos, duchas vaginais ou espermicidas durante o tratamento.
A Nistatina tem como uma das suas principais indicações, o uso para evitar os corrimentos vaginais (candidíase vaginal) e em candidíase (ou monilíase) oral.
Entretanto, a fórmula não deve ser a primeira opção antifúngica para o tratamento da candidíase, sendo optado por ativos mais potentes. A nistatina é exclusiva para casos mais de risco menor, como pacientes que são alérgicas aos imidazólicos ou para gestantes nos seus três primeiros meses.
Com relação aos efeitos colaterais, os sintomas são quase inexistentes, até mesmo porque a absorção é divergente de remédios orais. “Pode acontecer uma reação de hipersensibilidade, um edema facial, mas são reações bem raras”. Finaliza o Portal ‘Viva Bem’ da UOL.
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