Surto de maior mortalidade que a Covid-19 pede mais preparo do mundo, afirma OMS

Bianka Santos Por Bianka Santos
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Às vésperas da 76ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), foi anunciada sábado (20) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma rede global para a prevenção de doenças. Chamada de Rede Internacional de Vigilância de Patógeno, ela tem como função a melhoria dos sistemas de coleta de amostras, utilizando dados que colaboram para as políticas públicas, que facilita a tomada de decisão por gestores. Além disso, ela divulga informações amplamente dentro da comunidade científica.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, ressalta que “Permanece a ameaça do surgimento de outra variante que causa novos surtos de doenças e mortes. E a ameaça de outro patógeno emergente com potencial ainda mais mortal permanece. E as pandemias estão longe de ser a única ameaça que enfrentamos. Em um mundo de crises sobrepostas e convergentes, uma arquitetura eficaz para preparação e resposta a emergências de saúde deve abordar emergências de todos os tipos”.


Tedros Adhanom Ghebreyesus. (Foto: Reprodução/ Denis Balibouse/ O Globo)


A rede criada usa como base os dados de informações genômicas de outros agentes causadores de doenças, analisando o código genético de bactérias, vírus e outros microrganismos. Dessa forma, é possível entender melhor as características das infecções, como sintomas, formas de transmissões e os possíveis riscos para a saúde.

Segundo a OMS, especialistas e cientistas de saúde pública tem o poder de fazer a identificação e rastreamento das doenças baseando-se nas informações. Com isso, o plano é poder prevenir e responder rapidamente a surtos partindo de um sistema amplo de vigilância, podendo também,  auxiliar no desenvolvimento de vacinas e tratamento.

O funcionamento da rede permite que os países irão poder reconhecer e combater as ameaças de doenças, impedindo que elas se tornem epidemias ou pandemias.

Pode desempenhar um papel vital na segurança da saúde: dar a todos os países acesso ao sequenciamento e análise genômica de patógenos como parte de seu sistema de saúde pública”, argumenta Adhanom.

 

Foto Destaque: Hospital. Reprodução/ Secretária de Estado de Saúde, Governo de Mato Grosso do Sul.

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