STF ouve defesas de réus por tentativa de golpe de Estado

Nesta quarta-feira (3), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal da continuidade ao julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A sessão que teve começo às 9h, em Brasília, e como foco a apresentação dos argumentos de defesa de quatro réus, incluindo Bolsonaro. O julgamento ocorre no STF porque os crimes em questão atentam contra o Estado democrático de direito, segundo a acusação do Ministério Público Federal.

Sessão concentra falas das defesas e adia decisão final

Os advogados de Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto contam com a tribuna para tentar afastar a responsabilidade de seus clientes. Cada defensor tem cerca de uma hora para se manifestar. Devido ao tempo limitado da sessão matutina e à agenda do plenário no período da tarde, a apresentação dos votos dos ministros foi adiada e está prevista para a próxima semana.


Material da CNN Brasil (Vídeo: Reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Durante a sessão desta quarta, o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, acompanhou as falas dos advogados sem antecipar seu posicionamento. A expectativa é que ele inicie a votação na próxima terça-feira (9), seguido pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, conforme ordem de antiguidade na Primeira Turma.

Julgamento será retomado na próxima semana com votos

Se todas as etapas ocorrerem conforme o novo cronograma, o julgamento seguirá com a análise de questões processuais antes de chegar à definição sobre eventual condenação. O desfecho dependerá da maioria dos votos. Caso o grupo seja absolvido, o processo será arquivado. Em caso de condenação, cada réu receberá pena conforme sua participação.

A retomada do julgamento está marcada para os dias 9, 10 e 12 de setembro, com sessões pela manhã e à tarde. A expectativa é que o voto de Moraes traga o resumo das provas e a avaliação jurídica dos fatos. O julgamento é considerado um marco institucional, já que trata de um dos episódios mais graves contra a democracia recente no país. A condução do processo segue sob os olhares atentos da opinião pública e da comunidade internacional.

Vestígio de sangue ligam suspeitos a morte de Vitória Regina

As investigações sobre o assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar , Grande São Paulo, ganharam um novo desdobramento com a descoberta de vestígios de sangue no carro de Maicol Antônio Sales dos Santos, um dos suspeitos do crime.

A Polícia Civil de São Paulo informou que o material foi localizado no porta-malas do veículo e será submetido a exames de DNA para confirmar sua origem.

O rapaz é dono de um veículo da marca Toyota Corolla, veículo este que pode ter sido usado para perseguir Vitória antes do desaparecimento, os vestígios de sangue foram encontrados no tapete usando o luminol (produto químico que reage com o ferro do sangue, produzindo uma luz cor azul-fluorescente), a amostra encontrada foi recolhida e mandada para análise. Uma vez que a perícia comprove que o sangue é de Vitória, o rumo das investigações ficará mais fácil, pois seria a prova do homicídio.


Vídeo matéria sobre vestígios encontrados (Vídeo: reprodução/Youtube/@jornaldanoite)

Até o momento somente um foi preso

 Maicol Antônio Sales dos Santos, é neste momento, o único suspeito preso até o momento, em depoimento dado à polícia, foi encontrada contradições. Outras prisões solicitadas pela polícia não foram aceitas pela Justiça, alegando não possuir elementos necessários para justificar as prisões.

Entre os suspeitos estão Daniel Lucas Pereira e Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado da vítima. Daniel teria sido visto monitorando o trajeto que Vitória fazia ao voltar do trabalho, o que sugere um planejamento prévio do ataque.

As investigações ainda continuam

Segundo site G1, a polícia investiga sobre um local suspeito que pode ter sido usado como cativeiro da jovem, o corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata fechada, e estava desaparecido desde o dia 27 de fevereiro, após sair de seu trabalho em um shopping em Cajamar, São Paulo.

O corpo foi encontrado em 5 de março em uma área de mata próxima à sua casa, com sinais de tortura e violência extrema. As investigações continuam em andamento para esclarecer a motivação do crime e identificar todos os envolvidos.

Funcionário de hotel é preso por envolvimento em morte de Liam Payne 

Na noite da última sexta-feira (4), Braian Nahuel Paiz, o garçom do hotel de Buenos Aires onde Liam Payne estava hospedado, foi preso por supostamente fornecer drogas ao cantor. Conforme as informações do ‘TMZ’, a prisão do ajudante de cozinha ocorreu em sua própria casa, conforme informou o advogado do rapaz à imprensa americana.

Braian Paiz foi oficialmente um dos cinco responsáveis ligadas à morte do artista, em outubro do ano passado. Entre os envolvidos, um suposto amigo de Liam, Roger Nores e mais três funcionários do hotel, estariam envolvidos no acidente quê ocasionou no acidente do cantor. Caso seja condenado, o garçom poderá pegar entre 4 à 15 anos de prisão.

O poder judiciário da Argentina emitiu uma nota alegando que Paiz forneceu cocaína à Payne em 14 de outubro, dois dias antes da tragédia envolvendo o cantor. 


Liam Payne (Foto: reprodução/Instagram/@liampayne)

Defesa do acusado 

Segundo informações do portal, Paiz confessou ter consumido drogas com o ex-integrante do One Direction, misturando a substância química com bebida alcoólica. O garçom também mencionou que em um momento, Liam havia lhe oferecido seu Rolex, onde afirmou ter recusado.

O advogado de Paiz defendeu a inocência do rapaz, afirmando que o garçom tinha um grande carinho pelo cantor. “Ele tinha uma admiração por Liam e o respeitava”, disse o representante. O defensor também informou que os dois passaram a desenvolver uma relação amistosa após encontros no restaurante e troca de mensagens pessoais.

Morte de Liam

Liam Payne morreu em 16 de outubro, após cair do terceiro andar do prédio em que estava hospedado em Buenos Aires, na Argentina. Após inúmeras investigações, foi constatado que Payne estava sob efeito de uma droga potente, conhecida por provocar ataques psicóticos e alucinações.

Um exame toxicológico identificou a presença de crack e outras substâncias no organismo do cantor. Segundo o laudo, Liam morreu de politraumatismo e hemorragia interna.

Três suspeitos são acusados de extorsão milionária à família do ex-piloto Michael Schumacher

Os promotores alemães divulgaram mais detalhes sobre a tentativa de extorsão contra a família do heptacampeão Michael Schumacher no início deste ano. Ao todo, três pessoas são acusadas de terem exigido uma quantia de 15 milhões de euros (91 milhões de reais, segundo a cotação mais recente) em troca da não divulgação de vídeos e fotos privadas do ex-piloto antes do acidente de esqui que sofreu em 2013.

Suspeitos

De início dois suspeitos haviam sido detidos pela polícia da Alemanha, sendo eles: um homem de 53 anos natural de Wuppertal, ao norte de Kerpen a cidade natal de Schumacher e seu filho de 30 anos. A alegação contra o mais velho é de ser o líder do esquema e de ter ameaçado Schumacher com a divulgação de imagens particulares ao menos que recebesse os € 15 milhões de euro.

Já o filho do líder de 30 anos é acusado de ser a pessoa que criou o endereço de e-mail não rastreável pelo qual o material de ameaça foi enviado à família Schumacher.

O terceiro indivíduo que surgiu nas investigações do caso também tem 53 anos e é nativo da cidade de Wuelfrath, ao norte de Wuppertal. Acredita-se que ele tenha trabalhado como segurança para a família Schumacher até 2021 e foi o responsável por obter as imagens do ex-piloto.  A acusação é que ele vendeu a matéria obtido “por uma quantia de cinco dígitos”, segundo os promotores que cuidam do caso.

Esta não é a primeira vez que a família do heptacampeão mundial é vítima de tentativas de extorsão. Em 2017, um homem foi condenado a 21 meses de prisão por tentativa de extorsão por enviar um e-mail de chantagem dirigido a Corinna Schumacher, esposa do piloto.


Michael Schumacher e sua esposa Schumacher (Foto:reprodução/Instagram/@michaelschumacher)

Acidente de esqui

O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, não é visto em público desde um grave acidente de esqui nos Alpes franceses, em dezembro de 2013. Ele bateu com força a cabeça em uma pedra e foi diagnosticado com danos cerebrais que o mantêm distante dos olhos do público até hoje.

Na época, a porta-voz da família Schumacher, Sabine Kehm, disse que Michael estava esquiando em uma área de neve profunda quando parou para ajudar um amigo caído. Quando voltou a se movimentar, o alemão escorregou em uma pedra que estava escondida sob o gelo. Catapultado, o ex-Ferrari bateu a cabeça em outra pedra e foi resgatado por patrulheiros locais, que acionaram o resgate aéreo. Testemunhas relataram o uso de capacete, mas foi partido por conta do impacto.

Schumacher foi levado de helicóptero primeiro para um hospital próximo, em Moûtiers, mas depois acabou sendo transferido ao Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, onde já chegou em coma. A partir deste ocorrido, Michael iniciou uma luta de anos pela sua vida.

Desde então pouco foi divulgado sobre a condição de saúde de Schumacher, As declarações oficiais sempre foram breves, falando de pequenos sinais de melhoria e de um longo processo de recuperação. Com o passar do tempo, menos se sabia e as notícias tornaram-se cada vez mais raras, até que Michael foi transferido definitivamente do hospital universitário no cantão de Vaud, na Suíça, para continuar o tratamento em casa.

A esposa do ex-piloto Corinna, em uma rara declaração à imprensa, destacou que o sigilo em torno da condição de saúde sempre foi seguido por ser um pedido de Schumacher. Em julho de 2021, a Netflix lançou um documentário sobre Schumacher, que teve o apoio da família, mas tampouco foi abordado sobre o quadro de saúde pós-acidente em Méribel. Desde então, é o que se tem de conhecimento sobre um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1.

Julgamento dos acusados pela morte do ator Matthew Perry é marcado

O ator Matthew Perry, famoso por seu papel no seriado Friends, foi encontrado morto em sua casa em Los Angeles, em outubro do ano passado, resultado de uma overdose de cetamina. O ator lutou contra o vício em medicamentos durante a maior parte de sua carreira e cinco pessoas são investigadas por terem vínculo com a sua morte. Dois dos acusados, o médico Salvador Plasencia e a “rainha da cetamina” Jasveen Sangha, tiveram o julgamento marcado para o dia 4 de março de 2025. Os réus têm uma audiência de pré-julgamento em 19 de fevereiro.

A acusação dos réus

O tribunal irá julgar o Dr. Plasencia e a suposta traficante Jasveen Sangha juntos. No dia 15 de agosto, ambos foram presos sob acusação de falsificação de registros médicos e conspiração para distribuição de drogas. O médico supostamente se abastecia de cetamina e vendia frascos de 12 dólares pelo preço de US$ 2 mil para Perry. “Me pergunto quanto este imbecil vai pagar”, dizia Plasencia sob a situação, segundo os investigadores. Já Sangha, conhecida por vender drogas a clientes de alto perfil e celebridades, é acusada de ter vendido a dose que vitimou o ator. Ambos os acusados se declaram inocentes.


Altas doses de cetamina foram encontradas na autópsia de Perry, droga fornecida pelos réus apesar do estado delicado do ator (Foto: reprodução/Henry Iddon/PYMCA/Avalon/Getty Images embed)


Os outros três envolvidos no caso estão cooperando com a Justiça e fizeram acordos com a promotoria. O médico Dr. Mark Chavez irá admitir que conspirou para distribuir cetamina e foi impedido de exercer a profissão. Kenneth Iwamasa e Erik Fleming, o assistente pessoal de Perry e um conhecido do ator, respectivamente, também estão colaborando com as autoridades e terão suas sentenças decretadas nos meses de outubro e novembro. Plasencia está em liberdade condicional e Sangha segue sob custódia

Se condenados, os acusados podem pegar longas penas. Sangha pode pegar o mínimo de dez anos e Plasencia também teria a mesma pena para a acusação relacionada à cetamina, com o adicional de 20 anos por cada acusação de falsificação de registros médicos.

O vício de Matthew Perry

Mais conhecido por seu papel como Chandler no seriado Friends, o membro piadista do grupo de seis amigos vivendo em Nova York era um dos personagens mais amados do elenco. Matthew Perry também teve papéis de certo destaque em filmes e outros seriados. Apesar de sempre muito espirituoso no set, nos bastidores o ator passava por problemas por conta de seu vício em remédios e álcool.

O ator tomava doses controladas de cetamina, um analgésico que precisa de supervisão médica por conta de seus possíveis efeitos colaterais e risco de abuso. O medicamento cria um estado de transe, proporcionando efeitos de sedação e alívio da dor. O ator fazia uso do medicamento como parte de seu tratamento contra a depressão e a ansiedade. De acordo com a autópsia, a quantidade de cetamina no sangue do ator no momento de sua morte era equivalente à usada para anestesia geral em cirurgias.