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A mistura conhecida como “farinha da felicidade”, que viralizou nas redes sociais prometendo emagrecimento rápido, melhora do humor e até regulação do intestino, tem gerado debates entre especialistas. Apesar de conter ingredientes saudáveis como linhaça, chia, aveia, amêndoas, psyllium e farinha de banana verde, médicos reforçam que não existe fórmula mágica para perder peso.
Segundo o médico Matheus Alencar, embora alguns desses alimentos apresentem fibras, proteínas e gorduras boas que podem contribuir para a saúde intestinal, cardiovascular e até para o aumento da saciedade, é importante compreender que nenhum deles, isoladamente ou misturados, será capaz de promover o emagrecimento. “Essas receitas acabam passando a ideia de uma solução milagrosa, quando, na realidade, podem até trazer riscos, como desconforto intestinal, interação com medicamentos, alergias e, em alguns casos, favorecer cálculos renais”, explica o especialista.
O médico ainda reforça que o consumo excessivo de farinhas, mesmo das chamadas funcionais, pode resultar em uma ingestão calórica maior do que o necessário, dificultando justamente a perda de peso. “O que sustenta um processo de emagrecimento saudável é o equilíbrio da alimentação balanceada, sono de qualidade, atividade física regular e controle do estresse. Nenhum produto isolado substitui esse conjunto de cuidados”, completa.
Embora alguns ingredientes da mistura possam, de fato, ser incluídos em uma dieta equilibrada e trazer benefícios quando consumidos nas quantidades adequadas, a orientação é sempre buscar acompanhamento profissional. “Antes de inserir qualquer moda alimentar no dia a dia, é fundamental entender as necessidades individuais e evitar riscos desnecessários. A saúde deve vir sempre antes da promessa de resultados rápidos”, conclui Alencar.
O presidente Lula sancionou uma alteração na lei, nesta terça-feira (29) que concede a pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) o direito a acompanhamento alimentar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o novo decreto, publicado no Diário Oficial da União, apenas profissionais de saúde habilitados com base em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas de acordo com a autoridade competente.
A Rede de tratamentos do SUS
A proposta original é do PL4.262/2024, apresentada pela ex-deputada Aline Gurgel, que tem como objetivo combater os desafios de alimentação enfrentados por pessoas com o transtorno do espectro autista. O texto alterou a lei Berenice Piana que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com o Espectro Autista (Lei 12.764) de 27 de dezembro de 2012.
Com a mudança, o acompanhamento nutricional faz parte dos serviços públicos. Dessa forma, a terapia nutricional se junta a outros tratamentos disponibilizados pelo SUS para pessoas com o transtorno autista como, fonoaudiologia, psicoterapia e terapia ocupacional. Atualmente, cerca de 2 milhões de pessoas com autismo vivem no Brasil, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista coletiva em coletiva de imprensa no Vietnã (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR)
A importância do acompanhamento alimentar
A revista da Associação Brasileira de Nutrição (Rasbran) publicou uma pesquisa em que a seletividade alimentar aflige 53,4% das crianças e adolescentes dentro do espectro autista. Isso ocorre porque pessoas com autismo têm dificuldade em experimentar novos sabores e texturas devido à alta sensibilidade sensorial e emocional.
Essas restrições alimentares geram um consumo repetitivo de alimentos, o que pode causar um grave déficit de nutrientes essenciais para uma vida saudável. Isso no longo prazo pode gerar problemas como obesidade e anemia. Portanto, a intervenção de um profissional na área pode prevenir essas enfermidades, assim como detectar rapidamente outras condições de risco.
Durante participação no podcast WOWcast, apresentado por Brunno Rangel e Ma Feitosa no YouTube, Mariana Goldfarb abriu o coração sobre os impactos da pressão estética em sua trajetória como modelo e apresentadora. Aos 35 anos, ela compartilhou momentos difíceis que viveu na juventude, incluindo distúrbios alimentares e episódios extremos que a levaram a buscar ajuda especializada.
A modelo revelou que desenvolveu anorexia e bulimia em um período em que sua saúde física e emocional estavam abaladas. “Evitei carboidratos por completo, até os integrais. Tinha medo constante de engordar”, relatou. Além disso, Mariana contou que também passou a beber com frequência para tentar lidar com o vazio que sentia. “O problema não era só a anorexia, ela era um sintoma. Eu não conseguia ter controle sobre nada.”
A aparência magra que abria portas
Mesmo em meio a esse sofrimento silencioso, Mariana continuava a ser celebrada pela indústria da moda. “É louco pensar que, quanto mais magra eu estava, mais trabalhos surgiam. Me sentia mais valorizada, mais querida. Mas, no fundo, tudo o que eu queria era ser aceita e amada.”
Ela lembra de episódios marcantes, como desmaios durante atividades físicas e momentos em que chegou a perder a consciência nas ruas. Ainda assim, continuava sendo elogiada pela aparência, enquanto por dentro enfrentava um caos emocional. “A validação externa parecia um prêmio, mas escondia muita dor.”
Mariana Goldfarb revela como passou por esse processo (Foto: reprodução/Instagram/@marianagoldfarb)
Nova fase, nova relação consigo mesma
Mariana iniciou a carreira de modelo aos 14 anos, movida pelo desejo de independência. No entanto, confessa que não se identificava com o ambiente. “Me sentia reduzida a um cabide. Era tudo muito invasivo.”
Hoje, após um processo profundo de autoconhecimento, ela afirma ter encontrado um novo propósito. “Assumi um papel diferente na minha vida. Parei de me desculpar por ser quem sou. Aprendi a reconhecer minhas fragilidades e minhas qualidades.”
Modelo desde nova, a artista comenta das pressões que sofreu para se encaixar no padrão perfeito (Foto: reprodução/Instagram/@marianagoldfarb)
Ela também relembrou com carinho sua fase na televisão, especialmente ao lado da surfista Karol Knopf no programa Ilhas Paradisíacas, do Canal Off, em 2013. Apesar de dificuldades com a parceira de cena, define essa época como marcante. “Foi meu primeiro contato com a TV. Teve seus desafios, mas também foi um tempo de descobertas.”
Primeira e maior franquia de alimentação saudável do Brasil, a Boali é a nova marca nacional que irá quebrar fronteiras e, através do empresário Matheus Campos, visa desbravar o mercado norte-americano.
O passo inicial dessa empreitada irá acontecer na Flórida, reduto de brasileiros nos Estados Unidos e conhecida pelo estilo de vida saudável. E é justamente nisso que Matheus aposta para a Boali virar sucesso também internacionalmente.
“A escolha pela Flórida e por restaurantes saudáveis é uma decisão muito estratégica. Tive a oportunidade de me tornar master franqueado da Boali na Flórida, a maior rede de restaurantes de comida saudável do Brasil, e isso é especialmente animador considerando o ambiente vibrante e em crescimento dos Estados Unidos. A Flórida não só apresenta uma demanda crescente por opções de alimentação saudável, mas também possui uma forte cultura de bem-estar que se alinha perfeitamente com o conceito Boali. Além disso, a presença significativa de brasileiros na região cria uma conexão cultural que pode facilitar nossa entrada e aceitação no mercado local. Com um cenário econômico aquecido e o crescente interesse por refeições que promovem um estilo de vida ativo e saudável, estamos extremamente otimistas quanto ao sucesso e à expansão do nosso projeto por lá”, refletiu Matheus, que prosseguiu:
“O diferencial do nosso novo negócio é a missão de universalizar o acesso a comida saudável, transformar hábitos e promover o bem através da comida. Oferecemos uma combinação única de refeições rápidas, saudáveis, sem comprometer a qualidade nutricional e por um preço acessível. Em um mercado onde as pessoas buscam equilibrar saúde e praticidade, nossa proposta se destaca ao proporcionar opções que atendem a essas demandas de forma eficiente. Estamos comprometidos em transformar a maneira como as pessoas se alimentam e promover um estilo de vida saudável”.
Antes de sonhar em investir nos EUA, porém, Matheus Campos construiu sua história no mercado alimentício no Brasil, sendo um franqueado de sucesso da marca “O Burguês”, referência nacional no ramo de food delivery. Agora, ele espera aplicar tudo o que aprendeu em seu novo empreendimento.
Boali (Foto: reprodução/divulgação)
“Minha entrada no ramo de alimentação foi impulsionada por uma percepção de mercado, onde o setor de delivery teria um crescimento exponencial com o início da pandemia da COVID-19. Percebi essa tendência e, em março de 2020, iniciamos o projeto da primeira loja do Grupo GPM, uma multifranqueada da marca O Burguês, justamente quando a pandemia começou a se espalhar. Hoje, com 3 lojas em operação, posso afirmar que estar junto a uma marca forte como O Burguês tem sido, sem dúvida, uma grande vantagem. Essa experiência durante os últimos 4 anos foi crucial para desenvolver habilidades valiosas na gestão eficiente de restaurantes com grande fluxo de pedidos”.
“Nossas operações realizam centenas de pedidos diários, cada uma com uma equipe de até 10 entregadores e 10 operadores dentro da cozinha. Esse cenário me proporcionou uma importante experiência em gestão operacional e logística, conhecimentos que serão essenciais para o sucesso do nosso novo projeto na Flórida. Um dos maiores desafios que enfrentamos foi encontrar e manter colaboradores talentosos e motivados. Para superar isso, criamos um ambiente meritocrático e saudável em nossas lojas, o que foi fundamental para garantir um bom e contínuo desempenho operacional através de uma equipe engajada e produtiva.”
Agora, pretendo aplicar essas habilidades e conhecimentos adquiridos para enfrentar os desafios do mercado dos EUA. Meu objetivo é utilizar toda minha experiência em gestão e expansão para estabelecer e multiplicar a presença da Boali na Flórida, garantindo que nosso conceito de alimentação saudável se conecte com o público local e se destaque em um mercado competitivo”, completou.
Por fim, o empresário brasileiro citou quais os principais desafios que espera encontrar ao levar a Boali para os Estados Unidos, mas principalmente, como em meio a eles fazer o projeto dar certo e seguir crescendo.
“Os principais desafios ao levar uma marca brasileira para os EUA incluem a adaptação cultural e o entendimento das preferências locais. Para enfrentar esses desafios, estamos implementando estratégias específicas. Uma delas é ajustar nosso menu para atender aos gostos dos consumidores americanos e adaptar nossas campanhas de marketing para refletir as expectativas culturais locais. Além disso, estamos investindo em pesquisa de mercado para compreender melhor as preferências dos clientes e adaptar nossa oferta de acordo”.
“A Boali tem uma forte conexão com o esporte, sendo patrocinadora oficial do Ironman no Brasil. Pretendemos levar esse modelo de parceria e nossa paixão por esportes para a Flórida, um estado conhecido por seu engajamento em atividades físicas e competições de alto nível. Estamos estudando patrocinar competições e eventos esportivos locais, o que nos permitirá aumentar nossa visibilidade e nos conectar com o público que valoriza um estilo de vida saudável e ativo. Essa estratégia é parte de nosso plano para construir uma marca forte e estabelecer uma base de clientes leais no mercado americano”.
“Outro desafio significativo é o impacto cambial. Com o real desvalorizado frente ao dólar, precisamos ser criativos para garantir que nossos recursos sejam utilizados da forma certa. Já enfrentei desafios semelhantes quando precisei repensar o modelo de negócio, desde os canais de venda, produtos e serviços até o público-alvo durante a pandemia com a gráfica ADG Signs. Essa experiência me ensinou a importância de ser ágil e adaptável, e a responder rapidamente às mudanças do mercado. A lição mais valiosa foi a necessidade de ajustar estratégias em tempo real para atender às demandas do mercado. Hoje, estou pronto para aplicar essas lições para garantir uma entrada bem-sucedida da Boali no mercado norte-americano, utilizando estratégias flexíveis e bem planejadas para garantir nossa aceitação e sucesso”, encerrou Matheus Campos.
O Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO) de 2024 iniciou-se em São Paulo nesta semana com informações preocupantes sobre a saúde dos brasileiros. Em um novo estudo apresentado no evento, foi revelado que, até 2044, é estimado que cerca de 48% da população maior de 18 anos terá obesidade e 27% desenvolverá sobrepeso, totalizando quase metade da população no país.
O relatório afirma que isso equivale a cerca de 130 milhões de pessoas que, além da obesidade, podem adquirir doenças como diabete, cirroses, doenças cardiovasculares e doenças renais crônicas.
Grupo de risco da comorbidade
O estudo foi feito pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Eduardo Nilson, detectou que atualmente 56% dos brasileiros possuem obesidade ou sobrepeso. Se esse cenário continuar, a comorbidade será responsável pela morte de 1,2 milhões de pessoas e também para o diagnóstico de 10,9 milhões de novos casos de doenças crônicas na população.
Pessoa se consultando com um médico (Foto: reprodução/SDI Productions/Getty Images Embed)
Eduardo também revelou que as mulheres, negros e pessoas não brancas serão os grupos mais atingidos pela condição. Até o ano de 2030, é previsto que 30,2% das mulheres tenham obesidade e 37,7% apresentem sobrepeso. As pessoas negras ou de outras etnias apresentaram uma porcentagem combinada de 31,1% de chance de obesidade e 38,2% de sobrepeso.
Para o estudo, a porcentagem é maior nesses grupos devido às disparidades envolvendo a educação, trabalho e a desigualdade social. Quanto aos homens, eles possuem a estimativa de 28,8% de desenvolver obesidade e 39,7% de sobrepeso, apesar de ser um número considerado menor do que a estimativa das mulheres, o relatório afirma que a maioria dos óbitos deve ocorrer entre os homens.
Segundo a pesquisa, 64% das mortes até 2044 serão do sexo masculino, por serem mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabete.
Pessoa em uma balança (Foto: reprodução/Peter Dazeley/Getty Images Embed)
Além dos adultos, as crianças também correm o risco de enfrentar problemas relacionados a essa comorbidade. A pesquisa aponta que cerca de 24% das crianças entre os 5 a 9 anos serão obesas; de 10 a 14 anos serão 15% e, entre os 15 a 19 anos, 12% deverão ser atingidas.
A média, assim como nos adultos, atingirá mais os meninos e pode levar ao desenvolvimento de hipertensão, câncer colorretal, doenças cardíacas e AVC na idade adulta.
Políticas públicas podem mudar cenário
No Congresso, o palestrante declarou que a mudança em políticas públicas pode reverter esse cenário catastrófico no Brasil. Eduardo defende que a obesidade é uma doença que envolve diversos fatores, como o econômico, o social e o genético, e que os governantes e a população devem parar de enxergá-la como uma escolha ou hábitos de uma pessoa.
“Se não unificarmos esforços, com governo e sociedade civil, estaremos, ano após ano, congresso após congresso, apenas divulgando novos dados assustadores”, continua o pesquisador, concluindo que tratar os casos existentes no Sistema Único de Saúde (SUS) com seriedade e realizando campanhas de prevenção para todas as idades, a situação poderá ser evitada no país.
Pesquisadores da Faculdade de Saúde e Desenvolvimento Humano da Penn State observaram, por meio de um estudo, algumas características em dietas realizadas com dois grupos diferentes de pessoas e identificaram o retardamento do envelhecimento, naquele com menos ingestão calórica.
O estudo foi publicado na revista científica Anging Cell e os primeiros testes foram feitos em animais. Com a análise de dados coletados durante dois anos, mudanças foram detectadas no telômeros – que tem a função de proteger o material genético dos cromossomos – a partir do consumo restrito de calorias.
Com o replicamento das células que acontece ao longo dos anos, os telômeros vão perdendo tamanho e esgotando, resultando no processo de envelhecimento, entretanto, alguns fatores como doenças, genética e a própria dieta tem influência direta na replicação destas células.
Telomêros e a estrutura do DNA (Foto: reprodução/ Longevidade saudável)
Análise realizada com humanos
Para a pesquisa em humanos, foram coletadas amostras de medição dos telômeros de 175 participantes, sendo mulheres antes da menopausa e homens não obesos com idades entre 21 e 50 anos, todos saudáveis.
A divisão foi feita da seguinte forma: dois terços dos participantes reduziram em 25% a ingestão calórica e receberam três refeições diárias e três planos alimentares durante 27 dias para ir adaptando a quantidade necessária de nutrientes necessários, enquanto um terço permaneceu com a dieta inalterada. Ambos os grupos fizeram pelo menos uma avaliação para acompanhamento no período da pesquisa.
Resultado após estudos
A princípio, os resultados obtidos na pesquisa revelaram o rápido encurtamento dos telômeros no primeiro ano com o grupo que reduziu as calorias em comparação ao grupo que manteve o controle. Já no segundo ano, após a estabilização de peso do grupo com redução calórica, foi possível identificar o retardamento dos telômeros, em relação ao grupo que não alterou a dieta.
O professor e líder da pesquisa, Idan Shalev, concluiu que embora os resultados tenham evoluído em dois anos, não foram efetivamente observados por um período de tempo maior para firmar a hipótese dos impactos causados pela redução calórica: “Esta pesquisa mostra a complexidade de como a restrição calórica afeta a perda de telômeros”. “Nós levantamos a hipótese de que a perda de telômeros seria mais lenta entre pessoas com restrição calórica. Em vez disso, descobrimos que as pessoas com restrição calórica perderam os telômeros mais rapidamente no início e depois mais lentamente depois que seu peso se estabilizou”.
O tema, que permanece sendo estudado, pode explicar a relação da redução calórica com a longevidade humana, como afirma o Dr. Waylon Hastings, autor da pesquisa com doutorado em saúde bio comportamental.
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Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de refeições são desperdiçadas todos os dias, enquanto a fome atinge cerca de 780 milhões de pessoas no mundo.
“Uma tragédia global” diz o texto divulgado nessa quarta-feira (27), que revela dados preocupantes. O índice é somado com os 13% de alimentos perdidos durante a exploração agrícola até chegar à mesa, o que seria cerca de um terço de desperdício durante o processo de produção e uma média de 132 kg de comida no lixo por pessoa.
“Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano.”
Richard Swannell, integrante da ONG Wrap
A organização destacou também que isso ocorre com mais frequência em países quentes por conta de refrigeração inadequada, o que torna mais dificultoso ainda o transporte e armazenamento desses alimentos antes que estraguem.
Lixeira com restos de comida (Foto: reprodução/Richard Baker / In Pictures / Getty Images Embed)
Os lares são responsáveis por 60% do desperdício, 28% são de restaurantes, lanchonetes e bares, e 12% de supermercados. Outros fatores que contribuem para o número são as compras maiores do que uma pessoa precisa, porções de tamanhos errados, sobras e as datas de validade.
Questões ambientais
Além da fome, a produção de alimentos contribuiu também no impacto contra o planeta. Essa parte exige diversos recursos e quantidades de água e terra, gerando emissões e, consequentemente, o aquecimento global.
Sede da ONU (Foto: reprodução/Adam Gray/ Getty Images Embed)
O relatório explica que a maioria dos resíduos vão para aterros e conforme se decompõe, produzem gás de efeito estufa que apresentam cerca de 80 vezes o poder do dióxido de carbono nos primeiros 20 anos, agravando alterações climáticas e o ecossistema.
No Brasil
A ONU fez um estudo no Rio de Janeiro e mediu o desperdício por habitante, revelando que na cidade 94 kg são descartados por pessoa a cada ano. Apesar de ser abaixo da média mundial, o número também traz apreensão.
O estudo ainda afirmou que os bairros de classe média baixa são onde ocorrem mais casos, levando em conta sobras de refeições e cascas de frutas e ossos.
A modelo Gisele Bündchen concedeu uma entrevista ao Fantástico, exibida com cenas inéditas pela GNT no último sábado (16), onde deu detalhes sobre a rotina da sua alimentação e como sua relação com a comida mudou devido a problemas de saúde.
Na conversa com a repórter Renata Capucci, Gisele recebeu a equipe do programa em sua casa, em Miami, e revelou que “só comia porcaria”. Nos primeiros anos da sua maioridade, com a vida profissional corrida, a modelo não dispensava o café e só conseguia dormir depois de tomar uma taça de vinho. Além disso, ela contou que não se importava com a alimentação e não entendia a importância de comer bem. “Estava no mercado, é seguro de eu comer. Estava na prateleira do supermercado, estava ótimo”, acrescentou.
A gaúcha disse que ingeria muitas frituras, consumia refrigerante e todo tipo de doce, e notou um cansaço além do normal. Aos 23 anos, descobriu alguns problemas de saúde relacionados à síndrome de pânico e depressão, e decidiu tornar sua alimentação mais equilibrada. Seu médico alertou que se a modelo quisesse continuar vivendo, teria que fazer uma mudança radical na sua rotina.
Transformação na alimentação
Gisele passou a entender mais sobre a relação do seu corpo com a comida e focar em alimentos com maiores valores nutritivos. Assim, a modelo descreve que a boa alimentação é um “hábito revolucionário”, e o seu paladar se adapta a estes novos sabores. A modelo aconselhou as pessoas que desejam passar por esse processo, primeiramente, precisam dar o primeiro passo, e para isso, ela sugere começar mudando uma refeição no dia. “Tenta fazer um suco de manhã, tenta fazer uma sopinha”. Gisele acrescentou que, com o costume, você acaba se sentindo bem com aquilo.
Gisele durante a entrevista com Renata Capucci (Foto: reprodução/Globo/Receitas)
Gisele também revelou que já experimentou ser vegetariana e crudívora, mas não pretende seguir mais dietas restritas, por não acreditar nelas. “Eu acho que o nosso alimento tem que nos dar energia, não nos tirar energia”, ressaltou, afirmando ainda não acha que dieta seja algo sustentável ou algo duradouro.
Novo livro
Gisele Bündchen irá compartilhar os segredos da sua alimentação no seu novo livro, “Nutrir: Receitas simples para corpo e alma”, que será lançado no dia 15 de abril e é composto por receitas à base de ingredientes orgânicos.
Sobre o livro, a modelo disse ao Fantástico que a obra é baseada em sua jornada com a alimentação. Após testar várias combinações, notou que seu corpo teve uma melhor reação aos alimentos retratados no livro. A entrevista de Gisele será reprisada novamente na GNT hoje (17), às 16h.
O Governo Federal, liderado pelo presidente Lula (PT), anunciou uma medida crucial no combate à fome e na promoção da segurança alimentar: a criação da “nova cesta básica”. Essa iniciativa, revelada durante um pacote abrangente de ações, visa garantir o direito à alimentação para todos os cidadãos brasileiros.
O decreto que estabelece os parâmetros dessa cesta foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, marcando um marco importante na agenda governamental.
O decreto redefine os grupos de alimentos que compõem a cesta básica, refletindo uma abordagem mais abrangente e saudável. Agora, além dos itens tradicionais como feijões, cereais e carnes, a cesta básica inclui também frutas, legumes, leites e queijos, entre outros.
Um destaque importante é a inclusão de alimentos minimamente processados, enfatizando a importância de uma dieta mais natural e equilibrada.
Restrições a alimentos processados e ultraprocessados
Com Nova Cesta Básica, Governo Federal busca desestimular o consumo de produtos processados (reprodução/Folha de Pernambuco)
Uma das diretrizes fundamentais do decreto é a limitação rigorosa dos alimentos processados e ultraprocessados na cesta básica. Esses produtos, muitas vezes associados a problemas de saúde, serão permitidos apenas em circunstâncias excepcionais e mediante autorização do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. O governo busca assim desestimular o consumo desses itens, visando reduzir doenças como obesidade e câncer.
Prioridade para agricultura familiar
O decreto também estabelece uma prioridade para alimentos produzidos pela agricultura familiar, reconhecendo o papel crucial desse setor na segurança alimentar do país. Além disso, ressalta a importância de considerar o impacto fiscal das adaptações na cesta básica, especialmente no que diz respeito à redução das desigualdades de renda. Isso demonstra um compromisso claro do governo em promover políticas que beneficiem os mais vulneráveis.
Elaboração de portaria para detalhar “Nova Cesta Básica”
Uma portaria complementar está em processo de elaboração pelo governo, fornecendo exemplos detalhados dos alimentos incluídos nos grupos mencionados no decreto da “nova cesta básica”. Esse documento será crucial para orientar não apenas a implementação das novas diretrizes, mas também para garantir transparência e clareza sobre as mudanças propostas.
Popularmente existem diversos mitos e verdades sobre o consumo de carne vermelha, uma proteína que tem gerado debates acalorados sobre seus impactos na saúde humana.
Algumas pessoas, por receio de possíveis problemas de saúde, optam por evitar a carne bovina, especialmente devido a preocupações com doenças cardíacas e diabetes.
O processo digestivo e o estômago humano
Contrariando um mito comum, o apodrecimento de carne no estômago humano não é uma ocorrência comum. O ambiente altamente ácido do estômago, com seu baixo pH, enzimas e processos digestivos, contribui para a eficaz quebra dos alimentos.
No entanto, é importante destacar que a ingestão de carne contaminada antes do cozimento adequado pode resultar em infecção alimentar, com sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia.
O consumo de carne vermelha gera uma série de medos e preocupações, abrangendo questões de saúde, ambientais e éticas.
Estudos indicam que o consumo excessivo de carne rica em gordura saturada pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, há preocupações sobre a possível ligação entre carne processada e o aumento do risco de câncer colorretal.
A produção de carne, especialmente de gado, é associada a impactos ambientais significativos, levantando preocupações éticas sobre o tratamento dos animais e o uso de antibióticos.
Mitos
Desmascarar mitos é crucial para uma compreensão informada. O consumo moderado de carne magra, quando preparada adequadamente, não está necessariamente associado a doenças cardíacas.
Existem diversas fontes de proteína de qualidade além da carne vermelha, como peixe, aves, ovos, leguminosas e tofu. Embora exista uma associação entre carne processada e câncer colorretal, o risco absoluto é pequeno, enfatizando a importância da moderação.
Conclusão
A decisão informada sobre o consumo de carne vermelha deve ser baseada em uma compreensão equilibrada e científica dos alimentos, levando em consideração as necessidades individuais.
Consultar profissionais de saúde ou nutricionistas é aconselhável para lidar com preocupações específicas relacionadas à saúde. Em suma, é fundamental abordar essas preocupações com moderação no consumo, escolha de cortes magros e consideração por práticas alimentares sustentáveis para mitigar impactos negativos.