Bombardeiro B-2 acompanha jato de Putin nos EUA

Na chegada de Vladimir Putin aos Estados Unidos, o avião oficial do presidente russo, um Ilyushin Il-96, recebeu uma escolta especial no espaço aéreo americano. Além de caças, um bombardeiro B-2 Spirit, aeronave de tecnologia avançada da Força Aérea dos EUA, também participou do acompanhamento. O encontro ocorreu na região do Alasca.

A presença do B-2 chamou a atenção pelo simbolismo. Trata-se de um modelo estratégico, usado em operações de grande importância militar. Por isso, sua aparição durante a viagem de Putin reforçou a imagem de vigilância e poder aéreo dos Estados Unidos.

O que torna o B-2 diferente

O B-2 Spirit é considerado um dos aviões militares mais sofisticados já construídos. Ele foi desenvolvido pela empresa Northrop Grumman no final dos anos 1980, com a proposta de atravessar sistemas de defesa aérea sem ser facilmente identificado. Essa característica é resultado de seu design furtivo, que dificulta a detecção por radares.


Bombardeiro B-2 da Força Aérea dos EUA dá rasante sobre Putin durante encontro com Trump no Alasca (Vídeo: Reprodução/YouTube/@MetrópolesTV)

O custo de cada unidade é altíssimo: cerca de 2,1 bilhões de dólares, o que faz do B-2 o avião militar mais caro do mundo. Mesmo assim, foram fabricados 21 exemplares, todos ainda em operação pela Força Aérea americana.

Missões longas e complexas

A autonomia da aeronave impressiona. O modelo consegue percorrer mais de 11 mil quilômetros sem precisar reabastecer. Com apoio aéreo, seu alcance é global. Ele já foi usado em operações de longa distância, como as realizadas no Afeganistão e na Líbia.

O B-2 pode transportar aproximadamente 18 toneladas de armamentos, incluindo armas convencionais e nucleares, que ficam armazenadas em compartimentos internos para não comprometer a furtividade. Entre os recursos disponíveis, estão bombas de alta precisão guiadas por GPS, mísseis de longo alcance e as chamadas bunker busters, capazes de atravessar estruturas fortificadas de concreto.


Trump recebe Putin na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, em Anchorage, Alasca, durante encontro para negociações de paz (Foto: Reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Essas missões podem durar até 40 horas, o que exige preparação especial para os dois tripulantes. Durante os voos, há revezamento no comando, paradas para reabastecimento em pleno ar e até equipamentos de apoio na cabine, como forno de micro-ondas e dispositivos para necessidades fisiológicas.

Bastidores da operação

Todos os B-2 ficam concentrados na Base Aérea de Whiteman, no Missouri. O acesso aos hangares é altamente controlado e só é permitido com autorização direta do Pentágono. Jornalistas que tiveram a chance de acompanhar de perto descreveram a rotina de manutenção e mostraram detalhes da cabine, geralmente fechada ao público.

O uso do bombardeiro em missões recentes no Oriente Médio chamou a atenção e reforçou sua importância estratégica. Ao surgir durante a viagem de Putin aos EUA, o B-2 voltou a evidenciar seu papel central dentro da defesa americana.

Alerta de bomba desvia voo da Azul para Brasília

Após suspeita de que havia uma bomba a bordo de uma aeronave, um voo comercial da companhia aérea Azul, que partiu de São Luís (MA) com destino a Campinas (SP), precisou realizar um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília, na noite desta quinta-feira (7). A operação preventiva seguiu os protocolos de segurança, garantindo a integridade de todos a bordo.

Todos os 170 passageiros e tripulantes desembarcaram de forma segura e sem incidentes. Conforme declarou a companhia, as prioridades foram proteger a vida dos ocupantes do voo e colaborar com as autoridades durante toda a operação. O atendimento foi prestado ainda no terminal de Brasília, enquanto as investigações estavam em andamento.

O que diz a Azul 

A Azul informou que a decisão de desviar o voo foi tomada com base em uma possível ameaça de artefato explosivo. De acordo com informações, um bilhete escrito à mão foi deixado no banheiro da aeronave, informando sobre a existência de uma bomba no avião. Segundo declaração, as investigações sobre a autoria deste possível atentado seguem em andamento pela Polícia Federal (PF).

Após o pouso, o avião foi isolado e passou por uma varredura conduzida por equipes especializadas da PF. O procedimento de segurança durou algumas horas, e somente por volta das 2h45 da madrugada, horário de Brasília, desta sexta-feira (8), foi possível confirmar que não havia nenhum explosivo no interior da aeronave.


Publicação sobre a movimentação no aeroporto de Brasília após suspeita de bomba em voo comercial (Vídeo: reprodução/Instagram/@metropoles)


Com o encerramento da inspeção, a PF divulgou uma nota informando que a suspeita de bomba havia sido descartada. Dessa forma, a aeronave foi liberada para retomar suas atividades normais. O episódio reforça a importância dos protocolos de segurança em voos comerciais e a pronta resposta das autoridades em situações de risco.

O incidente

Imagens da plataforma “FlightRadar24” revelaram que a aeronave fez uma curva rápida no ar para se dirigir a Brasília, denotando o caráter emergencial da situação. A Azul ressaltou que prestou todo o suporte necessário aos passageiros após a liberação das autoridades e reiterou que a segurança é prioridade em suas operações. 


Publicação sobre o desvio do voo para o aeroporto de Brasília (Foto: reprodução/X/@flightradar24)


Enquanto a inspeção era conduzida, os passageiros permaneceram em uma sala de segurança no aeroporto, prestando depoimentos à Polícia Federal (PF). A concessionária Inframérica, responsável pela administração do terminal, informou que o plano de contingência foi imediatamente acionado. Mesmo com a operação especial, as demais atividades do aeroporto seguiram normalmente, sem impacto em pousos ou decolagens.

Avião da Iberia sofre grave dano após colisão com pássaro

Neste domingo (3), um Airbus A320 da companhia aérea Iberia, da Espanha, precisou realizar um pouso de emergência após a aeronave colidir com um pássaro logo após a decolagem. Segundo a companhia, ninguém a bordo ficou ferido. O avião, que fazia o trajeto entre Espanha e Paris, teve uma parte considerável do bico destruído com o impacto.

Desenrolar do acidente

Segundo o FlightRadar24 – site especializado no monitoramento de voos – o avião da Iberia retornou ao Aeroporto Adolfo Suárez, em Barajas (Madri), apenas um minuto após a decolagem. Apesar de a aeronave ter sofrido danos na parte frontal devido à colisão com aves, a companhia informou que não houve qualquer dificuldade durante o pouso de emergência. Assim, apesar da gravidade da ocorrência, nenhum passageiro ficou ferido. Alguns, inclusive, registraram o momento do pouso em suas redes sociais.


Foto destaque: Aeronave da Iberia com parte do bico destruída com o impacto (reprodução/G1.com)

Pousos forçados da Iberia

Embora os eventos sejam completamente distintos, não é a primeira vez que uma aeronave da Iberia precisa realizar um pouso de emergência. Em abril deste ano, um Airbus A330, que fazia o trajeto Madri – San Juan, foi obrigado a pousar após uma nave da SpaceX explodir minutos após o lançamento, provocando uma chuva de fragmentos que não se desintegraram totalmente na atmosfera. Felizmente, o avião conseguiu chegar a San Juan sem intercorrências ao longo do voo.

Reputação da companhia europeia

Na lista das companhias aéreas mais seguras de 2025, a Iberia ocupa a 16ª posição, sendo considerada uma empresa sólida e confiável. A companhia acumula décadas sem registros de acidentes fatais; o último ocorreu em 1985, envolvendo um Boeing 727 que colidiu com outro avião, resultando em 93 vítimas. O site AirlineRatings classificou a Iberia e a Iberia Express com nota máxima em segurança. A TAP Air Portugal segue liderando o ranking europeu como a companhia aérea mais segura do continente.

Avião cai na Rússia e mais de 40 passageiros morrem

Um avião comercial com mais de 40 pessoas a bordo caiu na região leste da Rússia nesta quinta (24), todos que estavam a bordo morreram, informou o governo russo. O número total de mortos ainda não foi confirmado devido a divergências nas contagens de passageiros. Socorristas não encontraram sobreviventes até o momento. 

Passageiros

Segundo diferentes autoridades russas o numero total de pessoas a bordo varia entre 40 e 50.Oslov disse que havia 49 pessoas no avião, incluindo cinco crianças e seis tripulantes, mas anunciou que 48 morreram. Serviços de emergência citados pelas agências Tass, RIA Novosti e Interfax relataram 46 pessoas a bordo. Já o Ministério de Emergências russo divulgou cerca de 40. Por outro lado, a imprensa local informa que havia 50 pessoas na aeronave.


Avião comercial caiu na cidade de Tynda, na região de Amur, no leste da Rússia, no dia 24 de julho de 2025 — Foto: Far Eastern Transport Prosecutor’s Office/AFP

Trajeto que aeronave percorria

A aeronave, um Antonov-24 bimotor da era soviética operado pela companhia Angara Airlines, seguia da cidade de Blagoveshchensk, região do extremo oriente russo, para a cidade de Tynda, extremo leste russo, quando desapareceu dos radares, segundo o governador da região, Vassily Orlov.

Horas depois, destroços do avião foram encontrados em chamas em uma colina a cerca de 15 km de Tynda, segundo autoridades citadas pela agência de notícias Interfax. Um vídeo divulgado pela autoridade de aviação civil russa mostra a aeronave em chamas no local da queda, uma região de mata fechada.


Vídeo mostra local da queda de avião na Rússia (Vídeo: reprodução/Instagram/@portalg1)


Ainda não se sabe o que causou a queda do avião. Segundo a Tass, um erro da tripulação por má visibilidade é uma das possibilidades consideradas pelas autoridades.

As autoridades anunciaram a abertura de uma investigação sobre a queda. O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre a queda do avião e está sendo atualizado sobre o caso, segundo o Kremlin.

Incêndio em bateria obriga avião a pousar na Flórida

Na tarde desta segunda-feira (7), um avião da companhia aérea Delta Air Lines precisou realizar um pouso de emergência em Fort Myers, na Flórida, após um incêndio ter sido registrado em uma bateria portátil. O voo 1334 havia partido de Atlanta com destino a Fort Lauderdale e transportava 191 pessoas a bordo. O incidente ocorreu quando fumaça começou a se espalhar pela cabine, levando a tripulação a agir rapidamente. Ninguém ficou ferido.

A aeronave, um Boeing 757, foi desviada assim que os comissários identificaram o foco de fumaça. Segundo a empresa, o fogo teve origem em uma bateria de íons de lítio — possivelmente pertencente a um passageiro. O objeto foi isolado em uma bolsa de contenção térmica, dispositivo presente em aviões comerciais justamente para emergências envolvendo esse tipo de material.

Bateria de lítio é contida com segurança e cabine é esvaziada

Segundo gravações de rádio obtidas pelo site LiveATC.net, o piloto comunicou aos bombeiros que a situação já havia sido controlada antes do pouso. “A mochila foi contida. Acreditamos que foi uma bateria de lítio que causou a fumaça e o incêndio”, disse. “Está em uma bolsa de contenção. Não há fumaça na cabine neste momento. Não há fogo ativo”, afirmou o comandante.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) informou que o caso está sendo investigado. Atualmente, dispositivos eletrônicos com bateria de lítio são permitidos na bagagem de mão e despachada, mas baterias extras só podem ser transportadas na cabine.

Incidentes com baterias de lítio têm sido registrados com mais frequência nos últimos anos, segundo autoridades americanas. A FAA reforça que esses dispositivos devem estar sempre em boas condições e com proteção adequada contra curto-circuito. Carregadores de má qualidade, uso excessivo de aparelhos e exposição ao calor são fatores que podem causar superaquecimento e, eventualmente, incêndios.


Rota do avião da companhia aérea Delta Air Lines que realizou um pouso de emergência em Fort Myers, na Flórida (Foto: reprodução/site/CNN Brasil) 

Ainda de acordo com especialistas em segurança aérea, as companhias têm investido em bolsas de contenção como medida preventiva. Esses compartimentos são projetados para suportar altas temperaturas e conter chamas até o pouso da aeronave.

Apesar do susto, todos os passageiros foram desembarcados em segurança. A Delta agradeceu à tripulação pelo controle da situação e pediu desculpas pelo atraso nas conexões.

Em nota, a empresa destacou a importância do treinamento contínuo de seus funcionários para lidar com emergências a bordo. “Estamos comprometidos com a segurança dos nossos clientes e orgulhosos do desempenho exemplar da nossa equipe neste episódio”, afirmou o porta-voz da companhia.

Avião de paraquedismo cai nos EUA após pane no motor

Um Cessna Grand Caravan 208, placa N716MM, usado para paraquedismo, caiu na noite de quarta-feira (2) perto do Aeroporto de Cross Keys, em New Jersey, com 15 pessoas a bordo.

A aeronave pertencia à empresa ARNE Aviation e operava para a escola Skydive Cross Keys. Segundo a FAA (Federal Aviation Administration), a aeronave tentou retornar ao aeroporto por volta das 17h30 (hora local), mas caiu em uma área arborizada. O local do impacto dificultou o acesso das equipes, mas os socorristas agiram rapidamente para retirar os ocupantes do avião.

Pane no motor e queda após tentativa de retorno

As equipes médicas encaminharam o piloto e os 14 passageiros ao hospital logo após o acidente. Helicópteros transportaram três feridos em estado grave para hospitais especializados, enquanto ambulâncias levaram os demais para unidades próximas. A equipe de resgate também realizou descontaminação devido ao contato dos feridos com combustível derramado na queda.


Dados do Flight Radar 24 mostram que o avião está perdendo altitude RAPIDAMENTE e caindo em espiral (Vídeo: reprodução/X/@RT_com)


O FlightRadar24 registrou que o avião perdeu altitude rapidamente, caindo a uma taxa de 0,92 km por minuto antes que o sistema deixasse de rastreá-lo. Uma empresa da Virgínia possuía a aeronave, que estava alugada para um centro de paraquedismo em Monroe Township, segundo as autoridades.

Em 2023, a aeronave se envolveu em um incidente quando o piloto quebrou o trem de pouso dianteiro durante o pouso, de acordo com registros do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, que investigou o caso.

Autoridades investigam causas e reforçam alerta sobre segurança

A FAA e a Junta Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) abriram uma investigação para apurar as causas da falha. Embora as autoridades ainda não confirmem o motivo da pane, elas prometem analisar a manutenção da aeronave e o trabalho da equipe técnica envolvida.

Assim que a investigação terminar e as causas ficarem claras, as equipes vão remover cuidadosamente a aeronave para evitar danos maiores. Além disso, as equipes ambientais limparão os contaminantes, como combustível e outros resíduos perigosos, que se espalharam no solo devido ao impacto. Elas visam restaurar a área afetada e minimizar riscos ambientais.

Queda de avião em São José do Rio Preto mata instrutor e aluno durante voo de instrução

Um acidente aéreo deixou duas pessoas mortas na manhã desta terça-feira (1) em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Uma aeronave de pequeno porte caiu cerca de dez minutos após decolar do aeroporto da cidade. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o avião caiu em uma zona rural e não houve sobreviventes.

Motor pode ter falhado durante o voo

O avião modelo CAP-4 Paulistinha, pertencente ao aeroclube local, estava sendo utilizado em um voo de instrução. As vítimas foram identificadas como Felipe Coiado, de 22 anos, aluno em formação, e Abner Oliveira, de 41 anos, instrutor de voo. Ambos não resistiram ao impacto da queda.

De acordo com relatos de moradores da região, era possível ouvir o som do motor da aeronave durante o voo, até que, repentinamente, o barulho cessou, indicando uma possível falha mecânica. O patrão de Felipe confirmou que o jovem estava em mais uma de suas aulas práticas de pilotagem. A aeronave, segundo os bombeiros, estava em situação regular e autorizada para voos de instrução.

Investigação deve apurar causas do acidente

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de meio-dia, momento em que equipes se deslocaram até o local do acidente para prestar socorro e isolar a área. As causas da queda ainda serão investigadas por órgãos competentes, como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que deve analisar as condições do voo, da aeronave e os fatores ambientais envolvidos.


13° Grupamento de Bombeiros de São Paulo analisa avião acidentado (reprodução/Instagram/@13grupamentobombeirossp)


O CAP-4 Paulistinha é uma aeronave comumente utilizada para treinamentos por ser leve e de fácil manuseio, o que torna a tragédia ainda mais chocante para a comunidade aeronáutica local.

Tragédia abala comunidade e acende alerta

A morte de um jovem aprendiz e de seu instrutor comoveu moradores e membros do aeroclube da cidade. O acidente também levanta questionamentos sobre a manutenção e segurança de aeronaves utilizadas para treinamento, embora, segundo os bombeiros, o avião estivesse com a documentação em dia.

A tragédia reforça a necessidade de constantes revisões e apurações rigorosas nas operações de instrução de voo, mesmo quando realizadas em aeronaves consideradas confiáveis e em situação regular.

Avião que caiu na Índia atingiu refeitório universitário com dezenas de estudantes

Na manhã desta quinta-feira (12), uma aeronave da Air India com 242 pessoas a bordo caiu instantes após a decolagem, atingindo um prédio próximo ao Aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia. O impacto ocorreu em uma área residencial onde funcionava um alojamento da Universidade Médica B.J., provocando uma tragédia com grandes proporções.

Queda atinge alojamento estudantil

A polícia local confirmou a morte de mais de 290 pessoas, incluindo passageiros, membros da tripulação e moradores que estavam no solo no momento do acidente.

O acidente ocorreu em uma região onde vivem estudantes e profissionais da área médica. Segundo autoridades, o edifício atingido funcionava como dormitório para médicos, e cerca de 70% a 80% da área já foi liberada pelas equipes de resgate, que continuam as buscas.


Visão do refeitório após colisão de avião em prédio de alojamento universitário (Foto: reprodução/X/@FordaIndia)


Segundo a reitora da universidade, Minakshi Parikh, entre 60 e 80 estudantes estavam no refeitório no momento do acidente. A maioria dos estudantes conseguiu escapar, mas cerca de dez ficaram presos entre os escombros.

A Federação Indiana de Associações Médicas (FAIMA) informou que aproximadamente 60 estudantes foram encaminhados para hospitais da região. Ao menos dois estão na UTI. Familiares que visitavam os estudantes também estão entre os desaparecidos.

Causas do acidente ainda são desconhecidas

A aeronave envolvida no acidente era um Boeing 787-8 Dreamliner, com capacidade para até 248 passageiros. Este é o primeiro grande desastre aéreo registrado com esse modelo, que foi lançado em 2011. O voo estava a caminho do aeroporto de Gatwick, em Londres.


Boeing 787-8 Dreamliner utilizado pela Air India (Foto: reprodução/X/@pubity)


O avião transportava 232 passageiros e 10 tripulantes. Entre eles estavam 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense, segundo dados preliminares. As autoridades ainda não divulgaram a nacionalidade de outros 12 ocupantes. Um dos passageiros confirmados era Vijay Rupani, ex-chefe do governo do estado de Gujarat, que ocupou o cargo entre 2016 e 2021.

Apenas dois sobreviventes foram encontrados com vida: um deles ainda estava preso ao assento e o outro foi levado ao hospital, segundo o chefe da polícia local, que conversou com a agência ANI.

As causas do acidente continuam sendo investigadas. De acordo com informações das autoridades indianas, a queda ocorreu poucos segundos após a decolagem. A tripulação chegou a emitir um alerta de emergência, conhecido como “mayday”, embora apenas uma repetição da palavra tenha sido registrada — o que pode indicar que o sinal foi cortado antes da conclusão do protocolo completo.

Dados da plataforma FlightRadar24 mostram que o avião perdeu contato com a torre de controle quando estava a aproximadamente 190 metros de altitude.

Testemunha relata cenário após acidente de avião na Índia

O relato de um morador que afirmou ter presenciado a cena do desastre aéreo que ocorreu Índia nesta quinta-feira (12) chocou as redes sociais. O incidente envolveu a companhia aérea Air Índia e aconteceu logo após a aeronave decolar perto da cidade de Ahmedabad no oeste da Índia.

Relatos sobre a tragédia

O avião era conduzido pela Air India e tinha como destino o aeroporto britânico de Gatwick na cidade de Londres. Autoridades indianas informaram que havia um total de 242 pessoas a bordo, incluindo 232 passageiros e 10 integrantes da equipe de voo. Mais de 50 cidadãos britânicos estavam presentes na aeronave.

Em entrevista, uma testemunha do acidente relatou para a mídia local:

Eu estava em casa quando ouvimos um estrondo enorme. Quando saímos para ver o que tinha acontecido, havia uma nuvem de fumaça espessa no ar. Quando chegamos aqui, corpos e destroços da aeronave estavam espalhados por toda parte”

Testemunha

Modelo Boeing 787-8 Dreamliner e, teria caído em uma área residencial num alojamento de médicos. Ainda não foi divulgado oficialmente o número de pessoas que foram vitimadas pelo acidente envolvendo a aeronave, porém inicialmente autoridades indianas falam até agora de 133 pessoas mortas na tragédia ocorrida no pais do sudeste asiático.

Tripulantes no avião

Segundo a agência de notícias Reuters, entre os ocupantes do avião estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Também foi relatado que um ex-ministro da região de Gujarat estava na aeronave no momento do ocorrido. Foram enviadas equipes de resgate ao local para acolherem dos feridos e possíveis sobreviventes do acidente aéreo.


Localização onde ocorreu o acidente aéreo. (Foto: reprodução/X/@ReutersAsia)

Até agora não se sabe os motivos que levaram a queda do avião segundos após a decolagem, sendo então agora as causas sendo investigadas pelas autoridades indianas. As suspensões de todos os voos em Ahmedabad foram emitidas logo após o acidente acontecer na região.

Grupo passa 36 horas cercado por jacarés após queda de avião na Bolívia

Nesta sexta-feira, 2 de maio, cinco pessoas foram resgatadas na Amazônia boliviana após sobreviverem à queda de um avião de pequeno porte. O grupo, formado por três mulheres, uma criança e o piloto, passou aproximadamente 36 horas preso em um pântano cheio de jacarés até ser encontrado por pescadores locais.

Onde ocorreu o acidente

O acidente ocorreu no departamento de Beni, no nordeste da Bolívia. Apesar da situação extrema, todos foram encontrados em boas condições físicas, sentados sobre a fuselagem da aeronave virada. A informação foi confirmada por Wilson Ávila, diretor do Centro de Operações de Emergência da região.


Imagens do resgate (Foto: reprodução/x/@Estadao)

A aeronave havia decolado de Baures com destino a Trinidad, duas cidades do centro-norte do país separadas por cerca de 180 quilômetros. O desaparecimento do avião foi registrado ainda no dia da decolagem, em 30 de abril, o que deu início às buscas por terra e ar.

Informações dadas pelo piloto

O piloto Andrés Velarde, de 29 anos, contou que durante o voo a aeronave começou a perder altitude. Ele tentou evitar uma colisão com as montanhas e procurou um local plano para pousar. A única área disponível foi um pântano próximo a uma lagoa, onde acabaram ficando cercados por jacarés. Segundo Velarde, os animais se aproximavam a menos de três metros e o grupo também avistou uma sucuri durante o período em que esperaram por ajuda.

Sem água potável e sem condições de sair dali, os passageiros conseguiram se alimentar apenas com a farinha de mandioca que uma das mulheres carregava na bagagem. O piloto relatou que o grupo mal conseguiu dormir durante o tempo em que ficou isolado.

Ainda não há uma causa oficial para o acidente. Devido à geografia e à precariedade das estradas na região, é comum que os moradores do departamento de Beni recorram a voos domésticos e táxis aéreos como forma mais rápida e segura de transporte.