A voz preta na NBA: personalidades que foram símbolo de resistência no basquete

Muito além do Dia da Consciência Negra, deve-se lembrar sempre os nomes marcados no esporte. Na NBA, os atletas não só se tornaram os melhores em suas posições nas quadras, mas também foram os responsáveis pela luta e resistência do povo preto no esporte, motivando a população, quebrando paradigmas e estatísticas.

Pioneiros na liga

Earl Lloyd, Chuck Cooper e Bill Russell, com certeza, são os nomes com maior pioneirismo na luta contra o racismo na NBA, além de terem alcançado marcas importantes nas quadras, elevando o nível do basquete nos Estados Unidos.

Chuck Cooper foi o primeiro jogador negro a ser draftado, ainda em 1950, pelo Boston Celtics. No mesmo ano, Earl Lloyd foi o primeiro jogador afro-americano a disputar uma partida de NBA. O ala-pivô jogou 560 jogos em toda a sua carreira, com média de 10,2  pontos na NBA. Earl também conseguiu outro feito marcante na sua quarta temporada pelo Syracuse Nationals, campeão da NBA em 1955 e se tornou o primeiro negro a conqustar o campeonato.

Bill Russell não foi somente o primeiro negro a vencer o prêmio de MVP da liga, mas também atingiu números considerados, até hoje, inalcançáveis. Foram 11 títulos em 13 anos e cinco prêmios MVP. Não é à toa que a camisa 6, usada por Bill Russell, foi aposentada em todas as 30 franquias oficiais da NBA.

Além dos feitos em quadra, Bill Russell também liderou o primeiro boicote da história da NBA, em 1961 quando um grupo de garçons de um restaurante se recusaram a servir os jogadores negros do Celtics. O caso aconteceu em Lexington, Kentucky e então Bill se recusou a entrar em quadra, liderando um protesto que serviu como inspiração para tantos outros que aconteceram durante a história da NBA.


Homenagem oficial da Liga a Bill Russell (Foto: reprodução/Instagram/@nba)


Black Lives Matter

Em 2020, durante a pandemia da Covid-19, alguns dos jogadores mais famosos e estruturados atualmente da NBA utilizaram do seu poder para promover boicotes e chamarem a atenção sobre os casos exacerbados de racismo que estavam acontecendo nos Estados Unidos, além de incentivar ao voto nas eleições presidenciais daquele ano.

No dia 26 de agosto de 2020, os atletas do Milwaukee Bucks se uniram a outros cinco times (Orlando Magic, Houston Rockets, Oklahoma City Thunders, Los Angeles Lakers e Portland Trail Blazers) e iniciaram o boicote inédito na história da organização.


Lebron James em manifestação do Black Lives Matter, na bolha da Disney (Foto: reprodução/Instagram/@lakers)


Utilizando camisas com lembretes de luta contra o racismo e ajoelhando-se no momento do hino nacional, as maiores estrelas da NBA trouxeram luz para a luta contra a violência policial e a grande onda de casos de racismo que acontecia no país.

Mais uma vez, como na era de Earl Lloyd, Chuck Cooper e Bill Russell, a negritude da era de LeBron James, Giannis Antetokounmpo, Joel Embiid e muitos outros se reergueu, mostrando o seu valor em quadra e também utilizando de sua força e vozes para lutar pelos seus direitos civis e pelas suas vidas.

Los Angeles Lakers sonda Miami Heat sobre futuro de Andrew Wiggins

O Los Angeles Lakers aparece como possível novo lar para Andrew Wiggins, hoje jogador do Miami Heat. A equipe da Flórida ainda avalia se vai manter o ala, que tem contrato garantido até a temporada 2025/26 e opção para renovação automática em 2026/27. A informação foi divulgada pelo jornalista Marc Stein, que destacou que Wiggins, multicampeão pelo Golden State Warriors, poderia ser uma peça importante ao lado de Luka Doncic, estrela atual dos Lakers.

Folha salarial pesada do Heat

O contrato de Wiggins é considerado pesado: ele tem garantidos US$ 28,2 milhões para o próximo ano e mais US$ 30,2 milhões caso opte pela extensão para 2026/27. Esses valores impactam diretamente a folha salarial do Heat, que já sustenta contratos de peso com jogadores como Bam Adebayo e Tyler Herro. Por isso, a diretoria da franquia avalia uma possível negociação para reduzir custos e abrir espaço para reforços futuros.

Desde que chegou ao Miami Heat, após troca com o Golden State Warriors que envolveu Jimmy Butler, o canadense disputou 17 partidas na temporada 2024/25. Nesse período, apresentou médias de 19 pontos, 4,2 rebotes e 3,3 assistências em cerca de 32 minutos por jogo, números sólidos que chamaram a atenção da liga.

Lakers planeja elenco para uma “Era Dončić”

Segundo Stein, a movimentação do Lakers tem ligação direta com a renovação contratual de Luka Dončić. O astro esloveno assinou um novo vínculo de três anos, avaliado em US$ 165 milhões, incluindo uma cláusula de opção para 2028/29.


Time de Los Angeles se prepara para o início da temporada regular da NBA (Foto: Reprodução/X/@Lakers)


Esse acordo garante estabilidade ao projeto esportivo da franquia californiana, que agora pode planejar com mais calma o elenco em torno de Dončić. A partir de 2028, o jogador estará apto a assinar um contrato máximo que pode chegar a 35% do teto salarial da NBA.

Se confirmada, a possível negociação reuniria duas franquias históricas: o Miami Heat, representante da Conferência Leste, e os Lakers, gigante da Conferência Oeste, que já começam a projetar sua equipe para os próximos anos, em especial para o período pós-LeBron James.

Astro da NBA dá boas-vindas ao Flamengo após anúncio do novo patrocinador

O atleta do Milwaukee Bucks e MVP da NBA, Giannis Antetokounmpo usou as redes sociais para parabenizar o Flamengo pelo novo patrocínio. A casa de apostas Betano foi anunciada como novo parceiro do rubro-negro, onde Giannis é embaixador global.

Embaixador da marca

Em story do Instagram, o grego aproveitou para dar as boas-vindas ao Flamengo, e postou uma foto da camisa Rubro-Negra, com uma legenda empolgada com o patrocínio master do clube, integrando-os à “família Betano”.

Como embaixador global da casa de apostas, recentemente, Antetokounmpo esteve no Brasil para uma reinauguração de uma quadra de basquete no Leblon, zona Sul do Rio de Janeiro. A área, chamada Praça Cláudio Coutinho, recebeu investimento da Betano para revitalização.

No evento, Giannis deixou a sua assinatura e uma placa de inauguração. Uma das principais pautas do atleta, é a importância da inclusão social e o uso de espaços públicos para incentivo à prática de esportes.

Além da participação no evento, Giannis também foi ao Maracanãzinho, onde assistiu um duelo entre Brasil e Itália, pela VNL feminina e depois, assistiu ao jogo da Seleção Brasileira de Futebol contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo.


Camisa do Flamengo com novo patrocínio (Foto: reprodução/X/@LeoJoseReporter)

Patrocínio Master do Flamengo

O contrato do Rubro-Negro com a Betano será de R$ 268 milhões por ano, seguindo o caminho trilhado pela diretoria, que visa a exposição do Flamengo no exterior. Além disso, o colunista Lauro Jardim revela que a parceria também pode influenciar em contratações de peso.

“A gente ativa Bayern de Munique e River Plate aqui no Brasil. Fizemos uma ação com o Aston Villa também. Isso vai acontecer. Uma decisão de negócios como essa do Flamengo não foi pensada apenas no Brasil. É global. O Flamengo será ativado em outros mercados. Vamos usar o Flamengo globalmente.”, disse Guilherme Figueiredo, diretor da Betano no Brasil. A casa de apostas planeja ativações do patrocínio, pensando nos brasileiros que moram fora do país, envolvendo assinaturas dos direitos internacionais de transmissão e o uso de uma plataforma própria do clube.

Jogador do Knicks fala sobre ligação com Brasil e vontade de jogar no Flamengo

O jogador do New York Knicks Miles “Deuce” McBride falou um pouco sobre a proximidade que tem com o Brasil e seu desejo de atuar pelo Flamengo. Durante o lançamento de seu livro, que aconteceu no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (30), o astro do basquete comentou sobre seus planos para a carreira após a NBA e a possibilidade de jogar no Time Carioca.

Carinho pelo Flamengo e conexão com o Brasil

McBride explicou durante o evento o seu carinho pelo time carioca. Atualmente, o jogador está namorando Ana Giulia Zortea, ex-atleta brasileira de natação do Rubro Negro, com quem tem uma filha, além de já ter assistido à partida de futebol entre Flamengo e Fluminense, elogiando os fãs brasileiros e exaltando a paixão que as torcidas de futebol demonstram.

McBride também destacou que, durante a sua infância, já tinha um carinho especial pelo Brasil. O Armador do New York Knicks comentou que jogava videogame quando era criança e sempre selecionava o país do futebol para as partidas da Fifa, reforçando que consegue imaginar sua vida jogando no time de basquete do Flamengo e morando no Brasil com sua namorada e filha.


Mcbride ao lado de sua filha (Foto: reprodução/X/@deucemcb11)

No entanto, mesmo com o jogador dizendo que deseja atuar no Brasil futuramente, além de a sua presença ser um grande triunfo para o Novo Basquete Brasil com seu desempenho e alto nível, ele ressaltou que o seu objetivo atual é continuar reforçando o basquete americano. Afirmando que o basquete brasileiro está muito bem e que não vê necessidade de jogar em alguma equipe no momento.

Destaque pelo Knicks e foco para os próximos jogos

Embora não seja titular, Miles tem sido um importante jogador para o banco de reservas, registrando uma média de 9,5 pontos e 2,9 assistências por noite, além de ter o seu contrato renovado com a franquia de Nova York até o fim da temporada de 2026/27, com um valor estimado de U$ 13 milhões.

O jogador reforça que quer fazer de tudo para conseguir a vitória pelo time e que esse é o seu principal objetivo. Atualmente, Miles se encontra de férias com o restante da liga até a próxima temporada iniciar. O New York Knicks está de volta às finais de conferência na NBA 2024/25 depois de 25 anos, quando deixou a competição após ser eliminado pelo Indiana Pacers em 2000.

NBA expande presença global e confirma 6 jogos internacionais

NBA anunciou que realizará seis jogos internacionais a partir da temporada 2025/26, em uma iniciativa para fortalecer sua presença global. As partidas acontecerão em cidades da Europa como Londres, Paris, Berlim e Manchester, entre 2026 e 2028.

A decisão faz parte da estratégia da liga de expandir o alcance do basquete norte-americano e consolidar a marca como um pilar de engajamento com torcedores fora dos Estados Unidos

Cidades europeias recebem jogos da NBA a partir de 2026

A NBA confirmou que seis partidas oficiais da temporada regular serão disputadas fora dos Estados Unidos entre 2026 e 2028. A iniciativa, parte do projeto de internacionalização da liga, inclui confrontos em quatro importantes cidades europeias: Londres, Paris, Berlim e Manchester.

O calendário começa na temporada 2025/26. Berlim vai estrear como palco de jogos oficiais da liga, enquanto Londres receberá partidas no dia 18 de janeiro, entre Memphis Grizzlies e Orlando Magic, na O2 Arena.

As partidas fazem parte de um plano estratégico para consolidar a marca da NBA em mercados globais, especialmente na Europa, onde o interesse pelo basquete tem crescido de forma consistente. Com isso, a liga reafirma seu compromisso de ampliar o acesso dos fãs internacionais aos jogos presenciais e de fortalecer o alcance da franquia globalmente.


— Anúncio dado pela rede oficial da NBA pelo X (Foto: Reprodução/X/@nba)


Estratégia global da NBA reforça expansão com jogos internacionais

Segundo a liga, os jogos internacionais da NBA são uma oportunidade de aproximar o público global da experiência de uma partida oficial, com todos os elementos que fazem parte da temporada regular. Além de atrair novos torcedores, a presença da NBA em países europeus fortalece parcerias comerciais, aumenta o valor da marca e abre espaço para novos projetos sociais e educacionais ligados ao esporte. As partidas também devem gerar impacto econômico nas cidades-sede, com movimentação no turismo, na mídia e no comércio local.

Agora, com o anúncio das partidas em Londres, Paris, Berlim e Manchester, a NBA demonstra que o plano de internacionalização é contínuo, estruturado e com foco em resultados de longo prazo. Ao promover os jogos internacionais, a organização busca transformar o basquete em um esporte ainda mais global, sem abrir mão da qualidade, competitividade e espetáculo que caracterizam a liga.

LeBron propõe mudança histórica nas premiações da NBA

No podcast “Mind the Game”, apresentado por LeBron James e Steve Nash, o astro dos Lakers sugeriu uma nova premiação para a NBA: o título de Melhor Jogador Ofensivo da Temporada (OPOY), inspirado no modelo já utilizado pela NFL. Segundo ele, o atual prêmio de MVP mistura diversos critérios como desempenho individual, estatísticas e conquistas coletivas. Ao criar um prêmio específico para o rendimento ofensivo, seria possível valorizar de forma mais justa os jogadores que se destacam no ataque.

Prêmio exclusivo para performance ofensiva

LeBron justificou que a criação de um OPOY permitiria valorizar jogadores com temporadas ofensivamente espetaculares, mesmo se suas equipes não alcançarem grandes conquistas coletivas. A distinção facilitaria identificar, por exemplo, um artilheiro puro, mesmo que seu time deslize nos playoffs. Ele contextualizou:

“você dá MVP e OPOY… e aí muda. Tipo, é o melhor jogador ou o que teve a melhor temporada ofensiva?”


A página Legion Hoops destaca proposta de LeBron James (Foto: reprodução/X/@legionhoops)

Para reforçar o conceito, James mencionou que esse modelo já existe no futebol americano, em que o MVP muitas vezes vai para quarterbacks, enquanto o prêmio ofensivo é destinado a recebedores ou running backs que se destacam estatisticamente. Ao aplicar isso na NBA, jogadores cujo impacto ofensivo seja mais evidente, mas cuja equipe não desempenhe tão bem, também receberiam reconhecimento justo.

Um novo olhar sobre premiações individuais

Essa proposta surge enquanto crescem os debates sobre inovação na liga: também no mesmo episódio, LeBron criticou a cultura dos anéis e a visão midiática que limita a grandeza ao número de títulos. Além disso, ele já havia comentado sobre a predominância de chutes de três pontos na NBA atual, sugerindo um olhar crítico e aberto a reformulações nas regras, premiações e formatos.

LeBron não pensa apenas em criar uma nova premiação. Ao propor o OPOY, ele levanta um debate maior sobre como a NBA avalia seus atletas. Separar o mérito ofensivo do MVP pode trazer mais clareza e justiça na hora de reconhecer o desempenho individual.

A ideia é destacar talentos ofensivos, mesmo que o time não tenha grande desempenho coletivo. Agora, a expectativa recai sobre Adam Silver. O comissário da liga já mostrou abertura para inovações, como a Copa da NBA e o prêmio Clutch Player. Resta saber se essa nova proposta também ganhará espaço.

Trae Young e Cole Palmer disputam autoria da comemoração “gelado” que virou febre no futebol

Trae Young, estrela do Atlanta Hawks na NBA, afirmou que foi ele quem criou a famosa comemoração “gelado”, que virou marca registrada do jogador de futebol Cole Palmer, do Chelsea. Durante uma entrevista no podcast apresentado por Paul George, também jogador da NBA, Trae contou como surgiu a ideia do gesto.

Segundo ele, tudo começou anos atrás, quando ainda assistia a jogos com um amigo no porão de casa. “A gente queria inventar uma comemoração nossa. Como meu apelido era ‘Ice Trae’, ele sugeriu que eu fingisse estar congelando”, explicou. Depois disso, Young começou a fazer o gesto sempre que acertava uma cesta de três pontos. Ele garante que não copiou ninguém.

O inglês popularizou o gesto no futebol

Do outro lado do mundo, no futebol inglês, a comemoração viralizou com Cole Palmer, meia do Chelsea. Ele fez o gesto pela primeira vez em dezembro de 2023, após uma brincadeira com seu amigo Morgan Rogers, atacante do Aston Villa. Desde então, o “Cold Palmer” virou marca registrada do jogador, que inclusive está tentando registrar o gesto legalmente para usá-lo em produtos e ações comerciais.


Cole Palmer com a taça da Copa do Mundo de Clubes e os prêmios individuais (Foto: reprodução/X/@ChelseaFC)


Palmer ganhou ainda mais destaque recentemente ao liderar o Chelsea na final do Mundial de Clubes. Com dois gols e uma assistência na vitória por 3 a 0 sobre o PSG, foi o grande nome do título e fez questão de comemorar dizendo que “ninguém acreditava na gente”.

Grande fase do camisa 10 dos Blues

Esse tipo de atuação não é novidade para Palmer. Em 2023 e 2024, brilhou nas finais da Supercopa da Inglaterra e da Supercopa da Europa pelo Manchester City. Depois, já pelo Chelsea, deu duas assistências na virada sobre o Betis na decisão da Conference League.

Com apenas 23 anos, Palmer já soma quatro finais decisivas com protagonismo, e mostra que tem tudo para marcar seu nome entre os grandes da nova geração.

Curry faz história e completa 16 temporadas com os Warriors

Stephen Curry, astro do Golden State Warriors, alcançou um marco histórico nesta semana ao completar 16 temporadas consecutivas na NBA pelo mesmo time. Ícone da franquia de São Francisco, o armador revolucionou o basquete com seu arremesso de três pontos e consolidou um legado que vai muito além das quadras. A marca reforça sua lealdade aos Warriors e destaca o impacto que o jogador teve na transformação do estilo de jogo da liga.

De promessa no Draft a ícone global: a trajetória de Curry nos Warriors

Stephen Curry foi selecionado pelo Golden State Warriors como a sétima escolha geral do Draft de 2009, aos 21 anos, quando ainda estudava sociologia na Davidson College, na Carolina do Norte.

Para quem não conhece, o Draft é o evento em que os times da NBA escolhem jovens talentos das universidades ou de ligas internacionais para reforçar seus elencos, e foi ali que a história de Curry na liga começou.

Na época, poucos poderiam imaginar que aquele jovem armador, com físico discreto para os padrões da NBA, se tornaria uma das maiores lendas do basquete mundial.

Um detalhe curioso de sua trajetória é que Curry deixou a universidade para entrar na liga, mas, fiel a uma promessa feita à sua mãe, voltou aos estudos 13 anos depois e conquistou o diploma de bacharel em 2022.


— Stephen Curry (Foto: Reprodução/Instagram/@stephencurry30)


Desde sua chegada, Curry transformou o estilo de jogo do Warriors e revolucionou o basquete com seu arremesso de longa distância, popularizando o arremesso de três pontos e mudando para sempre a forma como o esporte é jogado.

Em 16 temporadas com o mesmo time, ele se tornou o coração do Warriors, sendo peça fundamental em quatro títulos da NBA e o maior arremessador de três pontos da história da liga.

Essa longevidade não é comum na NBA moderna e mostra a conexão única entre Curry e a torcida de São Francisco. Hoje, ele é um fenômeno global, inspiração para jovens atletas e símbolo de lealdade ao Golden State Warriors, equipe que defende com orgulho desde o início de sua carreira.

Curry entra para o seleto grupo de lealdade na NBA

Além de ser o maior arremessador de três pontos da história, Stephen Curry se destaca por algo cada vez mais raro na NBA: a longevidade em um único time. Ao completar 16 temporadas com o Golden State Warriors, Curry reforça seu vínculo com a equipe e com a torcida, mostrando uma lealdade que se tornou símbolo de sua carreira.


— Stephen Curry em uma partida Warriors x Houston (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Na era das trocas frequentes e supertimes montados a cada temporada, Curry permanece como um dos poucos jogadores a vestir a mesma camisa por mais de uma década. Ele integra um seleto grupo de atletas que fizeram história defendendo apenas um time na NBA:

Jogadores com mais de 10 temporadas pelo mesmo time da NBA

Stephen Curry (Golden State Warriors) – 16 temporadas

Draymond Green (Golden State Warriors) – 13 temporadas

Giannis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks) – 12 temporadas

Joel Embiid (Philadelphia 76ers) – 11 temporadas

Dwight Powell (Dallas Mavericks) – 11 temporadas

Nikola Jokic (Denver Nuggets) – 10 temporadas

Devin Booker (Phoenix Suns) – 10 temporadas

A marca de Curry não é apenas um número: ela representa o impacto de um jogador que mudou o basquete e consolidou o Warriors como uma potência da liga.

Oklahoma City Thunder é o grande campeão da temporada 2024/25 da NBA

O Oklahoma City Thunder entrou de vez para a história da NBA. A equipe conquistou seu primeiro título desde que se mudou para Oklahoma, após vencer o Indiana Pacers por 103 a 91, no jogo 7 das finais, na noite deste domingo (22). Com o apoio da torcida no Paycom Center, o Oklahoma contou novamente com a estrela de Shai Gilgeous-Alexander para fechar uma temporada inesquecível.

Fim de jejum histórico 

O primeiro título da ‘Era Oklahoma’ veio em grande estilo. A franquia conquistou seu último título da NBA em 1979, quando ainda se chamava Seattle SuperSonics. Desde que deixou Seattle e se mudou para Oklahoma, em 2008, a equipe chegou às finais apenas uma vez antes desta temporada. Em 2012, com o trio fantástico Durant, Westbrook e Harden, bateu na trave diante do Miami Heat.

Depois de quase duas décadas, a torcida pode enfim comemorar em Oklahoma. Esse título fortalece a relação entre o time e a comunidade, que vê no Thunder uma representação da cidade no cenário nacional e internacional. Além da conquista, o OKC celebra uma campanha histórica: 68 vitórias e apenas 14 derrotas, a melhor desde a chegada do time a Oklahoma.


Torcida do OKC comemora no Paycom Center (Foto: reprodução/Mostafa Bassim/Anadolu/Getty Images Embed)


O jogo 

O Indiana Pacers começou melhor a decisão, com Andrew Nembhard marcando os primeiros pontos. Mas o OKC prontamente reagiu com Shai Gilgeous-Alexander, eleito MVP da temporada 2024/25, que teve atuação decisiva nesta final. Ainda no primeiro quarto, os Pacers sofreram uma baixa gigantesca, quando viram seu melhor jogador da temporada, Tyrese Haliburton, sofrer uma ruptura no tendão de Aquiles. Com torcida e equipe emocionalmente abalados, a equipe de Indianápolis tentou seguir focada na final. 

Apesar do baque sofrido pelos Pacers logo no início do jogo, o primeiro tempo foi equilibrado, mas o Oklahoma conseguiu manter a liderança mesmo com a reação do adversário. 

O terceiro quarto foi decisivo, o OKC consegue abrir vantagem importante, principalmente com uma sequência de bolas de três pontos feitas por Shai, Holmgren e Jalen Williams. A partir daí, a equipe de Oklahoma administrou bem o resultado até o fim do jogo, apesar das investidas dos Pacers para tentar reduzir o prejuízo.


Alex Caruso contra o Indiana Pacers (Foto: reprodução/Mostafa Bassim/Anadolu/Getty Images Embed)


O destaque individual da partida foi Shai Gilgeous-Alexander com duplo-duplo (29 pontos, 12 assistências, 5 rebotes).

Com o título inédito, o Oklahoma City Thunder encerra uma espera que já durava 17 anos e entra para sempre na história e na memória da cidade de Oklahoma, que viveu sua noite mais especial desde 2008, quando abraçou o clube. 

NBA Finals: Em campanha histórica, o Oklahoma City Thunder chega forte para decisão

O Oklahoma City Thunder enfrentará o Indiana Pacers na final da NBA 2024/25, a partir de quinta-feira (05). Depois de uma temporada regular dominante, a equipe comandada pelo MVP Shai Gilgeous-Alexander chega à decisão após superar adversários de peso, consolidando-se como uma das grandes forças da era recente da liga, batendo recordes defensivos e ofensivos durante a campanha.

A equipe de Oklahoma alcançou incríveis 68 vitórias na temporada regular e nos playoffs eliminou dois grandes times: o Denver Nuggets e o Minnesota Timberwolves.

Temporada regular

Logo no começo da temporada regular da NBA, o Oklahoma City Thunder deixou claro que seria novamente um dos principais candidatos ao título da conferência e da liga. Nos três primeiros meses, a equipe acumulou 27 vitórias e apenas cinco derrotas, impulsionada pelas atuações de Jalen Williams e, especialmente, de Shai Gilgeous-Alexander, que já figurava entre os favoritos ao prêmio de MVP.

Na reta final da temporada, o desempenho seguiu impressionante: foram 31 triunfos e só cinco derrotas nos últimos três meses. O Thunder encerrou a fase regular com uma campanha dominante de 68 vitórias e 14 derrotas, liderando com folga a Conferência Oeste, bem à frente do Houston Rockets, que terminou com 52 vitórias e 30 derrotas.


Oklahoma teve 68 vitórias na temporada regular (reprodução/X/OkcThunder)

A consolidação da campanha de Oklahoma foi Shai Gilgeous-Alexander ser escolhido como o MVP da temporada regular. O armador superou nomes de peso como Nikola Jokic, do Denver Nuggets, e Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks, na disputa pelo prêmio.

Com números impressionantes, Shai entrou para a história ao se tornar apenas o segundo jogador na NBA a registrar médias de pelo menos 30 pontos, 50% de aproveitamento nos arremessos, além de 5 rebotes, 5 assistências, 1,5 roubos de bola e 1 toco por partida, feito que até então só havia sido alcançado por Michael Jordan.

Playoffs

O Oklahoma entrou nos Playoffs como um dos principais candidatos ao título e confirmou seu favoritismo logo na primeira rodada, ao varrer o Memphis Grizzlies. Um dos destaques da série foi a vitória por impressionantes 131 a 80 no Jogo 1, sendo a maior margem de pontos já registrada em uma partida de estreia na história dos Playoffs da NBA.

Na semifinal do Oeste, o desafio foi bem maior diante do Denver Nuggets, liderado por Nikola Jokic. O Thunder chegou a ficar em desvantagem na série por 2 a 1, após uma derrota dramática em casa decidida por uma bola de três pontos de Aaron Gordon no último segundo e outra derrota no Jogo 3, em Denver. No entanto, com um elenco mais profundo e consistente, o Oklahoma reagiu e virou a série para 3 a 2. O confronto foi levado pro jogo 7 e o Thunder provou por que era apontado como o time mais forte da liga. Apesar de começar atrás no placar no primeiro quarto, a equipe rapidamente assumiu o controle e não deu chances ao Denver, vencendo por 125 a 93 e garantindo a vaga na final da Conferência Oeste.


Jogo 7 entre Oklahoma e Denver Nuggets (reprodução/Youtube/NBA Brasil)

Na final do Oeste, o time bateu o Minnesota Timberwolves por 4 a 1 na série e Shai foi eleito novamente MVP, mas desta vez, das finais da Conferência.

NBA Finals

Agora é o desafio derradeiro, o Oklahoma enfrenta o Indiana Pacers, vencedor do Leste, na NBA Finals. As partidas começam na quinta-feira (05) com o mando de quadra primeiramente do OKC. Esse pode ser o primeiro título da franquia após se mudar para Oklahoma, pois já havia vencido anteriormente quando tinha outro nome, o Seattle Supersonics.