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Neste domingo (5), o Cruzeiro recebeu o Sport no Mineirão em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. Em uma noite de ataque pouco inspirado, a Raposa ficou apenas no empate por 1 a 1 com o lanterna da competição. Após o apito final, o técnico Leonardo Jardim destacou que precisou realizar alterações que acabaram impactando diretamente o rendimento da equipe.
O jogo
O Sport iniciou a partida em ritmo forte, criando logo suas primeiras oportunidades e dificultando a vida do Cruzeiro. Depois do início difícil, o time mineiro conseguiu reagir, acertando a trave e exigindo boas defesas de Gabriel. Apesar da pressão celeste, quem abriu o placar foi o Leão, com Derik Lacerda, que aproveitou passe em profundidade, driblou Cássio e marcou. Antes do intervalo, o atacante ainda quase ampliou em finalização que parou no travessão.
Cruzeiro e Sport empatam no Mineirão (Foto: reprodução/Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr)
Na segunda etapa, o Sport voltou a assustar em contra-ataque, mas não aproveitou a chance. O Cruzeiro, por sua vez, encontrou o empate pouco depois: Matheus Pereira construiu a jogada e Gabigol finalizou com precisão. O gol animou os mineiros, que passaram a buscar a virada, enquanto o time pernambucano tentava responder com velocidade, explorando Derik e Barletta nos avanços ofensivos.
Falta de ritmo impacta
Jardim afirmou que o pouco tempo de recuperação entre o jogo contra o Flamengo, na última quinta-feira (2), e a partida contra o Sport foi determinante para o desempenho abaixo do esperado. O treinador ressaltou que a equipe perdeu quatro titulares por suspensão e ainda teve a saída precoce de Matheus Henrique aos dez minutos, o que comprometeu o desempenho do time em campo.
Na avaliação do técnico, o problema não esteve na qualidade dos atletas que entraram, mas na falta de ritmo de jogo deles, o que dificultou a manutenção do nível apresentado pelos titulares. Ele também destacou que o Cruzeiro sofreu um gol em lance incomum para a defesa, com um lançamento longo que pegou a zaga desprevenida. Para Jardim, a equipe controlou a primeira etapa, mas pecou nas finalizações e, ao precisar se expor ofensivamente no segundo tempo, perdeu o domínio da partida e não conseguiu marcar o gol da vitória.
O Corinthians reencontrou o caminho das vitórias ao superar o Mirassol por 3 a 0 neste sábado, na Neo Química Arena. Jogando diante de sua torcida, o time de Parque São Jorge mostrou consistência defensiva, intensidade no ataque e soube aproveitar as oportunidades, diante de um adversário que, apesar da posse de bola, pecou na efetividade.
A vitória corintiana foi construída com um gol de Maycon, em cobrança de pênalti no primeiro tempo, e completada na etapa final com Yuri Alberto e André, que fecharam a conta e garantiram os três pontos. O resultado dá novo ânimo ao Timão, que vinha sendo cobrado pela falta de regularidade no Brasileirão.
Primeiro tempo de equilíbrio
O início do jogo foi marcado por pressão do Mirassol. Logo no primeiro minuto, Negueba, que alcançou a marca histórica de 154 jogos com a camisa do clube, teve duas boas oportunidades e quase abriu o placar. O Leão do Interior seguiu com mais posse e intensidade nos minutos iniciais, enquanto o Corinthians apresentava dificuldade para sair jogando.
Aos 12 minutos, no entanto, um lance mudou a dinâmica da partida. Após cruzamento de Matheus Bidu, Yuri Alberto se esticou para alcançar a bola dentro da área e acabou derrubado pelo lateral Reinaldo. O árbitro Felipe Fernandes de Lima, chamado pelo VAR, revisou o lance e assinalou o pênalti. Na cobrança, Maycon deslocou o goleiro Walter e abriu o placar para o Timão, aos 17.
Mesmo em desvantagem, o Mirassol não deixou de atacar. O time do técnico Mozart seguiu acumulando finalizações e chegou a ter uma clara chance com João Victor, que quase empatou em jogada de bola parada. Ao fim da etapa inicial, os números impressionavam: o Leão terminou com 62% de posse de bola e dez finalizações, contra seis do Corinthians. Porém, a efetividade pesou a favor dos donos da casa.
Melhores momentos da vitória do timão contra o leão (Vídeo: reprodução/YouTube/geTV)
Timão cresce na segunda etapa e liquida a partida
Na volta do intervalo, o Corinthians apresentou postura mais agressiva e passou a explorar os espaços deixados pelo Mirassol. O time do interior manteve o padrão de posse de bola, mas sofreu com a organização defensiva corintiana, que neutralizou as principais jogadas de Negueba e Carlos Eduardo.
O segundo gol saiu aos 26 minutos, em jogada construída pela esquerda. Matheus Bidu tabelou com Maycon e acionou Vitinho, que cruzou para Yuri Alberto finalizar de primeira e ampliar a vantagem. O centroavante, muito participativo, foi um dos destaques da partida, não apenas pelo gol, mas também pela movimentação constante no ataque.
Com o Mirassol mais exposto, o Corinthians aproveitou para selar a vitória aos 49 minutos. Após erro de passe do adversário no meio de campo, Yuri Alberto escapou em velocidade e encontrou André na área. O atacante bateu firme e contou com desvio para balançar as redes, decretando o 3 a 0 no placar final.
Superioridade do Corinthians e lições para o Mirassol
A vitória corintiana reflete a eficiência de uma equipe que soube suportar a pressão inicial e aproveitou as oportunidades. O Timão apresentou boa compactação defensiva, com Raniele e Gustavo Henrique firmes nas disputas, e encontrou nos pés de Maycon e Bidon a transição rápida para o ataque.
Já o Mirassol, apesar da boa posse de bola e volume ofensivo, pecou nas finalizações e não conseguiu transformar o domínio territorial em gols. O destaque individual ficou por conta de Negueba, que além de atingir o recorde histórico de jogos, foi o mais perigoso do ataque leonino.
O resultado dá confiança ao Corinthians, que encara a sequência do Brasileirão com mais tranquilidade e moral diante da torcida. O Mirassol, por sua vez, deixa São Paulo com a sensação de que poderia ter feito mais, mas terá de ajustar a pontaria se quiser se afastar da parte baixa da tabela.
O Fluminense começou a 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da melhor forma possível. Na noite de sábado (4), diante de sua torcida no Maracanã, o Tricolor carioca venceu o Atlético-MG por 3 a 0 e mostrou força coletiva e intensidade nos dois tempos de jogo. Sob o comando de Luís Zubeldía, a equipe teve superioridade clara e não deu brechas para reação do adversário. Os gols foram marcados por Samuel Xavier, no primeiro tempo, Serna e Keno, na etapa final.
O resultado trouxe ânimo para o time carioca, que vinha em busca de afirmação na competição. Já o Galo, comandado por Gabriel Milito, voltou a mostrar fragilidades defensivas e falta de organização ofensiva, saindo do Rio de Janeiro com mais uma atuação preocupante.
Domínio tricolor desde o apito inicial
O primeiro tempo deixou claro o que seria o jogo: o Fluminense soube se impor desde os minutos iniciais, ocupando os espaços, pressionando a saída de bola do Atlético e não permitindo que a equipe mineira se sentisse confortável em campo.
Logo aos 2 minutos, Serna avançou pela esquerda e criou a primeira chance para o Tricolor, que assustou a defesa do Galo. Pouco depois, Samuel Xavier também apareceu pela direita, exigindo atenção do goleiro Everson. A insistência foi recompensada aos 14 minutos: após grande jogada de Lucho Acosta e John Kennedy, Everson fez a defesa inicial, mas Samuel Xavier aproveitou o rebote e, com oportunismo, abriu o placar no Maracanã.
O gol traduziu a postura do Fluminense. A equipe demonstrava mais consciência tática, melhor movimentação e agressividade ofensiva. Do outro lado, o Atlético-MG mostrava dificuldades para encaixar jogadas. Hulk, principal referência ofensiva, esteve apagado e pouco conseguiu produzir diante da bem postada defesa tricolor.
Mesmo quando o ritmo caiu, a superioridade do Flu ficou evidente. John Kennedy quase ampliou aos 34 minutos, em jogada de velocidade, mas acabou desperdiçando. O Galo só assustou em finalizações isoladas de Bernard, sem muita efetividade, e terminou os primeiros 45 minutos sem incomodar de fato o goleiro Fábio.
Serna e Keno confirmam a vitória no segundo tempo
Se no primeiro tempo o domínio tricolor foi claro, na segunda etapa ele se transformou em goleada. O Atlético até tentou sair mais para o jogo, mas acabou exposto e sofreu com a velocidade do ataque adversário.
Logo no início, Canobbio obrigou Everson a fazer mais uma grande defesa. A insistência tricolor seguiu, e aos 12 minutos o lance que escancarou os problemas do Galo aconteceu. Após um lateral do Atlético, Lucho Acosta venceu pelo alto contra Alan Franco, a bola sobrou para John Kennedy, que arrancou em velocidade e lançou Serna. O colombiano disparou em contra-ataque e, cara a cara com Everson, ampliou para 2 a 0, levando o Maracanã à festa.
A partir daí, o Atlético se perdeu em campo. Passes errados, nervosismo e dificuldade para segurar as investidas tricolores se tornaram rotina. O clima esquentou em alguns momentos, como na discussão entre Acosta e Scarpa, mas o Fluminense manteve a cabeça fria e seguiu controlando o jogo.
Zubeldía ainda mexeu na equipe, e as alterações funcionaram. Aos 45 minutos, Keno, que havia acabado de entrar, fez o terceiro gol do Fluminense após bela jogada coletiva. Everaldo escorou, Lima avançou pela direita e cruzou com precisão para o atacante marcar de cabeça e fechar a vitória com chave de ouro: 3 a 0.
Galo perdido e Flu em ascensão
O resultado foi mais do que justo diante da diferença de atuação entre as equipes. O Fluminense mostrou organização, intensidade e aproveitamento das oportunidades, confirmando uma atuação coletiva consistente. O destaque individual ficou para Samuel Xavier, autor do primeiro gol e peça fundamental na lateral. Lucho Acosta também brilhou, sendo o motor criativo da equipe.
Já o Atlético-MG, por sua vez, saiu de campo pressionado. O time de Gabriel Milito não encontrou soluções ofensivas e mostrou vulnerabilidades defensivas graves, especialmente na recomposição. Hulk pouco produziu, Bernard não conseguiu criar e Everson foi o único a se salvar, com boas defesas que evitaram um placar ainda mais elástico.
Melhores momentos da vitória tricolor no Rio de Janeiro (Vídeo: reprodução/YouTube/TNT Sports Brasil)
Próximos jogos
Brasileirão ficara pausado por causa da data FIFA. Fluminese volta a campo só quinta-feira (16), às 21h30 no horário de Brasília pela 28° rodada do Campeonato brasileiro, recebendo Juventude no Maracanã. O Atlético-MG volta a campo já na próxima quarta-feira (8), para encarar o Sport no jogo atrasado da 14° do Brasileirão.
Perspectivas
A vitória tricolor abre boas perspectivas para a sequência do Brasileirão, dando moral à equipe na reta final da competição. Com o resultado, o Fluminense respira mais aliviado e mostra que pode brigar por posições melhores na tabela.
O Atlético-MG, por outro lado, volta para Belo Horizonte com a missão de rever seus erros rapidamente. Se não corrigir os problemas defensivos e a falta de criatividade no meio de campo, o Galo pode ver suas pretensões na competição escaparem. No Maracanã, o recado foi claro: o Fluminense soube jogar, teve consciência e dominou um adversário que parecia sem respostas. A noite foi tricolor no Rio de Janeiro.
O Flamengo enfrenta o Bahia, em Salvador, nesse domingo (5). Na partida válida pela 27ª rodada do Brasileirão, Filipe Luís vai precisar fazer pequenas alterações com a equipe titular, para suprir a ausência de desfalques importantes por cartões amarelos. Além disso, o técnico deve começar a poupar titulares nas próximas partidas por desgaste físico e pequenos intervalos entre os jogos.
Os desfalques do Fla
Após o empate inesperado com o Cruzeiro na última quinta-feira (2), o rubro-negro volta a campo na Arena Fonte Nova, mas dessa vez, com desfalques. O comandante Filipe Luís fará alterações obrigatórias para compor a equipe para o jogo contra o Bahia.
Ambos os desfalques são por suspensão. No Maracanã contra o Cruzeiro, o zagueiro Léo Pereira levou o seu terceiro cartão amarelo, assim como o lateral-esquerdo, Alex Sandro. Provavelmente, seus reservas imediatos serão escalados, sendo Danilo e Ayrton Lucas. Por conta do pequeno intervalo entre os jogos e o desgaste físico, o técnico deve poupar alguns jogadores nas próximas partidas. No departamento médico, apenas Erick Pulgar continua fora, mas evolui no tratamento e retorna aos poucos com o trabalho com a equipe. Segundo os médicos, é provável que o volante volte aos campos depois da Data Fifa.
Leo Pereira no empate contra o Cruzeiro (Foto: reprodução/Gilvan de Souza/Flamengo)
Possível escalação
A equipe do comandante Filipe Luís deve ser: Rossi; Varela, Danilo, Léo Ortiz e Ayrton Lucas; Saúl (De la Cruz), Jorginho e Arrascaeta; Plata (Carrascal), Samuel Lino (Cebolinha) e Pedro.
O time ainda treinou nessa sexta-feira (3), no Ninho do Urubu e deve treinar com a equipe completa hoje (4), antes de embarcar para Salvador. O Flamengo ainda é o líder na tabela, com 55 pontos e um jogo a menos. O Palmeiras soma 52 pontos, com dois jogos a menos e o Cruzeiro ocupa a terceira colocação, com 51 pontos.
A Seleção Argentina divulgou nesta sexta-feira (3) a lista de convocados do técnico Lionel Scaloni para os amistosos da Data Fifa, que acontecem em outubro, nos Estados Unidos. Entre os nomes anunciados, dois atletas do Palmeiras ganharam espaço: o atacante Flaco López e o volante Aníbal Moreno. A convocação, embora represente um reconhecimento ao desempenho da dupla, preocupa o Verdão, que terá desfalques importantes no Campeonato Brasileiro.
Os compromissos da seleção albiceleste estão marcados para os dias 10 e 13 de outubro, contra Venezuela e Porto Rico, respectivamente. As partidas integram a preparação da equipe de Scaloni para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em Canadá, Estados Unidos e México.
Reconhecimento para Flaco López e estreia para Aníbal Moreno
Flaco López, de 23 anos, vive grande fase no Palmeiras e ganha cada vez mais espaço no cenário sul-americano. Esta é a segunda vez consecutiva que o atacante é lembrado por Lionel Scaloni, o que reforça a confiança do treinador em sua evolução. O jogador já havia sido chamado na última convocação e, agora, consolida-se como uma das opções de ataque para o atual campeão mundial.
Já Aníbal Moreno comemora um momento especial. O volante, peça fundamental no esquema de Abel Ferreira, foi chamado pela primeira vez desde que chegou ao Palmeiras e celebra a chance de defender a seleção de seu país. Aos 25 anos, o meio-campista acumula atuações consistentes no Brasileirão, sendo um dos principais nomes do setor defensivo alviverde.
Para o torcedor palmeirense, no entanto, o prestígio da convocação tem um lado amargo: os dois atletas estarão ausentes na partida contra o Juventude, no Allianz Parque, no dia 11 de outubro. O confronto é válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro e havia sido adiado anteriormente. Com ambos como titulares de Abel Ferreira, o técnico português terá que reorganizar sua escalação.
Reações na Argentina: elogios e questionamentos
A convocação de Flaco López gerou grande repercussão nas redes sociais argentinas. Muitos torcedores recordaram a passagem do atacante pelo Lanús, onde foi revelado, e destacaram a evolução do jogador desde sua chegada ao futebol brasileiro. Entre elogios, diversos comentários ressaltaram a força física e a capacidade de decisão de López como pontos positivos.
Entretanto, a chamada também dividiu opiniões. Parte dos torcedores questionou a ausência de outros atacantes e demonstrou surpresa com a escolha de Scaloni. Alguns apontaram que, apesar da boa fase no Palmeiras, Flaco ainda precisaria provar mais para se firmar na seleção.
Já no caso de Aníbal Moreno, as reações foram majoritariamente positivas. Muitos argentinos comemoraram a chance do volante e elogiaram a consistência de seu futebol desde os tempos de Racing. Para alguns, a convocação chega em boa hora, já que a seleção busca renovar peças no meio-campo.
Comentário de um torcedor Argentino (Foto: reprodução/X/@OxiBam)
Impacto no Palmeiras e cenário no Brasileirão
A ausência de dois titulares preocupa Abel Ferreira, especialmente pelo momento da temporada. O Palmeiras disputa a parte decisiva do Campeonato Brasileiro e não poderá contar com López e Moreno justamente em uma partida que pode ser determinante para a tabela.
O jogo contra o Juventude tem peso extra por ser um confronto atrasado, que pode mexer na colocação do Verdão na classificação. Sem o centroavante argentino e seu principal volante, Abel terá de recorrer a alternativas dentro do elenco. Possíveis opções incluem Rony e Endrick no ataque, além de Richard Ríos ou Fabinho no meio-campo.
O treinador português já demonstrou em outras ocasiões sua capacidade de adaptar o time diante de ausências, mas a perda de duas peças-chave de uma só vez representa um desafio adicional. Além disso, a convocação reforça a vitrine que o Palmeiras se tornou para jogadores estrangeiros, consolidando-se como clube formador de talentos de impacto internacional.
Preparação argentina e ambição para a Copa
Para Lionel Scaloni, os amistosos de outubro cumprem papel estratégico. Com o título mundial de 2022 já no passado, a seleção argentina trabalha para renovar o elenco e testar novos nomes antes das eliminatórias. As partidas contra Venezuela e Porto Rico, embora contra adversários de menor expressão, servirão para observar jogadores que podem integrar o ciclo até 2026.
A presença de atletas como Flaco López e Aníbal Moreno demonstra que o treinador argentino está atento ao desempenho de jogadores que atuam fora da Europa. No caso dos palmeirenses, a oportunidade de vestir a camisa albiceleste pode significar um passo importante em suas carreiras e aumentar o prestígio junto ao futebol internacional.
Lista de convocação da Seleção da Argentina (Foto: reprodução/X/@Argentina)
Um misto de orgulho e preocupação para o torcedor
Se, por um lado, a convocação da dupla representa orgulho para o torcedor palmeirense, por outro, gera preocupação pela ausência em jogo decisivo do Brasileirão. Esse dilema é recorrente em clubes sul-americanos que perdem jogadores durante a Data Fifa, mas, no caso do Palmeiras, a situação se agrava pelo peso dos convocados na estrutura do time titular.
O certo é que, enquanto López e Moreno vestem a camisa da Argentina nos Estados Unidos, o Verdão terá que encontrar alternativas para não sentir tanto a falta de seus destaques. Para os jogadores, a convocação é mais do que um prêmio: é a chance de mostrar que o futebol brasileiro segue sendo uma plataforma de projeção internacional.
O atacante Kaio Jorge enfrenta um desafio na partida do Cruzeiro contra o Flamengo, nesta quinta-feira (2), às 20h30, no Maracanã, pela 26ª rodada do Brasileirão. Artilheiro da competição com 15 gols, incluindo um na vitória por 2 a 1 no primeiro turno, Kaio não marca há quatro rodadas, seu maior jejum no torneio. Com isso, Arrascaeta, do Flamengo, se aproximou na briga pela artilharia, agora com 14 gols.
Kaio Jorge encara jejum de gols no Brasileirão
O último gol de Kaio Jorge no Brasileirão foi na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no Mineirão, em 23 de agosto, pela 21ª rodada. Desde então, ele não marcou contra São Paulo, Bahia, Red Bull Bragantino e Vasco. Apesar disso, Kaio se tornou artilheiro da Copa do Brasil, com três gols nas quartas de final contra o Atlético-MG, liderando a competição com cinco tentos no total.
No Brasileirão, Kaio Jorge já havia ficado sem marcar por duas rodadas consecutivas em quatro ocasiões: nos dois primeiros jogos do Cruzeiro, quando não atuou na derrota para o Internacional, no Beira-Rio; contra RB Bragantino e Vasco; na goleada sobre o Juventude e no empate com o Corinthians; e nos confrontos contra Botafogo e Santos.
Cruzeiro se prepara para confronto contra o Flamengo (Foto: reprodução/X/@Cruzeiro)
Após ter sido convocado por Carlo Ancelotti para os últimos jogos da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, Kaio Jorge entrou na vitória sobre o Chile, no Maracanã, mas foi cortado por contusão da partida contra a Bolívia, em El Alto. Nesta quarta-feira (1º), ele não foi convocado para os amistosos do Brasil contra Coreia do Sul, no dia 10, e Japão, no dia 14.
Kaio Jorge no Brasileirão: desempenho e estatísticas
Kaio Jorge disputou 24 jogos pelo Brasileirão até agora, marcando 15 gols e dando seis assistências. Ele começou com o empate de 2 a 1 contra o Mirassol, sem marcar, e não jogou na derrota por 3 a 0 para o Internacional. Fez um gol no 1 a 1 com o São Paulo e marcou dois gols (além de perder um pênalti) na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia. Não balançou as redes contra o RB Bragantino e teve apenas uma assistência no 1 a 0 sobre o Vasco.
35 jogos (32 titular)
20 gols (!)
6 assistências
26 participações em gols (!)
99 mins p/ participar de gol (!)
52% conversão de chances claras
96 finalizações (41 no gol)
6 grandes chances criadas
24 passes decisivos… pic.twitter.com/UEHWO6klZd
Estatísticas de Kaio Jorge no ano (Foto: reprodução/X/@SofascoreBR)
Contra o Flamengo, marcou um gol, e diante do Sport anotou um gol e deu uma assistência. Ficou sem marcar no 0 a 0 contra o Atlético-MG, fez um gol no 2 a 0 sobre o Fortaleza e marcou dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras. Não marcou no 0 a 0 com o Vitória, mas anotou três gols no 4 a 1 contra o Grêmio e mais um no 2 a 0 sobre o Fluminense.
Nas partidas seguintes, deu duas assistências no 4 a 0 sobre o Juventude, não marcou contra o Corinthians, fez um gol na derrota por 1 a 2 contra o Ceará e deu uma assistência na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo. Não marcou no 1 a 2 contra o Santos, fez um gol no 1 a 1 com o Mirassol e outro na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional. Nas últimas quatro rodadas, não marcou contra São Paulo e Bahia, deu uma assistência no 2 a 1 sobre o RB Bragantino e ficou sem gols no 0 a 2 contra o Vasco.
Após a derrota de 2×1 na partida contra o Botafogo, o Bahia começa a se preparar para o confronto contra o Flamengo, que acontece nesse domingo (5). O maior desafio do técnico Rogerio Ceni e sua equipe tática é lidar com a quantidade de desfalques, por lesão ou cartões amarelos.
Suspensos no jogo contra o Botafogo
Apenas na partida contra o Botafogo na última quarta (1), o Bahia perdeu seis jogadores. Sanabria foi expulso aos 59 da partida, por simulação de pênalti e está automaticamente fora do próximo jogo. Além disso, Santiago, Arias, Gabriel Xavier e Rodrigo Nestor receberam o terceiro amarelo e também não vão enfrentar o rubro-negro.
Por lesão, os desfalques da partida são Luciano Juba, que saiu aos 19 minutos, e Ramos Mingo. Além disso, o lateral-esquerdo já havia recebido o cartão amarelo no banco de reservas. Ainda em recuperação por lesão estão sete jogadores, e nenhum deles com previsão de retorno após a Data Fifa. Existe a possibilidade de retorno de David Duarte, mas o atleta sequer treinou integralmente com a equipe.
Equipe do Bahia no jogo contra o Botafogo (Foto: Reprodução/Leticia Martins/E.C Bahia)
Departamento Médico
Os jogadores no DM do Bahia são:
João Paulo, desde setembro e que sofreu uma lesão no ligamento do joelho;
Kanu, desde abril e que sofreu lesão em três músculos da panturrilha, além do tendão de Aquiles, e precisa passar por cirurgia;
David Duarte, desde setembro e com lesão no músculo reto femoral;
Erick, desde maio, com a mesma lesão de David, mas precisará de intervenção cirúrgica;
Caio Alexandre, desde agosto, e que sofreu lesão no músculo reto femoral;
Erick Pulga, desde agosto, com lesão no músculo posterior da coxa;
Ruan Pablo, desde julho, com lesão no músculo reto femoral.
Em entrevista coletiva, o comandante Rogerio Ceni, falou sobre a preocupação com a escalação do Bahia:
“Competir de igual para igual com o Flamengo é difícil para todo mundo. A partir de amanhã vamos quebrar a cabeça para montar a equipe. Temos Arias fora e Gilberto voltando, temos dois laterais-esquerdos além do Juba, vamos ter que fazer escolhas. Ademir ainda não está pronto para iniciar, não posso correr o risco de acontecer como foi com o Pulga. Vamos com calma, pensar, para jogar contra o Flamengo tem que ser um time muito competitivo. Repetir o espírito que tivemos contra o Palmeiras, se não, você não tem chances”, completou o comandante.
O Bahia volta ao campo nesse domingo (5) para enfrentar o Flamengo na Arena Fonte Nova. O Flamengo ainda é o líder com 55 pontos, apesar do empate contra o Cruzeiro. Enquanto isso, o Bahia ocupa o sexto lugar, com 40 pontos, tendo três pontos a menos do que o Mirassol.
Nesta quinta-feira (02), Flamengo e Cruzeiro empataram sem gols em jogo válido pelo Brasileirão. O duelo foi marcado pelo equilíbrio, grandes defesas de Rossi e Cássio e pela falta de precisão dos ataques. Mesmo com um jogador a mais nos minutos finais, o Rubro-Negro não conseguiu superar a marcação da Raposa. Após o apito final, Jorginho avaliou que a equipe criou boas chances, mas pecou na tomada de decisões que poderiam ter definido o placar.
O jogo
O Flamengo iniciou a partida com maior presença ofensiva, pressionando a saída de bola e tentando impor ritmo no campo de ataque. Apesar da posse, a equipe encontrou dificuldades para criar chances claras e viu o Cruzeiro equilibrar as ações ao longo da etapa. Os mineiros chegaram com mais perigo, especialmente em finalizações de Kaio Jorge e Christian, que pararam em boas defesas de Rossi. A melhor oportunidade rubro-negra veio em uma cabeçada de Arrascaeta, que passou rente à trave.
Flamengo e Cruzeiro duelaram no Maracanã (Foto: reprodução/Adriano Fontes/Flamengo/Flickr)
Na volta do intervalo, o duelo ficou mais aberto, com as duas equipes se arriscando no ataque. Kaio Jorge e Matheus Pereira exigiram novas intervenções de Rossi, enquanto o Flamengo parou em grandes defesas de Cássio, que evitou gols de Samuel Lino e Plata em lances decisivos. Mesmo com chutes de média distância de Saúl e Varela, a bola não entrou. A expulsão de William, aos 37 minutos, deixou o Cruzeiro em desvantagem numérica, mas a Raposa se fechou bem até o apito final, garantindo um ponto no Maracanã.
Dificuldades para marcar
Após o apito final, Jorginho, meio-campista do Flamengo, destacou que o Rubro-Negro criou boas oportunidades, mas pecou na definição das jogadas. Para ele, a equipe conseguiu manter a intensidade e executar o que foi trabalhado, mas faltou transformar as chances em gol. O camisa 21 ressaltou que alguns detalhes poderiam ter sido melhores, principalmente nas escolhas feitas durante os contra-ataques.
Jorginho durante a partida (Foto: reprodução/Gilvan de souza/Flamengo/Flickr)
Ele frisou que a queda de rendimento não esteve ligada ao aspecto físico, e sim à tomada de decisão nos momentos em que o time superava a primeira linha de pressão adversária. Segundo Jorginho, o problema está em não perder a posse quando o time se lança ao ataque, já que isso deixa a defesa exposta e facilita as transições do rival.
O Botafogo enfrenta um desafio neste sábado (4), no Beira-Rio, pela 27ª rodada do Brasileirão. O Alvinegro viaja sem nenhum lateral-esquerdo de origem, já que Alex Telles e Marçal estão lesionados e Cuiabano cumpre suspensão após receber o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Bahia. Com o setor desfalcado, Ancelotti deve improvisar o zagueiro David Ricardo, aumentando a preocupação para o duelo fora de casa contra um forte adversário antes da pausa do campeonato pela Data Fifa.
Problemas acumulados
Os desfalques têm sido recorrentes no Botafogo nas últimas rodadas. Alex Telles, por exemplo, deixou a partida contra o Grêmio sentindo dores no joelho esquerdo e deve permanecer afastado por cerca de duas semanas. Já Marçal foi retirado da lista de relacionados para o confronto com o Bahia em razão de incômodos musculares, sem previsão de retorno imediato.
Marçal e Alex Telles (Foto: reprodução/Vitor Silva/Botafogo/Flickr)
Essas ausências somadas à suspensão de Cuiabano deixam a equipe sem alternativas naturais na lateral esquerda. O cenário obriga Ancelotti a buscar soluções emergenciais, ao mesmo tempo em que o time precisa manter o desempenho competitivo para não perder pontos importantes na luta pela parte de cima da tabela.
Ancelotti chama responsabilidade
Apesar dos constantes problemas para montar a equipe, Davide Ancelotti tem evitado justificar resultados ruins com base nos desfalques. Para o treinador, a ausência de jogadores importantes não pode servir de desculpa para a queda de desempenho. Ele tem reforçado, em entrevistas recentes, que o grupo precisa encontrar soluções dentro de campo, manter a concentração e atuar em intensidade máxima, independentemente das circunstâncias.
Na visão do técnico, a chave para superar as dificuldades passa pelo fortalecimento do aspecto mental da equipe, capaz de sustentar o rendimento nos momentos mais complicados das partidas. Ancelotti tem repetido que a cobrança por entrega deve ser permanente e que vestir a camisa do Botafogo exige competitividade total. Por isso, segundo ele, o time não pode se permitir reduzir o ritmo ou perder foco devido às ausências, já que o Brasileirão exige regularidade de todos os candidatos ao título.
Depois de uma sequência negativa de três derrotas consecutivas, o Vitória finalmente respirou no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quinta-feira (2), no Barradão, o Leão venceu o Ceará por 1 a 0 em partida válida pela 26ª rodada. O zagueiro Zé Marcos foi o herói da noite ao marcar, de cabeça, o único gol do duelo, em uma cobrança de escanteio ainda no primeiro tempo. A estreia de Jair Ventura diante da torcida rubro-negra terminou com festa, mas também com tensão, já que o Ceará cresceu na etapa final e pressionou até o último minuto.
Apesar do triunfo, o Vitória ainda não conseguiu deixar a zona de rebaixamento. O resultado, no entanto, recolocou o time na 17ª posição, com 25 pontos, apenas três a menos que o Santos, primeiro clube fora do Z-4. Já o Ceará, que buscava se aproximar do G-6, acabou estacionado na 11ª colocação, com 31 pontos.
Primeira etapa marcada pelo equilíbrio e a força da bola parada
A partida começou intensa, mas sem grandes oportunidades. Tanto Vitória quanto Ceará apostaram em marcação forte e muita disputa física no meio de campo. Nesse cenário, as chances claras foram raras, e a bola parada acabou se tornando uma arma fundamental.
O time rubro-negro encontrou o caminho do gol justamente em um escanteio. Aos 19 minutos, após uma sequência de cobranças, Zé Marcos subiu mais alto que a defesa adversária e testou firme para abrir o placar, levando o Barradão ao delírio. O gol trouxe confiança ao Vitória, que se fechou bem na defesa e controlou o ímpeto ofensivo do Ceará durante o restante da primeira etapa.
Do outro lado, a equipe cearense encontrou dificuldades para se aproximar da área. Pedro Raul, isolado entre os defensores, pouco conseguiu participar do jogo. O meio-campo visitante também teve dificuldades na criação, limitando-se a alguns chutes de média distância que não levaram real perigo ao goleiro Lucas Arcanjo.
O primeiro tempo terminou com o Vitória em vantagem e a sensação de que o time baiano poderia ter explorado mais os contra-ataques, já que o Ceará apresentava espaços quando subia para atacar.
Melhores momentos da vitória rubro-negro (Vídeo: reprodução/YouTube/geTV)
Ceará pressiona, mas para em Lucas Arcanjo e na trave
Na volta do intervalo, o Ceará mudou de postura. O técnico orientou sua equipe a adiantar as linhas e apostar em maior volume ofensivo, enquanto o Vitória, em vantagem, recuou e passou a jogar mais no erro do adversário. A mudança resultou em um cenário de domínio visitante na etapa final.
Logo aos 11 minutos, Pedro Raul teve a grande chance de empatar. O centroavante recebeu dentro da área, girou bem, mas finalizou por cima do gol. Pouco depois, Vinícius Zanocelo arriscou de fora e obrigou Lucas Arcanjo a realizar grande defesa, salvando o Vitória.
A pressão seguiu, e o momento mais perigoso aconteceu aos 29 minutos, quando Aylon tentou uma bicicleta que teria sido um golaço. A finalização acertou a trave, para alívio da torcida rubro-negra. No rebote, a defesa afastou o perigo.
Nos minutos finais, o Ceará manteve a posse de bola e cercou a área adversária, mas o sistema defensivo do Vitória, liderado por Zé Marcos, conseguiu suportar a pressão. O apito final trouxe alívio para os baianos, que comemoraram não apenas a vitória, mas também o fim da série negativa.
Situação na tabela e próximos compromissos
Com o resultado, o Vitória chegou aos 25 pontos e voltou a encurtar a distância para sair da zona de rebaixamento. O Santos, primeiro clube fora do Z-4, soma 28 pontos. Para o técnico Jair Ventura, que havia classificado a partida como uma “final de Copa do Mundo”, o triunfo mostrou resiliência do grupo e renovou a esperança de recuperação na reta final do Brasileirão.
Já o Ceará, apesar da boa atuação no segundo tempo, desperdiçou a chance de se aproximar do pelotão da frente e segue no meio da tabela. Com 31 pontos, a equipe precisa reagir nas próximas rodadas para não perder contato com os primeiros colocados.
Na sequência do campeonato, ambos os times voltam a campo neste domingo (5). O Vitória terá um confronto direto contra o Vasco, em São Januário, às 16h (horário de Brasília). Mais tarde, às 20h30, o Ceará recebe o Santos na Arena Castelão, em jogo que pode impactar diretamente a luta contra o rebaixamento.
