Cotado para o Oscar 2026 “O Agente Secreto” supera 750 mil espectadores e quebra recordes

Novo filme estrelado por Wagner Moura e dirigido por Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto” se torna, a maior estreia do diretor nos cinemas e da sua distribuidora, superando um dos seus longas anteriores, “Bacurau”, conforme a Vitrine filmes informou . Produção que ganhou prêmios em Cannes, esta buscando tentar trazer mais prêmios para o Brasil. Ambientado durante a época da ditadura militar, ele mostra a história do personagem vivido pelo ator que protagonizou “Tropa de elite”, se passando no Recife em 1977.

Temporada de premiações

“O Agente Secreto” vem chamando a atenção, cotado por diversos veículos de imprensa americanos, o astro Wagner Moura está entre os possíveis favoritos a levar o grande prêmio de melhor ator na categoria de atuação masculina. Ele está figurando em várias listas com favoritismo, pois levou 25 prêmios na temporada, e ainda três no festival de Cannes.

Neste ano de 2025, “Ainda Estou Aqui” entrou para a história do Brasil como o primeiro filme brasileiro a levar um Oscar. Agora, o longa busca se destacar em novas premiações. Apesar disso, a produção pode ficar de fora do  Globo de Ouro, pois conforme Cédric Succivalli indicou, o filme ainda não está disponível no streaming dos votantes da premiação.


Wagner Moura em evento no dia 17 de novembro de 2025 (Foto: reprodução/Amy Sussman/Getty Images Embed)


Kleber Mendonça carreira

Nascido em Recife, no dia 22 de novembro, no ano de 1968. O diretor já morou na Inglaterra, em Colchester, em Essex, durante o período dos seus 13 anos até os 18, na época em que sua mãe, Joselice Jucá, fazia doutorado. Ele se formou em jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco quando retornou ao Brasil. Construiu uma carreira sólida como crítico de cinema e programador.

Foi responsável pelo setor de cinema na Fundação Joaquim Nabuco no seu estado natal. Em 1990, começou a trabalhar com direção, trabalhando na área de ficção, documentário e videoclipes. Já nos anos 2000, começou  com digital película 35mm.

Dirigiu alguns filmes, como “O Crítico” (2008), “O Som ao Redor” (2012), “Aquarius”(2016), “Bacurau”(2019), “Retratos Fantasmas”(2023), “O Agente Secreto”(2025), e ganhou recentemente o prêmio de melhor direção em Cannes.

 

O Agente Secreto: Wagner Moura se consagra com melhor atuação masculina no Festival Internacional de Cinema em Chicago

Enquanto “O Agente Secreto” só chega ao Brasil no dia 6 de novembro, o longa segue sua turnê de premiações na corrida por uma indicação ao tão sonhado Oscar 2026. Assim, a obra assinada por Kleber Mendonça Filho participou do Festival Internacional de Chicago nesta sexta-feira (24) e recebeu o prêmio de melhor atuação masculina em nome de Wagner Moura.

Desta forma, o brasileiro voltou para casa rodeado de elogios por parte do texto da premiação. E com isso, o ator é descrito como um homem de presença fresca, empática, frequentemente hipnótica e nunca exagerada.

Wagner Moura recebe mais uma premiação em nome de “O Agente Secreto”

Durante o discurso de premiação, o apresentador deixa claro que ao longo da atuação de Wagner Moura, ele age como um “médium”. Ou seja, o ator permite que o telespectador faça toda a trajetória da trama como se eles mesmos fossem o personagem interpretado por Wagner. Com isso, ele é aclamado por dominar a habilidade de personificar uma persona em todas as suas nuances ao longo do longa-metragem.


Trailer oficial de "O Agente Secreto" (Vídeo: reprodução/YouTube/Vitrine Filmes)

“O Agente Secreto” segue rendendo reconhecimento internacional

De acordo com o Forum, esse reconhecimento estrangeiro aumenta as chances do galã nacional receber uma indicação ao Globo de Ouro e ao Oscar de 2026. Vale ressaltar, que Moura já recebeu um prêmio em Cannes, foi comentado pela Variety e foi descrito como uma aposta para indicação ao Oscar, pela The Hollywood Reporter.

Assim, o filme ambientado nos anos 70 segue sendo um dos destaques do cinema nacional de 2025. O longa que vem recebendo uma boa aceitação pela crítica, é tido como um marco na carreira do eterno Capitão Nascimento de “Tropa de Elite”. Esse destaque internacional é essencial para o mercado de cinema brasileiro e representa a credibilidade do audiovisual nacional em criar enredos que enriquecem e aprisionam diversos públicos. Ainda mais, com um elenco de peso que conta com Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Carlos Francisco, Alice Carvalho e a direção de Kleber Mendonça Filho (Bacurau).

 

Kleber Mendonça Filho prepara novo filme ambientado no Recife dos anos 1930

Após o sucesso internacional de O Agente Secreto, que foi premiado em Cannes e já figura entre os favoritos para o Oscar, Kleber Mendonça Filho revelou que já está planejando seu próximo projeto cinematográfico. O diretor pernambucano confirmou que o novo longa será ambientado no Recife da década de 1930, explorando uma época histórica pouco retratada nas telas brasileiras.

Segundo Kleber, a ideia vem amadurecendo há vários meses e envolve reconstruir cenários, costumes e a atmosfera da cidade naquele período, buscando um olhar inovador e artístico sobre a história local. Ele ainda afirmou que pretende iniciar a escrita do roteiro em 2026, quando pretende se dedicar integralmente ao desenvolvimento da narrativa e ao planejamento da produção, mantendo a mesma sensibilidade e atenção aos detalhes que marcaram seus trabalhos anteriores.

Projeto de Kleber Mendonça Filho em desenvolvimento

Em entrevista à revista Vulture, Kleber explicou que está vivendo um momento intenso de celebração com “O Agente Secreto”, mas já tem clara a direção do próximo trabalho. Segundo ele, o projeto dialoga diretamente com temas explorados em Retratos Fantasmas (2023), documentário que resgatou a história cultural e cinematográfica de sua cidade natal.

Estou voltando a uma época da qual não me lembro, mas com a qual tenho certeza de que podemos nos divertir muito. É sempre desafiador começar algo novo, porque surgem muitas dúvidas, mas estou feliz em dizer que já tenho essa ideia bem formada”, afirmou o cineasta.

De Cannes para o Oscar

Enquanto projeta o futuro, Kleber Mendonça Filho segue colhendo os frutos de “O Agente Secreto”. O longa, ambientado em Recife no final dos anos 1970, acompanha Marcelo (Wagner Moura), especialista em tecnologia que retorna à cidade em busca de tranquilidade, mas se depara com segredos e tensões políticas.


Kleber Mendonça Filho em entrevista à Revista americana Vulture (Foto: reprodução/Instagram/@kleber_mendonça_filho)


O filme venceu os prêmios de Melhor Direção e Melhor Ator (para Wagner Moura) no Festival de Cannes 2025, além do troféu da crítica da FIPRESCI e da Premiação de Cinema de Arte. No Brasil, a estreia está marcada para 6 de novembro, com distribuição da Vitrine Filmes.

A expectativa agora é dupla: o desempenho de “O Agente Secreto” na temporada de premiações e o início da nova empreitada de Kleber, que promete revisitar o Recife de quase um século atrás com olhar crítico e inventivo.

Festival do Rio: O Agente Secreto e série sobre Suzane Von Richthofen são escolhidos para exibição

Nesta terça-feira (2), foi anunciado a seleção de filmes da Premiére Brasil, pela Festival do Rio. A 27ª edição do evento alcança um número recorde ao anunciar que apresentará 75 longas-metragens e quatro séries. O evento acontece entre os dias 2 e 12 de outubro, nas salas de cinema do Rio de Janeiro.

No total, 124 produções brasileiras serão exibidas no evento, depois de passar por uma seleção final e minuciosa feita pela comissão de curadoria, que assistiu, ao menos 1.320 títulos. 48 dos selecionados estão concorrendo ao Troféu Redentor.

Exibições mais esperadas

O mais esperado para o evento é “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, já premiado no Festival de Cannes, e estrelado por Wagner Moura. Além disso, o longa também está com altas expectativas de representação no Oscar 2026.

Outros destaques do evento estão na categoria de séries, e inclui a tão esperada “Tremembé”, do Prime Video, que conta histórias de criminosos reais na história do Brasil como, Suzane Von Richthofen e Elize Matsunaga. 


Poster de divulgação da série Tremembé (Foto: reprodução/X/@PrimeVideoBR)

Principais títulos do evento

Première Brasil Ficção

  • A Vida de Cada Um, de Murilo Salles 
  • Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher 
  • Coração das Trevas, de Rogério Nunes 
  • Cyclone, de Flavia Castro 
  • Dolores, de Maria Clara Escobar e Marcelo Gomes 
  • Love Kills, de Luiza Shelling Tubaldini
  • Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães 
  • Ruas da Glória, de Felipe Sholl 
  • Quase Deserto, de José Eduardo Belmonte 
  • Virtuosas, de Cíntia Domit Bittar 
  • #SalveRosa, de Susanna Lira 

Première Brasil Documentário

  • Apolo, de Tainá Müller e Isis Broken 
  • 7Amuleto, de Igor Barradas e Heraldo HB 
  • Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins 
  • Honestino, de Aurélio Michiles 
  • Massa Funkeira, de Ana Rieper 
  • Meu Coração Neste Pedacinho Aqui – Dona Onete, de Mini Kerti 

Première Brasil Novos Rumos

  • Cartas Para…, de Vânia Lima 
  • Criadas, de Carol Rodrigues
  • Espelho Cigano, de João Borges 
  • Eu Não Te Ouço, de Caco Ciocler 
  • Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias 
  • Nada a Fazer, de Leandra Leal 
  • Timidez, de Susan Kalik e Thiago Gomes Rosa 
  • Uma em Mil, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert 
  • Uma Baleia Pode Ser Destroçada Como uma Escola de Samba, de Marina Meliande e Felipe Bragança (HORS CONCOURS)

Première Brasil Hors Concours

  • A Conspiração Condor, de André Sturm 
  • Anos 90: a Explosão do Pagode, de Emílio Domingos e Rafael Boucinha 
  • As Vitrines, de Flavia Castro 
  • (Des)controle, de Rosane Svartman 
  • O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho 
  • O Homem de Ouro, de Mauro Lima 
  • Para Vigo me Voy, de Karen Harley e Lírio Ferreira
  • Perrengue Fashion, de Flávia Lacerda 
  • Perto do Sol é Mais Claro, de Régis Faria 
  • Por Nossa Causa, de Sergio Rezende 
  • Querido Mundo, de Miguel Falabella e Hsu Chien 
  • Sexa, de Gloria Pires 
  • 90 Decibéis, de Fellipe Barbosa 

Première Brasil Clássicos

  • A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla 
  • Gêmeas, de Andrucha Waddington
  • Hermeto Campeão, de Thomas Farkas
  • Nossa Escola de Samba, de Manuel Horácio Gimenez

Première Brasil Midnight Movies

  • A Própria Carne, de Ian SBF 
  • Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro 
  • Futuro Futuro, de Davi Pretto 
  • Nosferatu, de Cristiano Burlan
  • Quarto do Pânico, de Gabriela Amaral Almeida 

PREMIERE BRASIL GERAÇÃO 

  • Aventuras de Makunáima – Histórias Encantadas da Amazônia, de Chico Faganello 
  • Criaturas – Uma Aventura entre Dois Mundos, de Juarez Precioso 
  • Papaya, de Priscilla Kellen 
  • Quatro Meninas, de Karen Suzane
  • Tainá e os Guardiões da Amazônia – Em Busca da Flecha Azul, de Alê Camargo e Jordan Nugem
  • Trago seu amor, de Claudia Castro 

PREMIERE BRASIL SÉRIES

  • Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, de Andrucha Waddington
  • Ayô, de Yasmin Thayná  
  • De Menor, de Caru Alves de Souza
  • Tremembé, de Vera Egito

COPRODUÇÕES BRASILEIRAS

  • La Quinta, de Silvina Schnicer (Argentina, Brasil, Chile, Espanha)
  • O Riso e a Faca, de Pedro Pinho (Portugal, Brasil, França, Romênia)
  • The Black Snake, de Aurélien Vernhes-Lermusiaux (França, Colômbia, Brasil)

PREMIERE BRASIL CURTAS

  • Alice, de Gabriel Novis
  • DIU, de Camila Schincaglia
  • Final 99, de Frederico Ruas
  • Habitar o Tempo, de Cristiana Grumbach
  • Jacaré, de Victor Quintanilha
  • Laudelina e a Felicidade Guerreira, de Milena Manfredini
  • Meu Amigo Satanás, de Aristeu Araújo e Carlos Segundo
  • Miranha, de Zahy Tentehar e Luis Bolognesi
  • O Faz-Tudo, de Fabio Leal
  • Os Quatro Exílios de Herbert Daniel, de Daniel Favaretto
  • Peixe Morto, de João Fontenele
  • Quando Eu For Grande?, de Mano Cappu
  • Replika, de Piratá Waurá e Heloisa Passos
  • Safo, de Rosana Urbes
  • Sebastiana, de Pedro de Alencar

PREMIERE BRASIL NOVOS RUMOS CURTAS

  • Brasa, de Diane Maia 
  • João-de-Barro, de Daniel Jaber e Lu Damasceno 
  • Klaustrofobia, de João Londres 
  • Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique
  • Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán 
  • Presépio, de Felipe Bibian
  • Sandra, de Camila Márdila 
  • Sobre Ruínas, de Carol Benjamin 

PREMIERE BRASIL O ESTADO DAS COISAS CURTAS

  • A Tragédia da Lobo Guará, de Kimberly Palermo
  • Entre nós, vive o rio, de Day Rodrigues
  • Réquiem para Moïse, de Susanna Lira e Caio Barretto Briso
  • São as Regras, de Flávia Vieira
  • Tia Morgana, de Athena Sofia
  • Vípuxovuko – Aldeia, de Dannon Lacerda

PREMIERE BRASIL PANORAMA CARIOCA DE CURTAS

  • Crônicas Marginais, de Marcos Braz da Cruz Eleoterio 
  • Memória das Águas, de Catu Rizo
  • O Menino e as Borboletas Zumbis, de Pê Moreira e Thomas Argos
  • Teia, de Claudia Castro

PREMIERE BRASIL HORS CONCOURS CURTAS

  • Coração Bandeja, de Jonas Araújo 
  • Memórias com Vista pro Mar, de Marton Olympio 
  • Samba Infinito, de Leonardo Martinelli
  • Transferências, de Gabriel Edel

PREMIERE BRASIL RETRATOS – CURTAS

  • Eunice Gutman Tem Histórias, de Lucas Vasconcelos
  • Marina Colasanti, Entre a Sístole e a Diástole, de Alessandra Colasanti
  • Sem a Mida Não Dá, de Pedro Carvana e Raoni Seixas 

A 27ª edição do Festival será distribuído em diversos locais da cidade do Rio, indo além do circuito de cinemas tradicionais. A sede segue sendo no Armazém da Utopia, no Cais do Porto e é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio.

“Morra, Amor” ganha data de lançamento no Brasil

O thriller psicológico estrelado por Jennifer Lawrence e Robert Pattinson tem data anunciada nesta terça-feira (26), pela Paris Filmes nas redes sociais. “Morra, Amor” foi exibido no Festival de Cannes esse ano, rendendo elogios de atuação e altas expectativas para recepção do público e além de ser estrelado no cinema, também será distribuído em streaming.

Data de lançamento

A Paris Filmes anunciou que “Morra, Amor” chega dia 27 de novembro nos cinemas brasileiros, antes de estrear no catálogo da MUBI, meses depois da distribuição nacional, em parceria com a Paris Filmes.

A distribuição é parte do acordo com os produtores, após uma briga com a MUBI pelos direitos do longa. No Festival de Cannes deste ano, a atriz Jennifer Lawrence foi elogiada pela sua atuação como a protagonista e já está sendo um dos nomes com possibilidades de ingressar na lista do Oscar: “Jennifer Lawrence vai ganhar outro Oscar?”, diz a chamada da matéria na revista Vanity Fair.


Anúncio de lançamento de “Morra, Amor” (Foto: reprodução/@ParisFilmes/X)

Sobre “Morra, Amor”

A adaptação com título original “Die, My Love”, deriva do livro homônimo de Ariana Harwicz conta a história de Grace, que sofre de depressão pós-parto e luta para se manter viva. Segundo a sinopse: “Grace (Jennifer Lawrence), uma escritora e jovem mãe, está lentamente enlouquecendo. Trancada em uma casa antiga em Montana e arredores, vemos ela agindo cada vez mais agitada e errática, deixando seu companheiro, Jackson (Robert Pattinson), cada vez mais preocupado e desamparado”.

Em entrevista durante o Festival de Cannes, Jennifer falou sobre ter interpretado uma mulher com depressão pós-parto, enquanto estava no quinto mês de sua gestação:

Para mim, eu estava grávida de quatro meses e meio, cinco meses quando gravamos. Eu tinha muitos hormônios! Eu me sentia ótima, o que é o único jeito que eu teria de mergulhar nessas emoções. Além disso, em termos de responder qualquer questão sobre minha atuação ou performance no geral, eu tinha a Lynne Ramsay como minha diretora, então isso ajudou muito”, declarou a atriz.

A produção do filme é liderada por Lynne Ramsay, conhecida por seu trabalho em thrillers psicológicos como “Precisamos Falar Sobre Kevin” e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”. O roteiro está assinado por Enda Walsh e Alice Birch. O elenco de “Morra, Amor” também conta com atores como Sissy Spacek, Nick Nolte, Marcus Della Rosa e Lakeith Stanfield.

Dylan, o garoto que transforma desenhos em moda e encanta famosos

Cantar, fazer contas, escrever, ou até soletrar. Quantos talentos infantis são uma pista para o futuro? Ainda que a infância deva ser, acima de tudo, um espaço de diversão e liberdade, há histórias que desafiam qualquer roteiro comum, como a de Dylan, um garoto de 11 anos nascido em Los Angeles, que transformou um passatempo com canetinhas em um clube de moda disputado por celebridades.

Das brincadeiras ao tapete vermelho

O início se deu quando Dylan aos seis anos, frustrado por não encontrar camisetas com monstros do jeito que queria, decidiu que ele mesmo faria suas próprias estampas de camiseta. Com canetas coloridas presenteadas pela avó, uma artista britânica, ele desenhou a primeira peça. Cinco anos e meio depois, o “Dylan T-Shirt Club” já acumula mais de 300 criações e um portfólio estrelado: Elle Fanning, Jamie Lee Curtis, Michelle Pfeiffer, Pharrell e o rapper A$AP Ferg são apenas alguns dos nomes que vestem suas camisetas exclusivas.


Jamie Lee Curtis usando uma das camisetas estampadas por Dylan (Foto: reprodução/Instagram/@jamieleecurtis)


Aos poucos, o que era um passatempo se tornou uma marca artística reconhecida, com peças chegando até o tapete vermelho de Cannes. Foi o caso da camiseta “Joachim Trier Summer”, usada por Elle Fanning, a “velha amiga”, como Dylan a chama com naturalidade surpreendente. A expressão faz referência ao diretor do filme promovido por Elle no festival, e também ao “Brat Summer”, movimento cultural liderado pela cantora Charli XCX.


Elle Fanning usando uma camiseta estampada por Dylan no Festival de Cannes 2025 (Foto: reprodução/Samir Hussein/Getty Images Embed)


Não é por acaso que Dylan circula entre astros de Hollywood. Sua mãe, Samantha McMillen, é stylist de estrelas como Elle Fanning, Ana de Armas e Kirsten Dunst. A influência familiar abriu portas, mas foi o talento do garoto que conquistou fãs e admiradores, inclusive nas redes sociais, onde suas criações são celebradas (e administradas pelos pais, claro).

Sonhos além da moda

Apesar do sucesso e das colaborações com marcas como Henry Rose e Woven, o site oficial do Dylan T-Shirt Club ainda não comercializa as peças. Por enquanto, ele prefere manter o espírito original do projeto: criar por prazer e presentear quem admira. Sonha em colaborar com a Lego, criar uma skin para Fortnite, vestir Billie Eilish e, quem sabe, assinar capas de álbuns musicais.

Entre aulas na escola, partidas de xadrez, treinos de muay thai e trocas de cartas Pokémon, Dylan segue desenhando, e encantando, sem pressa de crescer. Afinal, quando a infância é vivida com liberdade, o futuro se costura sozinho.

Celebridades enfrentam dificuldades ao escolher looks restritivos

Na última edição do American Music Awards, a cantora SZA precisou da ajuda de seguranças para subir ao palco ao ser anunciada como vencedora nas categorias de Artista Feminina de R&B e Canção de R&B. O motivo foi o look escolhido para a cerimônia: um bustiê e uma saia fechada com ilhoses, que limitaram muito sua mobilidade. O episódio levanta questões sobre as escolhas de looks de artistas em grandes eventos.

Esse tipo de situação não é um caso isolado. No Festival de Cannes, a atriz Marina Ruy Barbosa chamou atenção ao usar um vestido Balmain de 15 quilos, que causou dor e deixou uma super marca em seu ombro.

Kim Kardashian, por sua vez, compartilhou em seu reality show a experiência de usar um espartilho apertado no Met Gala de 2023. A peça, assinada por John Galliano, deixou sua cintura extremamente fina e marcas em seu corpo. Ainda assim, Kardashian afirmou que o desconforto valeu a pena diante da repercussão do look.


SZA no American Music Awards (Foto: reprodução/Ethan Miller/Getty Images Embed)


Estilo e impacto visual andam lado a lado

A busca por peças marcantes tem se tornado parte estratégica da presença das celebridades em premiações e eventos de destaque. O fenômeno do method dressing, utilizado por Zendaya e seu stylist Law Roach, exemplifica como a moda pode dialogar com os projetos artísticos promovidos pelas estrelas. O traje robótico Mugler usado pela atriz na divulgação de Duna: Parte 2 gerou mais de US$ 13 milhões em exposição de marca.

O impacto visual, por vezes, ultrapassa o conforto. Em eventos como o Met Gala, peças criadas sob medida, como o vestido de areia usado por Tyla em 2024, fez com que ela precisasse até da ajuda de funcionários para possibilitar a locomoção no tapete vermelho.


Zendaya para divulgação de Duna 2 (Foto: reprodução/Samir Hussein/Getty Images Embed)


Moda como ferramenta de narrativa e distinção

Especialistas explicam que, em um cenário dominado pelas redes sociais, as celebridades se tornam produtos de si mesmas. A historiadora Pauline Kisner observa que os looks restritivos não visam diferenciar classes, mas sim destacar o indivíduo dentro do próprio grupo de estrelas, é uma disputa por atenção onde a imagem é o principal ativo de todos.

Entre antibiótico e gatos: Marina Ruy Barbosa mostra lado íntimo após Festival de Cannes

Marina Ruy Barbosa dividiu com seus seguidores no Instagram um registro especial após uma semana intensa de compromissos profissionais. Na última segunda-feira (26), a atriz publicou fotos com a legenda: “achei essas fotos dos últimos dias… mas a realidade agora é antibiótico, cama e gatos”. As imagens revelam tanto momentos de trabalho quanto de lazer, mostrando um lado mais íntimo e relaxado da artista.

Um momento de pausa e autocuidado

Entre os registros, Marina aparece em sua casa acompanhada dos seus gatos, símbolo de seu amor e cuidado pelos animais. Em uma das fotos, ela aparece deitada na cama rodeada por quatro felinos, reforçando sua paixão por esses bichinhos. A atriz é bastante conhecida por seu ativismo na causa animal, especialmente na adoção de gatos, tendo resgatado mais de 300 felinos das ruas ao longo dos anos e ajudado a encontrar lares para eles.


Marina Ruy Barbosa mostra fotos após Cannes 2025 (Fotos: reprodução/Instagram/@marinaruybarbosa)


Festival de Cannes e a polêmica

Durante sua participação no Festival de Cinema de Cannes, Marina chamou atenção não só pelo glamour, mas também por um detalhe que gerou dúvidas entre os fãs: um grande roxo no braço esquerdo. A atriz usou um vestido de gala que pesava mais de 15 kg, e o peso da peça causou marcas visíveis e veias salientes no ombro, o que provocou especulações sobre sua saúde.

Para tranquilizar seus seguidores, Marina gravou um vídeo explicando que o roxo e as marcas foram causados exclusivamente pelo peso do vestido e que não houve nenhuma lesão grave. Apesar do desconforto, a atriz seguiu firme em sua agenda, mostrando profissionalismo e dedicação.

Uma vida entre trabalho, amor e cuidado com os animais

Além da recente mudança visual, com Marina exibindo cabelos loiros pela primeira vez , a atriz mantém sua rotina dedicada tanto ao trabalho quanto à vida pessoal. Recentemente, ela interpretou Ana na série “Rio Connection” e está noiva do empresário Abdul Fares. Com uma presença carinhosa e autêntica nas redes sociais, Marina Ruy Barbosa conquista cada vez mais admiradores, não apenas pela carreira, mas também pelo carinho que demonstra pelos animais e pela transparência com que compartilha momentos da sua vida.

Wagner Moura é eleito melhor ator e Kleber Mendonça Filho leva o prêmio de direção, em Cannes

O Festival de Cannes deste ano reservou ao Brasil um dos momentos mais marcantes da história recente do cinema nacional. Wagner Moura foi consagrado com o prêmio de Melhor Ator por sua performance intensa no longa “O Agente Secreto”, enquanto Kleber Mendonça Filho levou o prêmio de Melhor Diretor por sua obra já mencionada.

“O Agente Secreto” faz história


Kleber Mendonça Filho vence prêmio de Melhor Direção (Foto: reprodução/Instagram/@oagentesecreto_filme/Miguel Medina/AFP)


O Brasil comemorou a conquista do ator Wagner Moura e também do diretor Kleber Mendonça Filho com o filme “O Agente Secreto”, que ainda não fez sua estreia no Brasil e a previsão é que seja lançado no segundo semestre. Ao ser apresentado em Cannes, o longa foi aplaudido por mais de 10 minutos. Vale ressaltar que Moura, ao vencer tal premiação, se torna o primeiro brasileiro a conquistar a categoria.


“O Agente Secreto” (Vídeo: reprodução/YouTube/@Fãs de Cinema)

A história de “O Agente Secreto” se passa durante a ditadura militar no Brasil e mostra um professor que se muda para o Recife e descobre que está sendo espionado.

Momento de Cannes nos holofotes

Cannes viveu um momento de caos neste sábado (24), alguns sinais do apagão que ocorreu e que durou cerca de seis horas. O trânsito ficou caótico, 160 mil residências ficaram sem eletricidade, comércios foram prejudicados. A polícia francesa está investigando as causas. Existe uma suspeita de sabotagem. Cannes foi a cidade mais afetada.

A situação aconteceu em um momento importante para Cannes, local que está em evidência nas últimas semanas. E o apagão ocorreu no dia de encerramento do festival anual de cinema.

A semana em Cannes foi recheada de homenagens e valorização do cinema brasileiro. Marianna Brennand conquistou o prêmio Women in Motion, que reconhece estreias de diretoras. Ela foi responsável pela direção de “Manas” uma produção da Inquietude, com parceria com a Globo Filmes, Fado Filmes, Pródigo e Canal Brasil.

Louise Trotter estreia na Bottega Veneta com looks em Cannes

A nova fase da Bottega Veneta foi antecipada na última semana durante o Festival de Cinema de Cannes 2025, no sul da França. Mesmo antes do desfile oficial, marcado para setembro em Milão, as primeiras criações da diretora criativa Louise Trotter foram apresentadas por meio dos looks usados pelas atrizes Julianne Moore e Vicky Krieps.

A ação foi adotada pela marca como forma de introduzir a identidade visual da estilista, anunciada no final de 2024, e reforçar o novo momento da grife italiana.

Julianne Moore, considerada uma das musas da Bottega Veneta, foi a primeira a vestir uma peça assinada por Trotter. No tapete vermelho, foi exibido um vestido de um ombro só com franjas de couro, que imediatamente chamou atenção pela estética limpa, elegante e discreta.

Em seguida, Vicky Krieps apareceu com um top estruturado nas costas nuas, produzido com a tradicional técnica intrecciato — um dos maiores símbolos da marca.

Elegância minimalista marca a nova direção criativa

As peças exibidas em Cannes foram elogiadas por críticos e fãs da Bottega Veneta, que reconheceram nelas o minimalismo elegante que se tornou tendência nos últimos anos. Ainda que discretas, as escolhas revelaram o olhar de Louise Trotter para a tradição artesanal da marca, misturada a cortes mais sóbrios e contemporâneos.


Louise Trotter (Foto: reprodução/Instagram/@louise_trotter_)


Durante o festival, Moore também foi vista com um blazer de lapela acetinada, reforçando a proposta da estilista de trabalhar com silhuetas atemporais. Outro detalhe que não passou despercebido foi a clutch bordô inspirada no modelo usado por Lauren Hutton no filme Gigolô Americano (1980), sinalizando a valorização dos arquivos da grife.

Bottega Veneta aposta em transição sutil

Com a nomeação de Louise Trotter, uma transição cuidadosa está sendo construída na Bottega Veneta. A marca optou por apresentar aos poucos os elementos que irão compor a nova coleção, mantendo o interesse do público e da imprensa de moda.

A primeira coleção completa sob a direção de Trotter será desfilada em setembro, durante a Semana de Moda de Milão. Até lá, a expectativa cresce em torno da continuidade dessa estética refinada, que preserva a herança da marca enquanto aponta para um novo capítulo criativo.