Carlos Bolsonaro lamenta momento delicado da saúde de Jair e fala de suspeita de câncer

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), afirmou nesta terça-feira (16) que a saúde do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), passa por um momento delicado. De acordo com Carlos, Bolsonaro está passando por uma averiguação de um câncer e está com deficiência de ferro no sangue. Há ainda a possibilidade do surgimento de uma nova hérnia e os constantes vômitos e soluços, que o levaram ao hospital na última tarde. 

Saúde vulnerável

No último domingo (14), Jair Bolsonaro foi ao hospital para passar por um procedimento de retirada de lesões na pele. Após a biópsia, ficou constatado falta de ferro no sangue e uma pneumonia recente. Já na terça-feira (16), o ex-presidente foi internado por conta dos vômitos e soluços constantes, que, segundo Carlos, ocorrem até quando ele está dormindo. Outro filho de Jair, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou ainda que o pai ficou 10 minutos sem respirar e com quadro de pressão baixa. Ele passou a noite no hospital DF Star, em Brasília, para realizar exames. 


Bolsonaro chegando no hospital no domingo (14) para retirada de lesões na pele
(Vídeo: reprodução/youtube/poder360)

Desde a facada, que Bolsonaro levou durante a campanha eleitoral de 2018, ele acumulou diversas internações e procedimentos cirúrgicos. Em abril deste ano, ele fez a nona cirurgia em decorrência do ataque com faca, tendo ficado apenas 2021 e 2022 sem nenhuma intervenção cirúrgica. 

Condenação 

Na quinta-feira passada (11), Jair Messias Bolsonaro foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão em decorrência dos crimes de: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e ameaça grave, além de deterioração de patrimônio tombado. 


Alexandre de Moraes interrogando Jair Bolsonaro no STF em junho deste ano
(Foto: reprodução/Arthur Menescal/Getty Images Embed)


Mesmo com a condenação e com a definição da pena, a defesa ainda pode apresentar recurso, por isso o cumprimento não foi imediato. Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro está em prisão domiciliar, por descumprir restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. Diante dessa condição, ele deve apresentar ao STF atestados de comparecimento ao hospital em até 48 horas. 


Carlos Bolsonaro aponta delação de Cid como causa da condenação

Carlos Bolsonaro culpa Mauro Cid pela condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão. O vereador do Rio de Janeiro se pronunciou nas redes sociais após a sentença e afirmou que a delação do ex-ajudante de ordens foi decisiva para a decisão judicial. Além disso, a repercussão foi imediata e aumentou as tensões no núcleo bolsonarista.

Carlos Bolsonaro reage à condenação do pai

Segundo o vereador, as declarações de Cid fundamentaram a decisão que considerou o ex-presidente culpado em um processo de grande repercussão. Carlos escreveu: “Parabéns, Mauro Cid!”, em tom crítico e indignado, reforçando a divisão entre antigos aliados. Por isso, ele busca transferir parte da responsabilidade pela condenação e mobilizar a base de apoio do pai.

A decisão judicial é uma das mais duras enfrentadas por um líder político brasileiro em décadas. Além disso, a repercussão internacional destacou a relevância das provas apresentadas. Analistas afirmam que Carlos Bolsonaro culpa Mauro Cid estrategicamente para proteger a imagem do ex-presidente e manter a fidelidade dos apoiadores.


Publicação feita por Carlos Bolsonaro em sua rede social (Foto: reprodução/X/@carlosbolsonaro)


Papel de Mauro Cid e impacto político da delação

Defensores da decisão lembram que a condenação não se baseou apenas no depoimento de Cid, mas também em outras evidências coletadas durante a investigação. Dessa forma, a crítica do vereador evidencia uma tentativa de proteger o ex-presidente e consolidar apoio político.

Enquanto isso, Mauro Cid segue como peça-chave em diversos processos que envolvem Bolsonaro. Sua colaboração com a Justiça, considerada fundamental, continua a provocar desconforto entre aliados do ex-presidente. Assim, ao culpar publicamente Cid, Carlos Bolsonaro reforça a polarização política e protege a imagem familiar.

O episódio mostra que delações podem alterar alianças históricas e que a comunicação direta é fundamental para enfrentar boatos e repercussões políticas. Consequentemente, a manifestação do vereador mantém o debate público intenso sobre o caso.

Bolsonaro passará por cirurgia depois do fim do julgamento no STF

No próximo domingo, dia 14 de setembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro passará por uma cirurgia. Bolsonaro está preso em domicílio, com tornozeleira eletrônica. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, autorizou a ida ao procedimento nesta quarta-feira, dia 10 de setembro; e Bolsonaro será acompanhado por uma escolta. 

A cirurgia de Bolsonaro

Jair Bolsonaro fará uma cirurgia eletiva: o ex-presidente removerá lesões de pele. Uma delas é benigna – isto é, não apresenta risco de câncer de pele –; enquanto outra será removida e enviada para análise. Ele será acompanhado por familiares: a esposa Michelle Bolsonaro, que foi a primeira-dama brasileira entre 2019 e 2022 – e o filho Carlos Bolsonaro, vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo PL-RJ. 

A cirurgia será simples, e Bolsonaro irá ser liberado no mesmo dia. Como informado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal, a cirurgia será feita em regime ambulatorial – ou seja, não precisa de internação –, em um hospital particular na capital do Brasil (Brasília). O médico responsável pelo procedimento é Claudio Birolini, o mesmo profissional que fez a cirurgia de intestino de Jair Bolsonaro, em abril. 

Bolsonaro será acompanhado de uma escolta para ir ao hospital

Para autorizar a cirurgia, o ministro do Superior Tribunal Federal – e relator do processo e do julgamento de Bolsonaro –, Alexandre de Moraes, solicitou que uma escolta acompanhasse o ex-presidente Jair Bolsonaro. Como Bolsonaro está em prisão domiciliar e usando tornozeleira eletrônica, a saída para a cirurgia será acompanhada pela escolta da Polícia Penal e por três seguranças do Gabinete de Segurança Institucional. 


Bolsonaro na frente de sua casa (Foto: reprodução/Sergio Lima – AFP/Getty Images Embed)


O ministro do Superior Tribunal Federal Alexandre de Moraes, em resposta ao pedido de liberação para a cirurgia, também fez questão de relembrar certas circunstâncias que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve seguir. Bolsonaro deverá utilizar a tornozeleira eletrônica a todo momento, não pode fazer contato com nenhuma outra pessoa que está sendo investigada no processo da trama golpista e não poderá utilizar as redes sociais. Essas medidas são medidas cautelares, impostas por Moraes no pedido de prisão domiciliar. 

Depois da cirurgia, a defesa de Bolsonaro deverá apresentar um relatório e um atestado de entrada e saída do hospital; a defesa terá 48 horas para enviar o documento ao STF. Jair Bolsonaro foi condenado nesta quinta-feira, dia 11 de setembro, em todas as acusações pela trama golpista; o julgamento ainda está em andamento, e está previsto para terminar sexta-feira, dia 12 de setembro.  

Inquérito da PF aponta que Bolsonaro sabia sobre organização ilegal de espionagem na Abin

A Polícia Federal entregou ao STF o parecer final sobre a investigação da “Abin paralela”. Segundo o inquérito, policiais, funcionários e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), organizaram um grupo criminoso para monitorar jornalistas, parlamentares, ministros do STF e outras autoridades vistas como adversárias do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação ainda concluiu que o grupo produziu e espalhou informações falsas sobre seus alvos.

De acordo com a PF, o grupo formou um esquema paralelo de espionagem e usou programas da Agência com o objetivo de invadir e rastrear – sem mandado judicial – milhares de celulares e computadores. O inquérito conclui que diretores da Abin tentaram esconder computadores, que foram encontrados e apreendidos depois. O delegado responsável pelo caso considerou que existem evidências de crimes.

Lista de nomes

O Supremo Tribunal Federal recebeu a lista com 37 nomes. O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL) e o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa estão entre os nomes citados.


Luiz Fernando Corrêa, nome citado na lista (Foto: reprodução/Lula Marques/Agência Brasil)

A Polícia Federal considerou, no caso do ex-presidente, que existem indícios do crime de organização criminosa e apontou no inquérito a responsabilidade de Jair Bolsonaro. Ainda de acordo com a PF, ele tinha ciência e era o principal favorecido do esquema. Bolsonaro já havia sido indiciado e é réu no STF por crime de organização criminosa na ação penal da tentativa de golpe.

A PF alega que Ramagem formou o esquema ilegal de espionagem na Abin e que Carlos Bolsonaro é o responsável pela disseminação de informações conseguidas de forma ilegal.


Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Jair Bolsonaro (Foto: reprodução/X/@pedrorousseff)

Próximos passos

Com a investigação concluída, o STF encaminhará o inquérito da “Abin paralela” para a Procuradoria-Geral da República, que pode propor novas apurações. É papel da PGR apresentar uma denúncia formal à Justiça ou arquivar o caso.

As defesas de Carlos Bolsonaro e de Alexandre Ramagem informaram que só se manifestarão após a análise do relatório. Já a defesa de Jair Bolsonaro não se manifestou. O Jornal Nacional informou que não conseguiu Luiz Fernando Corrêa

Bolsonaro, Carlos e Ramagem são indiciados no caso da “Abin paralela”

A Polícia Federal (PF) concluiu e encaminhou o relatório do inquérito que averígua o uso ilegal de ferramentas de monitoramento na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para o Supremo Tribunal Federal (STF), indiciando mais de 30 pessoas, incluindo o ex-presidente, no caso conhecido como “Abin Paralela”.

Fora o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) também constam no relatório como um dos suspeitos de utilizar a Abin ilegalmente para fiscalizar de maneira irregular autoridades públicas e ministros do STF.


“Abin paralela” espionava diversos membros e áreas, como jornalistas, autoridades e OAB (Vídeo: Reprodução/X/@marinadomst)

Os indiciados pela Polícia Federal

O relatório da PF conta que Alexandre Ramagem, que atuou como diretor da Abin durante o governo Bolsonaro, é o principal responsável por organizar o esquema ilegal de monitoramento. O atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, também foi indiciado, ao lado de demais integrantes que compõem a cúpula hoje.

Jair Bolsonaro é indiciado por saber como a estrutura paralela funcionava e ter se beneficiado dela diretamente, fora não ter tomado qualquer atitude para impedir que a espionagem proibida ocorresse.

Carlos Bolsonaro foi acusado por sua posição de chefia no chamado “gabinete do ódio” e, segundo as investigações, utilizou os dados que conseguiu através da Abin paralela para atacar adversários políticos de seu pai, Jair Bolsonaro, através da criação e compartilhamento de conteúdos em redes sociais.

A cúpula de hoje da Abin foi indiciada por tentar atrapalhar as investigações, como quando um dos funcionários ocultou um dos computadores durante a busca e apreensão, que depois foi encontrado e apreendido.

O caso da “Abin paralela”

O relatório da PF narra que a espionagem ocorreu por meio do FirstMile, um sistema israelense de geolocalização, tendo sido utilizado principalmente em 2021, antes das eleições em território nacional. Desenvolvida pela empresa Cognyte (ex-Verint), mais de 10 mil celulares foram rastreados nos três primeiros anos antes do governo Bolsonaro.

Deputados, jornalistas e ministros do STF tiveram suas localizações rastreadas pela Abin paralela, gerada a partir da margem dos procedimentos legais da agência.

Bolsonaro é hospitalizado às pressas durante visita ao Rio Grande do Norte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi hospitalizado em Natal, no Rio Grande do Norte, na manhã desta sexta-feira (11), após sentir fortes dores abdominais durante visita à cidade de Tangará, no interior do estado.

Segundo boletim médico divulgado pela esposa Michelle Bolsonaro, o ex-presidente apresenta quadro de saúde estável. “O paciente apresentou-se com quadro de distensão abdominal e dor. Está programada a realização de exames de imagem com contraste para melhor avaliação do quadro clínico”, informou o boletim.

Ainda segundo o comunicado, Bolsonaro está consciente e sem dores após a administração de medicamentos.

Os médicos aguardam o resultado dos exames para discutir com a família sobre a decisão de uma possível transferência para outra unidade de saúde.

Carlos Bolsonaro relembra episódio da facada

Carlos Bolsonaro, um dos filhos de Jair Bolsonaro, usou o seu perfil na rede social X para descrever brevemente o ocorrido.

De acordo com o mesmo, o ex-presidente foi sedado para exames após ser diagnosticado com reflexos de aderências, consequências da facada que sofreu em 2018.

“A princípio, meu pai, desde o início da manhã, vem sentindo fortes dores abdominais. Mesmo assim, iniciou suas atividades e, no percurso, não aguentando mais as dores, foi levado ao hospital de Santa Cruz–RN, onde foi avaliado com reflexos de aderências (consequências permanentes da facada que sofreu) e, então, foi sedado para exames”, postou o vereador do Rio de Janeiro.


Carlos Bolsonaro descreve o momento do mal-estar de seu pai, Jair Bolsonaro (Foto: reprodução/X/@carlosbolsonaro)


Ex-presidente cumpria agenda em RN

Bolsonaro estava em Tangará quando relatou o mal-estar e foi levado de carro para a cidade vizinha, Santa Cruz, onde recebeu atendimento no Hospital Municipal Aluízio Bezerra.

Posteriormente, foi encaminhado por uma ambulância ao estádio municipal de Santa Cruz e dali embarcou rumo a Natal em um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do RN para o Hospital Walfredo Gurgel, o único do estado que dispõe de um heliporto. Por fim, houve o deslocamento ao Hospital Rio Grande, também localizado na capital.

Cumprindo agenda de seu partido (PL), o ex-mandatário realizaria uma série de visitas a municípios do Rio Grande do Norte que receberam recursos durante seu mandato. No entanto, devido à sua hospitalização, o evento foi cancelado.

O Partido Liberal (PL), chapa de Bolsonaro, emitiu uma nota expressando “profunda consternação com o ocorrido” e manifestando “orações pela plena recuperação do presidente Bolsonaro, confiando em Deus para que ele supere mais esse momento difícil”, disseram por fim.

Carlos Bolsonaro depõe na PF um dia após ser alvo de busca e apreensão

Nesta terça-feira (30), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos- RJ) prestou depoimento na Polícia Federal (PF). O depoimento acontece um dia após o mandado de busca e apreensão em sua residência, em Angra dos Reis. O vereador, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve que responder sobre uma postagem que fez em agosto de 2023, tida como ofensiva pelo diretor da PF, Andrei Rodrigues.

Depoimento na PF

De acordo com o repórter do Uol, Igor Mello, Carlos Bolsonaro chegou na superintendência da PF no Rio às 09h50, e deixou o local menos de uma hora depois. O repórter também afirmou que o vereador saiu “cantando pneu”, demonstrando pressa em deixar o lugar. Carlos Bolsonaro não quis falar com a imprensa.

O teor da conversa era uma publicação que Carlos fez no X em 27 de agosto de 2023, na qual compartilhou uma publicação do perfil “Dama de ferro”, ironizando o episódio da facada de Jair Bolsonaro, cujas investigações foram encerradas. O filho de Bolsonaro republicou a postagem com a legenda: “O seu guarda diretor aqui enxerga com outros olhos! ”. A publicação foi considerada ofensiva pelo atual diretor da PF, Andrei Rodrigues.



Operação Vigilância Aproximada

Nesta segunda-feira (29), endereços ligados à Carlos Bolsonaro foram alvos de mandado de busca e apreensão. O motivo é o suposto envolvimento da família Bolsonaro com o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para propósitos políticos, de espionagem de adversários e como forma de obtenção de informações sigilosas na Justiça. De acordo com o advogado da família, Fabio Wajngarten, os irmãos Carlos, Flávio e Eduardo, e também o pai, estavam pescando quando a PF chegou à residência em Angra dos Reis, antes das 07h. Segundo testemunhas, Carlos e Jair chegaram à casa por volta das 11h. Foram apreendidos três notebooks, 11 computadores e quatro aparelhos celulares.

Investigação da PF apreende computadores e celulares de Carlos Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta segunda-feira (29), o celular do vereador Carlos Bolsonaro e computadores da casa da família em Angra dos Reis, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A família do ex-presidente Jair Bolsonaro estava presente no local onde a busca da PF foi realizada.

Apreensão dos eletrônicos

O vereador Carlos Bolsonaro é alvo de um mandado de busca e apreensão da PF que investiga a “Abin paralela” e o esquema de espionagem ilegal da agência durante a gestão de Alexandre Ramagem no período do mandato do ex-presidente Bolsonaro.

Segundo reportagem do O Globo, integrantes da Polícia Federal afirmaram que Bolsonaro e os filhos saíram da casa de Angra dos Reis às 6h30 para passear no mar com dois jets skis e uma lancha. Somente quando a família retornou para casa a polícia pôde entrar na casa e apreender alguns eletrônicos.


Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante batida da Polícia Federal na sua casa de Angra dos Reis (foto: reprodução/ TV Rio Sul/ Carta Capital)

A Polícia Federal também esteve no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores e na sua casa na cidade do Rio de Janeiro. No total foram apreendidos três computadores, o celular de Carlos Bolsonaro e alguns outros celulares encontrados na casa do vereador.

Suspeita da PF

Os investigadores responsáveis pelo caso suspeitam que a família tenha saído para passear de lancha e jet ski para dificultar a busca na casa. O advogado da família Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que eles saíram às 5h para pescar. Porém, a apuração da PF indica que eles saíram para passear às 6h30, depois que a notícia sobre a operação já havia chegado em Carlos Bolsonaro.

Quando a polícia chegou ao local a casa estava vazia e precisaram aguardar o retorno da família para poder entrar na casa. Por volta de 11h, Bolsonaro e os filhos retornaram para a casa e, então, os investigadores conseguiram realizar a operação de busca e apreensão na casa de Angra dos Reis.