Após 5 anos da pandemia, OMS solicita que China compartilhe dados sobre Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou, nesta semana, que a China compartilhe dados sobre a pandemia de Covid-19 e suas origens. A OMS justificou que o pedido reforça a cooperação entre os países e que, sem transparência, não será possível que o mundo se prepare adequadamente para futuras epidemias e pandemias.

A organização colocou o ato como um marco significativo, a OMS destacou que “este é um imperativo moral e científico”. Apesar de muitos cientistas considerarem que o vírus tenha sido espalhado naturalmente entre animais e humanos, ainda existem suspeitas sobre outras origens. A teoria mais divulgada é a de que a pandemia começou com o consumo de morcegos infectados.

Embate OMS e China

A China ainda não emitiu uma resposta à declaração da OMS, que foi divulgada nesta segunda-feira (30). A China já rejeitou anteriormente qualquer possibilidade de que o vírus da Covid-19 tenha se espalhado por vazamento de um laboratório em Wuhan, região onde ocorreram as primeiras infecções.


Pandemia de Covid-19 exigiu diversas medidas e lockdowns pelo mundo. (Foto: reprodução/ X/ @agenciapublica)

Cinco anos atrás, em 31 de dezembro de 2019, o escritório da OMS na China recebeu uma declaração da Comissão Municipal de Saúde de Wuhan sobre casos de ‘pneumonia viral’ na cidade”.

Organização Mundial da Saúde (OMS)

A organização destacou que começou a atuar imediatamente, assim que foi notificada sobre o problema, tudo num período de três dias, até o momento em que o mundo foi notificado sobre os riscos, no dia 1º de janeiro de 2020.

Próximos passos

De acordo com o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, a pandemia de Covid-19 deixou pelo menos 7 milhões de mortos no mundo. A pandemia deixou de ser um risco global somente em maio de 2023. Apesar da estimativa, a OMS indica que existe uma subnotificação em diversos países, o que poderia aumentar o número para algo próximo dos 20 milhões.

Os alertas da OMS e o pedido à China são ações da organização para combater a falta de ação em relação ao risco de futuras pandemias, que “podem surgir a qualquer momento”. Os objetivos são para que o mundo esteja preparado.

Governo Biden anuncia nova investigação sobre chips e semicondutores chineses

A representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Thai, afirmou nesta segunda-feira (23) que o governo americano pretende iniciar uma investigação sobre políticas e práticas em relação à indústria de semicondutores.

A preocupação do governo dos Estados Unidos seria de evitar que a China tenha vantagem no mercado de chips, assim como já vem buscando nos mercados de energia solar e carros elétricos. A investigação será executada sob a Seção 301 da Lei do Comércio de 1974. A alegação dos americanos é de que os chineses têm adotado medidas anticompetitivas.

Disputa comercial

A medida dos Estados Unidos possivelmente irá complementar os planos de Donald Trump, que pretendem incluir taxas de 60% na importação de produtos chineses a partir de 2025. O atual presidente americano, Joe Biden, já aprovou uma medida onde impõe taxas de 50% a partir de 1 de janeiro.

Esta investigação ressalta o compromisso da administração Biden-Harris em defender os trabalhadores e as empresas americanas, aumentando a resiliência das cadeias de suprimentos críticas e apoiando o investimento incomparável que está sendo feito nesta indústria”.

– Katherine Thai


Governo Biden impõe taxa de 50% sobre produtos chineses a partir de 1 de janeiro de 2025. (Foto: reprodução/ X/ @NBCNews)

O informativo americano que sustenta a investigação afirma que a China busca dominar o mercado doméstico e global no setor de semicondutores, impondo meios anticompetitivos para atingir a autossuficiência. Os americanos também estão no meio do impasse chinês sobre Taiwan, território reivindicado pela China e essencial para a indústria de chips do mundo.

Possibilidades

Caso a disputa entre China e Estados Unidos siga adiante, isso pode tornar o mercado de semicondutores ainda mais competitivo. Atualmente os Estados Unidos têm investido na fabricação local de semicondutores, incluindo uma parceria com a empresa TSMC, uma empresa taiwanesa e maior produtora global de chips, que fornece para grandes marcas como Apple, Qualcomm e Samsung. O objetivo dessa medida seria diminuir a dependência dos Estados Unidos por chips e componentes chineses.

Donald Trump convida presidente da China para a sua posse presidencial

Eleito presidente no último dia 6 de novembro deste ano, Donald Trump se prepara para a sua posse, que ocorrerá no dia 20 de janeiro de 2025. O novo presidente dos EUA já convidou líderes de outros países para a sua posse, entre eles está Xi Jinping. Apesar de não saber se o presidente Chines estará presente, ainda assim ele o inseriu em sua lista de líderes que gostaria que estivessem presentes na cerimônia que ocorrerá no primeiro mês do próximo ano.

Diálogo aberto

Segundo Karoline Leavitt, em entrevista à Fox News, a intenção é que se mantenha um diálogo aberto entre os EUA e os demais países, até mesmo aqueles que não compartilham dos mesmos ideais. De acordo com fontes próximas ao então eleito presidente, os demais líderes que foram convidados para a posse foram Nayib Bukele, o presidente de El Salvador, a primeira-ministra da Armênia Giorgia Meloni, e Javier Milei, o então presidente da Argentina.


Xi Jinping no palácio da Alvorada no dia 20 de novembro durante o evento do G20(foto:reprodução/Evaristo Sa/Getty Images Embed)


Convites

Conforme a CNN, foram feitos vários convites para os líderes, sendo geralmente enviados por terceiros, e não necessariamente do Trump diretamente, muitas vezes o envio vinha do que chamam de canais secundários, ainda como foi divulgado Trump chegou a enviar algumas cartas formalmente para determinados presidentes os chamando para estarem presentes em sua posse, segundo o divulgado pela sua assessoria, ele estaria ansioso para receber os líderes na sua posse.

Eleição

No último dia 6 de novembro, Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América, ficando à frente da candidata Kamala Harris com uma grande diferença na eleição que ocorreu em novembro deste ano. Sua posse ocorrerá no dia 20 de janeiro de 2025, e ele retornará ao posto da presidência após ter tido um mandato que ocorreu de 2016 até 2020.

Trump sucederá Joe Biden, que atualmente é o líder americano.

Após justiça negar recurso, TikTok pode ser banido nos EUA

O TikTok enfrenta um momento decisivo para sua plataforma nos Estados Unidos, após a justiça negar um recurso da empresa para barrar a possibilidade de banimento. Os EUA confirmou, nesta sexta-feira (6), a lei que exige que o TikTok seja vendido. Caso a decisão seja mantida, a plataforma vai precisar abandonar o país. O aplicativo deve ser vendido para uma empresa norte-americana, para cortar laços com a China. 

Por que o TikTok está sendo banido?

As autoridades americanas argumentam que o TikTok, que faz parte da ByteDance, traz riscos à segurança nacional. A alegação principal é que o governo chinês poderia acessar dados de usuários americanos pela plataforma, por mais que a empresa negue. Apesar dos esforços da empresa em aumentar a transparência com os dados, e até proporem projetos de segurança, os EUA seguem céticos.

Impactos globais e para os usuários 

Com o banimento, os usuários que já possuem o aplicativo instalado poderão continuar usando ele temporariamente, mas sem atualizações do app, o que vai tornar o aplicativo pouco funcional ao longo do tempo. Lojas de aplicativos serão proibidas de liberar o acesso ao app, sem que consiga fazer novas instalações. 


Imagem de influenciadora digital (Foto: reprodução/David Espejo/Getty Images embed)


A ausência do TikTok pode ter um impacto significativo para milhões de criadores de conteúdo e empresas que dependem da plataforma para promover produtos. Alguns influenciadores podem precisar focar apenas em outras redes, como Reels do Instagram ou YouTube Shorts. Pequenas empresas que utilizam a plataforma como uma alternativa para marketing digital sentiriam o peso da ausência da plataforma. 

Com o TikTok fora dos EUA e as alegações dadas pelas autoridades, existe o risco de outros países concordarem com a ideia. Além disso, um banimento pode aumentar as tensões entre os EUA e a China, deixando o governo chinês um pouco irritado. 

Decisões do TikTok

O TikTok informou que planeja recorrer ao Supremo Tribunal dos EUA, apesar de reafirmar que não pretende se separar da ByteDance. Há chances do banimento ser adiado, com o apoio do novo presidente, Donald Trump

O TikTok avalia opções para contornar a situação. Seja qual for o desfecho, o episódio já é um enorme alerta para as grandes plataformas digitais e suas relações com governos ao redor do mundo.

Deputados filipinos pedem impeachment da vice-presidente após ameaças ao presidente

Deputados filipinos procuraram, nesta segunda-feira (2), um pedido de impeachment contra a vice-presidente do país, Sara Duterte. O pedido foi feito após Duterte ameaçar de morte o presidente Ferdinand Marcos Jr. A vice-presidente também acumula outras acusações, como a falta de ação contra agressões chinesas no Mar do Sul da China.

Turbulência política

O pedido tem como base uma denúncia feita por ativistas da sociedade civil na Câmara dos Representantes, onde Duterte é acusada de violar a constituição filipina e inclui uma lista de 20 supostos crimes.

A ameaça de morte teria sido direcionada não só para o presidente, sua esposa e o presidente da Câmara dos Representantes também teriam sido ameaçados. Duterte ainda não respondeu à denúncia.


Vice-presidente das Filipinas disse ter contratado assassino em coletiva de imprensa (Foto: reprodução/X/@RFI)

Outra acusação contra a vice-presidente é a de que ela deu continuidade às execuções extrajudiciais iniciadas por seu pai, o então vice-presidente Rodrigo Duterte.

Ameaças

No dia 23 de novembro, Sara Duterte disse em uma coletiva ter contratado um assassino para matar o presidente Ferdinand Marcos Jr., sua esposa e o presidente da Câmara dos Representantes caso ela fosse assinada. Após a repercussão da fala, ela afirmou estar apenas preocupada com a própria segurança.

Acusações

As Filipinas atualmente atravessam uma forte disputa entre o presidente e sua vice. Duterte e Marcos divergem atualmente sobre as reivindicações territoriais chinesas, onde a China reclama quase todo o território do Mar do Sul da China, que também é disputado por nações como Vietnã, Malásia e Filipinas.

Duterte acusa o presidente Ferdinand Marcos Jr. e aliados de corrupção. A vice-presidente é investigada pelo Congresso pelo desvio de 612,5 milhões de pesos (US$ 10,3 milhões) em fundos de inteligência sob responsabilidade de Duterte como vice-presidente e ex-secretária de Educação, cargo que ocupava até recentemente.

As acusações e o pedido de impeachment contra Duterte ainda serão analisadas pelo Congresso das Filipinas, os deputados entraram em recesso no dia 20 de dezembro e retornam no dia 13 de janeiro.

China refuta a ameaça de Trump, afirmando que as tarifas não solucionarão os problemas dos Estados Unidos

A China manifestou fortes críticas nesta quinta-feira(28), em relação à recente promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de implementar tarifas adicionais sobre produtos chineses, uma medida que se justifica, segundo ele, pela preocupação com o fluxo de fentanil que afeta o território americano. As autoridades chinesas argumentam que essa postura do novo governo estadunidense é uma tentativa de transferir a responsabilidade pela grave crise dos opioides nos Estados Unidos para o gigante asiático, desviando a atenção das verdadeiras causas do problema.


Bandeiras China e Estados Unidos (Foto: reprodução/Pool/Getty Images Embed)


Donald Trump

Donald Trump, o recém-eleito presidente dos Estados Unidos que assumirá o cargo em 20 de janeiro, anunciou durante sua campanha a implementação de uma tarifa de 10% sobre produtos importados da China. Ele justificou essa decisão como uma forma de pressionar o governo chinês a adotar medidas mais rigorosas no combate ao tráfico de substâncias químicas, fabricadas em seu território e utilizadas na produção de narcóticos altamente viciantes, como o fentanil. Além disso, Trump já expressou a intenção de impor tarifas ainda mais altas, que poderiam ultrapassar 60%, sobre uma ampla gama de produtos chineses.

Essa retórica de endurecimento nas relações comerciais com a China reflete sua preocupação contínua com o impacto do tráfico de drogas, bem como a necessidade de fortalecer a segurança interna dos Estados Unidos. A abordagem de Trump enfatiza seu compromisso com a luta contra a epidemia de drogas, que tem devastado comunidades em todo o país.

Guerra comercial

Trump destacou que os EUA devem seguir as regras da Organização Mundial do Comércio e colaborar com a China para garantir relações econômicas estáveis. Seus comentários geraram preocupações sobre o início de uma guerra comercial que poderia ser mais severa do que a do seu primeiro mandato, que já resultou em tarifas de 7,5% a 25% e danos às cadeias de suprimento globais. A mídia estatal chinesa também alertou que novas tarifas poderiam levar as duas maiores economias do mundo a uma guerra tarifária prejudicial.

Chefe da OTAN alerta sobre risco de aliança entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, alertou nesta terça-feira (12), que a cooperação militar e econômica da Rússia com China, Coreia do Norte e Irã representa um sério risco para a segurança na Europa, América do Norte e Indo-Pacífico. O pronunciamento ocorre em meio a incertezas sobre o futuro da ajuda dos EUA à Ucrânia, especialmente com a posse do novo presidente, Donald Trump.

Rutte, sublinhou que a aliança entre os quatro países desafia a estabilidade global, intensificando as tensões e exigindo uma resposta coordenada dos países ocidentais para preservar a paz e a segurança.

Relação Rússia e China intensifica ameaça global

Rutte, alertou que a parceria crescente entre Rússia e China se apresenta como uma das principais ameaças à segurança internacional. A aliança não apenas fortalece a economia russa, mas também garante à Rússia um suporte industrial e militar significativo. Com o apoio chinês, a Rússia tem amplificado sua capacidade de defesa, o que representa um desafio direto aos interesses da OTAN e dos Estados Unidos.


Otan alerta para os laços entre Coreia do Norte e outros países

Segundo o chefe da OTAN, a influência chinesa não se limita ao apoio econômico. Pequim tem usado sua parceria com a Rússia para expandir sua narrativa em diferentes regiões do mundo, ampliando sua presença estratégica e exercendo uma influência crescente. Essa conexão entre duas grandes potências não ocidentais é vista como uma preocupação para os países da OTAN, que podem enfrentar maiores dificuldades em manter a estabilidade na região europeia e no Indo-Pacífico.

Apoio do Irã e Coreia do Norte aumenta tensões

Além da China, Rutte mencionou a colaboração da Coreia do Norte e do Irã com a Rússia, ressaltando os efeitos desse apoio militar. A Ucrânia relatou recentemente confrontos com cerca de 11 mil soldados norte-coreanos destacados na região de Kursk, um envolvimento que sublinha o papel ativo desses países no conflito. A assistência militar do Irã e da Coreia do Norte à Rússia intensifica a ameaça, configurando uma rede de apoio que desafia a segurança ocidental.

O Irã também tem se posicionado como um aliado-chave, fornecendo suporte militar à Rússia, e assim consolidando um bloco geopolítico contrário ao Ocidente. Para a OTAN, essa união entre as quatro potências evidencia uma estratégia de expansão de influência e militarização, levando a aliança a rever seus planos de segurança e a reforçar os laços com países que compartilham valores e interesses comuns.

Incógnita sobre o apoio dos EUA com a chegada de Trump

Em meio às tensões crescentes, a aproximação de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos gera dúvidas sobre o futuro do apoio norte-americano à Ucrânia e aos países da OTAN. Durante sua campanha, Trump criticou os altos níveis de assistência ocidental enviados para Kiev, afirmando que encerraria rapidamente o conflito, sem oferecer detalhes sobre o processo. A possível diminuição do apoio dos EUA gera apreensão entre os líderes europeus, que veem nos EUA um parceiro essencial.

Para Rutte, a unidade entre Europa e América do Norte continua sendo vital para enfrentar as ameaças colocadas por essa aliança entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte. Ele destacou que, em um contexto de incertezas, manter a coesão entre os aliados ocidentais é crucial para assegurar uma resposta efetiva a essas novas ameaças, que se estendem do leste europeu ao Indo-Pacífico.

Entenda como a economia do Brasil será impactada com a vitória de Trump

Nesta quarta-feira (07), Donald Trump foi eleito o novo presidente dos Estados Unidos. Suas propostas políticas como a deportação de imigrantes, políticas protecionistas para fortalecer a indústria americana e a imposição de tarifas mais altas sobre produtos importados podem impactar diretamente a economia do mundo e do Brasil, elevando inflações e reduzindo correntes comerciais.

O tarifaço dos Estados Unidos

Segundo analistas entrevistados pela BBC News Brasil, o país deve se preparar para uma grande alta do dólar e uma diminuição de exportações para os Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Essa diminuição pode ser causada pelas políticas protecionistas defendidas por Trump, que terá como consequência o aumento das tarifas de importação, chamadas de “tarifaço“.

As tarifas poderão aumentar cerca de 10% a 20% para todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos. A China, considerada uma grande rival comercial de Trump, poderá ter tarifa aumentada em 60%.

Donald Trump defendeu em sua campanha que o tarifaço incentivaria a criação de empregos no país, movido pelas empresas incentivadas a produzirem nos Estados Unidos. No entanto, grande parte dos especialistas discordam do republicano. Segundo eles, o protecionismo “ou vira inflação, ou vira redução de demanda“, diminuindo o volume de exportações com parceiros como o Brasil.

Para isso, para haver uma política de equilíbrio fiscal, para que o país possa evitar déficits fiscais ou dívidas excessivas. O economista Paulo Silva afirma que “o protecionismo econômico de Trump aumenta a pressão inflacionária e intensifica o ciclo de alta de juros por aqui“. Diante disso, podemos esperar um aumento na taxa Selic, que significa uma elevação na taxa básica de juros da economia brasileira.

Impacto entre Brasil e China

Esse cenário econômico mundial também afetará diretamente a China, o maior parceiro do Brasil, destino da maior parte das exportações brasileiras de produtos agrícolas, como soja, carne e minérios de ferro. A redução do comércio entre a China e os Estados Unidos, poderá reduzir a demanda chinesa pelos produtos brasileiros.

“A super taxação feita para proteger a economia e o emprego estadunidense irá afetar economias exportadoras como a China, (…) Assim, a queda na demanda pode levar a uma recessão e impactar diretamente importadores brasileiros que fazem negócios com a China.”, afirmou Celso Grisi, professor da FIA Business School.


Discurso de Fernando Haddad após a vitória de Donald Trump (Vídeo: reprodução/X/@CNNBrasil)

“Dia amanheceu mais tenso”

O Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, afirmou que hoje o “dia amanheceu, no mundo, mais tenso”, se referindo à vitória de Donald Trump. O ministro também disse que, apesar dos discursos radicais dados na campanha, o primeiro discurso de Trump como presidente eleito foi mais moderado, por isso devemos “aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa“.

Ainda que todas as suposições e estudos de hipóteses sejam realizados, os especialistas afirmam que tudo irá depender do que será colocado em prática por Donald Trump e a forma com o qual os países irão reagir às mudanças.

Caio Castro é flagrado comprando tênis falsificado na China

O ator Caio Castro foi flagrado comprando tênis em uma famosa loja de réplicas em Guangzhou, na China. Segundo o Portal Leo Dias, o ator foi flagrado no momento em que experimentava alguns pares de tênis. A loja onde ele estava é conhecida por oferecer réplicas ‘premium’. O local é famoso por receber turistas que querem comprar tênis de luxo por um preço mais acessível.

Flagra

O ator, conhecido por ter uma coleção de tênis de marca, foi fotografado quando experimentava tênis em uma loja de réplica. Em uma loja discreta no famoso shopping Kimbo, na China. O ator aparece ao lado de amigos experimentando alguns pares de tênis.


Caio Castro é flagrado em uma loja de réplicas na China(Reprodução/X/@choquei)


O ator estava viajando pela Ásia. Além da China, ele visitou outros países como Tailândia, Laos, Vietnã, Camboja, Hong Kong, entre outros. Essa não é a primeira vez que Caio vira assunto na web, o ator gerou muitos questionamentos ao afirmar que se sente incomodado em ter que pagar a conta em um encontro.

Pagar a conta em um encontro

Em 2022, durante uma entrevista ao programa “Sua brother”, o ator gerou uma grande polêmica ao declarar que se sente incomodado em ter a obrigação de pagar a conta em um encontro. “Tem uma diferença entre você pagar a conta e você ter que pagar a conta. Então isso me incomoda muito, muito, muito, muito.” Declarou Caio.

Ainda durante a entrevista, o ator ressaltou que sempre se dispõe a pagar a conta no encontro, mas não concorda que a atitude ocorra de forma obrigatória. O assunto gerou grande repercussão entre famosos e anônimos. Muitos criticaram as falas do ator e outros defenderam a opinião dele. Atualmente, o ator chega a fazer piadas com o assunto.

Pausa na carreira

Caio decidiu dar uma pausa na carreira de ator para se dedicar totalmente ao automobilismo. Ele estreou nas pistas aos 19 anos, quando participou da competição Porshe Cup. O artista contou que tentou conciliar a atuação com o automobilismo, mas não conseguiu. Após 17 anos se dedicando à atuação, Caio optou por pausar a carreira e se dedicar às pistas.

China realiza maiores manobras militares ao redor de Taiwan, aumentando tensões na região

Nesta segunda-feira (14), a China realizou as maiores manobras militares já registradas em torno de Taiwan, conforme o Ministro da Defesa taiwanês. Durante os exercícios, foram detectados 125 aeronaves e 17 navios de guerra chineses, incluindo bombardeiros H-6K carregados com munição. Apesar de o governo chinês afirmar que não houve exercícios de fogo real e que não houve invasão do espaço aéreo taiwanês, as manobras sinalizam um aumento nas tensões entre Pequim e Taipei.

Críticas a militarização da China

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram as ações da China, destacando preocupações sobre a escalada militar na região. Paralelamente, a Rússia enviou seu ministro da Defesa a Pequim no mesmo dia, embora não tenha esclarecido se a visita estava ligada aos exercícios militares. Essa nova fase de manobras representa um desafio significativo para a segurança regional e as relações entre as potências envolvidas.


Guarda Costeira de Taiwan observa um navio da Guarda Costeira chinesa à distância (reprodução/Guarda Costeira de Taiwan/AFP Photo)

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos qualificou os exercícios militares chineses em torno de Taiwan como uma “operação de pressão militar irresponsável, desproporcional e desestabilizadora”. Em resposta, o governo chinês afirmou que as manobras servem como um “aviso” aos “atos separatistas” de Taiwan e caracterizou os exercícios como uma ação legítima para proteger a soberania e a unidade nacional. Este foi o primeiro grande exercício militar chinês na região desde o início do ano.

China realiza exercícios militares Joint Sword-2024B em torno de Taiwan

Os exercícios militares chineses Joint Sword-2024B duraram cerca de cinco horas e ocorreram ao longo do Estreito de Taiwan e nas regiões ao redor da ilha. A China afirmou que as manobras testaram a capacidade operacional de suas tropas. O Ministério da Defesa de Taiwan criticou os testes como “comportamento irracional e provocativo” e destacou que enviou “forças apropriadas” para proteger sua liberdade e soberania.