R. Kelly sofre overdose quase fatal em cela solitária e advogados acusam agentes penitenciários

A equipe jurídica de R. Kelly confirmou que o cantor sofreu uma overdose que quase o matou. O episódio teria acontecido enquanto o rapper estava confinado em cela solitária. Os advogados de Kelly revelaram o incidente nesta terça-feira (17).

R. Kelly está preso desde 2022 e cumpre sentença de 30 anos. O artista foi condenado por crimes como produção de pornografia infantil, aliciamento de menores, extorsão e tráfico sexual.


R. Kelly em audiência no Tribunal Criminal de Leighton, em Chicago, em setembro de 2019 (Foto: reprodução/Antonio Perez/Getty Images Embed)


Suposto plano de assassinato

Segundo documentos que o USA Today teve acesso, o episódio aconteceu depois de Kelly ser confinado em uma solitária, no dia 10 de junho. Agentes da penitenciária FCI Butner Medium I, na Carolina do Norte, teriam dado ao cantor medicamentos adicionais, além dos que ele utiliza normalmente. A dose maior de remédios teria causado seu desmaio na cela.

O advogado Beau Brindley alegou que Kelly deveria receber somente sua medicação regular. Em um mesmo dia, no entanto, funcionários administraram ao cantor uma dose maior que o normal. Três dias depois, o artista começou a sentir fraqueza e tontura.

Ele começou a ver manchas escuras na visão. Tentou se levantar, mas caiu no chão. Ele rastejou até a porta da cela e perdeu a consciência

Descreve o relatório.

Kelly foi socorrido e levado no dia 13 de junho ao Hospital da Universidade Duke, em Durham, onde foi confirmado que ele sofreu uma overdose quase fatal. O rapper seguiu em observação por dois dias antes de retornar à prisão. De acordo com a defesa, a decisão foi tomada de forma contrária às recomendações médicas.

Beau Brindley alega que os agentes penitenciários colocaram a vida de Kelly em risco deliberadamente.

Isso não foi um erro. Foi uma dose que colocou sua vida em risco e quase a tirou.

Afirmou.

A defesa do artista também entrou com um pedido de emergência e solicitou sua libertação imediata sob a justificativa de que o cantor corre risco de vida na prisão. Essa é a terceira tentativa de obter sua liberação.

Na nova proposta apresentada, a equipe jurídica de Kelly alega que três funcionários da penitenciária – entre eles o diretor e o vice-diretor – orquestraram uma tentativa de assassinar o cantor. O plano envolveria a participação de um detento que possui uma doença terminal, identificado como Mikeal Glenn Stine. Stine seria supostamente um membro do grupo supremacista branco “Irmandade Ariana” (Aryan Brotherhood).

De acordo com os advogados, Stine foi transferido de propósito para a mesma unidade de Kelly com o objetivo de assassiná-lo. Em depoimento no dia 19 de maio, o próprio detento teria admitido o plano. Segundo ele, os funcionários da penitenciária lhe garantiram que as provas do crime seriam manipuladas e isso impediria uma condenação. De acordo com Stine, também lhe prometeram que ele teria a chance de fugir durante o transporte e viver seus últimos meses de vida como um homem livre.

O carcereiro teria desistido do plano e contado a Kelly depois de observar o cantor por algumas semanas.

Contei a verdade a ele. Disse que fui enviado para matá-lo. Expliquei como e por quem. E avisei que sua vida estava em perigo real.


R. Kelly é o nome artístico de Robert Sylvester Kelly, de 58 anos (Foto: reprodução/Scott Olson/Getty Images Embed)


A condenação de R. Kelly

R. Kelly recebeu a condenação de 30 anos de prisão em junho de 2022. A juíza Ann Donnelly alegou que o cantor usou a fama e influência para atrair fãs jovens e cometer crimes sexuais. “Ele prejudicou os jovens, os vulneráveis e os que não têm voz, em busca de gratificação sexual”, afirmou Donnelly, que chamou Kelly de “predador”. O rapper foi condenado por várias acusações de extorsão, suborno, trabalho forçado e por infringir a Lei Mann, que proíbe o tráfico sexual interestadual.

Nego Di é condenado a mais de 11 anos por golpes com loja virtual

O influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e seu sócio, Anderson Boneti, foram condenados nesta segunda-feira (10) a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, além do pagamento de multa. A decisão foi proferida pela Justiça do Rio Grande do Sul, após ambos serem considerados culpados por praticar estelionato contra 16 pessoas na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

De acordo com o processo, os réus utilizaram a loja virtual “Tadizuera” para aplicar os golpes, oferecendo produtos a preços muito abaixo do mercado e não entregando as mercadorias. Estima-se que o prejuízo total das vítimas ultrapasse R$ 5 milhões.

Golpes começaram com entregas para atrair confiança

Segundo relatos colhidos pela Polícia Civil, Nego Di teria iniciado o esquema ainda em 2022. Em um primeiro momento, produtos como celulares foram vendidos com valor reduzido e entregues corretamente. A estratégia visava criar uma imagem de confiança para atrair mais clientes.


Nego Di em no progama BBB 2021 (Foto: reprodução/Tv Globo)

Logo depois, foi anunciada a criação da “Tadizuera”, loja online que prometia preços populares e entrega rápida. No entanto, os pedidos começaram a não ser enviados, e os consumidores não conseguiram contato com os responsáveis.

Uma das vítimas contou que teve um prejuízo de R$ 30 mil após adquirir dois celulares e diversos aparelhos de ar-condicionado. “A loja sumiu, e ele não respondia mais. Só então percebi que caí num golpe”, afirmou.

Influenciador já havia sido preso, mas responde em liberdade

Nego Di chegou a ser preso preventivamente e ficou detido por quatro meses na Penitenciária de Canoas. Desde novembro do ano passado, está em liberdade provisória. A defesa do influenciador ainda não se manifestou oficialmente sobre a sentença.

O caso gerou ampla repercussão nas redes sociais, principalmente entre seguidores de Nego Di, que participou do Big Brother Brasil 21. Nas plataformas digitais, ele ainda mantém milhares de seguidores.

Rafael Cardoso é condenado a pagar R$ 25 mil por agressão a gerente de restaurante e comenta sobre o caso

O ator Rafael Cardoso foi condenado pela Justiça a indenizar o gerente João Fernando Valente Brito em R$ 25 mil por danos morais. A decisão foi tomada pelo 1º Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, após um caso de agressão ocorrido em fevereiro de 2023.

Segundo o processo, o gerente foi agredido com chutes e socos e ainda teria sido ameaçado de morte por Rafael, que estava no local como cliente. O ator tem agora 15 dias, contados a partir do domingo (8/6), para fazer o pagamento. Caso não cumpra o prazo, poderá ter que arcar com multa. A quantia será corrigida com juros, conforme determina o Código Civil atualizado pela Lei nº 14.905/2024.

Ator se manifesta e fala em arrependimento

Depois da divulgação da condenação, a defesa atual do artista divulgou um posicionamento ao portal LeoDias, que o tornou público. No comunicado, Rafael diz estar profundamente arrependido do que aconteceu e reconhece que cometeu um erro. Ele também declarou que pretende procurar a vítima para pedir desculpas pessoalmente.

No relato divulgado por seus advogados, Rafael explicou que, na época do ocorrido, passava por um período emocionalmente instável. Ele mencionou o uso abusivo de drogas, álcool e medicamentos como parte desse contexto, o que teria influenciado diretamente seu comportamento agressivo. Segundo ele, foi um momento de descontrole provocado por sentimentos acumulados, como raiva e dor, que acabaram se manifestando da pior forma.

Em meio à condenação por agressão e perspectiva de pagar R$ 25 mil de indenização, Rafael Cardoso compartilhou ontem uma foto com a família atual e falou sobre a saudade dos dois filhos mais velhos, que ele não vê desde que foi impedido de contato por medida protetiva imposta após acusação de violência emocional.

Veja o post:


A publicação reforça o contraste entre o momento difícil que o ator vive e o desejo de reconciliação com os filhos (Foto: Reprodução/Instagram/@rafaelcardoso9)


Nova fase e tentativa de acordo

A nota da defesa também afirma que Rafael está tentando reconstruir sua vida, livre das substâncias que usava, e com foco maior na família, nos filhos e na saúde emocional. O ator destacou que sente vergonha do episódio e que não vê aquela atitude como parte de quem ele realmente é.

Rafael afirmou ainda que entrará em contato com os representantes legais de João Fernando para tentar negociar o pagamento da indenização de forma que se encaixe na sua situação financeira atual, mas sem fugir da responsabilidade.

Donald Trump concede perdão a casal astro de reality show condenado por fraude e evasão fiscal

O presidente americano Donald Trump anunciou que concederá perdão presidencial ao casal Todd e Julia Chrisley. Ambos são conhecidos pelo reality show “Chrisley Knows Best”, que exibia a rotina da família e seu estilo de vida luxuoso. O anúncio de Trump veio nesta terça-feira (27).

Um júri considerou o casal Chrisley, que é apoiador de Trump, culpado por obter com o uso de documentos falsos empréstimos de US$ 30 milhões. Os dois também foram condenados por evasão fiscal. De acordo com os promotores, o dinheiro adquirido foi utilizado na compra de carros de luxo, imóveis, roupas de grife e viagens. Posteriormente, o casal pediu novos empréstimos irregulares para pagar as dívidas dos anteriores.


Julia e Todd Chrisley (Foto: reprodução/Mike Windle/NBCUniversal)

Condenações

Segundo a emissora americana NBC, Todd Chrisley declarou falência depois de gastar os valores dos empréstimos. Chrisley deixou de pagar mais de US$ 20 milhões da dívida sobre os valores emprestados.

Todd foi condenado a 12 anos de prisão. Já sua esposa foi sentenciada a uma pena de sete anos. Os dois também deverão pagar US$ 17,8 milhões em restituição.

A decisão da Casa Branca

A filha do casal, Savannah Chrisley, discursou na Convenção Nacional Republicana no ano passado. No evento, onde a candidatura de Donald Trump à presidência se tornou oficial, ela afirmou que seus pais foram vítimas de perseguição de “promotores desonestos”.


Savannah Chrisley durante discurso na Convenção Nacional Republicana (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Nesta terça-feira, a Casa Branca disse que o presidente ligou para a família Chrisley e anunciou o perdão. Nas redes sociais, o presidente escreveu “Trump Knows Best!” – referência ao reality do casal condenado.

Trump também concedeu perdão a outro apoiador recentemente. O executivo Paul Walczak foi condenado a 18 meses de prisão e a pagar mais de US$ 4 milhões por crimes fiscais. Assim como Todd e Julia Chrisley, ele foi acusado de utilizar os recursos para manter seu padrão de vida luxuoso.

Diddy enfrenta julgamento por acusações de abuso e tráfico sexual

O julgamento do rapper e empresário Sean Diddy Combs começou recentemente em Nova York, trazendo à tona uma série de acusações graves que envolvem sua vida pessoal e profissional. Ele está sendo acusado de associação criminosa, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. Desde setembro, Diddy está preso e enfrenta a possibilidade de uma condenação que pode resultar em prisão perpétua. Ele nega todas as acusações contra ele.

Segundo a promotoria, o artista usou sua influência e prestígio por mais de vinte anos para manipular, agredir e explorar mulheres. Muitas dessas situações ocorreram em eventos conhecidos como festas “freak offs”, que eram marcadas pelo consumo de drogas, práticas sexuais forçadas e violência.

Entenda sobre as denúncias contra o cantor

As denúncias detalham abusos físicos, chantagens, subornos e até estupros. No primeiro dia de julgamento, os promotores apresentaram uma narrativa que envolve não apenas Diddy, mas também uma rede de colaboradores que ajudavam a silenciar as vítimas. Um dos relatos mais chocantes veio da cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, que descreveu um relacionamento abusivo com agressões físicas, emocionais e sexuais.

Ela contou que era obrigada a participar de atos sexuais sob ordens dele, sentindo-se frequentemente humilhada e com medo. Cassie afirmou que Diddy a forçava a manter relações com outras pessoas enquanto ele assistia e dirigia essas situações, além de agredi-la fisicamente e usar ameaças para mantê-la submissiva.


Cassie Ventura (Foto: reprodução/x/@Veja)

Além de Cassie, outras testemunhas prestaram depoimentos. Um segurança de hotel relatou ter visto Cassie ferida após um ataque do rapper e disse que foi procurado para ser subornado e manter o caso em segredo. Outro depoimento veio de um stripper que afirmou que era pago para manter relações sexuais com Cassie a mando de Diddy. A defesa tenta desqualificar os testemunhos, mostrando mensagens antigas em que Cassie aparentava consentir ou até gostar das práticas sexuais que tinham, alegando que essas mensagens foram enviadas sob coação psicológica.

Ainda não há uma conclusão

O julgamento ainda vai continuar por vários dias e tem atraído grande atenção da mídia e do público devido à gravidade das denúncias e à discussão sobre abuso de poder e silêncio em ambientes de entretenimento. Esse caso levanta questões importantes sobre como figuras influentes podem usar sua posição para explorar outras pessoas e como essas situações podem permanecer ocultas por tanto tempo.

Justiça Eleitoral de SP condena Pablo Marçal pela segunda vez

O ex-candidato a prefeito da cidade de São Paulo, Pablo Marçal, foi condenado neste domingo, 27 de abril. Com a ação deste domingo, Marçal é condenado pela segunda vez pela Justiça Eleitoral de São Paulo, a primeira condenação ocorreu no dia 21 de abril de 2025. Em ambas as sentenças, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, determinou a inelegibilidade de Marçal por oito anos.

Diferenças entre as condenações

Mesmo diante da nova condenação, Marçal afirmou que a decisão é temporária e que acredita na reversão do processo, sustentando que sua campanha cumpriu todas as exigências legais. As duas decisões, no entanto, apresentam diferenças importantes. Na primeira condenação, o empresário foi apenas declarado inelegível. Já na sentença mais recente, além de manter os oito anos de inelegibilidade, foi aplicada uma multa de R$ 420 mil pelo descumprimento de uma liminar eleitoral.


Sede do Tribunal Eleitoral de São Paulo (Foto: reprodução/X/@mendes_ande)

De acordo com especialistas, como a advogada Isabel Mota, as penas de inelegibilidade não se acumulam. Mesmo que existam várias condenações, o tempo de inelegibilidade continua o mesmo e é contado a partir da eleição em questão.

As acusações também diferem entre os processos. Em abril, Marçal foi condenado por abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação ilícita de recursos. A Justiça entendeu que ele oferecia apoio político a candidatos a vereador em troca de doações financeiras. A estratégia era pedir um pix de R$ 5 mil para sua campanha em troca de vídeos de apoio gravados e divulgados nas redes sociais. Marçal admitiu ter gravado o material, mas alegou que, após orientação de sua equipe jurídica, interrompeu a prática antes que fosse concretizada.

Última decisão tomada pela Justiça Eleitoral

Na decisão deste domingo, a condenação veio por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e gastos ilícitos. A Justiça aponta que Marçal montou um esquema para treinar colaboradores a produzir e divulgar cortes de vídeos nas redes sociais. Esses colaboradores eram remunerados conforme a quantidade de visualizações alcançadas, dificultando a fiscalização sobre a origem dos recursos. Também foi registrada a distribuição de brindes, como bonés, para incentivar a divulgação da campanha.

As ações foram movidas por diferentes autores. A primeira foi apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Guilherme Boulos e a coligação Amor por São Paulo, que reúne o PSOL e o PDT. A segunda foi movida pelo PSB da deputada Tabata Amaral, também candidata à prefeitura. A campanha de Tabata considerou a decisão da Justiça como uma medida importante para garantir a lisura do processo eleitoral e impedir práticas irregulares durante as campanhas.

Pablo Marçal é condenado a pagar multa de R$ 30 mil para Guilherme Boulos

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 30 mil ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) por danos morais. A decisão é da 9ª Vara Cível de Santo Amaro e foi publicada no dia 5 de abril de 2025.

Acusações feitas por Marçal

A indenização é a respeito às declarações feitas por Pablo durante uma entrevista em um podcast no mês de julho de 2024, segundo site G1, durante a entrevista de Pablo Marçal, teria dito que Guilherme Boulos invade a propriedade dos outros” e “cobra aluguel de quem é vulnerável”, em referência ao trabalho do deputado no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), também teria declarado que o deputado “seria organizador de esquemas criminosos, sendo a maior imobiliária irregular de São Paulo”.


Vídeo sobre decisão judicial (Vídeo: reprodução/ YouTUbe/@CNNbrasil)

O juiz Anderson Cortez Mendes destacou na sentença que Pablo Marçal, não apresentou provas que comprovem suas afirmações e limitou-se a alegar liberdade de expressão. Segundo o magistrado Marçal, limitou-se a alegar não ter ultrapassado os limites da liberdade de expressão e da crítica, mas, sem juntar provas e elementos que pudessem comprovar que a acusação fosse verdadeira.

Multas serão aplicadas caso haja descumprimento da ordem

A defesa de Guilherme Boulos chegou a pedir a retirada do episódio do canal do YouTube, mas a justiça negou o pedido, no entanto segundo R7, Pablo Marçal foi obrigado a retirar de suas redes sociais, trechos da entrevista dada ao podcast “Os sócios Podcast”.

Caso não cumpra a ordem, o empresário poderá pagar multa de R$ 1 mil por dia útil, chegando até R$ 50 mil, se as falas forem novamente veiculadas, Marçal poderá ser multado em mais R$ 50 mil. Boulos em suas redes sociais, compartilhou foto da matéria sobre a vitória na justiça e comentou: “Pablo Marçal perdeu na justiça mais uma vez. Seguimos”, conclui.

Os dois foram adversários nas eleições municipais de 2024 em São Paulo, onde Boulos ficou em segundo lugar e Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito. A decisão judicial reforça os limites da liberdade de expressão, especialmente em contextos eleitorais, e a responsabilidade de figuras públicas sobre o que declaram publicamente.

Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerante Dolly, é condenado por corrupção

Laerte Codonho, empresário conhecido por ser o dono da marca de refrigerantes Dolly, foi condenado por corrupção e crimes ambientais. O julgamento ocorreu em Itapecerica da Serra, São Paulo, e resultou em uma pena de 11 anos e 4 meses de reclusão, além de 4 anos e 10 meses de detenção. Ele também terá que pagar uma multa de R$ 570 mil.

Crimes cometidos

Os crimes ambientais pelos quais Codonho foi condenado aconteceram em 2016, quando ele realizou desmatamento ilegal em uma área de reserva ambiental no município de São Lourenço da Serra. A destruição da vegetação nativa causou impactos significativos na região, levando a inundações e afetando a vida dos moradores próximos. Para tentar evitar problemas com a Justiça, o empresário tentou subornar servidores públicos, buscando autorização para empreendimentos na área degradada.

Em maio de 2018, Codonho foi preso na cidade de Cotia, também em São Paulo. Após anos de processo judicial, o julgamento foi concluído nesta sexta-feira, 14 de março. Agora, ele deverá cumprir sua pena de reclusão em regime fechado, enquanto a pena de detenção será cumprida em regime semiaberto.


Laerte Codonho (Foto: reprodução/Bancada News)


Impacto causado

O caso chamou atenção não apenas pela figura pública envolvida, mas também pelo impacto ambiental causado. O desmatamento ilegal e as tentativas de suborno reforçam a complexidade do crime, que vai além dos danos ecológicos e envolve corrupção no setor público. A condenação de Codonho é vista por especialistas como um marco na luta contra crimes ambientais e na responsabilização de empresários que desrespeitam a legislação para benefício próprio.

Esse episódio reforça a importância da fiscalização ambiental e da atuação rigorosa da Justiça para coibir práticas criminosas. O desfecho do caso serve como alerta para outros empresários que buscam burlar leis ambientais em troca de lucro. Além disso, destaca a necessidade de proteção das áreas de preservação e o impacto de crimes desse tipo.

Em entrevista, Justin Litovsky relembra participação na festa de Sean Diddy em 1999

Em meio às acusações contra Sean Diddy Combs, Justin Litovsky concedeu uma pequena entrevista onde detalhava uma das festas em que fora convidado por Diddy. Justin disse ao The New York Post que, quando participou das badaladas festas que o produtor promovia na época, só tinha 6 anos. O caso ocorreu em 1999 e, de acordo com suas lembranças, a festa estava repleta de drogas e mulheres peladas.

Entrevista

Hoje, com 30 anos, Justin diz se lembrar de tudo com bastante exatidão: “Lembro-me de muita maconha”, ressalta mais uma vez as moças que se faziam presentes na beira da piscina de topless.

Justin diz não se lembrar de ter outra criança na ocasião, expressando que, se tivesse, teria se aproximado e brincado, pois se afirmava ser esse tipo. “Não me lembro de ter visto”. Em registro na época, Litovsky posou ao lado de Diddy e faz um breve comentário dizendo que aquele sorriso que exibia não era normal e que ele próprio não se sentia assim, fazendo clara alusão ao incômodo das atividades adultas que o rodeavam.


Sean Diddy Combs, Justin Litovsky em 1999 (Foto: reprodução/David Allen/@TodaysNew)


Maya Livosky e David Allen pais de Justin, comentaram que foram convidados, pois David era fotógrafo e fora pago para fazer registros da celebração. Nomes como Jay-Z, Tyson Beckford, Lil’Kim e Donna Karan entram neste acervo de fotografias de David.

Ainda em entrevista para o Post, Maya relembra que havia garrafas por toda a propriedade. “Eu não tinha certeza se isso era apropriado ou normal. Eu me perguntava como as crianças podiam entrar na festa para começar”.

Conforme o Daily Mail, Diddy teria criado um toque de recolher para as crianças que posteriormente participariam de seus eventos, para que casos assim não ocorressem mais.

Acusações

Sean Diddy Combs está preso desde o dia 16 de setembro acusado de diversos crimes, entre eles, tráfico sexual, extorsão, agressão, estupro de menores, transporte para prostituição e mais 100 outros crimes. Se julgado e condenado, Diddy poderá pegar duas décadas de prisão.

Cacau Show é condenada a pagar multa por acusação de assédio

Cacau Show foi condenada a pagar R$ 50 mil para homem de 45 anos acusado de importunação sexual na unidade de Itapevi, na Grande São Paulo, em abril de 2023. Na delegacia, o homem foi obrigado a passar por “reconhecimento peniano”.

Felipe Passos, que mora na região do Brás e tem 45 anos, na manhã de 23 de abril, saiu de Santana com um grupo de ciclistas e parou na unidade da Cacau Show de Itapevi para comer, beber e descansar. A sentença em primeira instância foi publicada apenas no dia 27 de junho de 2024.

Delegacia

O grupo tomou os sorvetes e começou a conversar sobre a vendedora da loja ter acusado alguém do grupo de ciclistas de ter mostrado seu pênis para ela, mexido e encostado no balcão.

Na sequência, dois seguranças da loja enquadraram Felipe e disseram que ele era o acusado do suposto crime. Foi levado à delegacia e mantido sob prisão em flagrante. Segundo Felipe, foi obrigado a mostrar o pênis 3 vezes por ordem do delegado para reconhecimento das características mencionadas pela funcionária da Cacau Show.

Em nota publicada, a Secretaria de segurança pública reconhece que não há precedente legal para a dinâmica de reconhecimento mencionada.


Montagem realizada e compartilhada em grupos de ciclistas (Foto: Reprodução/g1)


Notas

“Na época dos fatos, a autoridade policial ouviu a vítima, uma testemunha, o autor e demais partes envolvidas na ocorrência. Um pen drive com imagens de câmeras do estabelecimento comercial foi apreendido e o vídeo, analisado pelo promotor de justiça. O caso foi arquivado pelo Poder Judiciário em maio de 2023”, em nota.

Um dos advogados de Passos, especialista no âmbito criminalista, comentou sobre o caso.

“Meu cliente sofreu acusação no âmbito sexual, algo que dilacerou sua honra e dignidade, foi preso injustamente e sofreu por meses até provar sua inocência, a omissão da Cacau Show está no fato de, após a apuração, não ter imediatamente informado as autoridades policiais”, disse a advogada Tatiana Gobbi Maia.

A empresa, por sua vez, alegou à justiça que não possui responsabilidade pelo constrangimento sofrido pelo homem na delegacia, cedeu as imagens das câmeras de segurança e, ao saberem da mentira de seus funcionários, rescindiu o contrato de ambos.

Matéria por Vinicius Araújo (Lorena R7)