Oscar 2025: confira onde e quando assistir a premiação

Neste domingo (02), acontece a maior e mais aguardada premiação do cinema internacional: o Oscar 2025. Hoje conheceremos o grandes nomes que serão imortalizados pela estatueta dourada. No entanto, onde conferir a premiação ainda desperta dúvidas. Será possível assistir ao evento tanto online, pelo streaming da Max e Globoplay. Nos canais pagos, a exibição acontecerá pela TNT. Na TV aberta fica a cargo da Rede Globo transmitir a premiação. 

Horários de transmissão 

  • TV Globo: 21h55;
  • Globoplay: 21h;
  • TNT e Max: 19h30. 

Lembrando que a divergência de horários acontece porque algumas transmissões exibirão o famoso tapete vermelho. Durante este momento, celebridades marcam presença, além disso, concedem entrevistas marcantes. O Oscar 2025 tem início previsto para às 22h, no horário de Brasília. 

De olho na Fernanda Torres 

Sem fingir surpresa, sabemos que ao falar de Oscar 2025 o nome que realmente retém nosso interesse é o dela, a gigante, Fernanda Torres, que vêm entregando uma campanha magnífica ao lado da equipe de “Ainda Estou Aqui”. 

Fernanda conquistou uma indicação na categoria de Melhor Atriz, ganhando cada vez mais destaque por seu talento e dedicação. Sua atuação de estreia no longa evidencia a crueldade do período da Ditadura Militar, reforçando seu reconhecimento no cinema.

Além de sua incontestável habilidade como atriz, os olhares também se voltam para a incrível narrativa fora das telas que Torres e sua equipe de imagem vem trazendo aos eventos prévios a premiação. Sempre apostando em tons sóbrios e escuros em sua vestimenta, acrescentando a seriedade e o sentimento de luto pela história trágica e cruel forçada à família Paiva pelos criminosos ditatoriais. 


Fernanda Torres veste design exclusivo Dior, no BAFTA 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@fernandatorresoficial)

História fora das telas 

Surpreendendo os fãs, Fernanda, no último sábado (01), usou pela primeira vez em toda a sua trajetória de campanha, uma peça em tom ameno: um vestido branco. A peça, carregada de significado, conseguiu comunicar-se com o público em tamanha sutileza que repercutiu nas redes. 

O uso da peça transmite claramente a mensagem de que a jornada está chegando ao fim. Agora, Eunice Paiva e Fernanda Torres existem de forma independente. Fernanda já carregou o legado de Eunice, compartilhou sua história e demonstrou sua força com garra. Agora, ela pode finalmente descansar sua imagem.


Fernanda Torres usa branco pela primeira vez com design de Alexander McQueen 2025
(Foto: reprodução/Instagram/@fernandatorresoficial)

Eunice expressa uma mensagem poderosa: ela finalmente se faz ouvir após anos de gritos sufocados. Além disso, demonstra força ao sustentar sua família, que a crueldade daquele período deixou à margem.

Fernanda contou a história de Eunice como ela não pôde e agora caminha para o fim dessa trajetória de sucesso. 

“Ainda Estou Aqui”

O longa-metragem sobre a história da família Paiva durante a Ditadura Militar recebeu indicações em três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Torres no papel principal.

“Ainda Estou Aqui” conta com as críticas favoráveis, além, claro, da legião de fãs que coleciona pelo mundo inteiro. 

Fernanda Torres brilha no BAFTA 2025 com vestido exclusivo da Dior

A cerimônia do BAFTA 2025, uma das mais prestigiadas premiações do cinema britânico, aconteceu neste domingo (16) no Royal Festival Hall, em Londres. Entre os destaques do evento esteve a atriz brasileira Fernanda Torres, que compareceu ao tapete vermelho para representar o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles. A produção concorria na categoria de ‘Melhor Filme de Língua Não Inglesa’, título que acabou ficando com “Emilia Pérez“, da França.

Fernanda Torres aposta em look exclusivo da Dior

Para a ocasião, Fernanda Torres escolheu um vestido de alta-costura da Dior, assinado por Maria Grazia Chiuri. A peça preta plissada, com um decote em V profundo e um cinto de couro marcando a silhueta, foi desenvolvida exclusivamente para a atriz e levou cerca de 850 horas para ser produzida no ateliê da grife, em Paris. O stylist Antonio Frajado, que trabalha com Fernanda há 12 anos, revelou que a escolha do modelo foi feita em janeiro, mas devido a mudanças no calendário de premiações, os ajustes finais foram concluídos às pressas.


Fernanda Torres usando Dior (Foto: reprodução/Jeff Spicer/Getty Images Embed)


A chegada da atriz ao evento foi marcada por elegância e pontualidade. Acompanhada pelo diretor Walter Salles, Fernanda também posou para fotos ao lado da atriz Pamela Anderson, que esteve presente na premiação. A escolha do look chamou a atenção dos fãs e da crítica de moda, como um dos grandes destaques da noite.

Destaques do BAFTA 2025

A premiação deste ano celebrou grandes produções do cinema internacional. “Conclave” levou o prêmio de Melhor Filme, enquanto “Emilia Pérez” foi consagrado como Melhor Filme de Língua Não Inglesa. Mikey Madison e Adrien Brody venceram nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Ator, respectivamente.

Quando falando de moda, os tons neutros dominaram o tapete vermelho, com nomes como Lupita Nyong’o em Chanel e Saoirse Ronan em Louis Vuitton. No entanto, algumas celebridades ousaram com cores vibrantes, como Demi Moore, que apostou em um vestido Alexander McQueen, e Colman Domingo, que usou um look Versace marcante.

Caminho para o Oscar

Apesar de não ter vencido no BAFTA, “Ainda Estou Aqui” segue como um dos grandes representantes do Brasil na temporada de premiações. A produção, que narra a trajetória de Eunice Paiva, advogada e mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva, agora se prepara para disputar o Oscar 2025. No entanto, sem vitórias nos principais prêmios preparatórios, o filme precisará contar com o prestígio da Academia para surpreender na cerimônia.

Com sua presença marcante e um look que exalava sofisticação, Fernanda Torres luta por seu espaço no cinema internacional e no mundo da moda. 

Kim Jones deixa a direção criativa da Dior

Nesta-sexta-feira (31), a Dior anunciou a saída de Kim Jones do cargo de diretor artístico de moda masculina da grife, segundo o site Azores News, por Delphine Arnault, presidente e CEO da Dior. “Sou extremamente grato pelo notável trabalho realizado por Kim Jones, seu estúdio e o ateliers. Com todo seu talento e criatividade, ele constantemente reinterpretou a herança da casa com liberdade de tom genuína e colaborações artísticas surpreendentes e altamente desejáveis ​​” declarou.

Kim Jones fala sobre sua saída

Ainda segundo o site, Jones também se manifestou. “Foi uma verdadeira honra ter sido capaz de criar minhas coleções dentro da Casa de Dior, um símbolo de excelência absoluta. Expresso minha profunda gratidão ao meu estúdio e aos ateliers que me acompanharam nessa maravilhosa jornada. Eles trouxeram minhas criações à vida. Eu também gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer aos artistas e amigos que conheci através de minhas colaborações. Por fim, sinto -me sincera gratidão por Bernard e Delphine Arnault, que me deram seu apoio total”, acrescentou o estilista.


@andredoval

não é de hoje que o estilista Kim Jones faz referências a alta-costura do mestre Christian Dior para criar as coleções masculinas da Dior Homme. nessa temporada ele se inspirou em uma jaqueta bordada, mas já tinha usado também o paletó oblíquo em um desfile da marca. veja aqui uma breve linha do tempo. #fashionweek #paris #modamasculina #estilomasculino #dior #christiandior #kimjones #desfile

♬ som original – André do Val
Vídeo sobre última coleção de Kim para Dior( Vídeo: reprodução/TikTok/@andredoval)

Sua carreira

Conhecido por sua estética sofisticada, Jones mistura alfaiataria streetwear, e ganhou destaque como diretor criativo da Louis Vuitton Homme de 2011 a 2018, onde modernizou o estilo da marca e foi responsável pela icônica colaboração com a Supreme.

Na Fendi, em 2020, acumulou o cargo de diretor criativo focando nas coleções femininas e de alta-costura, assumiu o lugar de Karl Lagerfeld após sua morte no mesmo ano, trazendo uma nova visão à casa italiana, onde até outubro de 2024 ele projetou roupas femininas.

Kim Jones conhecido por seu trabalho na moda masculina e no luxo, o designer construiu uma reputação como uma das principais vozes da moda masculina de luxo durante suas passagens pela Louis Vuitton e Dunhill, antes de começar na Dior em 2018, onde permaneceu por 7 anos, e apresentou sua última coleção durante a Paris Fashion Week Inverno 25/26 na semana passada. Há expectativas que a marca anuncie quem ficará em seu lugar nos próximos dias.

Dior Homme apresenta coleção de inverno na Paris Fashion Week

A Dior Homme, linha masculina da renomada grife Christian Dior, é comandada pelo designer Kim Jones desde 2018. Sob sua direção criativa, a marca passou a adotar uma estética contemporânea, com forte influência do street style, refletindo a ascensão dessa tendência que redefiniu os rumos da moda global nos últimos anos.

No entanto, na última sexta-feira, 24 de janeiro, para a temporada de inverno 2026, a grife surpreendeu ao apostar em uma abordagem mais flamboyant na Paris Fashion Week, destacando modelagens sofisticadas e tons mais suaves, que trazem um toque de delicadeza e elegância à coleção.

A coleção

A alfaiataria, tradicionalmente associada à rigidez e estrutura formal, ganha um ar de leveza, fluidez sob o olhar criativo de Kim Jones. O designer desafia as convenções do corte clássico ao reinterpretar peças tradicionais de maneira inovadora, destacando um equilíbrio entre o moderno e o sofisticado. Suas criações frequentemente incluem calças de cortes amplos e bem ajustados ao movimento, garantindo conforto e elegância em uma única peça.

Essas calças são harmoniosamente combinadas com blusas acetinadas que conferem um toque luxuoso, reforçado pela escolha de uma paleta de tons neutros, como branco, preto, cinza e marrom. Para adicionar um elemento de frescor e delicadeza, Jones incorpora sutis toques de rosa-claro, criando uma composição que é ao mesmo tempo, ousada e refinada, perfeita para um público que valoriza a estética contemporânea sem abdicar da tradição.


Alguns looks da última coleção da Dior Homme (Vídeo: reprodução/Instagram/@dior)


Além disso, a coleção trouxe uma novidade que se destacou: peças com volumes marcantes e bordados ornamentais, que conferem uma riqueza visual e um toque artístico às produções. Esses detalhes elaborados evocam uma estética inspirada na cultura oriental, com referências sutis e elegantes que dialogam com a ideia de opulência discreta.

Uma possível despedida

Para encerrar o desfile, Kim Jones surgiu para agradecer ao público e, em um gesto carregado de emoção, deu um forte abraço em Delphine Arnault, presidente da Dior. O momento, que soou como uma possível despedida, alimentou especulações de que este poderia ter sido o último desfile de Jones à frente da Dior. Até o momento, nada foi confirmado.

Nova era dos batons de luxo: personalização e tecnologia no centro das tendências

As marcas de luxo estão revolucionando o mercado de beleza com batons que vão além da maquiagem. Embalagens sofisticadas, personalização e tecnologia avançada transformam o produto em um símbolo de status e exclusividade, conquistando gerações que buscam experiências sensoriais e narrativas emocionais no consumo.

Ascensão dos batons de alta costura

Em setembro, a Balmain surpreendeu na Paris Fashion Week ao apresentar vestidos com estampas de rostos e acessórios inusitados, como paletas de maquiagem e perfumes, para introduzir sua linha de beleza, fruto de uma parceria com a Estée Lauder Companies. Esse movimento reflete a nova relevância da divisão de beauté nas marcas de luxo. Se antes o foco inicial era criar fragrâncias próprias, hoje o destaque vai para maquiagens exclusivas, especialmente batons, que combinam alto valor agregado com storytelling e inovação.


Maquiagem da Dior (Foto: reprodução/Instagram/@diorbeauty)

A tendência começou a ganhar força em 2010, com a Tom Ford lançando sua Private Blend Lip Color Collection, que dobrou os preços de mercado na época. Desde então, o mercado de batons premium explodiu, com marcas como Christian Louboutin transformando o batom em joia e Dior elevando o produto ao status de alta-costura.


Batom da Dior (Foto: reprodução/Instagram/@thaisvandanezi)

Casas como Chanel, Guerlain e Carolina Herrera apostaram em embalagens recicláveis, personalizáveis e designs marcantes, consolidando o batom como símbolo de status e pertencimento.

Beleza de luxo no Brasil e a nova geração Z

No Brasil, o segmento premium de beleza cresceu quase 14% em 2023, com a maquiagem registrando alta de 26%. Segundo especialistas, a geração Z, marcada por compras emocionais e a busca por experiências sensoriais, impulsiona o mercado. A cultura do mimo e do encantamento, que une estética e emoção, deve seguir em alta até 2026, promovendo microalegrias cotidianas e maior adesão às belezas de luxo

Inovações futuras prometem integrar alta tecnologia, permitindo mudanças no batom com base no estado emocional e condições externas. Produtos como Rouge Dior, Chanel 31, Le Rouge e Rouge Premier da Dior destacam a evolução do segmento, unindo tradição, sustentabilidade e exclusividade. Na era digital, o batom se reinventa como acessório decorativo e expressão de identidade, tanto no mundo real quanto virtual.

Após uma década de transformação, John Galliano deixa Maison Margiela

Hoje, (11) de dezembro, após uma década no comando da Maison Margiela, John Galliano anunciou sua saída da marca, marcando o fim de um período transformador, tanto para o estilista quanto para a grife. Conhecido por sua abordagem teatral e inovadora, Galliano revitalizou a identidade da Margiela, integrando elementos ousados ao DNA minimalista da marca. Durante sua gestão, a Margiela não só ganhou destaque nos desfiles de alta-costura, como também obteve resultados financeiros expressivos, com um crescimento de 23% no último ano, impulsionado principalmente por mercados asiáticos, como China e Coreia.

Futuro de John ainda é incerto

A decisão de Galliano de não renovar seu contrato reflete seu desejo de novos desafios criativos. Enquanto a Maison Margiela ainda não anunciou um sucessor, o futuro do estilista já gerou intensa especulação na indústria da moda. Fontes apontam para uma possível ida à Fendi, especialmente após a recente reestruturação da marca com um novo CEO.

Outra hipótese seria um retorno à Dior, onde Galliano brilhou por 15 anos, antes de deixar a casa de forma controversa em 2011, após uma grande polêmica, em que foi amplamente condenado, resultando em sua saída. John  foi demitido depois que um vídeo foi à público, fazendo comentários antissemitas, enquanto estava embriagado. Contudo, o sucesso atual de Maria Grazia Chiuri, como diretora criativa da Dior, torna essa possibilidade incerta.


Post de John Galliano, anunciando sua saída da Maison Margiela ( Foto: reprodução/Instagram/@jgalliano)

O fim de um capítulo na moda

A saída de Galliano também reflete uma tendência na indústria de luxo, com várias grifes enfrentando mudanças de liderança criativa nos últimos anos. Esse cenário cria oportunidades e desafios para designers renomados como Galliano, que continua sendo uma figura central no universo fashion, capaz de redefinir o futuro de qualquer marca, onde trabalhe.

O legado de Galliano na Margiela será lembrado como um período de renascimento artístico e sucesso comercial, consolidando a marca como uma das forças mais inovadoras da moda contemporânea.

Estampa de oncinha renasce como tendência em oposição ao conservadorismo fashion

No auge de sua estrondosa carreira internacional de modelo, e de meio expediente it girl – antes mesmo dessa nomeação existir –  Kate Moss surgiu publicamente, na nebulosa e intoxicante indústria fashion da década de 90, e afirmou “Estampa de oncinha é tom neutro”. Mal sabia a britânica, que sua defesa da estampa cool, ainda prorrogaria atualmente, com a volta do embate de amor e ódio que a estampa (em termos mais chiques, conhecida como animal print), mais uma vez protagonizaria, agora em meio a geração Z.


Kate Moss fotografa usando apenas casaco animal print, da coleção Outono/Inverno 2009, da Isabel Marant (Foto: reprodução/Isabel Marant/HeyCrazy.com)

Ainda não se tem registros de nenhuma fashionista na história que tenha alcançado um meio-termo nesse embate. A oncinha é tradicionalmente polêmica, e talvez por isso seja tão emblemática, com lugar cativo no hall da fama de estampas atemporais. Mas, para além do ame ou odeie, é inegável que esse statement da moda é cheio de história e significados, já que tecidos com estampas animais são datados desde Antigo Egito, passando pela corte francesa do século XVI, e aterrissando em 2024 com ímpeto e força que só ícone alcançam.

Um suspiro questionador do conservadorismo minimalista

Os últimos momentos no cenário da moda foram dominados por estéticas mais conservadoras, desde old money, herdeiro do preppy, vangloriador de cores claras e logos de luxo minimalistas, até o clean girl e sua estética de beleza natural e sem esforço, dificilmente alcançada pela maioria da população. O fato é que se notou uma onda entre as gerações mais novas, acorrentadas as tendências difundidas em redes sociais, como o TikTok, de uma espécie de conservadorismo de estilos, resultando em um esgotamento mundial de individualidade e personalidade, refletido vice e versa nas principais passarelas do calendário internacional. 

Foi só quando um recente revival dos seriados dos anos 1990 trouxe um suspiro de reviravolta. Segundo Vanessa Hikichi, Senior Account Manager e Trend Expert na WGSN, em entrevista para Glamour, o apoio de jovens ao movimento nostálgico das telinhas, impactou diretamente nas tendências de moda, impulsionado, pelo já mencionado TikTok, resultando em um aumento de cerca de 200% na pesquisa no Google por “Cheetah print” (também lida como leopardo e chita, mas conhecida em solos brasileiros como oncinha).


Dior Outono-Inverno 2023/2024, Paris (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

O fluxo ganhou nome e o retorno do “indie slaze” foi consagrado como última tendência, levando como maré, além do brilho, couro, cabelos bagunçados e maquiagens borradas, a oncinha de volta às passarelas – como a coleção de outono-inverno 2023/2024 da Dior, onde a print foi uma das protagonistas.  

Mesmo com o aval fashion das maiores maisons internacionais, a padronagem ainda enfrenta o estigma velho conhecido de cafona e vulgar. Talvez, ainda demore, para assim como floral, que entrega feminilidade e romantismo, com visual exagerado e gritante, que oncinha possa deixar de lado a negatividade, e começar a ser enxergada como sinônimo de mulher forte, energética e sexy. 

História em muitas camadas

Se hoje existe um fã-clube para estampa felina, todos os méritos recaem no francês Christian Dior, primeiro estilista a desafiar os padrões colocando-a na passarela, já como tecido e não pele animal. Em sua coleção Monsieur Dior – Alta-Costura Primavera-Verão 1947, foi lançada uma peça, que posteriormente, se tornaria ícone da marca, a estampa de leopardo batizada de Mizza, em homenagem à musa Mizza Bricard.



Casaco Dior, 1947 (Foto: reprodução/Savitry/Getty Images Embed)


Nos Anos Dourados, por volta de 1940, a estampa ganhou outra versão e foi eternizada nas figuras sensuais das pin-ups. Seu retorno veio de maneira tão abrupta e contra-hegemônica quanto o cenário que se configurava, pós-movimento hippie de amor e paz dos anos 1960, a década de 70 marcou a rebeldia de uma juventude mergulhada no universo punk e pelo glam rock, com David Bowie e Debbie Harry como maiores ícones fashion.


Banda de glam rock, The New York Dolls, com peças e acessórios de animal print (Foto: reprodução/Michael Ochs Archives/Getty Images Embed)


As décadas seguintes, de 80 e 90, marcaram o apogeu da estampa no high-fashion. A oncinha retornou, mais uma vez, às passarelas e teve seu auge sob comando de casas como Versace, Roberto Cavalli e Dolce & Gabbana, instigando e caminhando na corda bamba entre cool e cafona. E, pelo que parece, até hoje a estampa continua a desafiar os olhares mais treinados e sempre chegar “chutando a porta”, recriando o mundo da moda, mais uma vez. 

Miley Cyrus é capa da revista “Harper’s Bazaar US”

Miley Cyrus é a estrela da capa da edição de dezembro/janeiro da “Harper’s Bazaar US”. Aos 32 anos, a cantora e ícone da música não só exibe seu estilo único, mas também oferece uma visão mais pessoal e profissional em uma entrevista reveladora. Na capa, Miley resplandece com um bodysuit dourado de Dior, da coleção de Alta Costura Outono/Inverno 2024/2025. 

A peça, com apliques de plumas e uma silhueta que abraça seu corpo, é um verdadeiro destaque, refletindo a mistura de elegância e extravagância que caracteriza a artista. 

Miley Cyrus e glamour em Dior

A escolha de Miley Cyrus para ser a capa da Harper’s Bazaar US é, sem dúvida, uma celebração de sua personalidade. O bodysuit dourado de Dior, criado por Maria Grazia Chiuri, é uma obra-prima que homenageia os atletas ao longo da história, combinando elementos modernos e clássicos. 


Miley Cyrus com bodysuit dourado de Dior (Foto: reprodução/Instagram/@hugogloss)

O look foi escolhido para expressar a personalidade de Miley, que sempre soube equilibrar o glamour com toques ousados. Com um estilo excêntrico, ela usa plumas, lantejoulas e uma maquiagem ousada, com traços em branco e borgonha, complementando a peça que a envolve de forma impecável.

Novo álbum de Miley Cyrus

Além de ser destaque na capa da revista, Miley também revelou em uma entrevista para a revista que está preparando um novo álbum para 2025, intitulado “SOMETHING BEAUTIFUL”. 


Miley Cyrus fala sobre seu novo álbum para 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@hugogloss)

Descrito como hipnotizante, glamouroso e conceitual, o projeto promete ser mais experimental do que tudo o que a cantora já fez, sem perder sua essência pop. O tema central será uma vingança romântica, com influências do icônico “The Wall”, de Pink Floyd, mas com uma abordagem mais glamourosa, recheada de cultura pop.

Nessa mesma entrevista para Harper’s Bazaar US, Miley Cyrus também falou sobre sua evolução de ex-estrela infantil para uma artista adulta, abordando temas como sua vida pessoal, o relacionamento com Maxx Morando e suas inspirações criativas.

Taylor Swift usa bota de R$ 13 mil reais para assistir jogo de Travis Kelce

Na noite da última segunda-feira (04), Taylor Swift marcou presença no emocionante jogo entre o Kansas City Chiefs e o Tampa Bay Buccaneers. Embora o resultado tenha sido favorável para o time de seu namorado Travis Kelce, os Chiefs, os holofotes se voltaram para o visual deslumbrante da cantora.

O look da loira

Taylor Swift optou por um visual preto e casual para apoiar seu namorado. Com shorts, regata de tricot e cinto pretos, a loira adicionou um toque de cor ao look com uma jaqueta dos Chiefs, mostrando seu apoio a Kelce. Além do preto, a jaqueta exibia as cores vibrantes do time, como laranja e vermelho, complementadas pelo emblema característico da equipe.


Taylor Swift no último jogo de Travis Kelce (Foto: reprodução/David Eulitt/Getty Images Embed)


Para complementar seu visual, a estrela da ‘The Eras Tour’ escolheu a clássica bolsa Saddle da Dior, também em preto, que se tornou famosa por outra loira icônica, Carrie Bradshaw. Para finalizar o look, Taylor optou por deixar os cabelos soltos e usou um batom vermelho, sua marca registrada.

No entanto, o que realmente chamou a atenção dos fãs foi a bota que ela escolheu, avaliada em impressionantes R$ 12,6 mil.

A bota de quase 13 mil reais

A bota de Taylor é da renomada marca Christian Louboutin e, assim como o restante do seu look, também é preta. Com a peça de salto e toque western, a loira desfila pelo estádio, exibindo o modelo Santia com o icônico solado vermelho.


Taylor usando a bota Santia (Foto: reprodução/David Eulitt/Getty Images Embed)


A parceria entre a cantora e a grife é de longa data, e os calçados de Taylor frequentemente marcam presença em seus shows. Todos os sapatos usados por ela durante a turnê são da Louboutin, o que já resultou em momentos engraçados, como ocorreu em um de seus polêmicos shows no Brasil em 2023. Durante o primeiro ato, o salto de uma de suas botas se desprendeu, e, em um ato impulsivo, ela o lançou para a plateia, que foi à loucura.

Aroma nostálgico: perfumes que marcaram a década passada, retornam em 2024

A década de 2010 na indústria da perfumaria foi marcada por uma contrahegemonía na criação dos produtos – cada vez mais nichados e exclusivos. O movimento natural serviu como uma resposta para a tendência anterior: os perfumes assinados por celebridades que marcaram e alcançaram o ápice de vendas nos anos 2000. Desde de Britney Spears, até Sarah Jessica Parker, as fragrâncias das estrelas foram um sucesso global e contribuíram para a massificação do público consumidor de aromas. 

Posteriormente, com a ascensão da estética indie, surge uma necessidade na geração mais jovem, de fugir dos padrões, assim, a procura por individualização se tornou essencial em todas as esferas que compõem a estética pessoal, inclusive na perfumaria. Em resposta, a indústria abriu espaço para marcas menores, com fórmulas mais sofisticadas, construindo combinações de aromas inusitadas, sem ter como alvo uma grande massa de público, mas sim, por a venda a exclusividade tão almejada. E como o cenário beauty respeita o movimento em pêndulo do mundo fashion: tudo que vai, volta, e alguns desses famosos perfumes de 2010, estão voltando em 2024 com tudo para serem descobertos por uma nova geração com, também, uma busca incansável pela individualidade. 

J’adore, Dior

Lançado em 1999, o clássico perfume da casa Dior foi a fragrância mais vendida na década de 2010 em seu país natal, França. Sua composição original, criada pela perfumista Calice Becker, carrega notas de pêra, jasmim, tuberosa, almíscar e baunilha, construindo um aroma elegante, com leveza, floral frutado.


J’adore, Dior (Foto: reprodução/divulgação/Dior)

Já em 2023, a fragrância foi revolucionada. Com o nome J’adore L’or, as flores de laranjeira, jasmim grandiflorum e rosa centifolia constroem o aroma pensado pelo atual diretor de criação dos perfumes Dior, Francis Kurkdjian. O perfume também ganhou uma nova garota-propaganda, quando a Dior resolveu acender novamente a chama do J’adore e trocou Charlize Theron pela cantora Rihanna.

Angel, Thierry Mugler

O Angel Elixir, lançado em 2023 pela Mugler (antiga Thierry Mugler – hoje a marca leva apenas o sobrenome de seu fundador), é uma releitura, aguardada por mais de 30 anos, do clássico lançamento de 1992, que foi hit na década de 2010, o perfume Angel.


Angel Elixir, Mugler (Foto: reprodução/divulgação/Mugler)

Na época de seu primeiro lançamento, o perfume revolucionou o mercado ao ser umas das primeiras fragrâncias a estrear notas gourmand (caramelo, baunilha, entre outras) na perfumaria contemporânea. A versão mais recente parte paro lado contrário, seguindo tendências atuais, vem mais leve – notas leitosas e florais radiantes (laranjeira, ylang-ylang e flores brancas). 

Santal 33, Le Labo

A perfumaria, extremamente de nicho, nova-iorquina está em um momento de evidência atualmente, principalmente no Brasil, já que abriu sua primeira loja no país esse ano, no Shopping Iguatemi, em São Paulo, levando as principais fashionistas da época de 2010 a loucura, por finalmente terem a possibilidade de comprar a fragrância que marcou a geração.


Santal 33, Le Labo (Foto: reprodução/divulgação/Le Labo)

Lançado em 2011, o perfume com design clean e minimalista, se tornou hit na década passada. Suas notas almiscaradas e amadeiradas conferem ao produto uma fluidez, não voltado a um gênero específico. As notas de cardamomo, violeta, íris e ambrox viralizaram recentemente em plataformas, como o TikTok, resultando em um impulsionamento das vendas, que alcançaram números não vistos desde de seu lançamento.

Million Gold, Rabanne

Lançada em 2024, essa releitura traz uma versão atualizada dos maiores hits na perfumaria de 2010: o Lady Million e One Million, best-sellers da Rabanne na década passada. Com notas de pêra, rosa, lavanda, jasmim, almíscar, baunilha e musgo, essa nova versão constrói um sentimento olfativo mais moderno e sofisticado.


Million Gold, Rabanne (Foto: reprodução/divulgação/Rabanne)

Assinada pelos perfumistas Alienor Massenet, Suzy Le Helley, Nathalie Benareau e Loc Dong, além da modernidade no aroma, o perfume agora é comercializado agora conta com um frasco recarregável, favorecendo a causa ambiental e tem a modelo Gigi Hadid como estrela da campanha.