Obama é investigado pelo Departamento de Justiça da Casa Branca

Na última quarta-feira (23), o Departamento de Justiça da Casa Branca, órgão subordinado a Donald Trump, divulgou a formação de uma força-tarefa a fim de investigar supostas acusações infundadas de Barack Obama contra o atual presidente americano. 

De acordo com a corporação, Obama e seus assessores ordenaram uma investigação sobre as conexões da campanha de Trump com a Rússia em 2016, a fim de destruir a candidatura do republicano.


O Departamento de Justiça dos EUA, sob Trump, investigou Obama por suposto envolvimento com a Rússia nas eleições de 2016 (Foto: reprodução/Roberto Schidt/AFP via Getty Images Embed)


A investigação

Nesta quarta-feira (23), o Departamento de Justiça americano, similar ao Ministério da Justiça no Brasil, anunciou em seu site oficial o início das investigações contra Barack Obama, ex-presidente dos EUA. O anúncio veio após a diretora da Inteligência Nacional americana, Tulsi Gabbard, promover ataques contra o ex-chefe da Casa Branca que, de acordo com ela, manipulava os órgãos de inteligência a fim de criar uma narrativa que conectasse Donald Trump com a Rússia durante a campanha eleitoral de 2016. 

Segundo Gabbard, após a primeira eleição de Trump, Obama determinou o início de uma investigação de “diretrizes incomuns”. Isso porque, o ex-presidente criou essa narrativa se utilizando de fontes obscuras ou desconhecidas.

 “As evidências que encontramos e divulgamos apontam diretamente para o presidente Obama como líder na elaboração dessa avaliação de Inteligência(…) Existem várias evidências e informações de Inteligência que confirmam esse fato”, declarou a diretora da Inteligência Nacional americana, Tulsi Gabbard. 

Para os especialistas políticos, o departamento fez essa notificação na tentativa de abafar comentários sobre o suposto envolvimento de Trump com o caso de Jeffrey Epstein. 

Entenda o caso Jeffrey Epstein

Jeffrey Epstein ficou conhecido pelas festas que organizava entre os anos 1990 e 2000, os eventos contavam com a presença de pessoas da alta sociedade americana, como políticos e celebridades. Em 2005, após uma denúncia, a polícia passou a investigar o empresário e concluíram que mais de 30 meninas haviam sido abusadas sexualmente por Epstein. 

Em 2008, ele foi condenado e cumpriu 13 meses de detenção por prostituição. Nove anos depois, em 2019, o empresário foi preso novamente, dessa vez, por abuso sexual de menores. Meses após a detenção, Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela e, segundo a autópsia, ele teria cometido suicídio. 

Daí em diante, membros dos partidos Republicano e Democrata passaram a cobrar a Justiça americana para mais investigações sobre o caso, visando maiores esclarecimentos sobre o possível envolvimento de pessoas públicas no processo. No entanto, em julho deste ano, o FBI, em conjunto com o Departamento de Justiça do governo Trump, informou que não havia evidências da participação de outros suspeitos e não seria aberto ao público nenhum arquivo sobre a condenação de Epstein. 

A partir daí, apoiadores do presidente americano passaram a pressioná-lo para a ampla divulgação do processo. Assim, após a publicação do Wall Street Journal sobre as supostas menções de Trump nos arquivos do caso, o presidente dos EUA solicitou publicamente que todos os documentos ligados à condenação de Epstein fossem abertos ao público. Pedido no qual não foi concedido pela Justiça americana. 

Juíza decide que arquivos do caso Jeffrey Epstein não serão abertos ao público

Na última quarta-feira (23), a Justiça americana negou o pedido de divulgação dos arquivos secretos sobre o caso do empresário Jeffrey Epstein, condenado por abuso sexual de menores de idade. Epstein era amigo pessoal do presidente estadunidense, Donald Trump. 

Após o jornal ‘Wall Street’ publicar que supostamente Trump teria sido mencionado no processo do empresário, o presidente pressionou para que as autoridades do judiciário autorizassem a divulgação dos arquivos secretos do caso. No entanto, o pedido foi negado pela juíza americana que afirmou que a lei não permite que um tribunal revele depoimentos do júri apenas com a justificativa de interesse público. 

Entenda o caso de Jeffrey Epstein

Jeffrey Epstein ficou conhecido pelas festas que organizava entre os anos 1990 e 2000, os eventos contavam com a presença de pessoas da alta sociedade americana, como políticos e celebridades. Em 2005, após uma denúncia, a polícia passou a investigar o empresário e concluíram que mais de 30 meninas haviam sido abusadas sexualmente por Epstein. 

Em 2008, ele foi condenado e cumpriu 13 meses de detenção por prostituição. Nove anos depois, em 2019, o empresário foi preso novamente, dessa vez, por abuso sexual de menores. Meses após a detenção, Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela e, segundo a autópsia, ele teria cometido suicídio. 

Daí em diante, membros dos partidos Republicano e Democrata passaram a cobrar a Justiça americana para mais investigações sobre o caso, visando maiores esclarecimentos sobre o possível envolvimento de pessoas públicas no processo. No entanto, em julho deste ano, o FBI em conjunto com o Departamento de Justiça do governo Trump informou que não haviam evidências da participação de outros suspeitos e não seria aberto ao público nenhum arquivo sobre a condenação de Epstein. 

A partir daí, apoiadores do presidente americano passaram a pressioná-lo para a ampla divulgação do processo. Assim, após a publicação do Wall Street Journal sobre as supostas menções de Trump nos arquivos do caso, o presidente dos EUA solicitou publicamente que todos os documentos ligados à condenação de Epstein fossem abertos ao público. Pedido no qual não foi concedido pela Justiça americana. 

Ligação de Donald Trump no caso

Na última semana, o jornal norte americano Wall Street publicou uma reportagem intitulada “Os amigos de Jeffrey Epstein enviaram-lhe cartas obscenas para o álbum do 50° aniversário. Uma delas era de Donald Trump” nela, o veículo afirma que o nome do presidente dos EUA é citado diversas vezes no caso do empresário, que morreu em 2019. 

De acordo com a reportagem, além de Trump, outras figuras públicas são citadas no processo. No entanto, mesmo que possivelmente o nome do presidente americano tenha sido redigido nos arquivos do caso, não há comprovações de que ele tenha cometido algum crime, apenas comprova sua ligação com Epstein. 


Donald Trump é mencionado no caso do empresário Jeffrey Epstein (Foto: Reprodução/Steven Hirsch/Getty Images embed)


Ainda segundo a reportagem, em 2003, Trump teria enviado um cartão de aniversário ao empresário o parabenizando pelos seus 50 anos. Na mensagem, o presidente americano teria redigido “que todo dia seja um novo segredo maravilhoso”, ao lado, um desenho de uma mulher nua. 

Após a publicação da reportagem, Donald Trump processou judicialmente o Wall Street Journal pelo conteúdo. Além disso, na última semana, a Casa Branca barrou a entrada de um jornalista do veículo em uma coletiva de imprensa que abordava a viagem do presidente americano à Escócia. 

Columbia pagará US$200 milhões após denúncias de assédio a judeus

A Universidade de Columbia anunciou nesta quarta-feira (23) que pagará US$200 milhões ao governo dos Estados Unidos como parte de um acordo. O valor, cerca de R$1,105 bilhão, diz respeito às alegações de falhas no combate ao assédio a estudantes judeus. 

A medida acontece um dia após a universidade aplicar sanções a dezenas de estudantes por protestos pró-Palestina no campus. A princípio, o governo de Donald Trump havia interrompido contratos e repasses no valor de aproximadamente US$400 milhões como resposta aos casos de assédio antissemita investigados na instituição.

Como resultado, o pagamento do acordo ocorrerá ao longo de três anos e permitirá que a instituição recupere o acesso a bilhões de dólares em subsídios federais que haviam sido suspensos.

Repercussão e histórico do conflito

O acordo, nesse contexto, traz novamente à tona o debate sobre liberdade de expressão e segurança de minorias em universidades de elite nos EUA. Nos últimos meses, a gestão de Trump tem intensificado pressões sobre instituições como Columbia, Harvard e Yale, ao exigir relatórios e mudanças em políticas internas.


Columbia atacou exigências de Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Record)

Desde o ano passado, manifestações estudantis contra a guerra em Gaza e o apoio dos EUA a Israel vêm mobilizando os campi universitários. Como consequência, parte dessas ações resultou na detenção de ativistas e em críticas à forma como as universidades americanas lidam com situações entre protestos e proteção de alunos judeus.

Impacto em outras instituições

A Universidade de Harvard também está sob investigação por supostas violações de direitos civis envolvendo estudantes judeus. Diante disso, a instituição pode enfrentar medidas semelhantes às que Columbia enfrenta. Deste modo, esses casos sinalizam a possibilidade de novos acordos ou sanções contra outras universidades que não cumprirem as exigências federais.

Especialistas afirmam que o resultado do processo pode, portanto, redefinir como instituições acadêmicas americanas lidam com tensões políticas e religiosas em seus campi universitários.

Justiça dos EUA barra ordem de Trump que restringia cidadania por nascimento

Nesta quarta-feira (23), a Justiça dos Estados Unidos suspendeu a ordem executiva do presidente Donald Trump. A ordem limitava o direito de cidadania automática para crianças nascidas em solo americano. A medida foi tomada por um tribunal federal de apelações, que considerou a ordem inconstitucional e determinou que ela não pode ser aplicada no território americano.

A norma aplicada por Trump entraria em vigor no próximo dia 27. Tal medida não só afetaria filhos de imigrantes indocumentados ou com vistos temporários. Além disso, aproximadamente 150 mil recém-nascidos por ano perderiam o direito à cidadania caso a regra fosse mantida.

O que é a 14ª Emenda e os impactos imediatos

Desde o fim da Guerra Civil, a 14ª Emenda da Constituição garante o direito de cidadania por nascimento em território dos EUA. Contudo, há exceções apenas para filhos de diplomatas, inimigos hostis, tripulantes de navios estrangeiros e membros de tribos nativas soberanas, conforme estabeleceu a Suprema Corte dos EUA em 1898.

Em contrapartida, Donald Trump argumenta que os EUA são o único país a conceder cidadania a qualquer criança nascida em seu território, independentemente da origem dos pais do recém-nascido. 

Ainda assim, Trump traz em seu governo a proposta “Protegendo o Significado e o Valor da Cidadania Americana”, que toma medidas anti-imigração durante o seu mandato.


Venda da cidadania americana ajudará dívidas dos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Record)

Relação política e estratégias de Trump

Apesar de a Suprema Corte ter suspendido a medida de Trump, seu governo ainda busca alternativas para reforçar as políticas migratórias no país. Donald Trump também lançou o “Golden Card”, um programa que concede cidadania a empresários mediante investimento de US$5 milhões (aproximadamente 27,6 milhões de reais). O governo apresentou a proposta em abril deste ano e visa atrair capital estrangeiro. A medida já gerou críticas por criar um privilégio seletivo.

A decisão judicial que barrou a medida do presidente dos EUA mostra um cenário incerto sobre os limites do poder presidencial e a interpretação da Constituição. Associações civis e estados governados por democratas comemoraram o bloqueio, enquanto aliados de Trump pretendem recorrer à Suprema Corte para restabelecer a medida.

“Quarteto Fantástico” estreia no MCU com cenas pós-créditos impactante

O universo cinematográfico da Marvel (MCU) está prestes a dar um novo e empolgante passo com a estreia de “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”, marcada para esta quinta-feira (24). O aguardado longa marca oficialmente a introdução do icônico grupo de heróis ao MCU, agora sob os direitos da Marvel Studios, e traz um elenco de peso com Pedro Pascal, Joseph Quinn, Vanessa Kirby e Ebon Moss-Bachrach.

Além de apresentar uma nova origem para os personagens clássicos, o filme promete surpreender os fãs com cenas pós-créditos que, segundo especialistas e veículos como o Hugo Gloss, revelam informações cruciais que podem influenciar diretamente os rumos da franquia nos próximos anos.

Elenco de peso e nova abordagem para o time

Nesta nova adaptação, Pedro Pascal assume o papel de Reed Richards, o Senhor Fantástico; Vanessa Kirby dá vida à Mulher Invisível, Sue Storm; Joseph Quinn interpreta o explosivo Johnny Storm, o Tocha Humana; e Ebon Moss-Bachrach é o imponente Ben Grimm, conhecido como O Coisa. A química entre os atores e a dinâmica do grupo promete conquistar o público, com uma abordagem mais humana e emocional dos heróis.

O longa investe em uma estética visual vibrante e narrativa envolvente, conciliando elementos clássicos dos quadrinhos com atualizações modernas. Dirigido por Matt Shakman, conhecido por seu trabalho em “WandaVision”, o filme se propõe a dar uma nova cara ao grupo, mantendo o espírito original que cativou gerações de fãs.


Terceiro trailer de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (Vídeo: reprodução/YouTube/Marvel Brasil)


Cenas pós-créditos revelam o futuro do MCU

Como já é tradição nos filmes da Marvel, “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” conta com cenas pós-créditos que geraram grande expectativa entre os fãs. E a resposta é sim: elas estão presentes e prometem causar impacto. Segundo fontes que já assistiram à pré-estreia, essas cenas incluem participações especiais e pistas sobre os próximos grandes eventos do MCU.

As revelações contidas nas cenas finais levantam hipóteses sobre possíveis crossovers com outros personagens já estabelecidos no universo Marvel, além de indicarem o início de uma nova saga que pode unir diversos núcleos da franquia. Isso reacende o entusiasmo dos fãs, que aguardavam há anos a integração do Quarteto Fantástico ao MCU.

Com a chegada do novo filme do Quarteto Fantástico, a Marvel dá início a uma nova fase em seu universo cinematográfico, apostando na renovação e em conexões inéditas. A produção busca conquistar tanto os fãs de longa data quanto o público que está chegando agora. As cenas pós-créditos aumentam a expectativa e deixam pistas importantes sobre os próximos passos do estúdio. Agora, cabe ao público conferir a estreia e descobrir as revelações escondidas na trama.

Líder do PT recorre ao STF para barrar nomeação de Eduardo Bolsonaro por governadores

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a concessão de uma medida cautelar preventiva que impeça o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de assumir qualquer cargo comissionado. A solicitação foi feita nesta terça-feira (22).

Na segunda-feira (21), o portal de notícias CNN revelou que alguns governadores próximos a Eduardo Bolsonaro buscaram uma solução política por meio de interlocutores, cogitando a nomeação do parlamentar como secretário estadual para preservar seu mandato na Câmara dos Deputados.

Bloqueio de bens

No documento enviado ao Supremo, Lindbergh Farias argumenta que a possível nomeação de Eduardo Bolsonaro tem como finalidade assegurar, de forma indevida, sua sustentação financeira enquanto ele permanece nos Estados Unidos. A CNN já havia informado que o deputado está com o salário e as chaves Pix bloqueados, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, tomada no último sábado.


Reação de Eduardo Bolsonaro ao bloqueio de seus bens (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Segundo Lindbergh, Eduardo continua em solo norte-americano atuando contra os interesses do Brasil, ao lado de Paulo Figueiredo. Ele afirma que ambos têm participado de encontros políticos e midiáticos com lideranças estrangeiras, promovendo sanções econômicas contra o país, ação que, conforme o deputado, teria contribuído para o chamado “tarifaço”, medida anunciada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que prevê a elevação em 50% das tarifas sobre exportações brasileiras a partir de agosto.

Além disso, o líder do PT solicitou que Moraes determine que os governadores se abstenham de oferecer a Eduardo qualquer cargo com funções administrativas na esfera pública.

Declaração de Eduardo Bolsonaro

Na segunda-feira, após ter suas contas bloqueadas, Eduardo declarou que não se surpreendeu com a decisão, classificando como mais um ato arbitrário e ilegal do que chamou de “ditador Alexandre de Moraes”. Segundo o parlamentar, o objetivo do bloqueio seria impedir que ele continue denunciando, no exterior, supostos abusos e violações de direitos fundamentais atribuídos ao magistrado.

Meryl Streep volta como Miranda Priestly na sequência de “O Diabo Veste Prada”

Os rumores se confirmaram. A icônica Miranda Priestly está oficialmente de volta! Meryl Streep foi flagrada nesta quarta-feira (23) nas ruas de Nova York, caracterizada como a inesquecível editora-chefe da revista Runway, papel que marcou sua carreira e se tornou um dos mais memoráveis do cinema. Com um visual imponente e elegante, a atriz chamou a atenção ao surgir com um look sofisticado e o clássico cabelo branco da personagem.

A aparição gerou comoção entre os fãs e reforça os indícios de que as gravações da aguardada sequência de O Diabo Veste Prada já começaram. A nova produção promete reviver o universo glamouroso e aterrorizante da moda sob o comando impiedoso de Miranda, com direito a reencontros marcantes e novos conflitos no competitivo mundo editorial.

Reencontro de gigantes: Streep e Hathaway juntas novamente

Meryl Streep e Anne Hathaway já foram vistas reunidas para dar vida novamente a Miranda Priestly e Andrea Sachs, respectivamente. A sequência do longa promete mostrar o reencontro das personagens anos após a trama original, revelando como evoluíram profissionalmente e como suas histórias voltaram a se cruzar. A dinâmica entre chefe e assistente, marcada por tensão e superação, será um dos grandes focos da nova narrativa.

Segundo fontes próximas à produção, a continuação mostrará Miranda enfrentando os desafios da era digital e das redes sociais, enquanto Andrea agora é uma influente jornalista de moda. O embate entre as visões clássica e moderna do mercado promete render momentos icônicos, com o mesmo tom ácido e sofisticado que consagrou o filme de 2006.


Meryl Streep caracterizada como Miranda Priestly (Foto: reprodução/Instagram/@hugogloss)


O estilo impecável continua

Na imagem divulgada, Meryl aparece com um look impecável: saia de couro marrom, blusa roxa e um elegante trench coat bege, completando o visual com saltos altos e óculos escuros. O figurino reforça a força visual da personagem, que sempre se destacou pela moda impecável e postura autoritária. Mais uma vez, o estilo de Miranda promete influenciar o público e ditar tendências.

O retorno do figurino poderoso e da estética refinada do filme é um dos pontos mais aguardados pelos fãs e pela crítica. Com a direção de figurino novamente sob responsabilidade de profissionais premiados, espera-se que o visual da sequência seja tão marcante quanto o original.

A confirmação da sequência de O Diabo Veste Prada movimentou as redes sociais e reacendeu o carinho do público pelo filme. Considerado um clássico moderno, o longa original conquistou legiões de fãs com sua mistura de humor, drama e crítica ao universo fashion. Agora, a missão da nova produção será manter o legado sem perder o frescor necessário para conquistar novas gerações.

Ainda sem data de estreia confirmada, o longa já é considerado um dos lançamentos mais aguardados dos próximos anos. Com Meryl Streep à frente do elenco e uma história que promete revisitar e reinventar o mundo de Miranda Priestly, os holofotes do cinema estão todos voltados para essa poderosa sequência.

Após anúncio do tarifaço, preço dos alimentos cai no Brasil e aumenta nos EUA

Uma análise realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (CEPEA-Esalq), pertencente à Universidade de São Paulo (USP), indicou que os preços da carne (boi gordo), café e laranja diminuíram em julho, quando comparados ao mês anterior. A queda foi de 8,05%, 4,18% e 5%, respectivamente.

Em contraste, o índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI), aferido pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho do país, pasta vinculada ao governo americano, revelou que produtos similares tiveram alta de 1,4% (carne moída), 2,2% (café) e 4,4% (laranja) em seu território.

Esse quadro se configura após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa superlativa sobre as exportações brasileiras, que se iniciará em 1º de agosto.

Uma possível explicação é que os produtores brasileiros dos referidos artigos, ao ter acesso dificultado a um dos mais importantes mercados do mundo, perderam capacidade de negociação e tiveram de diminuir preços para conquistar novos consumidores.

Há, porém, uma ressalva: se, por um lado, positivo para o consumidor, a diminuição do preço dos produtos agropecuários brasileiros pode desestimular produtores e afetar emprego e renda geral da população. 

Trump avança sobre produtos brasileiros

No dia 9 de julho, Donald Trump anunciou em carta endereçada ao presidente Lula a imposição de uma taxa de 50% para artigos produzidos no Brasil que entrassem nos EUA.


Donald Trump impôs uma taxação ao Brasil maior do que à de qualquer país, no momento (Foto: reprodução/Tasos Katopodis/Getty Images Embed)


A justificativa, de acordo com Trump, foi a suposta perseguição política a Jair Bolsonaro e restrições à liberdade de expressão de cidadãos americanos no Brasil, sendo essa última uma possível referência a casos em que o STF demandou ações de redes sociais envolvidas na difusão de fake news e ataques a instituições, como o X, de Elon Musk.

A medida trumpista ocorreu dois dias após o fim da Cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro, que pautou políticas como desdolarização das trocas comerciais, democratização da inteligência artificial e governança global inclusiva. O evento diplomático reuniu os líderes das 11 maiores economias emergentes do mundo.

Medida estadunidense reforça imbróglio entre Bolsonaro e STF

A defesa de Trump a Bolsonaro culminou com um mal-estar interno entre ocupantes de diferentes poderes da federação.

Ao citar a oposição a Bolsonaro como uma das causas de sua atitude, Trump abriu margens para que o ex-presidente brasileiro passasse a vincular a revogação da medida americana à sua anistia. 

No dia 18 de julho, última sexta-feira, Bolsonaro foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal e imposição de medidas cautelares como recolhimento noturno domiciliar, proibição de se aproximar de embaixadas e obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica após a Procuradoria Geral da República denunciá-lo por 5 crimes ligados a uma suposta tentativa de golpe de Estado e identificar concreta possibilidade de fuga.

Na ocasião, o ministro do STF Alexandre de Moraes alegou que Jair Bolsonaro atentou contra a soberania nacional ao vincular o fim do tarifaço de Trump à sua anistia.

Nessa quarta-feira (23), Flávio Bolsonaro entrou com um pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado frente à decisão das medidas cautelares, segundo ele imparciais. Trata-se do 28º pedido de afastamento de Moraes da Corte Constitucional brasileira.

Salvador Plasencia se declara culpado por distribuição ilegal em caso de Matthew Perry

Conforme uma matéria divulgada pelo G1 na tarde desta quarta-feira (23), o médico Salvador Plasencia se declarou culpado pela morte por overdose de Matthew Perry. Segundo o portal local, o acusado irá responder pelas acusações de distribuição ilegal do anestésico conhecido popularmente como cetamina. Dessa forma, Plasencia poderá receber até 40 anos de prisão pela morte em 2023 do ator que comoveu gerações em sua estadia na série norte-americana “Friends“.

Salvador Plasencia admite seu envolvimento em caso de Matthew Perry

De acordo com as informações apuradas e distribuídas pelo G1, o médico norte-americano é um dos cinco indiciados pela morte de Matthew. Assim, o médico californiano foi levado ao Tribunal Distrital dos EUA, localizado em Los Angeles, para confessar seu envolvimento na distribuição ilegal do anestésico. Vale ressaltar que Plasencia estava com o julgamento marcado para o mês de agosto, no entanto, durante o mês passado foi convencido a se declarar culpado para diminuir sua pena nas demais acusações que o cercam como distribuição de cetamina e duas acusações de falsificação de registros.


Salvador Plasencia é convencido a confessar envolvimento no caso de Matthew Perry para diminuir pena (foto: reprodução/Instagram/@portalg1)


Além disso, os advogados de Plasencia fizeram questão de enfatizar que o médico não estava tratando do ator no momento de sua morte. Assim, eles esclarecem que a cetamina causou a morte de Matthew Perry e que a mesma não foi fornecida pelo doutor norte-americano.

Acusados na investigação do falecimento de Matthew Perry

Dessa forma, Plasencia não foi o único médico a se declarar culpado pelo caso do comediante com alta concentração de drogas no organismo. Dando relevância às informações divulgadas pela ABC News, o médico Mark Chavez se declarou culpado em 2024. Assim, Chavez admitiu ter conspirado para distribuir a droga para o ator nas semanas antes do falecimento de Perry em Outubro de 2023.

Ademais, foi divulgado que as investigações seguem em busca de uma suposta rede criminosa que interliga a orvedose de Perry com a rainha da cetamina. Sendo ela, apontada com Jasveen Sangha, a única ré restante que ainda não firmou um acordo oficial com o Ministério Público dos Eua. O julgamento da acusada apontada pelos promotores como uma possível traficante de drogas que vendeu uma dose letal para o ator, está marcado para Agosto. No entanto, Sangha segue declarando inocente.

Brasil leva tarifas de Trump à Organização Mundial do Comércio

Nesta quarta-feira (23), ocorreu a reunião do Conselho Geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), onde foi levado pelo Itamaraty a questão das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. A reunião aconteceu em Genebra, na Suíça, e quem discursou em nome do governo brasileiro foi o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, embaixador Philip Gough.

O encontro marcou o início do recurso oficial registrado pelo governo brasileiro na OMC,  contra o tarifaço anunciado por Trump, no dia 9 de julho, por meio de uma carta enviada ao presidente Lula e, respectivamente, ao Brasil. O governo também informou que a abertura do recurso junto ao órgão internacional foi solicitada formalmente por Lula.

Recurso à OMC e Lei da Reciprocidade

Em Genebra, o embaixador Philip Gough apresentou ao órgão internacional o protesto formal contra as tarifas anunciadas neste mês pelos Estados Unidos. Ele classificou as taxas como “arbitrárias” e “implementadas de forma caótica”, numa denúncia direta ao pacote de taxas de 50% aplicado sobre produtos brasileiros. O tarifaço está programado para entrar em vigor em 1º de agosto. 

De acordo com o discurso, as sanções unilaterais configuram uma “violação flagrante dos princípios fundamentais que sustentam a OMC”, sendo fundamentais para o bom funcionamento do mercado de comércio mundial. Não foi citado diretamente o presidente Donald Trump na manifestação, mas o governo brasileiro permanece na posição de negociações das tarifas. Entretanto, até o momento não houve resposta das autoridades norte-americanas e Cough afirmou que caso não aconteça uma negociação, o país irá recorrer a medidas legais e ao sistema de solução de controvérsias da OMC.

De forma paralela ao recurso enviado, o governo avalia a adoção da Lei da Reciprocidade. A lei foi aprovada pelo Congresso e tem como objetivo, caso implementada, retaliar os Estados Unidos com medidas igualitárias, caso as negociações não avancem, visando manter a soberania brasileira. Já foi dito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o governo não pretende utilizar a lei de forma abrasiva. 

Interferência na política interna

Na fala incisiva na reunião, Gough acusou os EUA de usarem o tarifaço como forma de “pressão política”, interferindo nos assuntos internos do país. O embaixador faz referência a carta escrita por Trump, onde o presidente norte-americano diz estar acompanhando de perto o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Trump ainda disse que está acontecendo uma “caça às bruxas” no Brasil, pressionando indiretamente o governo brasileiro.


Donald Trump e Jair Bolsonaro juntos em 2020 (Foto: reprodução/JIM WATSON/Getty Images Embed)


Segundo Gough, tarifas com motivação política são “atalhos perigosos” em um contexto de instabilidade e guerra, já que corroem a estabilidade do sistema multilateral e ameaçam a soberania das democracias. Outros países foram tarifados pelos Estados Unidos, incluindo Japão, Reino Unido e Filipinas, que já firmaram acordos para reduzir as tarifas. Já a União Europeia e o Canadá, além do Brasil, ameaçam retaliação das taxas.