Intel anuncia investimento massivo de US$ 100 bilhões para expansão de fábricas nos EUA

A gigante da tecnologia Intel está se preparando para uma impressionante onda de gastos nos Estados Unidos, com planos ambiciosos de investir US$ 100 bilhões em quatro estados do país. Essa decisão estratégica surge após a empresa garantir um substancial apoio financeiro do governo federal, totalizando US$ 19,5 bilhões em subsídios e empréstimos, além de estar na iminência de assegurar mais US$ 25 bilhões em incentivos fiscais.

Projeto visionário em Ohio e apoio governamental impulsionam a Intel

O CEO da Intel, Pat Gelsinger, revelou detalhes do ambicioso plano em uma coletiva de imprensa na terça-feira. O cerne desse investimento maciço é a transformação de vastas áreas desocupadas próximas a Columbus, Ohio, em um colosso da indústria de semicondutores. Gelsinger descreveu o projeto como “o maior local de fabricação de chips de IA do mundo”, com previsão de operação a partir de 2027.


Fabrica Intel em modelo 3D (Foto: Reprodução/Intel)

A notícia do apoio financeiro do governo dos EUA chegou na quarta-feira, através da Lei CHIPS, destinada a impulsionar a indústria de semicondutores no país. Essa injeção de recursos resultou em um aumento de 4% nas ações da Intel durante as negociações pré-mercado, refletindo a confiança dos investidores na visão de crescimento da empresa.

Expansão abrange múltiplos estados e fortalece indúdtria de semicondutores nos EUA

Além do projeto em Ohio, o plano de investimento da Intel contempla a modernização das instalações no Novo México e no Oregon, bem como a expansão das operações no Arizona. Este último estado tornou-se um epicentro na corrida pela supremacia na fabricação de chips, com a presença da gigante rival Taiwan Semiconductor Manufacturing Co, que também está construindo uma fábrica de grande escala na região.

Ambas as empresas estão visando receber financiamento do governo dos EUA para reforçar a capacidade de produção de microprocessadores avançados em solo americano.

Os recursos fornecidos pelo plano do presidente norte-americano, Joe Biden, para impulsionar a fabricação de chips nos EUA representam um importante impulso para a Intel. Esse investimento é crucial para a empresa reafirmar sua posição de liderança na indústria de semicondutores e para revitalizar seu modelo de negócios em meio a um ambiente cada vez mais competitivo.

A expansão planejada pela Intel não apenas fortalecerá sua presença nos Estados Unidos, mas também promete gerar empregos e estimular o crescimento econômico nas regiões beneficiadas. Com este investimento massivo, a Intel está lançando as bases para uma nova era de inovação e desenvolvimento tecnológico, solidificando sua posição como uma força motriz essencial na economia global.

Donald Trump envia petição à Suprema Corte dos EUA em defesa a imunidade presidencial

Nesta terça-feira (19), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que agora disputa a presidência pelo Partido Republicano, enviou uma petição à Suprema Corte do país em defesa da “imunidade absoluta de processo criminal” de ex-presidentes por atos durante o mandato.

“O [cargo de] presidente não pode funcionar, e a própria Presidência não pode manter a sua independência vital, se o presidente enfrentar processo criminal por atos oficiais depois de deixar o cargo”, declara o ex-presidente no documento.

Após ter a tese rejeitada pelo Tribunal Federal dos EUA, Trump enviou a solicitação aos juízes da Suprema Corte responsáveis por julgar seu novo pedido de imunidade presidencial no caso em que é acusado de tentar alterar os resultados das eleições norte-americanas de 2020, que elegeram Joe Biden.

Acusações contra o ex-presidente


Donald Trump durante julgamento no Tribunal Criminal de Manhattan, em Nova York, em 4 de abril de 2023. (Foto: Reprodução/Timothy A. Clary / POOL / AFP).


A mesma defesa foi apresentada pelos advogados de Donald Trump nos processos criminais – denunciados pelo procurador Jack Smith – que acusam o ex-presidente de obstrução, retenção de informações, além de conspiração para fraudar as eleições e o direto de voto dos norte-americanos em 2020.

Há época, Donald Trump espalhou notícias falsas de que as eleições teriam sido fraudadas e, em busca de impedir a certificação do novo presidente, seus eleitores atacaram o Capitólio dos EUA no dia 6 de janeiro de 2021.

No entanto, em dezembro do ano passado a tese de imunidade presidencial foi desconsidera pela juíza distrital dos EUA, Tanya Chutkan. Em uma segunda tentativa, Trump levou a argumentação ao Tribunal de Apelações dos EUA, que também rejeitou por 3 a 0 contra. Agora, a tese será julgada pela Suprema Corte, em 25 de abril.

Suprema Corte suspende investigação

Em 28 de fevereiro, a Suprema Corte dos EUA decidiu que irá analisar o pedido de imunidade presidencial de Donald Trump, o que suspendeu temporariamente a investigação da acusação de fraude do ex-presidente.

O tribunal, que conta com maioria conservadora, com 5 à direita e 3 à esquerda, além do presidente, John Roberts, deverá ouvir os primeiros argumentos em abril e tomar a decisão final em junho. Caso a tese seja rejeitada, Trump deverá responder pelos processos criminais.

Hamas apresenta proposta de cessar-fogo, que inclui troca de reféns e detentos palestinos 

Nesta quinta-feira (14), o grupo terrorista Hamas apresentou uma proposta para cessar-fogo na Faixa de Gaza para os Estados Unidos e mediadores. Segundo Reuters, o documento garante a liberação de reféns se Israel libertar até mil prisioneiros palestinos, alguns desses nomes cumprem prisão perpétua em Israel. 

Novo acordo 

Na proposta, Hamas diz que idosos, mulheres, crianças e reféns debilitados são prioridade do grupo para serem liberados em troca dos prisioneiros palestinos. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se manifestou em relação à proposta dizendo que as exigências para trégua continuam irreais, e disse que o documento será revisado e entregue ao gabinete de segurança e ao gabinete de guerra ainda nesta sexta-feira (15). 


 Gaza (Foto: reprodução/Majdi Fathi/NurPhoto/GettyImages Embed)


Proposta feita antes e recusada por Israel 

Em fevereiro, durante negociações de cessar-fogo em Paris, na França, o Hamas fez sua primeira proposta que incluía a libertação de 10 prisioneiros para 1 refém e uma pausa de 40 dias nas operações militares. Na época, o acordo foi rejeitado por Israel, que deixou claro que a guerra só acabaria após atingir seus objetivos que incluem acabar com o Hamas, libertar os reféns e recuperar a Faixa de Gaza. 

Países tentam ajudar a crise humanitária em Gaza 

Egito e Catar, são os países mediadores do acordo, vem tentando há algum tempo uma trégua entre os israelenses e Hamas para tentar combater a crise humanitária que atinge um quarto da população residente de Gaza. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), após seis meses de guerra, mais de 570 mil pessoas estão em condições de fome severas na Faixa de Gaza e a organização tem feito pressão para Israel ceder mais acesso para ajuda humanitária na região. 

A partir do momento que começou a guerra, em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 pessoas e 253 reféns. Desde esse dia, cerca de 31 mil palestinos foram mortos e 70 mil ficaram feridos, segundo o Ministério de Saúde de Gaza, controlado por Hamas.

Câmara dos EUA aprova lei para proibição do TikTok no país

Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprova lei que define proibição para o uso do aplicativo no país. Aplicativo que é comandado pela empresa Chinesa ByteDance, deverá receber um novo dono nos EUA para que app não receba banimento.


Deputado Republicano Mike Gallagher fala com repórteres após votação (Reprodução/Al Drago/Bloomberg/Getty Images Embed)


Sobre a Lei

O Projeto foi aprovado com 352 votos a favor e 65 contra, tendo um alto índice de aceitação por parte dos deputados. A Lei ainda terá que receber aprovação do Senado e sanção do presidente da República para haver continuidade. Joe Biden, o atual presidente dos Estados Unidos, já havia afirmado que projeto receberia sua assinatura. Proposta de proibição também poderá afetar outros aplicativos lançados por empresas estrangeiras.

Os Estados Unidos afirmam que a ByteDance apresenta um enorme risco para a segurança dos EUA. Segundo afirmação feita, a China poderia ter  acesso aos dados dos usuários americanos, por meio da empresa. O TikTok negou a alegação feita pelo País.

Segundo informações da Reuters , agência de notícias britânica, o Tiktok espera que o Senado reconsidere a decisão, escutando seus eleitores antes de decidir qualquer coisa. O porta-voz do aplicativo, comentou a respeito da decisão tomada, ele diz que espera que os Estados Unidos perceba o impacto que poderá ser gerado na economia caso a lei receba aprovação.

Detalhes sobre a Lei

A proposta deverá proibir a distribuição, manutenção ou fornecimento de serviços pela internet por aplicativos de empresas estrangeiras. A lei considera como adversário político aplicativos que tenham operação direta da empresa ByteDance ou pelo Tiktok, ou empresas que são controladas por adversários estrangeiros que possam ser considerados uma ameaça à segurança nacional. Proibição não deverá ser aplicada a aplicativos utilizados para publicações de  análises de produtos, negócios, informações e também viagens.

O Departamento de Justiça receberá autorização para investigações caso haja violação do projeto, fazendo com que haja cumprimento da lei. Empresas que violarem tais ações receberam penalidades civis de acordo com a quantidade de usuários registrados.

A ByteDance terá que encontrar um novo comprador em 6 meses, caso haja a aprovação da proposta, e este não poderá estabelecer relacionamento com a mesma, em caso de recusa, ou não conseguir um candidato, a big techs Apple e o Google serão acionados para remoção do app nas lojas de aplicativos. O Journal New York Times, relatou que a Justiça dos EUA poderá punir empresas que acabem  infringindo essas regras. 

Biden e Trump garantem indicações partidárias para disputa presidencial dos EUA

Joe Biden e Donald Trump garantiram suas indicações partidárias nesta terça-feira (12) para concorrer às eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos. Com essa confirmação, os dois líderes políticos reeditarão a acirrada disputa pela Casa Branca, que marcou a eleição de 2020.

Nas prévias realizadas nos estados da Georgia, Mississippi e das Ilhas Marianas do Norte, Biden emergiu vitorioso, dissipando preocupações sobre sua liderança dentro do Partido Democrata. Com as vitórias, o atual presidente consolidou sua posição, alcançando o número necessário de delegados para sua indicação.

Enquanto isso, Trump triunfou nos estados da Georgia e Mississippi, além de Washington, acumulando delegados suficientes para representar o Partido Republicano. Sua vitória solidificou seu apoio dentro do partido, ultrapassando a margem necessária para a indicação.

Revanchismo eleitoral

A próxima eleição presidencial nos Estados Unidos promete uma revanche entre Biden e Trump, dois presidentes com baixa popularidade entre os eleitores. Esta será a primeira vez desde 1912 que dois ex-presidentes dos EUA se enfrentarão em uma eleição.

Enquanto Trump se prepara para a corrida, enfrenta múltiplos processos criminais, incluindo casos relacionados ao manuseio de documentos classificados e tentativas de reverter os resultados das eleições de 2020.

Biden busca por apoio


Se reeleito, Biden se tornará o presidente mais velho dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)

Por sua vez, Biden, aos 81 anos, procura demonstrar sua capacidade física e mental para assumir o cargo mais importante do mundo. Além disso, ele enfrenta desentendimentos dentro de seu próprio partido, especialmente em relação à política externa, como demonstrado pelos protestos em Michigan.

Enquanto Trump se aproxima da marca necessária para garantir a indicação do Partido Republicano, sua campanha continua avançando, com vitórias em estados-chave. Embora não haja certeza sobre a conquista da marca, a campanha de Donald Trump não planeja uma grande celebração, optando por uma abordagem mais cautelosa neste momento.

Trump paga fiança de US$ 83,3 milhões em processo por difamação

Após meses de debates no tribunal, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagou uma fiança no valor de US$ 83,3 milhões, o equivalente a mais de 400 milhões de reais na cotação atual. O pagamento foi feito como condição para que ele possa ter a chance de recorrer ao veredito contra ele no caso de difamação movido pela jornalista E. Jean Carroll, que o acusa de tê-la estuprado em um provador de uma loja de luxo na década de 90.

Caso parecia encerrado

O caso, que parecia ter sido encerrado quando em 26 de janeiro Trump recebeu a condenação de indenizar a jornalista, no processo ela o acusa de difamação como resultado de declarações feitas pelo ex-presidente. Em algumas de suas falas, ele negou a acusação de estupro, dizendo que Carroll “não fazia seu tipo” e alegando que ela tinha inventado a denúncia para aumentar as vendas de seu livro.


Jornalista Jean Carroll (Foto: reprodução/X/@ejeancarroll)

Em um dos momentos mais controversos da saga do processo foi quando ele tentou conseguir imunidade no processo devido a ocupar o cargo de presidente na época em que as declarações foram feitas, sendo que teve o pedido negado.

O valor pago por Trump foi equivalente ao valor total da indenização. Isso foi feito como uma espécie de fiança, para o caso de a apelação não ser bem-sucedida. Por enquanto, Carroll não terá acesso ao valor, enquanto a apelação não for concluída.

Esse não foi o único processo que Trump sofreu, pois ele foi condenado em outro processo por difamação em maio do ano passado, o qual também incluía outra denúncia de abuso sexual.

Outra polêmica 

Outra polêmica envolvendo o caso foi que, durante todo o processo, Trump constantemente usou sua plataforma Truth Social para publicar uma série de mensagens com insultos não apenas contra Carroll, mas também contra o processo e o juiz.

Agora, uma decisão final é aguardada nos próximos meses. Enquanto isso, ambos os lados devem argumentar suas posições durante o processo de apelação.

Nikki Haley desiste de candidatura após vitória esmagadora de Trump

Nikki Haley, pré-candidata à eleição dos EUA, desiste de candidatura, após vitória acirrada de Trump, agora ex- presidente é o único concorrente do partido dos republicanos na disputa pela presidência. Após pronunciamento, a mesma defendeu a renovação, e que não apoia Trump.


Nikki Haley durante candidatura (Foto: reprodução/Reuters/Faith Ninivaggi/CNN)

Sobre sua renuncia

A ex-embaixadora dos EUA na ONU e também pré-candidata à presidência dos EUA anunciou nesta quarta- feira (06) que irá retirar sua candidatura. 

Durante seu pronunciamento a ex -candidata afirmou que não irá apoiar Trump durante eleição, segundo ela, política é voltada para a conquista das pessoas ao invés de rejeição. Após a saída de Nikki Haley, Trump se torna o único candidato do partido dos Republicanos na reeleição, podendo concorrer à presidência dos EUA. Em contrapartida Joe Biden do Partido Democrático Também está na liderança com 1.497 votos até o presente momento.

Sobre a Superterça

Segundo imprensa norte- americana, Nikki Haley teria optado pela desistência após resultado da Superterça , votação simultânea de 15 estados que ocorreu nesta terça – feira (05) a votação levou em conta os votos de: Alabama, Alasca, Samoa Americana, Arkansas, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee, Texas, Iowa, Utah e Virginia e Vermont.

Após os resultados serem revelados, Donald Trump ficou em primeiro lugar, por número de votos, conseguindo vencer em quatorze dos quinze estados, Nikki Haley conseguiu vitória apenas em Vermont. Sendo a única rival de Trump, pelo partido dos Republicanos, a pré- candidata conseguiu votos de apenas 89 delegados.

Durante a campanha, havia a possibilidade de Nikki Haley conseguir se beneficiar caso a suprema corte decidisse  tirá-lo da candidatura caso sua imunidade fosse desfavorável, a fazendo se tornar a única candidata do partido dos Republicanos. Apesar disso, na segunda -feira ( 04) a Suprema corte decidiu que Trump estava liberado a concorrer a eleição.

Atualmente  Donald Trump e Joe Biden são os únicos a conseguirem números impressionantes de votos, se mantendo na disputa pela presidência dos Estados Unidos.

Trump se torna elegível no Colorado após decisão da Suprema Corte

O tribunal estadual havia determinado que o pré-candidato deveria ser excluído das primárias republicanas devido à sua participação em um ato de insurreição. A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente Donald Trump pode concorrer no Colorado.

Decisão de violação de cláusula

Em uma decisão que vem após meses de debates sobre se o principal concorrente à nomeação do Partido Republicano violou a cláusula insurrecional estabelecida na 14ª Emenda. Essa determinação representa uma grande vitória para Trump, que superou mais uma das numerosas batalhas legais que têm marcado e estimulado sua campanha contra o presidente Joe Biden.

Apesar de não afetar os quatro processos criminais pendentes contra Trump, incluindo o caso de subversão eleitoral federal que aborda algumas das mesmas condutas relacionadas ao 6 de janeiro de 2021, a decisão marca um precedente significativo. A Suprema Corte, ao analisar as ações de Trump em 6 de janeiro pela primeira vez, emitiu sua decisão um dia antes da Superterça, quando 16 estados e territórios, incluindo o Colorado, realizarão suas disputas de nomeação.


Ex- presidente americano Donald Trump (reprodução/Justin Sullivan)

O uso da 14ª Emenda para barrar a candidatura de Trump sempre foi considerado uma possibilidade jurídica remota, mas ganhou força com uma vitória no tribunal superior do Colorado em dezembro. Desde então, Trump também foi excluído das cédulas no Maine e em Illinois. Durante os debates na Suprema Corte, parecia que Trump estava ganhando terreno.

Interrogatório ao advogado de Trump

Os juízes conservadores do tribunal, possivelmente céticos em relação ao ex-presidente, como o presidente do Tribunal John Roberts e o juiz Brett Kavanauh, fizeram perguntas relativamente amigáveis ao advogado de Trump, Jonathan Mitchell. Quando o advogado dos opositores se pronunciou, as perguntas tornaram-se muito mais incisivas e persistentes.

E não foram apenas os juízes conservadores que pareciam desafiadores, a juíza Elena Kagan, nomeada pelo presidente Barack Obama, e a juíza Ketanji Brown Jackson, escolhida por Biden, também focaram em alguns dos argumentos levantados por Trump em seus documentos.

EUA apela para que governo israelense não cometa violação dos direitos humanos

Nesta quarta-feira (28), o porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, confirmou que os Estados Unidos realizaram um pedido a Israel, sendo este de assinar uma carta com a promessa de que não será cometido qualquer violação dos direitos humanos com armas americanas.

Detalhes da solicitação

Matt Miller ressaltou que o pedido não cabe somente para a nação israelense, mas sim para todo e qualquer país que receba assistência militar dos Estados Unidos.

O porta-voz também citou que a carta tem como intenção aos países relacionados “fornecer garantias por escrito de que os destinatários, em primeiro lugar, usarão as armas de acordo com a lei da guerra dos EUA e, em segundo lugar, facilitarão e não negarão ou restringirão arbitrariamente assistência”.


Destruição em Gaza (foto: reprodução/cultura.uol)

Também foi explicado por Miller que existe um processo que envolve os EUA com cada país militarmente auxiliado, processo este que serve para garantir que todos estão cientes do memorando de segurança nacional. Ainda foi indicada a necessidade de um prazo de 45 dias para que todos os países envolvidos, inclusive Israel, forneçam duas garantias por escrito.

Outros posicionamentos

Na semana passada (20), Matt Miller, ao responder algumas perguntas para a imprensa, também se pronunciou sobre a declaração de Lula direcionada às atitudes Israelenses, onde comparou a atual postura do país aos acontecimentos realizados no holocausto. Matt afirmou que o governo dos Estados Unidos discorda da fala em questão e que não acreditam que um genocídio aconteceu em Gaza, além de indicar que o desejo americano é que o conflito chegue ao fim o quanto antes.


Lula em coletiva (foto: reprodução/gazetadopovo/Nazima Raghubir)

Entretanto, vale destacar que Matt não informou se o principal diplomata dos EUA, Antony Blinken, irá abordar esta pauta com as autoridades brasileiras durante sua passagem pelo Brasil, que tem como objetivo a reunião do G20.

Fim do prazo de financiamento de gastos nos EUA faz paralisação parcial se aproximar 

O governo dos EUA poderá ter paralisação parcial nos próximos quatro dias. O plano bipartidário para controle de gastos deveria ter sido apresentado até o último domingo (25) pelos democratas e republicanos. A data de prazo para o financiamento vence neste sábado (2).


Congresso dos Estados Unidos (reprodução/REUTERS/Kevin Wurm/CNN)

Pressões levantadas pelo novo prazo

Os parlamentares pretendiam divulgar até segunda- feira (26) um acordo bipartidário com os gastos da noite anterior. divergências políticas ocorrem dentro do governo enquanto, o presidente da câmara Mike Johnson sofre pressões pelo partido conservador. Com uma possível paralisação, críticas a respeito dos republicanos da Câmara são recorrentes devido ao impasse.

A Senadora Elizabeth Warren (MA) comentou a respeito das falas com Manu Raju, jornalista da CNN, segundo a mesma situação é de extrema importância, e que os republicanos precisam se organizar para conseguir realizar trabalho.

Comentários feitos a respeito de possível paralisação

Jon Tester, senador e democrata também comentou a CNN sobre a possível paralisação, ele diz que espera que não aconteça, que está ocorrendo a cada seis meses, e que mudanças devem ocorrer. O Senador Joe Manchin, também relatou sobre ato, dizendo que o que está acontecendo é horrível e não deveria estar acontecendo com a população que depende dos serviços do governo federal.

Chuck Schumer, o líder da maioria do senado falou a respeito do risco da paralisação por carta neste domingo (25), afirmando que está ocorrendo discussões intensas com os outros legisladores sobre o caso. Ele também culpou o caos sofrido na conferência republicana da câmara, como o principal motivo do atraso, também é comentado por ele, que apesar da espera para que saísse a legislação para o fim de semana (25), imprevistos ocorreram e agora há a necessidade dos republicanos se reorganizarem.

No mesmo dia Johnson, rebateu as falas de Chuck Schumer, por suas redes sociais, dizendo que apesar da afirmação do líder da maioria, a câmara estava a trabalhar sem pausas e continua em busca de conseguir um acordo a respeito do projeto de financiamento do governo. Neste momento o Congresso enfrenta dois prazos para paralisação, sendo este do dia 1 ao dia 8 de março.