[Crítica] Imersivo e veloz, “F1” traz Brad Pitt como Sonny Hayes

O longa “F1”, estrelado por Brad Pitt e Damson Idris, dirigido por Joseph Kosinski, estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (26), para a alegria dos entusiastas de corridas profissionais. A trama produzida pela Apple Filmes será exibida por 2 horas e 36 minutos e promete trazer uma experiência imersiva e divertida. Assim, a nova aposta de Ehren Kruger e Kosinski busca trazer uma reflexão sobre as diferenças e semelhanças entre gerações separadas por três décadas, de modo que ousa ao brincar com um tópico sensível para os admiradores de velocidade.

Entenda o que une Sonny a equipe de Cervantes

A princípio o enredo nos apresenta Sonny Hayes, um veterano na arte de pilotar carros em eventos esportivos, que não mede esforços para sempre chegar em primeiro lugar de forma emocionante e muitas vezes irresponsável. Ignorando qualquer tentativa de se vincular a uma equipe, o protagonista que ganha vida no corpo de Brad Pitt (“Bastardos Inglórios”), é interceptado por um ex-colega de equipe (Javier Barden) que deseja recrutá-ló para seu time que vem fracassando.

No entanto, Sonny recusa se envolver novamente em uma disputa da Fórmula 1 após o fim trágico de sua primeira competição nos anos 90. Todavia, esse receio é deixado para trás quando o piloto se dá conta de que esse novo desafio pode se tornar benéfico para sua autoconfiança e ser uma boa forma de reafirmar seu amor pelas pistas.


Trailer oficial de “F1” com Brad Pitt e Damson Idris (Vídeo: reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)

Assim, Hayes retorna ao circuito que contribuiu para o detrimento de sua carreira de forma abrupta e inicialmente despojada, com a missão de contribuir com um novato tão arrogante e impulsivo quanto o próprio motorista da velha guarda. Consequentemente, somos apresentados a Joshua Pearce, vivido por Damson Idris (“Zona de Combate”), o típico jovem que vem se consagrando na modalidade e que se sente pressionado a manter uma boa relação com a mídia para não perder o contrato, ou seja, uma clara alusão ao estereótipo da geração Z que vive escrava da cibercultura em função de promover uma boa autoimagem ao ponto que perde o foco —como o amor pela profissão que é sempre relembrada por Pitt.

Direto e perspicaz como Hayes

O texto agradável de Ehren Kruger (“Dumbo”), traz diálogos com uma fácil compreensão para o telespectador que não é um entusiasta do mundo automobilístico. Além disso, as atuações impecáveis do elenco transmitem uma falsa sensação de naturalidade corriqueira, como se o público na sala de cinema estivesse assistindo um reality show que retrata as vivências de uma equipe nada convencional.

Sendo assim, ao passo em que um ritmo rápido com evidentes cortes brutos na edição, liderada por Patrick J. Smith, nos trouxe uma grande alusão a velocidade lembrada e desejada a cada instante na obra. A técnica utilizada para distribuir os takes para se encaixarem de forma veloz, fez com que as transições de tempo soassem mais rápidas, pensadas propositalmente para acompanhar a dinâmica mais apressada da trama.

Dinâmica essa, que trabalhou bem a premissa da típica rivalidade entre gerações, onde a inveja de ambos os lados da moeda ficam nitidamente claras para o admirador. Pois, Peach queria o coração dos fãs e por consequência um contrato vitalício com uma marca grande, e no outro lado lidamos com a frustração de Sonny por não ter aproveitado as oportunidades do seu passado e as tentativas de não transparecer para os colegas o seu desgaste físico e emocional. É gratificante admirar como a inimizade entre os dois guia as rotas da trama para um ponto onde questionamos a empatia de ambos os personagens e percebemos a mensagem do filme que brinca de forma nítida com as semelhanças dos rivais e a atual discussão sobre as gerações e como a nostalgia de uma época pode influenciar no nosso julgamento atual sobre um determinado evento.

Romance suaviza a autoridade da engenheira

Perante um elenco majoritariamente masculino, surgem três personagens femininas que se conectam e trazem uma incógnita para a trama que brinca ao criticar de forma sútil as atuais demandas do público. Em primeira mão, conhecemos Kate (Kerry Condon de “The Walking Dead”) como a representação da primeira mulher a atuar como engenheira em uma equipe de fórmula 1, em seguida a jovem mecânica (Callie Cooke de “Rules of the Game”) que sonha em conquistar seu espaço durante o pit stop e uma mãe negra (Sarah Niles de “Ted Lasso”) que está acompanhando o filho e tem seus breves momentos de válvula de escape cômica.

Mas, a proposta de uma boa liderança feminina onde a personagem deveria impor respeito na equipe e ser o fator chave para uma boa dinâmica em conjunto, caí por terra quando em diversos momentos da jornada as opiniões da engenheira que supostamente produziu o carro, são jogadas no lixo pelo próprio “parceiro amoroso”. Hayes e Peach ignoraram os avisos de Kate em diversos momentos da trama, principalmente durante as corridas. Ademais, quando a personagem é contra uma troca de pneus que poderiam gerar uma grave consequência física no piloto e danos materiais no maquinário, o personagem com comportamentos infantis se coloca como próprio chefe e determina que caso sua demanda não fosse atendida ele simplesmente não iria sair do local e sem escolhas, Kate é forçada a ceder para que o personagem de Pitt continue na rodada e não prejudique ainda mais o grupo.


Kerry Condon como Kate ao lado de Sonny Hayes interpretado por Brad Pitt em “F1” (Vídeo: reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)

Além disso, ao decorrer de uma suposta redenção é Sonny quem oferece as principais soluções tentando trazer idéias mirabolantes para novos avanços tecnológicos no veículo enquanto toma partida quando Joshua, falta com o respeito com a trocadora de pneus da equipe de boxes da marca, sendo o herói que surge para defendê-la de modo natural. Ou seja, a personagem até que atuou de modo paciente e persuasivo em momentos do desenrolar, porém, o peso da persona de Kerry Condon se perdeu ao se relacionar com Hayes quebrando sua própria conduta profissional para gerar risadas na platéia e alavancar um romance clichê.

Momentos de tirar o fôlego e se envolver com a corrida

Particularmente é um filme que deveria ser assistido mais uma vez, porém com o intuito de dar breves risadas com a família, se encantar com as corridas muito bem feitas, captar as referências a Ayrton Senna e se perder com o investimento pesado e benéfico na boa escolha da trilha sonora. Além disso, a obra traz momentos de tirar o fôlego como o arco de clímax com uma reviravolta na medida certa que nos leva a determinado momento torcer fervorosamente para a vitória dos personagens —ou que pelo menos eles consigam manter um carro inteiro até o final de uma corrida.

E as atuações leves e convincentes de Javier Bardem (“Duna – 2021”), Tobias Menzies (“Outlander”), Sarah Niles (“Ricos”), Samson Kayo (“Gato de Botas 2: O Último Pedido”), Kim Bodnia (“A Jovem e o Mar”) e Abdul Salis (“Mufasa: O Rei Leão”) devem ser parabenizadas. O elenco foi um dos pontos fortes que trouxeram um toque de carinho e uma leve autenticidade na trama, juntamente ao carisma inigualável de Brad Pitt e a entrega de seu antagonista, Damson Idris.

Brad Pitt revela situação vergonhosa no início da carreira

O ator americano Brad Pitt foi a atração do podcast “Armchair Expert” nesta segunda-feira (23) e trouxe à tona uma situação embaraçosa do início de sua carreira como ator. Durante o programa, Pitt contou que sua participação como figurante no filme “Atraídos pelo Perigo” (1987) lhe causa vergonha até hoje, pois, tentando improvisar uma fala no papel de figurante, a produção do filme cortou a gravação imediatamente e ameaçou demitir o ator por não seguir com o roteiro.

A tentativa de improvisação era para conseguir a carteirinha do sindicato dos atores (SAG AFTRA) e, consequentemente, ter a oportunidade de fazer papéis melhores, contudo, para conseguir a credencial é obrigatório participar com falas de alguma produção.

Brad Pitt também contou que, antes da carreira como ator, fez diversos trabalhos temporários, como motorista de stripper e mascote de rede de lanchonete. Apesar da situação desconfortável como figurante no filme de 1987, dois anos depois, o ator conseguiu um papel com falas em “Assassinato no Colégio” e, daí por diante, trilhou um caminho com diversos papéis de sucesso, tornando-se galã de Hollywood.


Entrevista com Brad Pitt (Reprodução/YouTube/Armchair Experience With Dax Shepard)

“Fórmula 1”

O trabalho mais recente do ator nos cinemas foi com o papel do ex-piloto Sonny Hayes, no filme “Fórmula 1”. Sonny, veterano vitorioso da modalidade, retorna ao mundo automobilístico como mentor do jovem piloto Joshua Pearce, papel de Damson Idris, na fictícia escuderia ApexGP. Pitt também foi produtor do filme e revelou que, antes do trabalho, não tinha ideia sobre a complexidade que envolve o mundo dos autódromos.

O longa foi dirigido por Joseph Kosinski, mesmo diretor de “Top Gun: Maverick” e “Homens de Coragem” e produzido por Lewis Hamilton. O filme contou com gravações durante o Campeonato Mundial de F1 e teve um orçamento que ultrapassou U$300 milhões. O lançamento da produção está marcado para o dia 26 de junho no Brasil.

Sobre o podcast

“Armchair Expert” é um podcast produzido pelos atores Dax Shepard e Monica Padman, com postagem semanais desde 2018. A proposta do programa envolve entrevistar desde celebridades até acadêmicos para falar sobre a confusão que pode ser a vida humana.

Ainda na entrevista, o ator desabafou sobre momentos conturbados da vida pessoal que precisou enfrentar nos últimos anos. O divórcio com a atriz Angelina Jolie, em 2016, desencadeou uma crise familiar e os filhos do ex-casal optaram por se afastar do pai. O motivo dos transtornos seria o alcoolismo de Pitt, que afirmou estar em tratamento por meio de terapia e dos Alcoólicos Anônimos desde a separação, em busca de autoconhecimento e cura.

Simone Ashley quebra o silêncio e celebra “F1” mesmo com participação reduzida

Simone Ashley usou o Instagram para compartilhar seu orgulho em fazer parte de F1: O Filme, mesmo depois de descobrir que grande parte de seu papel foi cortada na versão final. Vestida de Balmain no tapete vermelho, a atriz destacou em um post em seu Instagram que:

F1 é muito mais que um filme de velocidade: é uma experiência única que vale cada segundo” agradecendo pela “oportunidade de presenciar Grandes Prêmios reais e criar memórias inesquecíveis”.

Anunciada oficialmente no elenco em julho de 2024, a britânica de 30 anos gravou cenas ao lado de Damson Idris e participou de diversas sessões em GPs reais.


Simone Ashley em Londres para o After Party do evento de F1: O filme (Foto: reprodução/Instagram/@SimoneAshleynetwork)


Simone Ashley comparou o set de F1 a um verdadeiro palco de teatro: “Era como esperar nos bastidores para entrar em cena”, ela disse ao lembrar dos episódios filmados no grid e no parc fermé. A atriz explicou que, em meio ao barulho dos motores, tinha apenas cinco ou dez minutos para capturar cada tomada, sem ensaios extras, ajustando figurino e luz na hora.

A cada vez que entrávamos no grid, o Brad colocava música e a energia era simplesmente indescritível; só de falar fico arrepiada.

Contou ela sobre a experiência desafiadora.

Polêmica sobre o filme

A polêmica estourou quando as primeiras exibições do longa revelaram que Simone aparecia por poucos segundos e sem falas. Nas redes, fãs expressaram indignação e levantaram suspeitas sobre cortes seletivos de atores não-brancos, lembrando do caso de Manny Jacinto em Top Gun: Maverick. Muitos internautas compararam as decisões de montagem e questionaram a representatividade em grandes produções de Hollywood.

Em entrevista à People, Joseph Kosinski explicou que esse tipo de corte faz parte do processo normal de edição, pois algumas subtramas, cerca de duas ou três, precisaram ser eliminadas para preservar o ritmo do longa. Mesmo contextualizando as decisões, ele não poupou elogios a Simone Ashley, destacando sua versatilidade como atriz e cantora e confessando que adoraria voltar a trabalhar com ela.

A repercussão gerou debates no TikTok e no X (antigo Twitter) sobre diversidade nas telas: fãs de Simone e apoiadores de maior inclusão apontaram padrões que já teriam afetado outros artistas de minorias em blockbusters recentes. Por outro lado, críticos lembraram que processos de montagem inevitavelmente aumentam ou reduzem personagens para equilibrar narrativa e tempo de duração.

Simone se mantêm positiva

Apesar do curto tempo em cena, Simone mantém o entusiasmo pelo projeto. “Foi um período louco”, comentou em entrevista posterior, ressaltando a emoção de filmar em locais reais de Fórmula 1 e de trabalhar perto de nomes como Brad Pitt e Damson Idris. E, sempre grata, ela reforça que cada minuto no set foi simplesmente indescritível.


Simone com vestido Balmain em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@SimoneAshley)


Simone Ashley segue em alta, ela já tem novos projetos em vista que prometem dar à atriz o destaque que muitos esperavam ver em F1. Como por exemplo sua estreia recente no romance Picture This (lançado no Brasil como Queimando o Filme).

Simone Ashley tem cenas cortadas na íntegra por diretor de “F1 – O Filme”

Em entrevista concedida à revista americana People, Joseph Kosinski, diretor e um dos autores do longa-metragem “F1”, que conta com Brad Pitt como protagonista, explicou que “filmou mais do que podia” e, em razão disso, foi obrigado a cortar as cenas feitas pela atriz Simone Ashley, ainda que a participação dela tenha sido bem pequena, amenizando a situação, ao final, dizendo que deseja trabalhar com ela novamente, devido ao seu talento incrível.

Tempo de execução

Um longa-metragem tem, geralmente, entre 70 e 120 cenas. O número final, contudo, varia muito de filme para filme, pois leva em consideração fatores como a estrutura em que aquela história foi concebida, a produção, o número de páginas do roteiro e o tempo de duração das cenas, tudo visando atender à coerência com a narrativa da trama principal, além do ritmo, considerado um elemento muito importante, para não deixar o público perder o interesse pela dinâmica do que está sendo contado.

Desta forma, ainda que a participação de Ashley tenha sido considerada pequena, para um longa com duração de 2h35min, a remoção de suas cenas, na versão final da edição foi necessária, segundo alegou Kosinski à revista People.


Trailer de F1 – O Filme (Vídeo: reprodução/Youtube/Warner Bros. Pictures Brasil)

Mas Simone é um talento incrível, uma atriz incrível, uma cantora incrível, e eu adoraria trabalhar com ela novamente”, acrescentou Kosinski.

Existem casos em que a remoção de algumas cenas acaba sendo fatal, devido a erros de atuação, mas parece que este não foi caso em tela, pois Joseph finaliza sua fala com elogios e promessas de trabalhos futuros com a intérprete de Kate Sharma, na segunda temporada de Bridgerton, ao lado do ator Jonathan Bailey.

Simone ainda não se pronunciou sobre as declarações de Kosinski.


Estreia no Brasil

Uma enorme expectativa ronda a estreia do filme para o próximo dia 26 de junho. A produção conta com nomes como o piloto britânico Lewis Hamilton. Atualmente correndo pela italiana Ferrari, o piloto coleciona títulos no campeonato, sendo sete vezes campeão, nos anos de 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020. Ele pediu que a produção considerasse a realidade dos fatos no longa, detalhando, para tanto, o jeito correto de frear ou mudar a marcha dos carros.


Lewis Hamilton no MET 2025 (Foto: reprodução/X/@LewisHamilton)

Além do astro Brad Pitt, interpretando o protagonista Sonny Hayes, o filme conta com Javier Bardem, como Ruben Cervantes e Damson Idris, como Joshua Pearce, novato nas corridas.

Gabriel Bortoleto fala em entrevista sobre querer crescer na Fórmula 1

Necessidade de alto volume de investimentos é um dos fatores indispensáveis para formar um piloto de alto nível para a Fórmula 1. Ainda sem pontuar nesta sua temporada de estreia, Gabriel Bortoleto deu entrevista recente onde afirma que o período mais difícil em sua carreira já passou. Agora, está totalmente focado em construir uma carreira sólida na principal categoria do automobilismo de fórmula mundial.

Contratado pela Sauber neste ano, Bortoleto deu entrevista para o jornalista Marcos Gil, do Portal Grande Prêmio, sobre os desafios nas categorias de acesso para chegar até a Fórmula 1.

“Sempre digo que a maior pressão que podemos sentir é quando estamos na F3 e na F2. Temos apenas um ano — pelo menos no meu caso, era muito claro para minha família que teria apenas uma temporada em cada categoria”, afirmou Bortoleto.

Campeão e pressão nas Fórmulas 2 e 3

Bortoleto chega à Fórmula 1 como representante do Brasil após 14 temporadas sem um piloto do país na principal categoria. Ainda que a Sauber seja uma equipe que não deve disputar nas cabeças, Gabriel também falou sobre evoluir e crescer na principal competição automobilística.

Aqui é um tipo diferente de pressão. Mas claro que quero me sair bem e entregar. Conquistei meu objetivo de chegar ao grid, e agora tenho outro: ser um grande piloto e realizar sonhos ainda maiores” – afirmou ao jornalista.


Gabriel Bortoleto com o troféu de Campeão da Fórmula 2 em 2024 (Foto: reprodução/X/@GabrielBortoleto85)

Na mesma entrevista, disse que lidar com a pressão de não saber se terá orçamento para competir ou mesmo da vontade de chegar na principal categoria foi a maior de sua vida até agora.

Gabriel Bortoleto estará no GP do Canadá

Gabriel Bortoleto e os demais pilotos agora se concentram para o Grande Prêmio de Montreal, que acontece durante os dias do próximo fim de semana. À Band, ele contou que, antes de embarcar para esse novo desafio, teve seu passaporte furtado na Suíça na semana passada. No entanto, o piloto alertou que foi um susto apenas, mas que no fim deu tudo certo para que ele pudesse viajar para o Canadá. A corrida servirá para a Sauber fazer testes com o carro e melhorar o desempenho no campeonato.


A entrevista de Bortoleto sobre susto na Suíça (Vídeo: reprodução/X/@EstagiarioDaF1/Band)

No entanto, a temporada de 2025 da F1 está sendo liderada provisoriamente por Oscar Piastri com 186 pontos e cinco vitórias. Da mesma forma, em um ano competitivo, seu companheiro de equipe, também da McLaren, Lando Norris, é o segundo na classificação, com dez pontos a menos. A Band vai transmitir os treinos e a corrida pelo canal aberto e o BandSports durante todo o fim de semana.

Fórmula 1: Brad Pitt acelera com superstição no volante em “F1”

Brad Pitt revelou que leva para dentro do carro uma superstição singular: acredita que a sorte só vem quando seguimos em frente e jamais voltamos atrás. Essa convicção pessoal, por mais mística que pareça, ganhou uma nova dimensão agora que o ator encara os volantes reais no filme F1, dirigido por Joseph Kosinski e produzido por Lewis Hamilton.

No longa, Pitt vive o ex-piloto Sonny Hayes, mergulhado numa trama de superação, adrenalina e rituais peculiares que equilibram precisão e instinto ao guiar em alta velocidade. Aos 60 anos, o ator encara de verdade os desafios da pilotagem em circuitos reais, mostrando dedicação física e emocional ao papel.

Superstição da direção: nunca dar ré

No set de F1, Brad Pitt impressionou a equipe ao revelar que, quando dirige, mantém o foco total no progresso, no sentido literal. Ele acredita que a sorte vem quando se anda para frente. Se ele errar um caminho, não faz o retorno. Segundo ele, esse ritual reflete uma filosofia de vida que o acompanha desde os tempos de turnês de cinema e na sua postura resiliente diante dos desafios.

Ao volante, essa postura traduz em decisões tomadas de maneira instintiva e sem hesitações, um trunfo num cenário onde frações de segundo podem converter a corrida. A superstição confere confiança para encarar curvas indecifráveis como se fossem retoques certeiros no volante.


Trailer oficial do filme F1 com Brad Pitt e Damson Idris. (Vídeo: reprodução/YouTube/Warner Bros Brasil)


Transformando superstição em performance

Brad não está sozinho nessa. No universo das corridas, manias são muito comuns: pilotos usam luvas ou capacetes da sorte, colocam amuletos no cockpit ou evitam pisar em certas linhas do paddock. A crença de Pitt, embora pessoal, ecoa esses hábitos: ele age com um gatilho mental, reduz a ansiedade e mantém o foco na pista.

No set de filmagens, esse traço psicológico ganhou respaldo dos consultores. A presença de Lewis Hamilton como produtor e técnico assegurou que cada micro hábito do ator fosse integrado com realismo. Pitt não apenas vive o personagem como também absorve a emoção de quem realmente sofreu um acidente e encontra força somente na reta principal.

Essa fusão de crença pessoal e performance profissional ajuda a explicar o porquê que F1 tem sido apontado por críticos como um dos trabalhos mais intensos e autênticos de toda a sua carreira.

Hamilton e engenheiro da Ferrari se desentendem durante o GP de Mônaco

Após uma situação de comunicação parcial entre Lewis Hamilton e o engenheiro Riccardo Adami neste domingo (25), durante o GP de Mônaco, expõe-se uma relação irregular entre Hamilton e o engenheiro desde a chegada do piloto britânico à Ferrari. A corrida realizada em Monte Carlo teve no lugar mais alto do pódio o piloto Lando Norris.


Lewis Hamilton e engenheiro se desentendem durante o GP de Mônaco (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)


O desentendimento

O primeiro desentendimento aconteceu quando Adami disse no rádio para que Hamilton acelerasse, pois a corrida era deles, porém Lewis Hamilton não entendeu o recado e não respondeu com agilidade. Já com a corrida se aproximando do final, faltando três voltas para o término, o piloto britânico, que ocupava a quinta colocação, quis saber qual era a distância dele para os líderes, porém o engenheiro respondeu de forma inconclusiva, e dessa forma, o heptacampeão disse que não importava.

Após cruzar a linha de chegada em quinto, o britânico agradeceu os trabalhos dos mecânicos: “Obrigado aos rapazes por consertar o carro. O fim de semana não foi dos mais fáceis, mas vamos seguir”... Não houve nenhum tipo de resposta de Adami, e Hamilton percebeu: “Você ficou chateado comigo”?

O silêncio no rádio continuou, tudo o que se conseguia ouvir foi o som dos motores até o retorno do carro da Ferrari aos boxes. Na entrevista posterior ao GP de Mônaco, Hamilton disse que a informação transmitida por seu engenheiro não havia sido suficientemente clara, e que ele não sabia pelo o que estavam lutando.

Dada a logística do circuito, Hamilton não teve espaço para atacar, mas também não foi atacado pelas ruas de Monte Carlo.


Lewis Hamilton terminou o GP de Mônaco em quinto, mas se desentendeu com o engenheiro da equipe (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)


O desgaste entre piloto e engenheiro

Logo na Austrália, no GP de abertura da temporada, Lewis Hamilton se aborreceu com o engenheiro Riccardo Adami diante da obstinação do engenheiro de a todo momento ficar repetindo informações no rádio.

No GP de Miami, novo atrito: ao ser pressionado por Carlos Sainz, Hamilton ouviu de Adami que a distância entre o heptacampeão e o espanhol era de um segundo e quatro. Hamilton não ficou satisfeito com a estratégia da equipe na ocasião.

No primeiro dia de treino em Mônaco, Piastri colide e Leclerc fecha na ponta, Bortoleto é 14°

Nesta sexta-feira (23), começou o final de semana de uma das corridas mais icônicas e emblemáticas do calendário, o tradicional Grande Prêmio de Mônaco. No primeiro dia de treino em Monte Carlo, o destaque ficou por conta do piloto da casa, Charles Leclerc, além de Oscar Piastri em 2° e Hamilton fechando a dobradinha da Ferrari. Bortoleto com sua Sauber ficou em 14° ao final do 2° treino.

Treino Livre 1

Apesar de uma colisão com Lance Stroll, da Aston Martin, na primeira etapa do treino, o piloto da casa sobrou e terminou na 1ª posição com uma volta de 1m11s964, superando Max Verstappen e Lando Norris.

O incidente envolvendo o monegasco e o canadense foi investigado pelos diretores da prova e constataram que Stroll teve responsabilidade na colisão, já que o mesmo foi avisado pelo rádio que o carro da Ferrari estava próximo.

A punição para o piloto da Aston Martin foi a perda de uma posição no grid de largada. Na primeira sessão, o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em 18°. 


https://www.youtube.com/watch?v=chi8UZOhxIU&pp=ygUJZ3AgbW9uYWNv
Confira o momento da colisão entre Lance Stroll (Aston Martin) e Charles Leclerc (Ferrari) (Vídeo: Reprodução/YouTube/Esporte na Band)

Treino Livre 2

Já na segunda parte do treino, duas bandeiras vermelhas em apenas 30 minutos de prova: Isack Hadjar e Oscar Piastri acabaram batendo, mas conseguiram retornar às pistas. O piloto inglês Oliver Bearman, da Haas, recebeu uma punição após ultrapassar Carlos Sainz durante uma das bandeiras vermelhas da sessão, o que acarretou a perda de 10 posições no grid de largada, além de 2 pontos da superlicença. 

Leclerc seguia sobrando em relação aos demais pilotos e sua volta de 1m11s355 foi o suficiente para terminar o primeiro dia de treinos na frente do pelotão. Bortoleto, que começou a sessão em 15° lugar, conseguiu ganhar uma posição, terminando o dia em 14° lugar, 2 posições à frente de seu companheiro de equipe Nico Hülkenberg.


– Charles Leclerc, da Ferrari, desfilando em Mônaco (Foto: Reprodução/Glenn Dunbar/getty images embed)


Retrospecto

No mundial de pilotos, a dobradinha da McLaren lidera, com Oscar Piastri a frente com 146 pontos, 13 a menos que Lando Norris, seu companheiro de equipe. O atual campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull Racing, está na 3ª posição, com 124 pontos após sua vitória no GP de Emilia-Romagna.

Na última etapa em Monte Carlo, Charles Leclerc conseguiu a sua primeira vitória em casa após pouco mais de 6 anos no grid principal da F1. O maior vencedor do Circuito é o brasileiro Ayrton Senna, detentor do apelido ‘rei de Mônaco’. O Grande Prêmio de Mônaco, disputado entre os dias 23 e 25 de maio, conta com transmissão da Band TV, Bandsports e F1TV.

Confira a programação para o final de semana

Sábado, 24 de maio

Treino livre 3: 08h30 – Bandsports e F1TV

Classificação: 11h – Band TV, Bandsports e F1TV

Domingo, 25 de maio

Corrida: 10h – Band TV e F1TV

Max Verstappen participa de teste com Ferrari GT3 na Alemanha

Max Verstappen fez uma aparição inesperada no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. Verstappen guiou uma Ferrari GT3 em um treino reservado, levantando especulações sobre uma possível participação futura em corridas de longa duração. O evento fechado atraiu a atenção de fãs e especialistas, principalmente devido à experiência do holandês no automobilismo de resistência.

Pseudônimo e discrição

De acordo com portais europeus, o holandês pilotou uma Ferrari 296 GT3 da equipe Emil Frey Racing, utilizando o nome “Franz Hermann” para manter o anonimato. Apesar da tentativa de sigilo, fotos divulgadas confirmaram que era Verstappen ao volante. O uso de nomes fictícios é comum em testes desse tipo, especialmente quando há interesse em evitar atenção da mídia.

Durante a sessão, Verstappen esteve cercado por seguranças e a imprensa foi impedida de acessar a garagem da equipe. O carro usado pertence à mesma equipe que compete em outras categorias de GT com apoio da Verstappen.com Racing e da Red Bull.


Max Verstappen participa de teste com Ferrari GT3 em Nürburgring na Alemanha (Foto: reprodução/X/@tgruener)

Calendário abre espaço para estreia

Ainda não há confirmação oficial, mas há especulações sobre uma possível participação do tricampeão na etapa de 6 horas da Nürburgring Endurance Series (NLS), marcada para agosto, durante a pausa da Fórmula 1. Outras datas do campeonato também coincidem com folgas do calendário da F1.

Fã declarado das provas de resistência, especialmente no mundo virtual com a equipe Team Redline, Verstappen já deixou claro que seus horizontes esportivos não se limitam à Fórmula 1

Próximos passos em jogo

Caso Verstappen resolva se lançar no mundo das corridas de resistência, ele provavelmente levará consigo a mesma paixão e habilidade que o fizeram se destacar na Fórmula 1. A possibilidade de vê-lo nas famosas pistas de endurance, como Le Mans ou outras competições do gênero, é algo que desperta a imaginação dos fãs. Seja qual for o seu caminho, o piloto de 27 anos continua a expandir suas opções, mantendo os olhos de todos voltados para suas futuras escolhas esportivas.


Oscar Piastri assume o topo da F1 e provoca questionamentos na Red Bull sobre sua regularidade

Oscar Piastri começa a escrever um novo capítulo na Fórmula 1. Após um início de temporada brilhante, com vitórias e regularidade, o australiano assumiu a ponta do campeonato e passou a chamar atenção, não apenas pelos resultados, mas pelas dúvidas que surgem sobre sua capacidade de manter esse ritmo até o final da temporada.

Um novo protagonista no topo da Fórmula 1

Oscar Piastri tem sido o grande destaque da temporada 2025 da Fórmula 1. Com vitórias marcantes na China, Bahrein e Arábia Saudita, o piloto da McLaren somou 99 pontos e assumiu a liderança do Mundial de Pilotos, ultrapassando seu companheiro Lando Norris e Max Verstappen. No entanto, o bom momento do australiano não convenceu completamente a Red Bull.

Helmut Marko, conselheiro da Red Bull, destacou o bom momento vivido por Piastri nas últimas corridas, mas demonstrou cautela ao comentar se o australiano conseguirá manter esse desempenho ao longo de todo o campeonato.

Piastri está no topo pela primeira vez, mas ainda é cedo para saber se conseguirá manter esse desempenho até o fim do campeonato”, avaliou Marko.


Oscar Piastri celebra vitória no GP da Arábia Saudita (Foto: reprodução/Instagram/@oscarpiastri)


Red Bull avança, mas mantém cautela

Apesar da penalização que afastou Verstappen da briga pela vitória em Jeddah, Helmut Marko destacou de forma otimista os avanços da Red Bull em termos de desempenho. Segundo ele, o desempenho surpreendente no circuito árabe trouxe confiança para a equipe.

Avançamos na direção certa em termos de acerto. Se atingirmos a janela ideal de performance, seremos absolutamente competitivos”, afirmou.

A McLaren, por sua vez, segue mostrando força com seus dois pilotos nas primeiras posições do campeonato. A Fórmula 1 retorna de 2 a 4 de maio, com o aguardado GP de Miami, circuito em que a disputa entre Piastri, Norris e Verstappen promete esquentar ainda mais a briga pelo título.