Carta atribuída a Epstein que cita Trump é considerada falsa pelo Departamento de Justiça

Uma carta atribuída ao financista Jeffrey Epstein, na qual ele supostamente afirma que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “compartilha nosso amor por garotas jovens e núbeis”, foi considerada falsa pelo Departamento de Justiça norte-americano. O documento veio a público após a divulgação de milhares de arquivos ligados ao caso Epstein, mas, segundo autoridades, não há qualquer evidência de autenticidade ou ligação real entre o conteúdo da carta e fatos comprovados.

A divulgação do documento e a repercussão internacional

A carta passou a circular após a divulgação de milhares de páginas de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais e morto em uma prisão federal em 2019. O material foi tornado público como parte de um processo de transparência conduzido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que reuniu documentos apreendidos ao longo de investigações anteriores. Entre eles, estava uma carta supostamente escrita por Epstein e endereçada a Larry Nassar, ex-médico da seleção de ginástica dos Estados Unidos, também condenado por abuso sexual.

O trecho que mais chamou atenção mencionava Donald Trump de forma explícita, afirmando que o então presidente “compartilhava o amor por garotas jovens e núbeis”. A frase rapidamente repercutiu na imprensa internacional e nas redes sociais, gerando questionamentos sobre a relação entre Trump e Epstein, que de fato se conheciam socialmente nas décadas de 1990 e 2000.



Análise oficial aponta falsificação do documento

Pouco depois da repercussão, o Departamento de Justiça e o FBI se manifestaram oficialmente, afirmando que a carta não é autêntica. Segundo as autoridades, a análise técnica identificou diversas inconsistências que comprovam que o documento não foi escrito por Jeffrey Epstein. Entre os problemas apontados estão a caligrafia incompatível com a de Epstein, erros formais no suposto envio da correspondência e um carimbo postal datado de dias posteriores à morte do financista, o que torna impossível que ele tenha enviado a carta.

Além disso, o documento não continha informações obrigatórias para correspondência enviada por um detento, como o número de identificação prisional. Esses elementos levaram o FBI a concluir que o material foi forjado e não possui valor probatório. O Departamento de Justiça reforçou que a divulgação do documento não significa validação de seu conteúdo. Segundo o órgão, todos os arquivos foram liberados por obrigação legal, e muitos deles incluem materiais não verificados, incompletos ou até falsos, que ainda precisam ser contextualizados.

O contexto da liberação dos arquivos de Epstein

A divulgação do material faz parte de um esforço maior de transparência exigido por decisões judiciais e por legislações que determinam a abertura de documentos relacionados a investigações de grande interesse público. Milhares de páginas foram liberadas, incluindo registros de voos, contatos, anotações internas e correspondências diversas.

Autoridades reforçam que a simples presença de nomes conhecidos nesses documentos não implica, por si só, envolvimento criminal. Muitos registros citam pessoas apenas de forma circunstancial, sem qualquer indício de participação em crimes. Por esse motivo, investigadores alertam para o risco de interpretações precipitadas e desinformação.

Ausência de acusações contra Trump

Apesar da repercussão, não há qualquer acusação formal contra Donald Trump relacionada ao conteúdo da carta. O próprio Departamento de Justiça foi enfático ao afirmar que não existe investigação baseada nesse documento e que ele não sustenta nenhuma alegação criminal. Veículos como Reuters, Time e NDTV reforçaram que a carta não tem validade jurídica nem probatória.

Especialistas em direito penal e transparência pública também destacaram que a divulgação de documentos brutos, sem análise prévia, pode gerar confusão e alimentar narrativas falsas, especialmente quando envolve figuras públicas de grande projeção política.

Conclusão

A carta atribuída a Jeffrey Epstein que menciona Donald Trump é considerada falsa pelas autoridades americanas e não tem valor legal ou investigativo. Embora tenha gerado grande repercussão, o próprio Departamento de Justiça esclareceu que sua divulgação não confirma a veracidade do conteúdo nem implica qualquer acusação contra o ex-presidente.

O episódio reforça a importância da checagem rigorosa de informações e da leitura cuidadosa de documentos divulgados em processos de transparência pública, sobretudo em casos de grande sensibilidade e impacto político.

Mariana Lacerda faz criticas ao seu caso de abuso

Neste sábado (20), Mariana Lacerda, uma das peças mais importantes no julgamento do bilionário Jeffrey Epstein, se pronunciou sobre o governo Trump ter controle dos documentos relacionados ao caso. Ela criticou o fato de se ter uma certa censura nas documentações da situação em questão, disse que é um descaso com aquelas vitimizadas por ele. Explicou que havia uma empolgação esta semana quando tiveram acesso aos arquivos, mas quando chegou na hora ficaram em choque por conta da falta de transparência por parte daqueles que os liberaram. Em setembro deste ano, a mesma participou de uma coletiva de imprensa concedida à rede de TV americana ABC.

Epstein e Mariana Lacerda

Em 2002, quando a brasileira havia acabado de se mudar para os EUA, ela conheceu o bilionário Jeffrey Epstein. Na época, trabalhando em três empregos, visando o sustento de sua família, teve a oportunidade de conhecê-lo, com uma proposta de trabalho sendo apresentada. Conforme informou, quando chegou aos 17 anos, o interesse dele por ela passou, pois teria ficado “velha demais”. Disse ainda que o FBI a procurou em 2008, porém, apesar disso, ainda assim não pôde falar com a justiça, pois havia ocorrido um acordo judicial. Quando o caso foi reaberto em 2019, os depoimentos foram feitos e finalmente efetuaram a prisão dele.

No ano de 2008, ele acordou de assumir a culpa pela situação, porém, 11 anos depois, foi considerado que era inválido, então foi determinado que ele fosse preso por tráfico sexual. Conforme divulgado pelas autoridades, ele tirou a própria vida logo após ter tido sua sentença.

Em 2024, o governante dos Estados Unidos da América prometeu que iria fazer a divulgação de nomes daqueles que estavam envolvidos no meio desse problema todo, inclusive o nome de Trump apareceu num desses registros como culpado, e já é de conhecimento público que eles estavam próximos nos anos 90, já tendo relações amigáveis naquela ocasião, porém, apesar disso, o presidente não está sendo investigado.


Mariana Lacerda em setembro deste ano concedendo entrevistas em coletiva(foto:reprodução/Andrew Harnick/Getty Images Embed)


Lista de clientes

Pam Bondi, procuradora-geral, informou que existia uma suposta lista de clientes que estariam envolvidos nesses abusos em sua mesa para ser revisada, porém, o departamento de justiça dos Estados Unidos desacreditou essas informações, dizendo que essa dita listagem de pessoas não existe, assim como o próprio Trump falou que tudo isso é uma farsa.

Os republicanos que apoiam atualmente o presidenciável ficaram irritados com a mudança de versão e agora estão possivelmente compartilhando  algumas teorias de conspiração envolvendo o republicano.

Jogador e técnico da NBA são presos pelo FBI em investigação de fraudes financeiras

Nos últimos dias, a NBA foi surpreendida com uma notícia que abalou o cenário esportivo: o armador Terry Rozier, do Charlotte Hornets, e o técnico Chauncey Billups foram detidos pelo FBI. As prisões fazem parte de uma investigação envolvendo supostos esquemas de fraude financeira que estariam ligados a transações externas ao esporte. A informação já provocou repercussão nos Estados Unidos e levantou questionamentos sobre os impactos dessas ações dentro da liga.

As autoridades federais não divulgaram todos os detalhes da investigação, mas confirmaram que há indícios de que os acusados estariam envolvidos em movimentações irregulares de valores significativos. Apesar de não haver comprovação final de culpa até o momento, o episódio coloca em xeque a imagem de dois profissionais respeitados dentro da NBA e gera expectativa sobre possíveis desdobramentos legais.

Repercussão imediata e reação da liga

A NBA se pronunciou oficialmente, informando que está colaborando com as autoridades e acompanha o caso de perto. Segundo o comunicado, a liga reforça seu compromisso com a integridade do esporte e destaca que quaisquer irregularidades serão tratadas com rigor, independentemente da posição ou fama do envolvido.

Internamente, jogadores e técnicos da liga manifestaram surpresa com as prisões. Rozier e Billups são figuras conhecidas, não apenas pelo desempenho em quadra, mas também por suas trajetórias fora dela. A notícia gerou discussões sobre a importância de programas de educação financeira e acompanhamento de atletas e profissionais dentro do esporte profissional, visando prevenir situações semelhantes.


Postagem no X comenta sobre as prisões (Vídeo:reprodução/X/@DigitalGal_X)

Consequências e próximos passos

As prisões podem gerar impactos diretos nas equipes. Rozier, atuando como armador titular, pode ficar afastado até que haja definição judicial, o que poderia alterar a dinâmica do Charlotte Hornets. Já Billups, técnico do Portland Trail Blazers, precisará lidar com o período de instabilidade e possíveis ausências em compromissos oficiais.

Especialistas apontam que o caso será acompanhado de perto por advogados e por órgãos de fiscalização da liga. Enquanto isso, a NBA continua suas competições normalmente, mas com atenção especial às próximas atualizações do caso. O episódio reforça como a atuação fora das quadras pode interferir diretamente na imagem e na rotina de profissionais do esporte de alto nível.

 

 

Homem esfaqueia 11 pessoas em estacionamento do Walmart nos EUA

Onze pessoas foram esfaqueadas neste sábado (26) em frente a uma unidade da rede Walmart, no estado de Michigan, nos Estados Unidos. Segundo as autoridades, o ataque teria sido aleatório e apenas um suspeito foi detido. 

De acordo com o hospital que atendeu as vítimas, seis delas estão em estado crítico e outras cinco em condição grave. Todas foram levadas para um hospital local, mas seus estados de saúde não foram detalhados.

Sem mortes até o momento

De acordo com o xerife do condado de Grand Traverse, Michael Shea, tudo indica que o ataque foi um ato aleatório, sem que as vítimas tenham sido escolhidas previamente. Ele afirmou que o suspeito detido é um residente local e teria agido por conta própria.


Suspeito é confrontado por pessoas que estavam próximas ao local (Vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pan)

O Munson Medical Center, hospital que prestou atendimento às vítimas, divulgou em suas redes sociais que está cuidando de 11 pessoas feridas no incidente. Dentre elas, seis estão em estado crítico e cinco em condição grave. A imprensa da região noticiou que três das vítimas precisaram passar por cirurgias. No total, foram feridos seis homens e cinco mulheres.

A governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, declarou que está acompanhando a situação junto às autoridades.

Busca por informações

A rede Walmart informou, por meio de nota, que seguirá colaborando de forma próxima com as autoridades na apuração do caso. Um porta-voz da empresa declarou neste domingo que ainda não há informações sobre quando a loja será reaberta e que, até o momento, não há novidades além do comunicado emitido no sábado à noite.

Em uma publicação nas redes sociais, o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, afirmou que a agência está oferecendo todo o suporte necessário às autoridades locais.

A cidade de Traverse City, onde ocorreu o ataque, é um conhecido ponto turístico situado na margem do Lago Michigan. Ela é famosa por seu festival anual da cereja, vinícolas e faróis históricos, além de estar localizada a cerca de 40 quilômetros a leste do Parque Nacional Sleeping Bear Dunes.

FBI apura golpe em que suposto comprador fingia ser cantora Lady Gaga

A pintora americana Emma Webster alega ter sido vítima de um golpe. A artista pensou ter vendido uma de suas obras para alguém que se passava pela cantora Lady Gaga. A negociação foi feita por e-mail. O suposto comprador enviou uma selfie de Gaga e pagou Webster integralmente. A transação, no entanto, parece ter sido forjada.

A negociação e venda aconteceram em 2022. Emma Webster recebeu uma mensagem de Stefani Germanotta, nome verdadeiro da cantora. No texto, a pessoa que entrou em contato dizia ser fã do trabalho da artista, além de declarar que pretendia ampliar sua coleção pessoal e incluir obras de artistas mulheres como Yayoi Kusama, Louise Bourgeois e outras. A mensagem foi enviada por um endereço de e-mail com o nome de um dos cachorros de Lady Gaga “ladyandkoji@gmail.com.”

A negociação

Na época da negociação, o trabalho de Emma estava em alta no mercado artístico, em contínuas exposições bem-sucedidas. A pintora respondeu a mensagem e ofereceu a pintura Happy Valley – uma obra de 2×3 metros com o uso de cores variadas e temática pastoral. 


A obra Happy Valley, de Emma Webster, ilustra um cenário natural onde pode-se ver o céu de tons alaranjados ao fundo (Foto: reprodução/Instagram/@greenfamilyartfoundation)


O golpista aceitou comprar a obra, pediu um desconto e enviou uma selfie. Na foto, estava Lady Gaga, de suéter cinza e óculos escuros. A pessoa ainda afirmou que uma assistente ficaria responsável pelos detalhes do pagamento e envio. A transação de US$ 55 mil foi feita e a peça foi enviada à localização indicada. Webster ainda pediu para que sua obra não fosse revendida por ao menos cinco anos. O suposto comprador respondeu que nunca faria isso.


Lady Gaga veste suéter cinza e óculos pretos em selfie (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga.now)


O paradeiro do quadro

Dois anos após a venda da obra, em 2024, o pai de Webster identificou a peça em uma publicação da casa de leilões Christie’s, em Hong Kong. A artista, então, contatou o empresário da cantora, Bobby Campbell, que confirmou a fraude.

Ela não usa esse e-mail e não temos ninguém com o nome citado na mensagem. Sinto muito que você tenha sido enganada”, explicou.

Webster foi atrás de mais pistas sobre o local onde o quadro foi parar. A Christie’s declarou que a obra foi enviada por um galerista chamado Matt Chung, de Hong Kong. Chung afirmou ter adquirido a peça através do consultor de arte de Los Angeles John Wolf. 

Tanto Chung quanto Wolf afirmaram não saber sobre a origem fraudulenta do quadro. Os dois também se declararam vítimas da situação. Chung propôs que Webster recebesse 30% do valor da venda da obra no leilão. A pintora recusou a oferta.

O caso se tornou uma disputa legal em que Matt Chung entrou com uma ação civil em Hong Kong. Ele alega ter um contrato válido com a casa de leilões e pede restituição do quadro. A Christie’s tem a posse da obra até que a Justiça decida a quem pertence.

O caso foi reportado às autoridades estadunidenses. O advogado de Webster, Thaddeus Stauber, afirmou que o FBI está na apuração do caso.

FBI investiga ataque que feriu 8 pessoas durante marcha em homenagem a reféns israelenses

Neste domingo (01), o diretor do FBI, Kash Patel, declarou que a instituição está apurando um possível atentado terrorista ocorrido em Boulder, no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Conforme informações divulgadas pela agência Reuters, um homem jogou coquetéis molotov em um grupo de pessoas que participava de uma manifestação em solidariedade aos reféns israelenses ainda mantidos em Gaza. Oito pessoas ficaram feridas durante o incidente.

Vítimas sofreram queimaduras

A polícia local informou que o suspeito, identificado como Mohamed Soliman, foi preso. De acordo com as autoridades, durante o ataque ele teria gritado “Palestina Livre”, algo que indica que se tratou de um atentado intencional e premeditado.


Suspeito é detido pela polícia durante manifestação (Vídeo: reprodução/X/Maxcardosobr)

A agência Reuters noticiou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou em nota que as vítimas foram alvo do ataque apenas por serem judeus e expressou confiança de que os Estados Unidos aplicará uma punição severa ao responsável. As vítimas, com idades entre 52 e 88 anos, sofreram queimaduras. Segundo a emissora CBS, o sistema de saúde UCHealth, que atua no Colorado, informou que duas pessoas feridas precisaram ser levadas de helicóptero para atendimento médico.

Durante uma coletiva realizada na tarde deste domingo, o chefe de polícia de Boulder declarou que por enquanto ainda não há elementos suficientes para definir o caso como um ato de terrorismo. Ele destacou que seria imprudente tirar conclusões precipitadas ou especular sobre as motivações do ocorrido neste estágio da investigação.

Testemunha relata ação de possível autor

Uma estudante de 19 anos da Universidade do Colorado, Brooke Coffman, presenciou o ataque e relatou ter visto quatro mulheres caídas ou sentadas no chão, com queimaduras nas pernas. Segundo ela, uma das vítimas parecia ter sofrido queimaduras graves em grande parte do corpo e foi coberta com uma bandeira por alguém que tentou ajudá-la.

A testemunha também contou que viu um homem, que acredita ser o autor do ataque, sem camisa e em pé no pátio, segurando uma garrafa de vidro com um líquido transparente.

FBI emite alerta para usuários de Android e Iphone sobre novo golpe 

O FBI emitiu um alerta para usuários de Android e Iphone recomendando não responder determinadas mensagens consideradas suspeitas. Segundo investigação, existe uma campanha ativa de golpes mediante mensagens de texto e chamadas de voz. Criminosos têm se passado por altos funcionários do governo americano, lesando as vítimas e roubando seus dados.

Para realizar os ataques, criminosos utilizam inteligência artificial para criar mensagens que passam credibilidade, dificultando que o usuário de conta que se trata de uma fraude. Outro agravante é que os golpistas conseguiram falsificar números telefônicos de grandes empresas, fazendo com que o golpe não seja reconhecido pelas vítimas.

Como se proteger sobre possíveis fraudes?

O FBI alerta que os chamados “hackers fantasmas” representam uma ameaça séria por conta dos métodos utilizados. A proteção contra essas ameaças envolve uma série de cuidados, como manter o dispositivo sempre atualizado com as versões de segurança mais recentes, utilizar verificações de segurança disponibilizadas pelo sistema operacional. Um cuidado que os usuários devem se atentar é que instituições legítimas não realizam contato solicitando dados considerados confidenciais. 

Qualquer contato suspeito deve ser tratado com atenção para acabar não caindo em um golpe. Outro fator que pode auxiliar na segurança contra softwares maliciosos que podem comprometer a segurança de seu aparelho é realizar download de aplicativos diretamente pela loja de aplicativos oficial disponível em seu smartphone.


Matéria apresentada pelo canal Olhar Digital apresenta os riscos que a IA vem apresentando ao ser utilizada na criação de malwares. (Vídeo: Reprodução/YouTube/Olhar Digital)

O que as empresas vem fazendo para mudar esse cenário?

Empresas de tecnologia vem desenvolvendo métodos de defesa para fortalecer a segurança cibernética. O Google desenvolveu uma funcionalidade de proteção contra chamadas fraudulentas, utilizando inteligência artificial para detecção de chamadas fraudulentas em tempo real. A Microsoft vem trabalhando em atualizações para seu sistema operacional Windows, focadas especialmente em neutralizar ameaças de “Scareware”.

Pessoa morre em explosão que FBI classificou como “terrorismo” na Califórnia

Uma bomba explodiu próximo de um centro de saúde reprodutiva em Palm Springs, na Califórnia. A explosão matou uma pessoa e feriu pelo menos quatro. O FBI considerou que o incidente, que ocorreu neste sábado (17), foi um “ato intencional de terrorismo

Conforme o diretor assistente do escritório de campo do FBI em Los Angeles, Akil Davis, as autoridades têm um indivíduo em observação na investigação e não procuram suspeitos. Davis não forneceu mais detalhes sobre o caso.

“Não se enganem, este é um ato intencional de terrorismo”, afirmou o diretor.

Ele acrescentou que o FBI determinará se foi um ato terrorista internacional ou doméstico.

A morte da vítima

A bomba explodiu antes das 11h pelo horário de Brasília. Segundo o prefeito de Palm Springs, Ron DeHart, o artefato estava dentro ou próximo a um carro estacionado do lado de fora da clínica. A pessoa que morreu estava perto do veículo explodido. Akil Davis não comentou se havia alguma relação entre a vítima e a pessoa suspeita na investigação.


O governador da Califórnia, Gavin Newsom, também foi informado sobre a explosão, segundo seu gabinete (Foto: reprodução/X/@GovPressOffice)

“O estado, por meio do Escritório de Serviços de Emergência do Governo da Califórnia, está atuando com autoridades locais e federais no enfrentamento da situação.”

Danos na clínica

Em vídeo postado nas redes sociais, é possível ver a estrutura térrea em que acontecem parte das operações da clínica. A bomba abriu um buraco em uma das paredes. Outros edifícios na área também sofreram danos, segundo as autoridades.


Vídeo mostra os momentos após a explosão da clínica (Vídeo: reprodução/Kyle Grillot/The New York Times)


A American Reproductive Center possui escritórios em pelo menos três cidades da Califórnia. As clínicas oferecem serviços como fertilização in vitro, testes genéticos e doação de óvulos. Apesar dos danos, a empresa informou que o lugar funcionará em sua totalidade na segunda-feira.

Em publicação no Facebook, a clínica afirmou que o laboratório e os óvulos, embriões e materiais reprodutivos estão seguros e todos os membros da equipe estão ilesos. “O momento nos abalou, mas não nos parou”, escreveu o Dr. Maher Abdallah, que dirige a clínica, na postagem.

Joe Biden manifesta preocupação com a segurança de Trump

No último domingo (15), Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, enfatizou que Trump tenha sua segurança garantida pelo serviço secreto, após o FBI confirmar que estaria investigando uma suposta tentativa de assassinato contra o republicano.

Biden comentou que tem acompanhado os desdobramentos do episódio: “fui informado pela minha equipe sobre o que a Polícia Federal está investigando como uma possível tentativa de assassinato do ex-presidente Trump hoje”.

Joe Biden se solidariza com Trump pelo suposto atentado

Solidário, Biden disse estar aliviado por Trump estar seguro e elogiou os esforços do Serviço Secreto.

“Há uma investigação ativa sobre este incidente, à medida que as autoridades policiais reúnem mais detalhes sobre o que aconteceu. Como já disse muitas vezes, não há lugar para a violência política ou para qualquer violência em nosso país.”

Joe Biden

Donald Trump estava em um campo de golfe em West Palm Beach, na Flórida, quando tiros foram disparados. Um suspeito foi detido pela polícia local. Segundo as autoridades, havia uma pessoa armada no campo de golfe, tentando atingir o ex-presidente.


Lado externo do Trump International Golf Club em West Palm Beach, onde ocorreu a suposta tentativa de atentado contra Donald Trump no último domingo (15) (Foto: reprodução/Carlos Escalona/Anadolu/Getty Images embed)


Ryan Wesley Routh, o suspeito, portava um fuzil AK-47 e uma câmera GoPro. Segundo o Serviço Secreto, ele estava a 450 metros de distância de Trump.

Apesar da prisão do suspeito, não se sabe a motivação do atentado

O FBI e a polícia da Flórida estão investigando o ocorrido, ouvindo testemunhas e apurando os fatos. Além da detenção do suspeito, uma arma foi apreendida. Não foram divulgadas informações sobre a possível motivação do caso.


Atentado a Donald Trump na Pensilvânia, em julho de 2024(Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images embed)


O candidato republicano à eleição presidencial americana também foi alvo de outro atentado no mês de julho deste ano, quando estava fazendo um comício na Pensilvânia. À época, Donald foi ferido na orelha. Duas pessoas morreram: o atirador e alguém da plateia.

Analistas políticos afirmam que novos episódios de violência podem ocorrer devido ao aumento do clima de animosidade entre os partidos, à medida que a eleição de aproxima. Tornam-se necessárias medidas emergenciais de segurança para os participantes do pleito de 2024.

Convenção Democrata é alvo de preocupação sobre possíveis ataques terroristas

A Convenção Nacional Democrata, que iniciará dia 19 de agosto e ocorrerá na cidade de Chicago, tem sido alvo de grande preocupação para as autoridades de segurança estadunidenses.

O motivo para tamanho alarde das forças policiais e de inteligência dos EUA, é devido ao receio da possibilidade da ocorrência de ataques de indivíduos ou comunidades extremistas, em resposta a tentativa de homicídio do candidato republicano, Donald Trump, de 78 anos, principal rival do partido Democrata.

Análise e relatório do FBI e outras forças de segurança

O Departamento Federal de Investigação dos EUA (FBI), o Departamento de Segurança Interna (DSI) e a força policial do estado americano de Illinois, revelaram suas preocupações acerca da possibilidade de haver ações violentas, como resultado ao atentado contra a vida do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que ocorreu em julho deste ano.

Apesar de haver rumores sobre ameaças de ataques, supostamente, advindas de usuários da internet, entretanto, não há prova alguma da existência de nenhuma delas, segundo confirmado pelo FBI e DSI.

Momento de precaução e cuidado redobrado

As autoridades e forças de segurança norte-americanas estão solicitando a população bastante vigilância e atenção no dia da Convenção Nacional Democrata, e que em caso de suspeita de quaisquer ameaças, as pessoas façam denúncias aos órgãos competentes.


Convenção Nacional Democrata acontecerá em Chicago (Foto: Reprodução/
Bloomberg/Getty Images Embed)


Conforme o Departamento Federal de Investigação americano e Departamento de Segurança Interna, o risco de ataque terrorista de maior preocupação, com relação ao evento organizado pelos democratas, são grupos e indivíduos extremistas, que buscam oportunidades para disseminar violências e fazer críticas desmedidas contra governos.

Ambos os departamentos ainda revelaram que estão monitorando as ações de organizações extremistas como a Al Qaeda e o Estado Islâmico nos últimos tempos, visto que esses grupos propagam o ódio contra as nações ocidentais, suas culturas, governos e utilizam a internet como ferramenta para espalhar seus ideais.

Sobre a Convenção Nacional Democrata

O evento será realizado em meio a uma série de acontecimentos polêmicos e controversos acerca da segurança pública, nos Estados Unidos, como foi o caso do atentado contra a vida do ex-presidente Donald Trump, durante um comício. O ataque resultou na morte de uma pessoa e muitas outras ficaram feridas, principalmente o candidato republicano, atingido por um tiro de raspão.

Diante de tal acontecimento, o Serviço Secreto foi duramente criticado por sua ineficiência em assegurar medidas de segurança plenamente eficazes no dia da ocorrência.

E apesar do receio e preocupações acerca de um possível ataque no dia da convenção democrata, nenhuma ameaça se mostrou real, pois, segundo informado pelos departamentos norte-americanos competentes pela segurança pública e nacional, não existem provas ou fatos concretos que comprovem ou denunciem um plano de ataque terrorista, premeditado para o local do evento.