FIA impõe limite de 25 voltas por pneu e duas paradas obrigatórias ao GP do Catar

A antepenúltima etapa do calendário da Fórmula 1 será disputada em Las Vegas, no próximo domingo (23). No entanto, mesmo antes da largada no circuito norte-americano, o foco das equipes já começa a se deslocar para o Catar. A Federação Internacional do Automobilismo (FIA), em conjunto com a direção da F1 e a fornecedora Pirelli, anunciou uma determinação inédita para o Grande Prêmio de Lusail, marcado para 30 de novembro. A nova regra estabelece um limite rigoroso no uso dos conjuntos de pneus, obrigando um número mínimo de pit stops.

Segundo a diretriz divulgada, cada jogo de pneus poderá permanecer na pista por no máximo 25 voltas. Como o traçado do Catar prevê 57 voltas no total, os pilotos serão obrigados a realizar ao menos duas trocas durante a corrida principal. A Pirelli informou que a decisão tem fundamento técnico, baseado nas características do asfalto de Lusail e na intensidade das curvas, que provocam desgaste acelerado — especialmente no pneu dianteiro esquerdo.

Análise técnica e motivo da nova regra

De acordo com a fabricante italiana, a medida foi tomada após estudos minuciosos dos compostos utilizados na temporada de 2024. Os engenheiros identificaram níveis críticos de desgaste em alguns trechos do circuito, combinados com cargas laterais extremamente elevadas. Esse cenário aumenta a fadiga estrutural dos pneus e eleva o risco de perda de integridade em longos stints. “A decisão foi necessária após analisarmos os pneus usados em 2024, quando vários compostos atingiram desgaste máximo. A alta energia lateral das curvas contribuiu para o estresse da construção”, declarou a Pirelli em nota.

A restrição, no entanto, não terá impacto sobre a corrida sprint, que contará com 19 voltas — número inferior ao limite determinado pela FIA. Nessa prova, nenhum piloto será obrigado a realizar paradas, mantendo intacta a dinâmica tradicional das sprints.


Pirelli anúnciou mudanças nas regras da F1 (Foto: reprodução/X/@F1PTofivial)


Compostos mais duros e histórico de problemas em Lusail

Para a etapa catariana, a Pirelli selecionou os três compostos mais rígidos de seu catálogo: C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio). A prova será disputada à noite, condição que tende a reduzir a temperatura da pista, mas não o suficiente para eliminar a preocupação com o desgaste acelerado. A combinação de curvas rápidas e longos trechos de alta velocidade continua sendo um desafio conhecido pelos engenheiros.

Essa não é a primeira vez que a FIA e a Pirelli estabelecem limitações específicas para o GP do Catar. Em 2023, uma regra semelhante foi imposta devido às zebras piramidais, que causaram microfissuras nos flancos dos pneus. Já em 2021, o circuito registrou estouros em alguns carros, o que acendeu o alerta sobre a segurança no local.

Desta vez, a Pirelli reforça que o problema é diferente e que o desgaste excessivo do pneu — e não danos externos provocados pela pista — motivou o novo protocolo. Para as equipes e pilotos, a alteração promete impactar diretamente a estratégia, tornando a gestão de pneus ainda mais relevante. Com a obrigatoriedade de pelo menos duas paradas, o planejamento dos stints ganha peso crucial em uma etapa que já se consolidou como uma das mais desafiadoras do calendário.

Fórmula 1 aperta regras para asas dianteiras a partir do GP da Espanha

A partir do Grande Prêmio da Espanha, que acontece neste fim de semana, a Fórmula 1 começa a aplicar um novo conjunto de testes técnicos mais rigorosos para verificar a rigidez das asas dianteiras dos carros. A decisão, tomada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), tem como foco reduzir o nível de flexibilidade permitido nessas peças, que influenciam diretamente no desempenho aerodinâmico dos monopostos.

A principal alteração está nos limites de quanto os flaps dianteiros — partes móveis da asa — podem se curvar quando uma carga é aplicada. Em testes com força de 100 kg aplicada de forma igual nos dois lados, a flexão máxima agora deve ser de 10 mm, e não mais 15 mm. Se o peso for colocado só de um lado, a tolerância caiu de 20 mm para 15 mm. Além disso, também houve mudança nos testes de pressão aplicada na vertical, com um peso de 6 kg: a tolerância de curvatura diminuiu de 5 mm para 3 mm.

Decisão veio após análise de imagens das asas

De acordo com Nikolas Tombazis, responsável técnico da FIA, a decisão foi tomada depois de uma série de observações feitas nas últimas duas temporadas. A entidade instalou câmeras nas asas dianteiras de todos os carros a partir do GP da Bélgica e, com base nas imagens coletadas, entendeu que os testes antigos estavam permitindo flexibilidade demais. Por isso, resolveu tornar as verificações mais rígidas.

A ideia inicial era colocar essas mudanças em prática já no início da temporada, mas algumas equipes pediram mais tempo para adaptar seus projetos. A Red Bull, por exemplo, chegou a defender que as novas regras fossem aplicadas ainda no GP da Emília-Romanha, mas a FIA decidiu aguardar até o GP da Espanha para garantir que todas as equipes estivessem preparadas.

Regulamentação faz parte de esforço por equilíbrio técnico

Essas novas medidas fazem parte de um movimento da FIA para evitar que qualquer equipe tenha vantagens técnicas com peças que escapem das intenções do regulamento. A entidade já havia agido em outros pontos, como o sistema conhecido como “mini-DRS”, que também envolvia a flexibilidade de asas — no caso, a traseira. Inicialmente, foi imposto um limite de variação de 2 mm entre as partes móveis da asa, mas esse valor foi reduzido para 0,5 mm no GP da China, depois de análises feitas durante o GP da Austrália.

Com os testes mais exigentes entrando em vigor em Barcelona, a FIA espera colocar fim às discussões sobre o uso indevido de componentes que se deformam além do permitido.

GP da Espanha encerra sequência de corridas na Europa

O GP da Espanha marca o fim de uma sequência de três provas seguidas no continente europeu. A corrida acontece no Circuito da Catalunha, em Barcelona, e será a 54ª edição oficial da prova.


Charles Leclerc, da Ferrari, no GP de Mônaco em Monte-Carlo, 25 de maio de 2025 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)


Oscar Piastri, da McLaren, lidera a temporada até aqui, com o companheiro de equipe Lando Norris em segundo lugar e Max Verstappen, da Red Bull, na terceira posição. O brasileiro Gabriel Bortoleto, que corre pela Sauber, ainda não pontuou na Fórmula 1. Na corrida passada, em Mônaco, ele teve dificuldades mais uma vez, enfrentando problemas com a estratégia da equipe e um toque com Kimi Antonelli. A vitória em Monte Carlo ficou com Norris, que conquistou seu primeiro triunfo nesse circuito.

F1 intensifica os testes de asas traseiras para o GP da China

Depois do GP da Austrália, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) emitiu um comunicado para as equipes na tarde de segunda-feira (17), mostrando que alterou as verificações da flexibilidade das asas traseiras, assunto polêmico em 2024, e segue movimentando o debate da Fórmula 1 nesta temporada.

De acordo com a federação, o limite máximo de flexibilidade permitido antes era de 2 mm e agora será 0,5 mm, quando submetido a uma carga vertical de 75 kg em cada extremidade da asa traseira.

Exclusivamente para esta corrida, por conta do aviso emitido às equipes na última segunda-feira (17) ter sido muito em cima da hora, será permitido um adicional de 0,25 mm.

O que são as asas traseiras e como serão os novos testes


Parte traseira do carro da Red Bull 2025 ( Foto: reprodução/Red Bull Content Pool)

As asas traseiras fazem parte do sistema de DRS (redução de arrasto), que, ao ser ativado, abre as aletas das peças para diminuir a resistência do ar e aumentar a velocidade nas retas. A preocupação da FIA é sobre o restante da estrutura, que não pode ser muito flexível, uma vez que isso poderia garantir vantagens indevidas em diferentes trechos das pistas.

No comunicado oficial, a federação explicou o motivo da mudança: “Depois de analisar as imagens das deformações da asa traseira combinadas com as deflexões estáticas medidas dentro da garagem da FIA em Melbourne, a FIA concluiu que existem motivos suficientes para a introdução de um teste mais rigoroso na asa traseira superior a partir do próximo Grande Prêmio da China”, informou.

O teste irá consistir da imposição de um peso vertical de 75kg sobre as asas. Com essa carga adicional, elas não devem se mover para além do limite de 0,5mm.


Yuki Tsunoda durante o circuito da Austrália em 2025 (Foto: reprodução/Red Bull Content Pool)

A FIA também vai utilizar câmeras para observar o movimento das peças nos carros durante as sessões, assim como fez durante o GP da Austrália, nenhuma irregularidade foi observada em nenhum dos carros das dez equipes durante esse circuito.

Eles também já comunicaram que novos testes mais exigentes para as asas dianteiras entrarão em vigor a partir da nona etapa do campeonato, no GP da Espanha.

Próxima etapa da Fórmula 1

Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, entre os dias 21 e 23 de março, direto de Xangai, com o GP da China.

Como o país vai sediar a primeira corrida sprint do ano, o único treino livre está programado para a madrugada de sexta-feira (21), à 00h30 no horário de Brasília. Poucas horas depois, às 04h30, os carros voltam à pista para a classificação da prova curta.

Na virada de sexta para sábado (22), exatamente à 00h, as luzes se apagam para a sprint. Momentos depois, às 4h, acontece a classificação do GP da China. Por fim, a largada da segunda etapa da temporada está marcada para as 4h de domingo (23).


Tailândia entra na rota da Fórmula 1 com plano de sediar GP em 2028

Nesta terça-feira (18), Stefano Domenicali, o presidente da Fórmula 1, esteve na Tailândia para discutir a possibilidade de um evento pelas ruas de Bangkok, a capital tailandesa. Durante a visita, Domenicali se encontrou com a primeira-ministra, Paetongtarn Shinawatra, que demonstrou o interesse do país em fazer parte do calendário da F1 pela primeira vez.

Atualmente, a categoria conta com 24 etapas, mas a saída do GP da Holanda após 2026 e a inclusão do GP da Bélgica no sistema de rodízio, abrem a possibilidade de discutir a adição de novas provas.

“Fiquei muito feliz em me encontrar com Paetongtarn Shinawatra, a Primeira-Ministra da Tailândia, e sua equipe hoje para discutir seus planos impressionantes de sediar uma corrida em Bangkok”, afirmou Domenicali. “Estou ansioso para continuar nossas discussões nas próximas semanas e meses.”


Stefano Domenicali e primeira-ministra tailandêsa, Paetongtarn Shinawatra, em reunião sobre um possível GP em Bangkok (Foto: reprodução/Instagram/@ingshin.forever)

Como seria o circuito tailandês

Já existe no país uma pista em condições de receber um GP de Fórmula 1. O Circuito Internacional de Buriram possui nível 1 da FIA e está pronto para receber a competição. Atualmente, o local sedia uma etapa da MotoGP, campeonato que também tem a Liberty Media como proprietária.

Mesmo com esse circuito, a primeira-ministra revelou que a ideia principal é construir um novo circuito de rua na capital para receber a Fórmula 1. Shinawatra diz que todo o país será beneficiado com o evento e planeja a entrada no calendário da Fórmula 1, já em 2028.

Outros países procuram sediar a Fórmula 1

Não é surpresa para ninguém que a Fórmula 1 tem procurado aumentar as pistas no calendário ao longo dos próximos anos.

A Espanha, por exemplo, vai ter uma substituição da pista de Barcelona pelo circuito de rua em Madri: o Madring, como será chamado. Mas além dessa mudança no mesmo país, existem diversos novos países interessados em sediar a principal categoria do automobilismo.

Um deles é o pais africano, Ruanda, que oficializou a candidatura para receber uma corrida no fim do ano passado e já pretende construir um autódromo na capital do pais, Kigali. Também existe a chance de uma corrida na África do Sul, que já foi sede com o circuito de Kyalami e agora abriu uma licitação para atrair interessados no grande prêmio.

A chegada desses novos países só pode acontecer às custas de remoção ou redução da participação de circuitos tradicionais do calendário da Fórmula 1. O promotor da pista Spa-Francorchamps, GP da Bélgica, afirmou que a ideia da F1 é diminuir as corridas em países europeus, visto que o circuito belga teve contrato renovado até 2031, mas não está confirmado para 2028 e 2030.


O Circuito de Spa-Francorchamps, GP da Bélgica (Foto: reprodução/Fórmula 1)

Próxima etapa da Fórmula 1

Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, entre os dias 21 e 23 de março, direto de Xangai, com o GP da China.

Como o país vai sediar a primeira corrida sprint do ano, o único treino livre está programado para a madrugada de sexta-feira (21), à 00h30 no horário de Brasília. Poucas horas depois, às 04h30, os carros voltam à pista para a classificação da prova curta.

Na virada de sexta para sábado (22), exatamente à 00h, as luzes se apagam para a sprint. Momentos depois, às 4h, acontece a classificação do GP da China. Por fim, a largada da segunda etapa da temporada está marcada para as 4h de domingo (23).

Deu Brasil no Bahrein: Hamilton lidera 2ª manhã de testes preparatórios na F1

Na segunda manhã de testes da pré-temporada da F1 2025, Lewis Hamilton deu show! Mostrando estar integrado com a sua nova equipe, a Ferrari, o heptacampeão mundial se destacou no Bahrein. O piloto britânico, que também é cidadão brasileiro, superou seu ex-parceiro de equipe, George Russell, da Mercedes, e Carlos Sainz, da Williams, que completaram o pódio.

O desempenho de Lewis Hamilton nos testes da pré-temporada da F1 2025 sinaliza um ano competitivo para a escuderia italiana. Nesse sentido, o heptacampeão mundial parece totalmente adaptado ao novo carro e está confiante para a nova temporada. A equipe italiana visa o título mundial, com Hamilton surgindo como um forte candidato. A Ferrari tem feito investimentos por melhores tempos com tecnologia de ponta e equipe, e os resultados já começaram a aparecer.


Perfil oficial da F1 repercutiu que Hamilton já se sente “em casa” após bons resultados no teste (Foto: reprodução/X/@F1)


Sob chuva

Parte dos treinos foi afetado por uma chuva leve que causou uma pausa rápida nas atividades na pista. O piloto da Ferrari teve um tempo de 1:29.379 em 45 voltas, mantendo sua posição de liderança na tabela. George Russell, da Mercedes, completou 71 voltas e tentou a liderança, mas não conseguiu bater o tempo de Hamilton.


Lewis na pista no Bahrein durante segunda manhã de testes para a temporada (Foto: reprodução/X/@F1)

Durante a manhã, Esteban Ocon, da Haas, foi o único piloto a experimentar pneus intermediários com chuva. Liam Lawson, da Red Bull, enfrentou um dia de resultados ruins e conseguiu dar apenas 28 voltas na primeira metade do período de testes.

Promessa de temporada acirrada

Os testes da pré-temporada vão além da busca pela melhor volta. As equipes aproveitam essa fase para coletar dados, testar novas peças e definir estratégias para a temporada. A FIA também utilizou a sessão para realizar testes com o safety car virtual, bandeiras vermelhas e relargadas.

Com a pré-temporada voando baixo, a expectativa para o início do campeonato só cresce. A disputa promete ser acirrada, com grandes nomes brigando pelo título mundial: Hamilton, Russell, Verstappen e Leclerc despontam entre os favoritos. Os fãs podem esperar uma temporada repleta de emoções e ultrapassagens.

Ex-piloto acusa Max Verstappen de intimidar os pilotos na Fórmula 1

Johnny Herbert, ex-piloto, que atua regularmente como comissário da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), na categoria, voltou a se pronunciar acerca de Max Verstappen. Para o ex-piloto, o tetracampeão está tentando intimidar os adversários dentro das pistas. O britânico usou como exemplo a manobra do holandês em Abu Dhabi, quando atingiu Oscar Piastri na primeira curva.

Fala de Herbert

Em uma entrevista realizada ao jornal neerlandês “De Teleegraf”, o ex-piloto britânico falou: “é tudo uma questão de intimidação. A McLaren será uma ameaça para ele no próximo ano. Vimos que Oscar tem potencial para vencer corridas e talvez um campeonato mundial, assim como Lando Norris. Então, correndo roda a roda, como em Abu Dhabi, nenhum dos dois cedeu”.


Verstappen tocou em Piastri na primeira curva do GP de Abu Dhabi (Foto: reprodução/Andrej ISAKOVIC / AFP)

Herbert ainda falou: “você ouviu a comunicação pelo rádio e Oscar disse ‘bom’ quando soube que Max tinha recebido uma penalidade. Isso é ótimo. Temos outra pessoa pronta para enfrentar Max. George Russell teve alguns problemas e confrontos verbais com ele. Isso é exatamente o que Max tem feito muito bem há anos. Ele usa todas as armas, inclusive a intimidação”.

Para o ex-piloto, a visão de Norris admitindo que precisa mudar para conseguir enfrentar Verstappen, seria bom para o esporte. “É isso que você quer na F1, algumas cotoveladas, combinadas com bom senso. Max coloca essa pressão sobre todos”.

Polêmica de Herbert

No GP do México, o britânico causou uma polêmica, quando trabalhou como comissário da FIA, ele afirmou que a punição de 20s dada a Verstappen na corrida, “não iria impedi-lo de empurrar Norris para fora da pista no futuro”. O comentário irritou o pai do piloto holandês, Jos Verstappen, que disse que “um comissário não deveria falar com a imprensa”.

Em entrevista ao site britânico SafestBettingSites, o ex-piloto declarou: “sou Johnny Herbert, o comissário e o profissional durante um final de semana de corrida, e Johnny Herbert, o comentarista em outros momentos, que expressa o que pensa. Todo mundo tem uma opinião. O Martin Brundle tem uma opinião, por que não posso, quando não estou na pista de corrida? A pista de corrida tem sido o meu mundo por 50 anos. Se não concordo totalmente com o que vejo na pista de corrida, vou fala. Vou criticar qualquer um se achar que é necessário”.

A Fórmula 1 se despediu da temporada de 2024, e agora só volta as atividades a sessão de testes coletivos da pré-temporada, no Bahrein, entre os dias 26 e 28 de fevereiro. A primeira corrida da temporada de 2025, acontece entre os dias 14 e 16 de março, no GP da Austrália.

FIA anuncia alteração importante para o GP de Singapura

Na temporada de 2023, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), as equipes e os pilotos debateram a ideia de adicionar uma quarta zona de DRS no GP de Singapura. Na época, as equipes ficaram reticentes quanto à mudança e nada foi feito. Mas, tudo modificou para a edição de 2024 e a FIA confirmou um novo ponto de abertura da asa móvel entre as curvas 14 e 16.

Novo ponto de abertura de asa no GP

O trecho que recebeu o novo ponto de DRS, passou por uma reformulação no ano passado, quando as curvas de número 16 e 19 foram cortadas e substituídas por uma nova reta de 400 metros. A alteração se deu pelas obras na orla do porto.

Devido ao novo trecho de alta velocidade, os pilotos, as equipes e a FIA debateram a possibilidade de adicionar um novo trecho de DRS no GP de Singapura. Mas, ainda que os pilotos tenham se posicionado a favor da mudança, algumas equipes e a entidade que rege o esporte estavam com receio devido a curva 15, que tem uma ligeira queda para a esquerda. Existia essa preocupação em como os pilotos iam enfrentar o trecho com a asa traseira aberta.



Para a corrida dessa temporada, a Fia repensou a situação e confirmou a adição de novo ponto de DRS. O trecho foi recapeado para a prova de 2024, assim como as curvas 3 e 9, e 10 e 12.

Além da nova zona de DRS, a Fia manteve os pontos de abertura de asa localizados nas saídas da curva 5, 13 e 19.

A etapa da categoria

A Fórmula 1 volta neste final de semana, entre os dias 20 e 22, no GP de Singapura, sendo ela a 18ª etapa da temporada de 2024, nas ruas de Marina Bay.