Lil Nas X realiza pagamento de fiança de R$ 400 mil e deixa prisão em Los Angeles

O cantor Lil Nas X, de 26 anos, foi liberado da prisão em Los Angeles, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (25), após pagar fiança de US$ 75 mil, aproximadamente R$ 406 mil.

O artista, cujo nome verdadeiro é Montero Lamar Hill, havia sido detido na quinta-feira (21) em circunstâncias que chamaram a atenção da mídia internacional.

Abordagem policial e suspeita de overdose

De acordo com informações publicadas pelo Ministério Público de Los Angeles, Lil Nas X vai encarar acusações de agressão com lesão corporal contra um policial, além de uma acusação de resistência à prisão, totalizando três denúncias. De acordo com a reportagem da NBC, o incidente ocorreu quando o cantor foi abordado por policiais enquanto caminhava praticamente nu, vestindo apenas botas de caubói. Durante a abordagem, ele teria desferido dois socos no rosto de um policial.


Lil Nas X saindo da prisão (Foto: reprodução/X/@mistergeezy)

Após a agressão, Lil Nas X foi algemado e os agentes acionaram paramédicos para avaliar seu estado de saúde. O cantor foi levado a um hospital local, uma medida preventiva considerando que o cantor poderia ter sofrido uma overdose.

Repercussão nas redes e próximos passos

A prisão do artista gerou repercussão imediata nas redes sociais e entre fãs, que acompanharam o desenrolar do caso. Inicialmente, Lil Nas X não teve direito à fiança, aguardando uma audiência com o juiz, que aconteceu apenas nesta segunda-feira. Com a liberação mediante pagamento, ele poderá responder às acusações legalmente fora da prisão.

Ainda não há informações detalhadas sobre o andamento do processo judicial ou sobre a defesa do cantor. Especialistas apontam que os próximos passos incluirão audiências para avaliação das acusações e possíveis negociações entre a defesa e o Ministério Público.

Lil Nas X é conhecido por sua carreira musical de sucesso e por romper barreiras na indústria do entretenimento, sendo uma figura pública que frequentemente atrai atenção tanto por sua música quanto por seu comportamento irreverente. Este episódio marca um momento inesperado em sua vida pessoal, mas os detalhes legais sobre as acusações ainda estão em desenvolvimento.

Trump revoga fiança sem dinheiro e critica extrema-esquerda

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (25) um decreto que visa proibir a liberação de detentos sem o pagamento de fiança, medida anteriormente adotada pelo seu antecessor, o ex presidente Joe Biden, do partido Democrata. Trump alegou intenção foi ‘’desastre na extrema-esquerda’’

Novo decreto

Donald Trump assinou a revogação do recurso que permitia ao preso aguardar o julgamento em liberdade sem a necessidade de pagamento de fiança. Em contrapartida, o réu precisava apenas comparecer a todas as audiências judiciais ao longo do processo.

O decreto passa a valer inicialmente apenas na capital do país, Washington, D.C., onde, algumas semanas atrás, Trump também declarou intervenção federal. A polícia local agora tem a ordem de manter os presos sob custódia para evitar a liberação sem pagamento de fiança.

Durante a declaração na Casa Branca, Trump afirmou: “Temos o direito de fazer isso [acabar com a fiança sem dinheiro] por meio da federalização.” O presidente ameaçou ainda reduzir verbas federais para estados que se opuserem ao decreto. Pam Bondi, Procuradora-Geral dos EUA, foi encarregada de identificar quais fundos federais podem ser suspensos ou cancelados, caso necessário.

Trump criticou o governo de seu antecessor, Joe Biden, declarando-o como ligado à extrema-esquerda. Biden, do Partido Democrata, foi eleito o 46º presidente dos EUA e exerceu o seu mandato de 2021 até o início de 2025. Ele era visto, entretanto, como defensor do centro-esquerda, e não da extrema-esquerda.

Intervenção federal

No dia 11 de agosto, Trump ordenou o controle federal da Guarda Civil na capital dos Estados Unidos, alegando a necessidade de redução da criminalidade em Washington, D.C. Desde então, tropas da Guarda Civil têm autorização para patrulhar a cidade armadas.

O presidente declarou, durante a cerimônia realizada na Casa Branca nesta segunda-feira, que pode expandir as patrulhas federais para cidades consideradas democratas, como Baltimore e Chicago. Em outra ordem executiva assinada na tarde de hoje, a Procuradora Pam Bondi foi instruída a processar pessoas que queimem ou profanem a bandeira dos Estados Unidos.


Donald Trump em evento do decreto de intervenção Federal (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)

Até o momento, o presidente Donald Trump apenas fez declarações sobre possíveis expansões federais e cortes de verbas de outras jurisdições. Nenhuma decisão adicional foi oficialmente decretada, além da revogação da fiança sem pagamento e do processo a quem queimar bandeiras.

Daniel Alves é absolvido pela justiça da Espanha: veja os argumentos

O ex-jogador Daniel Alves havia sido condenado há 4 anos e 6 meses de prisão, dos quais cumpriu apenas 15 meses. Alves já respondia em liberdade provisória desde março de 2024. A liberdade foi concedida após pagamento de fiança de 1 milhão de euros. 

A condenação veio a partir de uma acusação de abuso sexual a uma mulher em uma discoteca em Barcelona, em 2022. Nesta sexta-feira (28), porém, o Tribunal Superior da Catalunha anulou a condenação. Os juízes argumentam que, por conta das inconsistências, não podem aceitar a hipótese da acusação como provada, já que houve “lacunas e imprecisões” na sentença anterior. Uma das inconsistências foi a de não contrastar o depoimento da vítima com outras provas, bem como confiar no relato da testemunha. 

Os juízes também alegaram que a sentença anterior não esgotou a presunção de inocência. 


Daniel Alves em julgamento (Reprodução/Jordi Borras/Getty images embed)


Argumentos que condenaram Daniel Alves

Houve três elementos que, segundo a justiça, comprovaram a violação: existência de lesões nos joelhos da vítima; comportamento ao relatar o ocorrido; existência de sequelas. A partir desses três elementos, a justiça considerou como comprovado que a vítima não consentiu o ato. 

A resolução pontuou que para a existência de agressão sexual não é necessário ocorrerem lesões físicas, porém constatou-se que a vítima tinha lesões, o que reforçou que ela havia sofrido violência. Além das lesões físicas, houve comprovação por laudos de penetração vaginal com violência e que o sêmen do ex-jogador havia sido encontrado na vítima, segundo exames periciais. 

“Falta de confiabilidade”

A absolvição pela justiça da Espanha sobre Daniel Alves, ocorrida nesta sexta-feira (28), se deu pelo que o Tribunal considerou como “falta de confiabilidade”. A Justiça alega que a sentença havia sido dada sobre o depoimento da vítima, sem confrontação com outras provas (periciais dactiloscópica e biológica de DNA.)

“As insuficiências probatórias apontadas levam à conclusão de que não foi atingido o padrão exigido pela presunção de inocência, o que implica a revogação da sentença anterior e o consequente pronunciamento de uma absolvição”

O Tribunal também entendeu que as provas apresentadas não superaram o exigido para quebrar a presunção de inocência e que o relato da vítima não era suficientemente fiável para sustentar a condenação; as provas não atendem ao rigor necessário para validar uma condenação penal – o relato inconsistente da vítima compromete a hipótese acusatória. A defesa da jovem diz que irá recorrer.

Valor da fiança é devolvido a Daniel Alves, diz advogado

A restituição do valor da fiança foi confirmada após a revogação da sentença que condenou o ex-jogador Daniel Alves por estupro. A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e o valor de 1 milhão de euros, equivalente a aproximadamente R$ 5,4 milhões na época, deverá ser restituído ao réu. Essa medida foi aplicada após a sentença ter sido revogada, demonstrando que o ex-lateral não foi considerado culpado pelo crime.

Contexto do caso

O processo foi acompanhado de perto pela mídia e foi amplamente noticiado que a sentença condenatória foi anulada nesta sexta-feira (28). O valor da fiança foi depositado em juízo e permaneceu bloqueado durante o período em que o processo transitou em julgado. Por conseguinte, a liberdade provisória de Daniel Alves foi mantida, ainda que medidas cautelares tenham sido impostas, como a entrega dos passaportes brasileiro e espanhol. Desde então, o ex-jogador ficou aguardando a decisão final que autorizaria a liberação do valor da fiança.

Além disso, foi ressaltado por Eduardo Maurício, advogado que atua em diversos países, que a legislação espanhola prevê que, em caso de absolvição, o valor depositado em juízo, com caráter indenizatório à vítima, deve ser restituído ao réu. Assim, a devolução do valor da fiança foi considerada um direito reconhecido pela Justiça, pois o entendimento da segunda instância foi de que Daniel Alves não praticou o crime. Essa conclusão reforça o princípio da presunção de inocência, que deve ser observado em processos judiciais.

Decisão judicial e implicações

A decisão de devolver o valor da fiança foi aplicada para assegurar que o direito do ex-jogador seja respeitado, pois foi evidenciado que a sentença condenatória foi revogada com base em rigor técnico. Dessa forma, todas as medidas cautelares impostas foram revogadas e o bloqueio do valor da fiança foi reconsiderado. Entretanto, foi alertado que o Ministério Público ainda pode recorrer ao Supremo e, eventualmente, ao Tribunal Europeu, o que poderá ocasionar novos desdobramentos no processo.


Daniel Alvez (Foto: reprodução/Ulises Ruiz / AFP)

Em suma, o valor da fiança foi reconhecido como passível de devolução e a decisão contribui para a manutenção dos direitos fundamentais de Daniel Alves. Portanto, a medida foi aplicada para reforçar a transparência e a imparcialidade do sistema judicial, garantindo que o réu tenha seu direito respeitado enquanto aguarda o trânsito em julgado do processo.

P. Diddy enfrenta novos processos civis por abuso sexual, incluindo caso de menor de idade

O rapper P. Diddy, conhecido mundialmente por sua carreira na música, foi alvo de seis novos processos civis, ampliando as acusações de abuso sexual, violência e sequestro que já o cercam. Um dos processos envolve uma vítima que afirma ter sido drogada e abusada pelo artista quando era menor de idade. Segundo o site CNN, três celebridades são mencionadas nos documentos, mas seus nomes, assim como os dos denunciantes, permanecem em sigilo.

Acusações abrangem mais de 20 anos

Os processos relatam crimes cometidos entre 2000 e 2022 em cidades como Nova York, Los Angeles e Las Vegas. As vítimas são três homens e três mulheres, com apenas uma delas afirmando não ter sido drogada. Uma das denúncias mais graves descreve o caso de uma jovem que, aos 13 anos, foi levada a uma festa de Diddy após o MTV Video Music Awards de 2000. Segundo o relato, a adolescente foi drogada, tentou se esconder em um quarto, mas acabou sendo abusada pelo rapper e por um amigo famoso. Além disso, uma celebridade feminina também estaria presente no local durante o crime.

As ações judiciais incluem alegações de estupro, violência sexual, agressão e encarceramento, somando-se a um crescente número de acusações contra o músico. A imprensa internacional já contabiliza mais de 120 pessoas que afirmam ter sido vítimas de Diddy, reforçando a gravidade das acusações.


P. Diddy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)


Negativa das acusações e prisão

As autoridades americanas acusam o rapper de liderar um “empreendimento criminoso” que envolve tráfico sexual, sequestro e abuso físico. Diddy nega todas as acusações. Seu julgamento está marcado para 5 de maio de 2025, e ele permanece detido desde o dia 16 de setembro, no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, após a Corte Federal de Manhattan negar seu pedido de fiança de US$ 50 milhões. Enquanto o caso avança na justiça, o futuro do rapper permanece incerto, mas o impacto das denúncias já se faz sentir, envolvendo cada vez mais figuras da indústria do entretenimento.

Terceiro pedido de fiança de Diddy é recusado

O rapper P. Diddy entrou com um recurso pela terceira vez contra sua prisão, oferecendo uma fiança de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 278 mil) e se comprometendo a realizar testes de drogas semanais. Apesar dessas condições, o novo pedido foi novamente recusado. As informações são do site TMZ, divulgadas na terça-feira, 8 de outubro.

Prisão

Diddy foi preso em 16 de setembro, sem direito a fiança, por ser considerado uma ameaça à segurança pública e às testemunhas envolvidas no caso. A quantia de US$ 50 milhões, oferecida como fiança, está garantida por uma propriedade em Miami, que ele possui junto com sua mãe. Além de se submeter aos testes antidrogas, o rapper também se comprometeu a restringir as visitas em sua residência, permitindo apenas a presença de familiares e amigos enquanto aguardava o julgamento.


P. Diddy (Foto: reprodução/Shareif Ziyadat/Getty Images Embed)


A defesa de Diddy argumentou que a quantia oferecida e as condições apresentadas seriam suficientes para minimizar as preocupações relacionadas a uma possível adulteração de testemunhas ou fuga. Seus advogados também sugeriram a imposição de restrições mais severas, como a proibição de visitas de mulheres que não fossem do círculo familiar. No entanto, o tribunal rejeitou mais uma vez o pedido de liberdade sob fiança.

Julgamento

O rapper será julgado na quarta-feira, 9 de outubro, enfrentando acusações de tráfico sexual e extorsão. A audiência será gravada, mas as autoridades dos Estados Unidos ainda não confirmaram o horário exato do julgamento.

Este caso atrai grande atenção, tanto pela notoriedade do acusado quanto pela gravidade das acusações. A oferta de um valor significativo de fiança e as rigorosas medidas de controle apresentadas por sua defesa demonstram os esforços da equipe jurídica para garantir a liberdade de Diddy até o julgamento. Contudo, as autoridades continuam a considerar o rapper um risco à integridade do processo, especialmente em relação às testemunhas, o que justifica a negativa de seus recursos. Com o julgamento iminente, a decisão final sobre o futuro de Diddy será em breve conhecida, com a expectativa de que mais detalhes sobre o andamento do caso sejam revelados nos próximos dias.

Daniel Alves teria oferecido mansão como garantia do pagamento da fiança, afirma jornal espanhol

O ex-jogador do Barcelona Daniel Alves foi solto, nesta segunda-feira (25), após pagar fiança de R$ 5,4 milhões à Justiça espanhola para conseguir liberdade provisória. Segundo o colunista Thiago Arantes, do site Uol, o brasileiro teria dado como garantia uma mansão na Espanha. As informações são da imprensa espanhola.

Informações iniciais

Daniel Alves estava preso preventivamente em Barcelona há 14 meses, desde 20 de janeiro de 2023. No entanto, ele conseguiu sair da prisão Brians 2 depois de supostamente oferecer uma mansão avaliada em 5 milhões de euros, cerca de R$ 26,9 milhões, de acordo com o jornal espanhol Mundo Deportivo. Recentemente, o jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro, mas, mediante o pagamento de 1 milhão de euros, Alves poderia ter sua liberdade.

Por outro lado, segundo o site Metrópoles, quem pagou a fiança de Daniel foi o ex-jogador do Barcelona Memphis Depay. A informação foi dada na imprensa internacional pelo jornalista catari Mabkhout Al Marri. Em seu Instagram, Al Marri afirmou: “Exclusivo e antes de todos os outros: Memphis Depay foi quem pagou uma fiança de 1 milhão de euros para Daniel Alves sair da prisão”.

Memphis já ajudou outros ex-colegas de trabalho com problemas na justiça, como o lateral francês Benjamin Mendy e o atacante holandês Quincy Promes. Mendy foi preso por estupro, mas se inocentou, e Promes foi preso por relação com tráfico de drogas.

Condições para a liberdade provisória do jogador


Daniel Alves e sua advogada Inés Guardiola deixam a penitenciária em Barcelona (foto: reprodução/ Nacho Doce/Reuters/GE)

Além do pagamento da fiança de 1 milhão de euros, Daniel Alves vai precisar seguir algumas condições impostas pela Justiça espanhola para continuar em liberdade. O ex-jogador do Barcelona teve que entregar seus passaportes (brasileiro e espanhol) e precisa manter uma distância de no mínimo um quilômetro da vítima, além de estar proibido de se comunicar com ela por nove anos e seis meses.

Alves também não pode deixar a Espanha enquanto estiver em liberdade provisória. Por fim, o jogador tem o dever de se apresentar semanalmente no tribunal de Barcelona.

Trump recebe mais 10 dias para quitar fiança

O Supremo Tribunal de Nova York estendeu por mais 10 dias o prazo para que Trump pague a fiança, reduzindo também o montante exigido. O ex-presidente, enfrentava dificuldades para encontrar um garantidor ou liquidar ativos que cubram a soma de meio bilhão de dólares, recebeu um alívio significativo.

Entenda o caso de Trump

Isso ocorre enquanto ele apela da decisão de fraude civil contra ele. A Corte diminuiu o valor necessário para US$175 milhões. Essa medida é um alívio para Trump e sua equipe, os quais foram multados em mais de 464 milhões de dólares, incluindo juros, após o juiz Arthur Engoron determinar que Trump e seus co-réus inflaram de forma fraudulenta o valor de seus ativos.

Essa decisão adia, por ora, a ameaça da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, de confiscar os bens do ex-presidente para cumprir a sentença contra ele. Donald Trump enfrentava dificuldades para encontrar recursos para pagar os mais de US$500 milhões, montante necessário antes da decisão de apelação anunciada na segunda-feira.


Trump. (Foto: reprodução/Shutterstock)

Trump afirmou na Truth Social nesta segunda-feira (25) que seguirá a decisão e oferecerá um título, títulos equivalentes ou dinheiro para cumprir as condições do julgamento. Seus advogados indicaram na semana anterior que ele estava enfrentando desafios para cobrir o montante total, observando que os bancos não estavam dispostos a aprovar títulos superiores a US$100milhões.

Validade do título de US$175 milhões

A decisão estabelece que o título de US$175 milhões permanecerá válido até pelo menos setembro, o que impede que James execute a sentença contra Trump até então. A determinação suspendeu a execução de várias sanções impostas por Engoron além da multa, incluindo a permissão para Trump e seus filhos continuarem a administrar negócios em Nova York e obter empréstimos de instituições financeiras do estado de Nova York temporariamente.

Embora tenha bloqueado essas penalidades conforme estipulado na sentença, a ordem também reafirmou a necessidade de um monitor designado pelo tribunal e a nomeação de um diretor de conformidade.

Daniel Alves deixa prisão depois de quase 15 meses

Depois de quase 15 meses detido e de desembolsar uma fiança de 1 milhão de euros, o ex-jogador Daniel Alves, sentenciado por ter cometido abuso sexual contra uma mulher em uma casa noturna na Espanha, saiu da prisão nesta segunda-feira (25) amparado por uma autorização de liberdade condicional.

Veja como foi a saída de Daniel Alves da penitenciária

Acompanhado de sua mãe, sua advogada e um amigo, Alves deixou esta manhã a prisão de Brians 2, parte de um complexo penitenciário a 40 quilômetros de Barcelona, onde o brasileiro estava desde janeiro de 2023, quando foi detido preventivamente enquanto o caso estava sob investigação. Durante esse intervalo, ele teve quatro solicitações de liberdade negadas.

Contudo, na semana anterior, a Justiça espanhola concordou em conceder liberdade condicional, além disso, nesta segunda-feira, o ex-jogador pagou a fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões) estabelecida pelo tribunal. Após verificar o pagamento e confiscar os dois passaportes do ex-atleta, a Audiência Provincial de Barcelona, encarregada do caso, determinou a liberação do brasileiro.

 Na quarta-feira (20), os magistrados da Audiência de Barcelona decidiram, por maioria, conceder a Alves a liberdade enquanto a defesa aguarda a sentença final. A defesa recorreu na condenação.


Daniel Alves deixando a prisão ao lado de sua advogada. (Foto: reprodução/Lluis Gene)

No sábado (23), o Ministério Público de Barcelona apelou dessa decisão e solicitou que Alves fosse novamente encarcerado. A Audiência de Barcelona ainda precisa analisar o pedido da promotoria.

Em fevereiro, Alves foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, por ser acusado de estuprar uma mulher em uma casa noturna em Barcelona. A defesa, entretanto, recorreu da sentença e, posteriormente, solicitou que o brasileiro aguardasse o veredicto final em liberdade.

Ao sair da prisão, o brasileiro entrou no veículo no qual sua mãe e sua advogada o aguardavam do lado de fora. O jogador possui uma residência em um distrito nobre de Barcelona. Até o momento, a defesa de Alves não divulgou seu destino. O brasileiro poderia ter sido liberado na quinta ou na sexta-feira, mas não efetuou o pagamento da fiança em ambas as ocasiões.

Medidas que deverão ser cumpridas pelo ex-jogador

Além da fiança, Daniel Alves terá algumas obrigações a serem cumpridas como, manter distância mínima de um quilômetro da residência da vítima, de seu local de trabalho ou qualquer outro lugar frequentado por ela, ficou proibido de tentar estabelecer comunicação com a denunciante por qualquer meio, ele não pode sair da Espanha e deve comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona ou sempre que solicitado.

Daniel Alves paga fiança de 1 milhão de euros e Justiça concede liberdade

Segundo informações divulgadas pela imprensa espanhola, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha recebeu, nesta segunda-feira (25), o pagamento da fiança de 1 milhão de euros (o equivalente a R$ 5,4 milhões) dos advogados de Daniel Alves. Agora, os juízes responsáveis pelo caso esperam os passaportes para libertar o ex-jogador sob liberdade provisória enquanto aguarda a sentença definitiva.

O pagamento da fiança

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro em julgamento realizado na Espanha em fevereiro. A defesa recorreu da sentença e pediu que ele pudesse aguardar a deliberação final em liberdade. A decisão da maioria dos juízes da Audiência de Barcelona, a corte mais alta da cidade, foi a de conceder a liberdade provisória do brasileiro.


A defesa de Daniel Alves pediu pela liberdade provisória desde a divulgação da sentença (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Como o jogador está proibido de acessar as próprias contas tanto no Brasil quanto na Espanha, o depósito da alta soma teria que ser feito por seus advogados. Segundo o Tribunal Superior da Catalunha, Daniel Alves poderia ter saído da prisão na quinta e na sexta da semana passada, mas como o pagamento não foi feito a tempo, permaneceu preso.

O que determina a sentença

Os juízes determinaram na sentença que ambos os passaportes do ex-jogador, o brasileiro e o espanhol, fossem retidos. Daniel Alves também é obrigado a manter pelo menos um quilômetro de distância da residência da vítima, de seu local de trabalho ou de qualquer outro lugar frequentado por ela. A jovem albanesa agredida por ele reside em Barcelona.

A decisão também determinou que Daniel Alves não pode tentar se comunicar com ela por qualquer meio.

O ex-jogador não pode deixar a Espanha e deve comparecer todas as semanas ao Tribunal de Barcelona quantas vezes for solicitado. “O tribunal delibera, por maioria e com voto individual: ‘Acordar a prisão provisória de Daniel Alves, que pode ser evitada mediante o pagamento de uma fiança de 1.000.000 euros e, se o pagamento for verificado, e acordada a sua libertação provisória, ou retirada de ambos os passaportes, espanhol e brasileiro, a proibição de sair do território nacional, e a obrigação de comparecer semanalmente a este Tribunal Provincial, bem como quantas vezes for convocada pela Autoridade Judiciária”, diz a sentença.


Daniel Alves é casado com a modelo espanhola Joana Sanz, que não se manifestou após concessão de liberdade (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


O atual endereço de Daniel Alves é o presídio de Brians 2, um complexo penitenciário localizado a 40 quilômetros da capital catalã, onde ele possui uma casa comprada enquanto ainda jogava pelo time do Barcelona. De acordo com a imprensa espanhola, a esposa de Daniel, Joana Sanz, vive atualmente nesta casa. Joana Sanz foi uma das testemunhas convocadas para depor durante o julgamento e rumores de divórcio circundam o casal desde a prisão do jogador. 

Mesmo após decisão do caso de agressão sexual, Daniel Alves ainda não terminou de responder à Justiça espanhola. O brasileiro também responde processo por ter divulgado supostas imagens da vítima, sendo que a juíza responsável havia determinado, no início do caso, que a identidade da denunciante não fosse divulgada por qualquer meio.