FGTS liberou uso de fundo para imóveis de até R$ 2,25 milhões

Na quarta-feira (26), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) unificou as regras, e essa alteração resolveu um impasse criado pelo novo modelo de financiamento da casa própria, anunciado pelo governo em outubro. Com a mudança, todos os contratos de financiamento imobiliário adequados ao Sistema Financeiro Habitacional (SFH) e cujo imóvel seja avaliado em até R$ 2,25 milhões passam a permitir que a pessoa utilize o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para liquidar, amortizar ou até pagar parte das prestações do imóvel.

José Aguiar, o qual é o superintendente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), apresentou a mudança aprovada por unanimidade pelo Conselho do FGTS. Portanto, ficou claro que as questões sobre o teto para o uso do fundo, que estavam em dúvida quando o novo modelo de financiamento da casa própria foi anunciado pelo presidente do Brasil, Lula, em outubro, foram finalmente esclarecidas.

Fundo do FGTS para imóveis de até R$ 2,25 milhões 

Quando foi criado o novo modelo, era determinado que o uso do FGTS só estava garantido para imóveis de até R$ 2,25 milhões em empréstimos contratados na data em que este novo modelo entrou em vigor, em 10 de outubro. Logo, quem financiou um imóvel nas mesmas condições, porém numa data anterior — como, por exemplo, 9 de outubro — acabaria ficando de fora das regras do fundo e não poderia usar o FGTS para o financiamento de imóvel.


Reunião do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) para discutir a pauta do FGTS para o financiamento de imóvel (Vídeo: Reprodução/Youtube/Trabalho e Emprego)


Já a nova regra foi criada para deixar explícito que qualquer trabalhador poderá utilizar o FGTS para liquidar, amortizar ou até pagar partes das prestações do imóvel, mesmo que tenha financiado antes de 10 de outubro de 2025, desde que o imóvel esteja nas normas do fundo e tenha valor de até R$ 2,25 milhões.

Possível jurisprudência sobre o fundo do FGTS

José Aguiar destacou o risco de uma possível judicialização — o que poderia colocar em risco o fundo, com possíveis processos por trabalhadores que se sentiriam lesados, mesmo estando em conformidade com as regras do fundo, mas que fizeram o financiamento antes do tempo. Além de corrigir a assimetria da nova norma do fundo em relação às datas, as mudanças também foram feitas para se proteger juridicamente de possíveis futuros processos na Justiça.


Apartamentos sendo anunciados para vender ou alugados (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)


Para resumir, o conselho do CCFGTS se reuniu e votou pela mudança de norma para corrigir a assimetria nas regras, principalmente em questão da data de quem pode utilizar o fundo, possibilitando a todos os trabalhadores utilizarem o seu FGTS no financiamento de imóvel — obviamente, aqueles que estão por dentro das regras do fundo — e, assim, garantindo a todos o direito a essa movimentação.

Governo lança programa Reforma Casa Brasil com crédito para reformas

Nesta segunda-feira (03), o Governo Federal lançou oficialmente o programa Reforma Casa Brasil, iniciativa que oferece linhas de crédito para famílias realizarem reformas, ampliações e melhorias em suas moradias em todo o país. O programa será coordenado pelo Ministério das Cidades, em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Como vai funcionar

Ao todo,  Reforma Casa. Desse valor total, R$ 30 bilhões virão do fundo do programa do Minha Casa, Minha Vida, destinados a famílias com renda mensal de até R$ 9,6 mil. Os R$ 10 bilhões restantes serão liberados pelos bancos para famílias com renda superior a esse valor.

O programa irá oferecer duas modalidades de financiamento. Para as famílias com renda de até R$ 9,6 mil, o crédito disponível será de R$ 5 mil, com prazo de pagamento de até 60 meses. Já para rendas acima desse limite, o valor será definido pela própria Caixa, com financiamentos a partir de R$ 30 mil e possibilidade de parcelamento em até 180 meses.


Casa em maquete (Foto: Reprodução/Pinterest/@elmueblerevista)


As taxas de juros variam de acordo com a renda familiar apresentada no ato do cadastro: até 1,17% ao mês para quem recebe até R$ 3,2 mil; até 1,95% ao mês para rendas entre R$ 3,2 mil e R$ 9,6 mil; e entre 1,33% e 1,95% ao mês para rendas acima do valor mais alto de R$ 9,6 mil.

Parcelas e inscrições

O crédito de financiamento também poderá ser utilizado para mão de obra, compra de materiais de construção, projetos e outros acompanhamentos técnicos da reforma, entre outros serviços. As parcelas oferecidas não poderão ultrapassar o limite de 25% da renda mensal do beneficiário, para assim, evitar o endividamento familiar.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas de forma simples pelo site ou aplicativo oficial da Caixa Econômica Federal. O objetivo do programa é garantir melhorias habitacionais, qualidade de vida da população, estimular a economia e também a possibilidade de gerar empregos no setor da construção civil.

New York Giants avalia venda de parte da franquia

O New York Giants, um dos times mais tradicionais da NFL e tetracampeão do Super Bowl, pode ter parte de sua franquia vendida em breve. De acordo com informações do The Athletic, os empresários John K. Mara e Steve Tisch, donos da equipe, contrataram uma consultoria financeira estratégica para avaliar a venda de uma participação minoritária no time.

A decisão dos proprietários está alinhada a uma regra da NFL que permite a entrada de investidores externos no negócio, algo que vem ganhando força nos últimos anos. Caso avancem com a venda, os Giants seguirão a tendência de outras franquias que já adotaram esse modelo para fortalecer sua estrutura financeira.

Regra permite novos investimentos na NFL

A liga norte-americana de futebol americano tem regras rígidas sobre a estrutura de propriedade das franquias, mas em 2022 passou a permitir que investidores adquirissem participações minoritárias em times. Essa mudança foi feita para facilitar a captação de recursos sem comprometer o controle majoritário dos atuais proprietários.

No caso dos Giants, a possível venda não implica uma mudança completa no comando da equipe. John K. Mara, cuja família está ligada ao tempo desde sua fundação, e Steve Tisch, coproprietário desde 2005, continuam à frente das decisões estratégicas. O objetivo principal é atrair um investidor que possa contribuir financeiramente sem interferir na gestão.


Saquon Barkley #26 do New York Giants comemora com Tommy DeVito #15 depois de marcar um touchdown contra o Green Bay Packers durante o terceiro quarto do jogo no MetLife Stadium (Foto: reprodução/Instagram/@nygiants)

Tendências entre as franquias da liga

A busca por novos investidores tem se tornado comum na NFL. Nos últimos anos, equipes como o Washington Commanders e o Denver Broncos passaram por processos de venda parcial ou total, refletindo a valorização das franquias e o interesse crescente de grandes empresários no esporte.

A avaliação da venda de parte do New York Giants reforça essa tendência. Com um dos mercados mais fortes da liga, a equipe é uma das mais valiosas da NFL, o que pode atrair investidores interessados ​​em fazer parte da franquia sem precisar adquirir o controle total.

Ainda não há informações sobre potenciais compradores ou valores envolvidos na negociação, mas a entrega dos proprietários indica que a NFL está cada vez mais aberta a novas formas de financiamento. Caso seja concretizada, a venda pode representar um novo capítulo na história do New York Giants, que segue em busca de um futuro competitivo dentro e fora de campo.

Gaviões da Fiel se reúnem para quitar financiamento pela Caixa Econômica

Foi aprovado o projeto de lei pela Diretoria do Corinthians, a criação de uma chave para saldar a dívida do clube, que atualmente soma mais de 710 milhões de reais, realizada em prol da construção do estádio. 

A maior torcida organizada do clube, Gaviões da Fiel, conseguiram a aprovação  do projeto de lei que visa quitar essa dívida, porém sem data definida para um encontro com os representantes da Instituição bancária para formalizar essa ação e também para avanço do projeto. 

Porém, os próprios representantes da organizada, já se pronunciaram através das redes sociais, pedindo que até todas as etapas sejam validadas com o banco que não seja realizada nenhuma transferência para evitar fraudes. 


Imagem aérea da Neo Química Arena- Itaquera (Foto: reprodução/Bruno Granja/Lance!)

Presidente Augusto Melo incentiva apoio

Após a vitória do Corinthians sobre o Flamengo no último domingo (31), Augusto Melo deu sua declaração sobre apoio da torcida e também se posicionou quando questionado sobre o protocolo de impeachment:  

“Esses Corinthianos que estão lá dentro do clube, que estão preocupados com as assinaturas (para o processo de impeachment), deveriam estar preocupados, assim como a torcida está preocupada, em nos ajudar. Eles nos colocaram nessa situação. Por que eles nos ajudaram? Erraram? Se erraram? Se acertaram? Não sei”. 

Ele ainda acrescenta que como representante, é sua obrigação arrumar toda essa situação e é o que estão fazendo no momento. O presidente também aproveitou o momento para pedir trégua em relação a sua exoneração, ressaltando a importância de continuar a trabalhar. E acrescentou que se errar, não será necessário pedir, pois ele mesmo irá embora e tudo o que vêm sendo feito até o momento é pelo bem da torcida, dos Corinthianos. 

A dívida

Até o momento, a dívida de 170,1 milhões está relacionada aos juros do financiamento, não sendo este pago até o momento desta publicação. Com essa conta abatida, o estádio ficaria mais aliviado, além de garantir mais investimento em campo e também conseguir quitar o restante dos débitos. 

Governo anuncia até R$ 15 bilhões para linhas de financiamento para empresas do RS

Nesta quarta-feira (29), o presidente Lula, assinou uma medida para ajudar a reerguer empresas atingidas pela tragédia climática do Rio Grande do Sul. Serão disponibilizadas três linhas de financiamento para empresas do estado de maneira provisória.

Linhas de financiamento

Compra de Máquinas, Equipamentos e Serviços; Financiamento a Empreendimentos e Capital de Giro Emergencial, essas serão as linhas que o empresário pode aderir para se recuperar pós tragédia.

Para comprar máquinas, equipamentos e contratar serviços, o financiamento pode começar a ser pago 1 ano depois, com prazo de 60 meses (5 anos) para pagamento completo. Essa opção tem taxas de juros de 1% ao ano, mais o juro adicional do banco.

O financiamento a empreendimentos, como por exemplo, para investir em projetos personalizados, incluindo construção civil, tem o prazo de 2 anos para começar a ser pago, 10 anos para quitação e também começa com 1% de juros mais taxa adicional bancária ao ano.

Já para despesas do dia a dia, algumas empresas podem aderir ao Capital de Giro Emergencial, com taxas de 4% ao ano para micro, pequenas e médias empresas; 6% ao ano para grandes empresas e o spread bancário (a taxa adicional do banco). A carência é de 1 ano e o prazo final de pagamento é de 5 anos.

Posicionamento de Lula

A ampliação do crédito rural e outras medidas de crédito para pequenas e médias empresas também foram assinadas pelo presidente do Brasil no evento realizado no Palácio do Planalto.

“Nós mudamos o paradigma de tratar de problemas climáticos neste país. A partir de agora, qualquer região que tiver problema climático terá que ter tratamento especial. Por isso trabalhamos na construção de um plano antecipado, para que a gente tente evitar que as coisas aconteçam neste país” comentou Lula.

As outras medidas

Os agricultores já enfrentam problemas devido a mudança climática desenfreada do último ano. Segundo o secretário executivo da Fazenda, Dario Durigan, muitos reclamam de não conseguir acesso a programas como Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

Para que o problema seja cessado, o governo disponibilizará um adicional de R$ 600 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para crédito a pequenos e médios produtores rurais.


Presidente Lula assina documento com novas medidas em prol do RS no Palácio do Planalto (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR)

O governo também anunciou a inclusão das cooperativas de crédito no Pronampe, visando expandir o acesso para pequenas empresas. Além disso, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação disponibilizará uma linha de crédito de até R$ 1,5 bilhão pela Finep, com parte dos recursos direcionados a micro, pequenas e médias empresas, permitindo investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A secretária-executiva da Casa Civil destacou que o governo federal liberou R$ 310 milhões para 207 municípios em ações de defesa civil, com R$ 176 milhões já pagos. Um levantamento está sendo feito para reconstruir infraestruturas danificadas, enquanto a recuperação financeira do estado e empresas no Rio Grande do Sul está em andamento. Empresas são instadas a manter o emprego para minimizar o impacto da catástrofe ambiental.