Atrasos em voos nos EUA são causados por fragmentos da nave da SpaceX

Na última quinta-feira (06), o foguete Starship, apresentou falhas e se desintegrou minutos após o seu lançamento no estado do Texas, espalhando destroços pelos céus dos EUA e do Caribe. O que fez a Administração Federal de Aviação americana (FAA) interromper o tráfego aéreo nos aeroportos da Flórida.

Em sua oitava missão-teste, o foguete de 123 metros, decolou por volta das 20h, horário de Brasília, da base da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, em Boca Chica, Texas, EUA, com transmissão ao vivo. 

Esta é a segunda falha neste ano. Em janeiro (2025), o Starship explodiu após oito minutos de decolagem.


Fragmentos do foguete Starship nos céus dos EUA (Vídeo: reprodução/X/@THISISAMERICAn2)

Atrasos nos voos

Imediatamente, após o ocorrido, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) restringiu o tráfego aéreo nos aeroportos de Miami, Fort Lauderdale, Orlando e Palm Beach, no estado da Flórida, por mais de uma hora. 

Por volta das 22h horas, horário de Brasília, as operações nestes aeroportos já haviam sido retomadas, voltando à normalidade.

No entanto, além de exigir explicações para a Spacex, a FAA abrirá uma investigação sobre o ocorrido, além de exigir que a empresa de Elon Musk obtenha aprovação para realizar os próximos testes. 

O que diz a SpaceX

A empresa utilizou suas redes sociais para comentar sobre o assunto. Em nota, informou que durante a ascensão da Starship houve “uma rápida desmontagem não programada” e “imediatamente começou a coordenação com oficiais de segurança para implementar respostas de contingência pré-planejadas.

Aproveitou, ainda, a oportunidade para declarar que “o sucesso vem do que aprendemos, e o voo de hoje oferecerá lições adicionais para melhorar a confiabilidade da Starship.”


Comunicado da SpaceX, responsável pelo foguete Starship (Foto: reprodução/X/@SpaceX)

Em relação às exigências da Administração Federal de Aviação dos EUA, a empresa declarou:

Conduziremos uma investigação completa, em coordenação com a FAA, e implementaremos ações corretivas para fazer melhorias em futuros testes de voo da Starship” (Comunicado da empresa SpaceX)

A missão da Starship, segundo a empresa, será importante para implementar satélites avançados e expandir o acesso à internet de alta velocidade.

SpaceX interrompe teste da Starship no momento final do lançamento

O clima era de expectativa. A contagem regressiva estava nos momentos finais, e tudo indicava que a Starship, o foguete mais poderoso já construído, partiria para mais um teste. Mas, de repente, um alerta interrompeu tudo. O lançamento foi cancelado. A decisão foi anunciada ao vivo pela SpaceX, que transmitia o evento para milhares de espectadores.

Sem muitos detalhes, a equipe informou que um problema técnico na nave principal fez com que o voo fosse adiado por pelo menos 24 horas. A missão pretendia testar o lançamento de satélites Starlink simulados pela primeira vez, mas agora os planos precisaram ser reajustados.

Avanços e desafios

Os testes da Starship têm sido uma montanha-russa de emoções. Em janeiro, a SpaceX conseguiu uma manobra considerada essencial: o retorno do Super Heavy à plataforma de lançamento.

Mas nem tudo saiu como esperado. A empresa perdeu contato com a nave pouco antes do pouso, e destroços foram vistos cruzando o céu do Haiti. Por segurança, voos comerciais que passavam pela região tiveram que mudar suas rotas.


Foguete Starship da SpaceX na Starbase em Boca Chica, Texas (Foto: reprodução/Chandan Khanna/Getty Images Embed)


Desde o primeiro lançamento, em abril de 2023, a história da Starship tem sido marcada por tentativas e erros. No primeiro teste, o foguete explodiu ainda acoplado ao propulsor.

No segundo, em novembro do mesmo ano, a separação ocorreu, mas o Super Heavy não resistiu e também explodiu. Com isso, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) exigiu que a SpaceX fizesse 17 modificações antes de tentar novamente.

Testes cada vez mais ambiciosos

Aos poucos, os avanços começaram a aparecer. Em março de 2024, a Starship conseguiu permanecer no ar por 50 minutos antes de ser destruída.

Em junho, a empresa teve seu primeiro grande sucesso: a nave pousou no Oceano Índico e o propulsor retornou ao Golfo do México, como planejado.

Outro momento histórico veio em outubro, quando a SpaceX conseguiu capturar o Super Heavy no ar, usando os “braços da plataforma”. A ideia é que essa tecnologia ajude a reduzir custos e torne os voos espaciais mais acessíveis.


Foguete Starship da SpaceX é lançado da Starbase, durante seu segundo voo de teste em Boca Chica, Texas (Foto: reprodução/Timothy A. Clary/Getty Images Embed)


O que torna a Starship tão especial

Com 120 metros de altura e 9 metros de diâmetro, a Starship é um gigante da engenharia espacial. Sua capacidade de carga impressiona: pode levar até 250 toneladas, se for descartada ao final da missão, ou 150 toneladas se for reutilizada.

Desde 2019, a SpaceX vem testando esse foguete com a esperança de torná-lo uma peça-chave para exploração espacial. A NASA planeja usá-lo nas missões Artemis, que levarão astronautas de volta à Lua. Mas o verdadeiro sonho da SpaceX é ainda mais ousado: levar humanos até Marte.

Cada lançamento representa um novo capítulo nessa jornada. E, embora o adiamento do teste mais recente tenha sido uma decepção, a SpaceX segue determinada. Agora, resta esperar pela próxima tentativa – e torcer para que tudo saia conforme o planejado.

Katy Perry rumo ao espaço no foguete de Jeff Bezos

A Blue Origin será a companhia responsável por realizar uma missão espacial que contará com 6 mulheres, entre elas, a cantora Katy Perry.

Esta será a primeira viagem ao espaço com um uma tripulação totalmente feminina em mais de sessenta anos.

A viagem rumo ao espaço

A pop star Katy Perry se unirá às jornalistas Gayle King e Lauren Sanchez, que é também noiva de Jeff Bezos, à cientista de foguetes da NASA Aisha Bowe, à pesquisadora em bioastronáutica Amanda Nguyen e à produtora de filmes Kerianne Flynn. Juntas, partirão em um voo espacial no foguete New Shepard, da Blue Origin, empresa do bilionário Jeff Bezos.


Katy Perry durante apresentação (Foto: Reprodução/Samir Hussein/WireImage/Getty Images Embed)


O foguete as levará até a linha Kármán, o limite internacionalmente reconhecido do espaço, onde poderão experimentar alguns minutos de microgravidade antes de voltar à terra através de um pouso com paraquedas no deserto do Oeste do Texas. Este será o 11° voo tripulado do foguete e o 31° voo no total, porém ainda não foi definida uma data para a missão.

A última missão espacial formada completamente por tripulantes femininas foi a missão solo de 1963, da cosmonauta soviética Valentina Tereshkova, que foi a primeira mulher no espaço.

Histórico do foguete

O primeiro voo com tripulantes do New Shepard ocorreu em julho de 2021 e levou Jeff Bezos junto com seu irmão Mark. Desde a primeira viagem, o foguete já chegou a levar o ex-jogador da NFL Michael Strahan e o ator William Shatner, conhecido por seu papel em Star Trek, e que acabou se tornando a pessoa mais velha a chegar no espaço, aos seus 90 anos.


Foguete New Shepard decolando (Foto: Reprodução/PATRICK T. FALLON/AFP/Getty Images Embed)


Jeff Bezos está investindo no mercado de lançamentos de satélites, buscando competir com a SpaceX, de Elon Musk. Para isso, trabalha em projetos como o do foguete New Glenn, que decolou da Flórida no mês passado, em sua primeira missão espacial. Este foi um grande passo para a inauguração de sua empresa espacial.

Empresa de Jeff Bezos ganha permissão para lançamento de foguete

A Blue Origin, empresa administrada por Jeff Bezos e com foco na exploração espacial, recebeu da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos uma licença autorizando o lançamento do foguete New Glenn.

A empresa, criada por Jeff Bezos, é uma espécie de concorrente da SpaceX, de Elon Musk. Junto com a já citada SpaceX e a Boeing, foi escolhida para missões espaciais de interesse da segurança nacional do país, um dos principais mercados dessas empresas de lançamento espacial.

Lançamentos em Cabo Canaveral

A licença concedida à Blue Origin permite que a empresa realize lançamentos a partir da base de Cabo Canaveral, na Flórida, conhecida por ser amplamente utilizada desde os primeiros programas espaciais.

Ainda nos primeiros meses do próximo ano, a empresa deve realizar uma missão teste como parte do processo para obter a certificação necessária para realizar o lançamento de satélites em órbita, algo obrigatório pela Força Espacial dos Estados Unidos.


Equipe da Blue Origins (Foto: reprodução/Getty Images News/Mario Tama/Getty Images Embed)


Além de atuar no mercado de lançamentos espaciais, a Blue Origin também vem investindo na tecnologia de reutilização de foguetes, buscando reduzir custos e aumentar a sustentabilidade das viagens espaciais. O foguete New Glenn é projetado para ser parcialmente reutilizável, um diferencial que alinha a empresa às tendências atuais do setor aeroespacial, que busca formas de economizar em seus lançamentos.

Foguete New Glenn e peça-chave para empresa de Bezos

O foguete New Glenn vem sendo considerado uma peça-chave na estratégia da Blue Origin. Com capacidade para transportar grandes cargas e realizar missões em diferentes órbitas, ele está sendo desenvolvido para atender tanto a clientes governamentais quanto privados, ampliando as possibilidades de uso comercial do espaço.

A expectativa é que, com o sucesso da missão teste, a Blue Origin venha a fortalecer sua posição competitiva em um mercado cada vez mais disputado.

Novo foguete reutilizável promete rivalizar com a SpaceX

Em uma clareira discreta na floresta de Vernon, na Normandia, interior da França, trabalhadores ajustam um cilindro de aço sustentado por garras metálicas. Essa estrutura futurista faz parte do foguete reutilizável da Maiaspace, uma subsidiária da ArianeGroup, maior fabricante de foguetes da Europa. A missão? Tornar o continente competitivo no mercado espacial atualmente dominado pela SpaceX de Elon Musk.

Empresa foi criada há dois anos

A Maiaspace, criada há dois anos, entra em uma fase crucial de testes visando o primeiro foguete parcialmente reutilizável da Europa em 2026. O projeto mira o mercado de pequenos satélites comerciais, setor em rápida expansão, principalmente devido aos custos mais baixos oferecidos pelas empresas do setor privado.

“Do lado de cá do Atlântico, negligenciamos as tecnologias de reutilização”, afirmou Yohann Leroy, CEO da Maiaspace, durante uma visita às instalações de teste. Ele ainda destacou que a reutilização é essencial para reduzir custos e aumentar a competitividade no mercado espacial global, que vem em constante crescimento.

A iniciativa surge em resposta ao lançamento do Ariane 6, um foguete pesado desenvolvido sem capacidade de reutilização, o que atraiu críticas por ser considerado tecnologicamente defasado antes mesmo de sua estreia comercial, prevista para 2025.


Foguete Ariane 6 foi bastante criticado por já nasceu defasado antes mesmo de seu lançamento (Foto: reproduçao/AFP/JODY AMIET/Getty Images Embed)


Os planos para a Maiaspace foram anunciados em 2021, quando o então Ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, reconheceu os erros estratégicos do passado e manifestou o desejo de criar uma “SpaceX europeia”.

Foguete de dois estágios

O foguete projetado pela Maiaspace terá dois estágios, com a opção de recuperar o primeiro em uma barcaça no porto espacial da Guiana Francesa. Ele será capaz de transportar entre 0,5 e 4 toneladas, dependendo da carga útil e da recuperação do primeiro estágio, que poderá ser reutilizado até cinco vezes, algo que mesmo sem a eficiência da SpaceX, ainda pode ser considerado um grande avança em meio ao objetivo de se tornar uma rival de peso.

Embora o objetivo de rivalizar com a SpaceX ainda pareça distante, autoridades europeias acreditam que projetos como o da Maiaspace possam pavimentar o caminho para um futuro competitivo na corrida espacial.

SpaceX faz pouso seguro com foguete Starship

Durante a noite da ultima terça-feira, a SpaceX realizou mais uma etapa de testes com o foguete Starship, desta vez optando por pousar o propulsor Super Heavy no Golfo do México, em vez de sua base em terra. A escolha gerou questionamentos, mas, segundo Greg Autry, reitor associado para o espaço da Universidade da Flórida Central, as operações “pareceram muito boas”.

Cautela no lançamento

Em entrevista à CNN, Autry destacou que o procedimento pode ter sido motivado por excesso de cautela, especialmente considerando a presença de figuras importantes no local do lançamento, no Texas. Entre elas, o CEO da SpaceX, Elon Musk, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Não acho que eles tenham tido uma grande anomalia, porque pareceu muito bom para mim”, afirmou Autry. Ele sugeriu que a opção pelo pouso no mar poderia estar relacionada à segurança, para evitar qualquer risco à integridade dos espectadores famosos. “Talvez eles só queiram ter cuidado para não matar o presidente eleito dos Estados Unidos de forma alguma”, comentou.

Implicações técnicas

No entanto, o pouso no mar trouxe algumas implicações técnicas: o propulsor não poderá ser reutilizado, já que não foi projetado para resistir à corrosão causada pela água salgada. Isso contrasta com a prática habitual da SpaceX de recuperar e reutilizar seus propulsores para reduzir custos operacionais, sendo esse o uma das principais armas da empresa diante a outras empreitadas espaciais.


Lançamento de foguete da SpaceX (Foto: reprodução/Getty Images News/Joe Raedle/Getty Images Embed)


Enquanto isso, Autry desponta como um dos possíveis nomes para assumir a administração da NASA no próximo mandato de Trump. Em declaração à CNN, a equipe do presidente eleito afirmou que as decisões sobre a formação de sua segunda administração ainda estão sendo tomadas e serão anunciadas futuramente.

O teste bem-sucedido apenas reforça o compromisso da SpaceX em avançar na exploração espacial, mas a escolha do pouso marítimo levanta discussões sobre os desafios e as estratégias de segurança em eventos com tamanha visibilidade, algo deve apenas avançar com os futuros lançamentos da empresa recebendo cada vez mais atenção

Astronauta é internado após voltar de missão

Um astronauta foi internado após retornar à Terra da missão Crew-8 na Estação Espacial Internacional (ISS). A missão, que durou sete meses, teve quatro astronautas a bordo. No entanto, o nome do astronauta internado não foi divulgado.

Os quatro a bordo da missão

Matt Dominick, Mike Barratt, Jeanette Epps e o cosmonauta da Roscosmos (agência espacial russa), Alexander Grebenkin, eram os membros da tripulação da missão. Detalhes sobre a saúde dos outros membros e do astronauta internado ainda não foram divulgados pela agência espacial, mas um boletim é esperado para os próximos dias.

“Depois que Crew8 retornou em segurança à Terra nesta manhã, vindo da Estação Espacial Internacional (ISS), um astronauta da Nasa teve um problema médico e continua em observação como medida de precaução”

A agência informou em sua conta no X

Mesmo sem revelar a identidade do astronauta internado, a agência deu a entender que se trata de um dos americanos, já que publicou uma foto de Alexander Grebenkin sorrindo, de pé e usando um uniforme azul, mostrando que o cosmonauta não sofreu grandes impactos de uma longa permanência no espaço.

Parceria da NASA com a SpaceX

Essa missão, que fez parte de uma série de missões comerciais da NASA em parceria com a SpaceX para a Estação Espacial Internacional, teve como objetivo dar continuidade a pesquisas científicas sobre a exploração humana além da órbita baixa da Terra, assim como buscar mais informações sobre saúde e biologia.


Entrada da missão Crew-8 na Terra em vídeo divulgado pela agência espacial americana (Vídeo: reprodução/X/NASA)

A Crew-8, no entanto, não tem relação com a Crew-9, que trará de volta à Terra os astronautas que foram a ISS com a cápsula Starliner, da Boeing, e que só conseguirão retornar ao planeta no início de 2025, em uma missão de “resgate”, depois de alguns meses em órbita.

SpaceX realiza teste bem-sucedido com retorno do propulsor Super Heavy

A SpaceX, empresa de exploração espacial liderada por Elon Musk, atingiu mais um marco importante no desenvolvimento da Starship, o maior e mais poderoso foguete já construído. Durante o quinto voo de teste, ocorrido no domingo (13), o propulsor Super Heavy foi recuperado com sucesso, retornando à base de lançamento em Boca Chica, Texas. O momento foi registrado em vídeo por Kimbal Musk, irmão de Elon Musk, e compartilhado no X (antigo Twitter), destacando a captura do propulsor pelos “hashis” – grandes pinças de metal projetadas para recuperar o equipamento.

O foguete Super Heavy decolou às 9h25 (horário de Brasília), e a nave Starship não tripulada, que estava acoplada ao propulsor, continuou sua jornada em direção ao espaço antes de realizar um pouso controlado no Oceano Índico. O foco da missão, no entanto, foi testar a tecnologia de recuperação do Super Heavy, um componente fundamental para os planos da SpaceX de reutilizar partes dos foguetes em futuras missões espaciais.


O foguete Super Heavy retorna à base de lançamento, sendo capturado pelos braços de metal “hashis” (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Sergio Flores)


O papel dos “hashis” e da Mechazilla na recuperação do Super Heavy

Um dos diferenciais desse teste foi o uso dos “hashis”, enormes braços metálicos fixados em uma torre apelidada de “Mechazilla”. A SpaceX desenvolveu essa torre especialmente para capturar o Super Heavy no ar, substituindo as pernas de pouso presentes no foguete Falcon 9, também da empresa. Ao invés de aterrissar de forma autônoma, como o Falcon 9, o Super Heavy é trazido de volta à Terra pelos braços da Mechazilla, uma inovação projetada para acelerar o processo de recuperação e reutilização dos foguetes.

A expectativa de Elon Musk é que essa tecnologia permita reabastecer e lançar os foguetes em questão de minutos após o retorno, talvez até em 30 minutos. Isso traria uma revolução no setor espacial, reduzindo drasticamente o tempo e o custo de futuras missões, o que se alinha ao objetivo da SpaceX de tornar as viagens espaciais mais acessíveis.

O impacto da reutilização dos foguetes no futuro das missões espaciais

A SpaceX já demonstrou a eficiência da reutilização de propulsores com o Falcon 9, que completou mais de 330 lançamentos e permitiu que os custos operacionais da empresa fossem significativamente reduzidos. A introdução de uma tecnologia ainda mais sofisticada com o Super Heavy e a Starship é vista como o próximo passo para missões mais ambiciosas, como viagens à Lua e Marte.

Com o Super Heavy oferecendo cerca de 10 vezes mais empuxo do que o Falcon 9, a SpaceX aposta que essas inovações tornarão viável o transporte de grandes cargas e, futuramente, até de tripulações humanas para destinos mais distantes no espaço profundo. Esses avanços estão alinhados com o plano de Musk de colonizar Marte e estabelecer bases autossustentáveis fora da Terra, tornando a exploração espacial uma realidade cada vez mais próxima.

Hezbollah lança dezenas de foguetes contra Israel

Em um novo capítulo de uma tensa saga na região do Oriente Médio, o grupo Hezbollah, do Líbano, anunciou nesta quinta-feira (16) ter lançado mais de 60 foguetes em direção a alvos no norte de Israel. O ataque foi descrito como uma retaliação aos ataques realizados pelo “inimigo israelense” na noite anterior na região de Bekaa, no Líbano.

O Hezbollah detalhou que os disparos foram direcionados contra a liderança da divisão Golan 210 das Forças de Defesa de Israel em Nafah, o quartel de defesa aérea em Keila, e a artilharia de apoio da região norte em Yoav. Enquanto isso, as Forças de Defesa de Israel relataram cerca de 40 lançamentos que foram identificados cruzando a fronteira do Líbano em direção às Colinas de Golã.


Hezbollah lança foguetes contra posições israelenses (Vídeo: Youtube/UOL)

Contra-ataque

Apesar da intensidade do ataque, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que vários dos foguetes foram interceptados com sucesso por seu sistema de defesa aérea. Ao que tudo indica, nenhum ferimento foi relatado entre as tropas israelenses. Em resposta aos ataques, as Forças de Defesa de Israel lançaram contra-ataques, visando as fontes de fogo identificadas no território libanês.

Além dos ataques diretos, foram detectados cinco lançamentos de foguetes provenientes do território libanês em direção à área de Zarit, porém não causaram ferimentos. Os caças israelenses retaliaram atacando um dos postos militares de onde os foguetes foram disparados, enquanto as Forças de Defesa de Israel atingiram duas outras estruturas militares pertencentes ao Hezbollah.

O confronto atual eleva as tensões já existentes entre o Hezbollah e Israel, aumentando o temor de uma escalada mais ampla do conflito na região. A comunidade internacional observa com preocupação os recentes acontecimentos e apela por moderação mútuo, na esperança de evitar um cenário de maior violência e instabilidade no Oriente Médio.