Rubens Barrichello se despede da Full Time após 13 anos na Stock Car

O brasileiro Rubens Barrichello anunciou sua despedida da Full Time Sports após 13 anos de parceria na Stock Car, encerrando um dos ciclos mais marcantes da categoria. Desde sua estreia em 2012, o piloto somou títulos, recordes e uma presença constante entre os principais protagonistas da competição. A mudança ocorre às vésperas da temporada 2026, quando Barrichello passará a integrar a recém-estruturada Scuderia Bandeiras, comandada por Christian Fittipaldi e Átila Abreu.

A trajetória de Rubinho na Full Time incluiu duas conquistas de campeonato, em 2014 e 2022, além de dezenas de pódios e vitórias que consolidaram seu nome como um dos pilotos mais competitivos da história recente da categoria. Ao longo do período, a equipe se tornou não apenas um ambiente profissional, mas um espaço de evolução, liderança e parceria que marcou sua segunda fase no automobilismo após a Fórmula 1.

Um ciclo vitorioso chega ao fim

Durante mais de uma década, Barrichello foi um dos pilares da Full Time. Sua consistência ao longo das temporadas ajudou a equipe a conquistar protagonismo e atrair novos talentos. Além dos títulos, o piloto atuou como mentor de jovens competidores e constantemente elevou o nível da disputa dentro do time.

A decisão de deixar a equipe foi recebida com emoção pelos fãs, que acompanharam a construção de um legado sólido. Rubinho destacou que a escolha não significa ruptura, mas uma evolução natural dentro da carreira, motivada pelo desejo de novos desafios e pelo entusiasmo em contribuir com um projeto em formação.


Rubinho se despede da Full Time após 13 anos (Vídeo: reprodução/Instagram/@fulltimesports)


A nova fase com a Scuderia Bandeiras

Para 2026, Barrichello ingressará na Scuderia Bandeiras, equipe que estreia na Stock Car com expectativas altas. Christian Fittipaldi e Átila Abreu afirmam que a presença de Rubinho será fundamental para o desenvolvimento técnico e competitivo do time. A experiência do bicampeão chega como reforço imediato para um projeto que pretende se firmar entre os principais do grid.

O piloto, por sua vez, vê na nova casa a oportunidade de construir mais um capítulo importante de sua carreira. Ele afirma estar motivado e ansioso para ajudar a consolidar a estrutura da equipe, além de seguir competitivo na briga por vitórias e, quem sabe, por mais um título.

Rubens Barrichello conquista título da NASCAR Brasil

Aos 53 anos, Rubens Barrichello voltou a escrever seu nome no automobilismo nacional. No último domingo (7), durante a etapa final da temporada da NASCAR Brasil no circuito de Interlagos, o veterano garantiu o título geral da categoria ao cruzar a linha de chegada na 5ª colocação, posição suficiente para confirmar sua vantagem na pontuação e levantar a taça.

A conquista representa mais do que um troféu: para Rubinho, é a demonstração de que talento e experiência não têm idade. A comemoração foi intensa, com emoção ao lado dos filhos, abraços e o reconhecimento de que sua nova página no automobilismo merece destaque.

Uma temporada de consistência e superação

Rubens Barrichello já havia mostrado força no início da temporada: em 2025, anotou sua primeira vitória na NASCAR Brasil, logo numa das provas em Interlagos, superando adversários como Thiago Camilo.

Para o final de semana decisivo, Barrichello contou com apoio importante: seu filho Dudu Barrichello assumiu o volante em parte das sessões. Dudu garantiu a pole position e venceu a corrida 2 da etapa final, maneuvers que se mostraram cruciais para sustentar a liderança do pai na classificação geral.

Na prova final, de volta ao carro #91, Rubinho adotou uma postura cautelosa e estratégica: largou em 8º, evitou riscos desnecessários e administrou o ritmo com sabedoria até o fim, assegurando o 5º lugar e carimbando o título.


Rubinho comenta sobre a conquista do título (Foto: reprodução/Instagram/@fulltimesports)


O peso do legado: de Fórmula 1 à NASCAR Brasil

Aos olhos de muitos, o título de 2025 reforça o legado de um dos pilotos mais experientes do automobilismo mundial. Barrichello transitou por categorias como Fórmula 1, onde se destacou por anos, Stock Car e agora brilha na NASCAR Brasil com a mesma garra.

Mais do que uma taça individual, a conquista de Barrichello fortalece sua imagem como um piloto versátil e resiliente, capaz de se reinventar e seguir competitivo mesmo em fases avançadas da carreira. Para jovens pilotos e fãs do esporte, o feito serve de inspiração, mostrando que paixão, técnica e consistência ainda valem na pista.

O que vem pela frente

Com o título garantido, Barrichello chega a 2026 como um nome de destaque no grid da NASCAR Brasil, e há expectativa de que ele defenda o troféu com o mesmo empenho e estratégia. A vitória reacende o interesse da categoria, aumenta sua visibilidade e pode atrair mais apoiadores para a temporada que vem.

Mas, independentemente de resultados futuros, esta conquista entra para a história: aos 53 anos e com décadas de estrada, Barrichello mostra que, no automobilismo, a experiência muitas vezes fala mais alto que a juventude. Seu nome agora está ainda mais gravado, não apenas nos recordes, mas na memória de quem acompanha o esporte.

Lando Norris conquista seu primeiro título mundial e encerra hegemonia na Fórmula 1

Lando Norris é o novo campeão mundial de Fórmula 1. O britânico da McLaren confirmou o título após uma temporada marcada por regularidade, coragem estratégica e duelos intensos contra Max Verstappen e Oscar Piastri. A conquista encerra um período de domínio prolongado de Verstappen e recoloca a McLaren no topo do automobilismo mundial, fato que não acontecia desde 2008.

O título veio na etapa final em Abu Dhabi, em uma corrida tensa, de ritmo controlado e marcada por momentos de pressão extrema. Norris largou com vantagem matemática e precisou administrar ritmo, pneus e decisões da equipe para evitar riscos desnecessários. Mesmo diante da forte ameaça de Verstappen ao longo da prova, o britânico manteve a calma, cruzou a linha de chegada no pódio e confirmou a taça inédita da carreira.

Temporada de afirmação: de promissor a campeão do mundo

A conquista coroou o melhor ano da trajetória de Norris na Fórmula 1. Desde as primeiras etapas, ficou claro que o britânico havia dado um passo além, mais veloz, mais consistente e com maior capacidade de leitura de corrida. Sua evolução emocional também foi decisiva; em situações críticas, Norris conseguiu evitar erros que custaram vitórias em anos anteriores.

A McLaren desempenhou papel essencial nessa jornada. O desenvolvimento do carro, aliado à harmonia entre os dois pilotos, permitiu que a equipe brigasse de igual para igual com Red Bull e Ferrari. Sem o clima de rivalidade interna visto em outros times, Norris e Piastri protagonizaram disputas limpas e estratégicas que mantiveram a McLaren no centro da disputa até o fim.


Fórmula 1 confirma que Lando Norris irá correr a temporada de 2026 com o número 1 (Mídia: reprodução/X/@F1)


Rivalidade com Verstappen marcou o campeonato

Max Verstappen foi o grande adversário da temporada e o principal obstáculo no caminho de Norris. O holandês, experiente e agressivo, pressionou o britânico em praticamente todas as provas decisivas. Duas vitórias consecutivas de Verstappen no meio do campeonato foram o ponto de maior risco para Norris, que soube responder com constância e estratégias eficazes.

A disputa entre os dois consolidou um dos duelos mais intensos desde Hamilton e o próprio Verstappen, combinando rivalidade esportiva, respeito e estilos opostos. enquanto Verstappen apostou na agressividade e ritmo extremo, Norris recorreu à precisão e à regularidade, fórmula que acabou determinando o campeão.

O título também representa a retomada da McLaren como força do automobilismo mundial. Após anos de instabilidade e reconstrução, a equipe inglesa reaparece como protagonista com um projeto sólido, competitividade técnica e uma dupla de pilotos considerada uma das melhores do grid.

Executivos já celebram o resultado como marco de uma nova fase. A McLaren planeja ampliar investimentos, fortalecer sua estrutura e consolidar o momento que devolveu a equipe aos holofotes. A vitória de Norris é vista internamente como o ponto de virada de um ciclo que começou há quase cinco anos.

Norris entra para a história e mira futuro ainda maior

Aos 26 anos, Lando Norris se junta à lista de campeões britânicos que fizeram história na Fórmula 1, como Lewis Hamilton, Jenson Button e Damon Hill. Além disso, conquista o status de “líder de geração”, sendo o primeiro piloto nascido perto dos anos 2000 a erguer o troféu mundial.

Após cruzar a linha de chegada em Abu Dhabi, Norris comemorou emocionado com a equipe: “Sonhei com isso desde criança. Hoje eu realizei”. O novo campeão agora entra em uma fase inédita de sua carreira, a de defender o título, assumir o papel de referência no grid e continuar seu legado em uma Fórmula 1, que vive constante transformação.

Globo retoma a Fórmula 1 e prepara cobertura ampla para 2026

A Globo retomará as transmissões da Fórmula 1 a partir de 2026, encerrando um intervalo de cinco anos fora da categoria. Com acordo válido até 2028, a emissora prepara um dos esquemas de cobertura mais amplos dos últimos tempos: 15 grandes prêmios serão exibidos ao vivo na TV aberta, enquanto todas as 24 etapas da temporada, incluindo treinos, classificatórios e corridas sprint, estarão disponíveis no Sportv e também no Globoplay.

Além das transmissões principais, a Globo integrará conteúdos da F1 em seus telejornais, programas esportivos e plataformas digitais, reforçando a aposta no automobilismo e reacendendo uma tradição histórica com a categoria.

Como será o novo esquema de transmissões

Para 2026, a Globo estruturou sua cobertura de modo a contemplar tanto o público da TV aberta quanto o assinante das plataformas fechadas e digitais. A emissora transmitirá ao vivo, em rede nacional, 15 dos 24 grandes prêmios da temporada, priorizando corridas de maior audiência e relevância esportiva. As outras nove etapas, além de treinos livres, classificações e provas sprint, ficarão sob responsabilidade do Sportv, garantindo ao espectador acesso completo ao calendário anual.

O Globoplay também terá papel central na estratégia: todas as corridas e conteúdos complementares estarão disponíveis na plataforma, incluindo materiais exclusivos, bastidores e análises estendidas. Junto disso, uma equipe de reportagem viajará para etapas do Mundial, oferecendo entrevistas, apurações e cobertura aprofundada no portal Ge, fortalecendo a experiência multiplataforma que a emissora pretende entregar ao torcedor.


Postagem comenta sobre a saída da Band (Mídia: reprodução/X/@NarradoresB)


O que isso significa para os fãs e para o automobilismo no Brasil

Com o retorno da Fórmula 1 à Globo, o público brasileiro presencia uma mudança relevante nas transmissões. Após cinco temporadas em que o campeonato esteve na TV aberta por meio da Band, a categoria volta a um modelo híbrido: parte na TV aberta e parte nos canais fechados e streaming do grupo Globo. Isso altera a experiência do torcedor, que antes tinha acesso integral sem necessidade de assinatura, mas agora acompanhará um calendário dividido entre plataformas.

Ainda assim, o alcance nacional proporcionado pela Globo pode ampliar a visibilidade da F1, especialmente em corridas transmitidas aos domingos, quando a audiência espontânea é maior. A emissora também promete mais estrutura, presença internacional e integração entre TV e digital, o que tende a enriquecer a cobertura e oferecer maior profundidade jornalística.

Para o automobilismo brasileiro, a mudança representa tanto oportunidade quanto desafio: por um lado, a volta à maior emissora do país amplia a exposição e atrai novos patrocinadores; por outro, exigirá adaptação dos torcedores acostumados ao modelo 100% aberto da Band. De todo modo, a presença multiplataforma pode reforçar a retomada do interesse pela categoria e abrir caminho para uma nova fase de engajamento do público.

Norris reforça espírito de equipe e admite que poderia favorecer Piastri na decisão da Fórmula 1

Às vésperas do GP de Abu Dhabi, última etapa da temporada 2025 da Fórmula 1, Lando Norris surpreendeu ao declarar que estaria disposto a abrir mão de posição na pista caso Oscar Piastri chegasse à corrida decisiva com chances mais claras de título. A fala, feita durante coletiva de imprensa, repercutiu amplamente no paddock e nas redes sociais, reacendendo debates sobre ordens de equipe e sobre o equilíbrio entre disputa individual e estratégia coletiva em momentos decisivos da categoria.

Norris, que lidera o campeonato com vantagem estreita sobre Max Verstappen e uma margem um pouco maior sobre o próprio Piastri, destacou que, apesar de sonhar com seu primeiro título mundial, entende que a Fórmula 1 também é um esporte de construção coletiva. Segundo ele, quando duas possibilidades de título estão dentro de uma mesma equipe, decisões de pista podem ganhar contornos estratégicos e exigir sacrifícios momentâneos em prol do resultado global da McLaren.

Disputa acirrada aumenta pressão para última corrida da temporada

A temporada de 2025 tem sido marcada por um dos campeonatos mais equilibrados desde 2021, com três pilotos chegando à última prova com chances reais, ainda que desiguais, de conquistar o troféu. Norris tem liderado com consistência, mas Verstappen permanece como uma ameaça constante, especialmente pela experiência em decisões. Piastri, embora mais distante na pontuação, segue matematicamente vivo após uma sequência sólida nas últimas etapas.

Esse contexto intenso faz com que qualquer detalhe possa influenciar diretamente no resultado: uma volta rápida, uma diferença mínima nos boxes ou até a interação entre companheiros de equipe. Por isso, a declaração de Norris não apenas ampliou a discussão esportiva como também levantou a percepção de que a McLaren pode desempenhar um papel crucial, e até determinante, no desenrolar da última etapa do Mundial.


Oscar Piastri fala se ajudaria Lando Norris a conquista o campeonato (Foto: reprodução/X/@F1)


O que Norris, Verstappen e Piastri precisam para serem campeões

A disputa em Abu Dhabi apresenta cenários claros, embora complexos. Norris, por liderar, depende sobretudo de si mesmo: um pódio o coloca em condições muito favoráveis e uma vitória sela o título independentemente dos demais resultados. Contudo, com diferenças tão pequenas na tabela, não há margem para erros mecânicos, toques ou estratégias mal executadas.

Verstappen chega à última prova precisando superar Norris e torcer por resultados desfavoráveis ao rival. O holandês sabe que uma vitória pode colocá-lo na frente caso Norris fique fora das primeiras posições. Por outro lado, Piastri precisa de uma combinação extremamente precisa: quase sempre a vitória e tropeços significativos de ambos adversários. Ainda assim, o fato de estar vivo no campeonato reforça o avanço da McLaren e a força conjunta de sua dupla.

Discussões sobre ética, ordens de equipe e espírito esportivo

A fala de Norris trouxe à tona um debate que acompanha a Fórmula 1 há décadas: até que ponto ordens de equipe são aceitáveis? Para parte dos torcedores, favorecer companheiros é parte natural do esporte, já que os construtores têm seus próprios objetivos. Para outros, esse tipo de ação fere o princípio da competição pura, que deveria ser definida exclusivamente na pista.

Norris deixou claro que não pediria ajuda, caso fosse ele o necessitado, mas que não se oporia a ajudar se a equipe considerasse o gesto necessário. Essa postura, vista por muitos como madura, ressalta o crescimento do piloto não apenas em performance, mas em compreensão estratégica do esporte. Internamente, a McLaren evita confirmar qualquer instrução direta, afirmando que tomará decisões apenas durante a corrida, conforme o desenvolvimento da disputa.

Com três pilotos ainda na disputa, uma McLaren forte e um clima de pressão extrema, o GP de Abu Dhabi promete ser decidido nos mínimos detalhes. A equipe inglesa sabe que tem a oportunidade de conquistar um título que não vem há décadas e, ao mesmo tempo, firmar a reputação de possuir a dupla mais competitiva do grid.

A corrida final, portanto, não será apenas uma disputa por posições, mas um exercício de estratégia, maturidade e controle emocional. E, como Norris antecipou, talvez também um teste de lealdade interna em um dos momentos mais decisivos da história recente da Fórmula 1.

Kimi Antonelli recebe ofensas e ameaças após o GP do Catar

No domingo (30) ocorreu o Grande Prêmio (GP) no circuito de Lusail, que fica no Catar. Nele, tivemos a vitória de Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing (RBR), o que fez o campeonato ir para a última corrida em Abu Dhabi com três pilotos competindo pelo título de campeão.

Durante a corrida, houve uma batalha pelo 4° lugar entre Kimi Antonelli, piloto da Mercedes-AMG Petronas, e Lando Norris, piloto da McLaren. Após segurar Norris por várias voltas, o jovem italiano acabou cometendo um erro, o que facilitou a ultrapassagem do líder do campeonato, que passou do 5° lugar para o 4° lugar, assim, ganhando mais dois pontos e terminando o GP do Catar com 12 pontos ao todo.

Muitas pessoas acusaram Antonelli de ter facilitado a ultrapassagem. Até mesmo, ao final da corrida, o engenheiro de Max Verstappen, da equipe RBR, Gianpiero Lambiase, foi o primeiro a criticar Antonelli, falando com o tetracampeão pelo rádio do carro.

Depois da corrida, o consultor da RBR, Helmut Marko, reafirmou as críticas, o que fomentou ainda mais uma chuva de ofensas e até ameaças de morte nas redes sociais de Kimi. O jovem, de apenas 19 anos, sofreu muitas ameaças e ofensas virtuais, além de retirar a foto de perfil de uma de suas redes sociais.

Repercussão das ameaças a Kimi Antonelli

De acordo com o jornal inglês The Guardian e o site The Race, Antonelli recebeu mais de 1.100 comentários com insultos em geral, incluindo ofensas homofóbicas e ameaças de morte, por conta do erro que cometeu durante o GP do Catar. Posteriormente, diante desse excesso de ofensas e ameaças, a Red Bull Racing emitiu um comunicado, no qual lamenta que o episódio tenha chegado a esse nível e reforça que Kimi não havia facilitado a passagem de Norris, mas sim cometido um erro comum de pilotagem.


Comunicado da Red Bull Racing sobre o ocorrido com Kimi Antonelli (Foto: reprodução/X/@redbullracing)


Nas horas que sucederam à corrida, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, foi o primeiro a defender Kimi e condenou as acusações feitas ao seu piloto. Além do posicionamento da RBR, Marko também se desculpou, afirmando que ao rever as imagens da corrida, percebeu que claramente se tratou de um erro de pilotagem por parte de Antonelli e deu dicas de como ele poderia agir na próxima vez. Reafirmou que o jovem piloto da Mercedes não deixou intencionalmente o piloto da McLaren ultrapassá-lo, o que estaria ajudando-o a conquistar mais pontos e vencer o campeonato. Também lamentou que Antonelli tenha recebido tantas críticas online.

Disputa pelo título do campeonato

A disputa pelo título de campeão mundial da Fórmula 1 ficou para a última corrida, que ocorrerá no circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi. Lando Norris chega como líder, com 408 pontos, precisando ficar entre os três primeiros na corrida. Max Verstappen tem 396 pontos e precisa ganhar a corrida, enquanto Norris teria que terminar em 4º lugar ou em colocação inferior.

Em terceiro lugar no campeonato, com chances de conquistar o título, está Oscar Piastri, piloto da McLaren que possui 392 pontos. Ele precisa vencer o GP e, ao mesmo tempo, torcer para que Norris termine em 6º lugar ou inferior, assim podendo se consagrar campeão.


Post dos três pilotos competindo pelo título, Max Verstappen pela RBR, e os dois pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri (Foto: reprodução/Instagram/@F1)


Para concluir, existem outras combinações possíveis para definir o campeão. Porém, para simplificar as contas: Lando Norris precisa somar 13 pontos neste último GP para garantir o título. Max Verstappen precisa marcar mais de 13 pontos a mais que Norris. Já Oscar Piastri precisa fazer mais de 17 pontos a mais que Norris e, ao mesmo tempo, marcar mais de 4 pontos de diferença em relação a Max.

 

 

Alonso se incomoda com GP de Las Vegas

O brilho, glamour  e todo espetáculo visual do GP de Las Vegas não impediram que a etapa voltasse ao centro de discussões entre pilotos e equipes. Fernando Alonso, um dos mais experientes do grid, afirmou após a corrida que o asfalto e a configuração do circuito colocam a prova abaixo do nível esperado pela categoria. O espanhol também criticou a organização do calendário, que para ele compromete o rendimento dos competidores na fase final do campeonato.

Qualidade do asfalto não agradou

O piloto da Aston Martin afirmou que o asfalto do circuito montado em Las Vegas oferecia pouca aderência e apresentava irregularidades que afetavam o desempenho dos carros. Segundo o piloto, a incapacidade de aquecer os pneus de forma adequada tornou a pilotagem mais arriscada do que deveria ser em uma etapa da Fórmula 1. Ele destacou que a pista exige velocidade e precisão, mas o pavimento não proporciona as condições mínimas para que isso aconteça de forma segura. O espanhol considerou a experiência frustrante para quem espera uma corrida tecnicamente compatível com o patamar da categoria.


Experiente piloto espanhol tem se incomodado com calendário (Foto: reprodução/Instagram/@astonmartinf1)


Calendário defasado também é problema

Além da pista em si, Alonso manifestou insatisfação com o posicionamento de Las Vegas no calendário. A etapa acontece logo após uma corrida intensa, em um trecho da temporada em que as equipes já acumulam desgaste físico e técnico. Para o espanhol, a sequência de provas exige um esforço exagerado em um momento crucial do campeonato, quando cada detalhe pode influenciar no desempenho. Ele argumenta que essa configuração compromete a capacidade de pilotos e engenheiros de manterem o nível ideal de competitividade.

A situação se agrava com o deslocamento imediato para o Oriente Médio (onde será disputado o GP do Catar), que envolve longas horas de viagem e uma mudança significativa de fuso horário. Alonso ressalta que essa alternância brusca de clima, ambiente e logística impacta diretamente a preparação das equipes e aumenta o risco de erros operacionais. Em sua visão, a Fórmula 1 precisa rever a ordem das etapas para reduzir o desgaste acumulado e garantir que o rendimento esportivo não seja prejudicado por fatores externos que poderiam ser melhor planejados.

Beyoncé publica foto de Ayrton Senna em novo carrossel do GP de Las Vegas

A rainha Beyoncé voltou a repercutir nas redes sociais na tarde desta terça-feira (25), após publicar uma sequência de fotos inéditas de sua passagem pelo GP de Las Vegas e, entre os cliques ao lado de seu cônjuge Jay-Z e imagens descontraídas com Lewis Hamilton, uma das fotos chamou a atenção dos fãs brasileiros: a página de um livro com uma foto de Ayrton Senna. Isso bastou para os fãs brasileiros irem à loucura e começarem a criar teorias e reacender a esperança de um retorno da cantora ao país.

A aparição do grande ídolo da Fórmula 1 no carrossel da artista foi o suficiente para despertar a emoção, especulação e nostalgia. Para uma base de fãs que espera há anos uma nova turnê na América Latina, qualquer ato transforma-se imediatamente em sonho e, como sempre, o Brasil respondeu com intensidade e pedidos por shows no país após mais de uma década sem apresentações por aqui

As expectativas

Entre as imagens de bastidores do GP, Beyoncé publicou a página de um livro que relembra a trajetória de Ayrton Senna, destacando suas vitórias e suas inúmeras conquistas nos anos 1990. A reverência inesperada ao tricampeão mundial gerou uma onda de reações. Muitos fãs interpretaram o gesto como um aceno direto ao público brasileiro, reacendendo conversas sobre um possível anúncio de shows.


Referência a Ayrton Senna impulsiona rumores de vinda ao Brasil (Fotos: reprodução/Instagram/@beyonce)


O gesto ganhou ainda mais força por vir de uma artista que não se apresenta no Brasil desde 2013, quando realizou um dos shows mais memoráveis do Rock in Rio. Mesmo com turnês grandiosas nos últimos anos, Beyoncé manteve o país fora de suas agendas, o que intensifica a expectativa a cada mínima referência ao Brasil. Até o momento, Beyoncé não comentou sobre novas datas, masos fãs seguem sonhando com a possibilidade.

Bastidores de Las Vegas 

Além da referência a Senna, o carrossel da artista expõe momentos descontraídos durante o fim de semana do Grande Prêmio. A artista esteve acompanhada de Jay-Z, circulou pelos bastidores e se encontrou com Lewis Hamilton, a quem dedicou uma mensagem carinhosa na legenda: “Amor e gratidão ao melhor que já fez isso. Lewis Hamilton #44!”.

Hamilton, que tem amizade de longa data com o casal, chegou a convidá-los para uma volta em um dos carros da Ferrari, um momento que viralizou rapidamente entre fãs de automobilismo e do universo pop. O encontro reforça a conexão da artista com o esporte, especialmente com pilotos que marcaram épocas diferentes, como Senna e Hamilton.

Moda, música e velocidade: o GP de Las Vegas confirma a Fórmula 1 como novo centro da cultura pop

O Grande Prêmio de Las Vegas, realizado no último fim de semana, mostrou mais uma vez que a Fórmula 1 ultrapassou definitivamente o universo do automobilismo. Entre motores rugindo sob as luzes da Strip e um público seleto espalhado pelo paddock, o evento se consolidou como um encontro imperdível para amantes de moda, música e entretenimento. E, claro, para quem acompanha a trajetória dominante de Max Verstappen, que garantiu sua 69ª vitória ao assumir a liderança ainda na primeira curva.

Dentro das pistas, o holandês fez o que vem fazendo com regularidade impressionante: manteve ritmo forte, neutralizou rivais e saiu de Las Vegas com mais um triunfo. Mas, fora do asfalto, o espetáculo ganhou contornos ainda mais amplos, transformando a corrida em um verdadeiro desfile de estilo.

Beyoncé

O paddock contou com uma lista de presenças que poderia facilmente figurar em um grande tapete vermelho. Beyoncé, discreta e elegante, chamou atenção com um visual futurista que dialogava com a atmosfera neon da cidade.


Beyoncé (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


Cynthia Erivo

Cynthia Erivo, sempre inovadora, apostou em cores e texturas marcantes, conquistando olhares por onde passou.


Cynthia Erivo (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


Naomi Campbell

A supermodelo Naomi Campbell, ícone máximo da moda mundial, exibiu sofisticação absoluta em cada aparição, reforçando o caráter fashion da etapa.


Naomi Campbell (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


Travis Scott

Na música, Travis Scott marcou presença com seu estilo streetwear característico, trazendo um contraste interessante ao glamour predominante.


Travis Scott (Foto: reprodução/Mark Thompson/Getty Images Embed)


Law Roach

Já o estilista Law Roach, conhecido por reinventar a imagem de celebridades e criar tendências, circulou pelo paddock como uma verdadeira autoridade fashion, evidenciando o quanto a F1 se tornou um terreno fértil para inovação estética.


Law Roach (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


Nos últimos anos, a aproximação entre Fórmula 1 e moda se intensificou e Las Vegas parece ter representado o auge dessa união. Com marcas de luxo investindo na visibilidade global do esporte e celebridades usando o circuito como vitrine, a etapa evidenciou o novo papel cultural da F1: o de evento multifacetado, onde velocidade e estilo dividem os holofotes. Entre curvas, flashs e glamour, ficou claro que o GP de Las Vegas não foi apenas uma corrida, mas um espetáculo completo.

Amigo de Schumacher afirma que público nunca mais verá o ex-piloto: família mantém sigilo absoluto

Richard Hopkins, amigo pessoal de Michael Schumacher, afirmou que o público provavelmente nunca mais verá o heptacampeão mundial de Fórmula 1. Em entrevista ao portal SPORTbible, o ex-mecânico da McLaren disse acreditar que a reclusão do ex-piloto alemão é definitiva, mais de uma década após o grave acidente de esqui nos Alpes franceses, em dezembro de 2013.

Schumacher, hoje com 56 anos, segue afastado totalmente da vida pública desde então. Ele vive entre a mansão da família às margens do Lago de Genebra, na Suíça, e uma propriedade em Maiorca, na Espanha, onde recebe cuidados médicos constantes. A família mantém absoluto controle sobre qualquer informação relacionada ao estado de saúde do ex-piloto, e, segundo Hopkins, nada indica que esse cenário vá mudar.

Privacidade absoluta e controle familiar

A decisão de preservar a imagem e a intimidade de Schumacher foi tomada imediatamente após o acidente e permanece firme sob a liderança de sua esposa, Corinna Schumacher. Há mais de dez anos, nenhum boletim médico é divulgado, e apenas um círculo restrito de amigos tem acesso ao alemão — entre eles, Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger.

Hopkins, que conheceu Schumacher no início dos anos 1990, quando trabalhava como mecânico da McLaren, reforçou que não faz parte desse grupo. Ele também demonstrou desconforto ao comentar qualquer detalhe sobre o estado do ex-piloto, ressaltando o respeito ao sigilo imposto pela família. Para ele, a ausência de aparições públicas e a proteção rígida devem continuar indefinidamente.

Extorsão e vazamento de material privado

O nome de Schumacher voltou ao noticiário recentemente após um caso de extorsão envolvendo material íntimo da família. Três pessoas foram condenadas na Alemanha por tentar chantagear os Schumachers em troca de 13 milhões de libras. O grupo afirmava ter roubado mais de 900 fotografias, centenas de vídeos e registros médicos armazenados em discos rígidos e dispositivos USB.


Michael Schumacher durante o GP de San Marino (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ercole Colombo/ Studio Colombo)


Markus Fritsche, ex-funcionário da família, foi identificado como o responsável por repassar os HDs ao empresário Yilmaz Tozturkan e ao filho dele, que ameaçaram divulgar o conteúdo na dark web. Um desses discos jamais foi recuperado, e não se sabe se foi destruído ou disseminado. Fritsche recebeu uma pena suspensa de dois anos — punição considerada “vergonhosamente branda” pelos representantes da família Schumacher.

O episódio reforçou ainda mais a postura de isolamento adotada pela família, que segue determinada a proteger a imagem e a dignidade de um dos maiores nomes da história da Fórmula 1.