Furacão Melissa agrava enchentes e cidade na Jamaica fica coberta por animais mortos

O furacão Melissa, classificado como categoria 5, atingiu o oeste da Jamaica e deixou comunidades submersas. Entre destroços e animais mortos levados pelas águas, os moradores agora enfrentam uma extensa operação de limpeza.

Segundo o The New York Times, durante uma coletiva de imprensa, a ministra da Informação, Dana Morris Dixon, afirmou que o governo jamaicano está “com todos os esforços concentrados” para auxiliar na recuperação do país após uma devastação considerada “inimaginável”. Segundo ela, chegaram “relatos confiáveis” apontando a localização de mais quatro corpos em Westmoreland e um em St. Elizabeth.

Furacão Melissa

O furacão Melissa avançou pelo norte do Caribe depois de causar ampla devastação na Jamaica, em Cuba e no Haiti, deixando ao menos 50 mortos. Classificado como o mais intenso a atingir a região em quase nove décadas, o fenômeno provocou ventos violentos, fortes marés e enchentes de grandes proporções. Trata-se do furacão mais severo registrado no país nos últimos anos, marcado por um cenário de destruição generalizada e graves consequências climáticas.

Em Black River, moradores enfrentam cenas de caos, procurando comida e água entre a lama e os escombros deixados pelo colapso da infraestrutura local.


Prédios danificados após a passagem do furacão Melissa (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ricardo Makyn)


Calamidade Pública

O primeiro-ministro Andrew Holness anunciou estado de calamidade pública em toda a Jamaica. De acordo com uma fonte do governo ouvida pela CNN, quatro corpos foram encontrados na paróquia de St. Elizabeth, uma das divisões administrativas do país. Além disso, outras três pessoas perderam a vida enquanto se preparavam para a chegada da tempestade provocada pelo furacão.

Na tarde de terça-feira (28/10), a Jamaica foi impactada pelo furacão Melissa, que trouxe ventos de até 295 km/h. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o fenômeno chegou inicialmente à região sudoeste do país, nas proximidades de New Hope, alcançando a categoria 5, o grau mais alto na escala Saffir-Simpson.


Destruição do furacão Melissa na Jamaica (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ricardo Makyn)


De acordo com o ministro da Informação da Jamaica, o furacão Melissa causou a morte de ao menos 19 pessoas no país. Com isso, o total de vítimas confirmadas pela tempestade subiu para 50.

Furacão Melissa devasta o Caribe e deixa ao menos 30 mortos

O furacão Melissa atingiu o Caribe nesta semana, deixando pelo menos 30 mortos e milhares de desabrigados. Classificado como um dos fenômenos mais fortes do Atlântico nos últimos 150 anos, o Melissa provocou grande destruição  na Jamaica, em Cuba e nas Bahamas, com ventos que chegaram a quase 300 km/h e chuvas torrenciais.

As autoridades locais enfrentam dificuldades para contabilizar as vítimas e acessar áreas isoladas, especialmente na Jamaica, onde o primeiro-ministro Andrew Holness declarou estado de calamidade pública.

O impacto na região

O Melissa se formou rapidamente, passando de uma tempestade tropical a um furacão de categoria 5 em menos de 48 horas. No auge de sua intensidade, chegou a ventos sustentados de 298 km/h — igualando recordes históricos de potência no Atlântico.

Na terça-feira (28), a tempestade atingiu a Jamaica em sua categoria máxima, provocando destruição em comunidades inteiras, quedas de energia e inundações severas. De acordo com o governo jamaicano, cerca de 77% do país ficou sem eletricidade, e mais de 140 mil pessoas ficaram isoladas após a passagem do ciclone.


Governo da Jamaica lança site oficial para coordenar doações e apoio após furacão (Vídeo: reprodução/Instagram/@andrewholnessjm)


Cuba e Bahamas também sentiram os efeitos do furacão. Em Cuba, mais de 735 mil moradores precisaram deixar áreas de risco, enquanto nas Bahamas, voos foram suspensos e quase 1.500 pessoas foram retiradas de regiões vulneráveis. No Haiti, a situação foi ainda mais trágica: 23 mortes foram confirmadas, incluindo 10 crianças, após o transbordamento de um rio em Petit-Goâve.

Esforços internacionais e reconstrução

Com o furacão agora seguindo em direção às Bermudas, os países atingidos iniciaram operações de busca e resgate. Forças internacionais se mobilizaram rapidamente. O Reino Unido destinou 2,5 milhões de libras em ajuda humanitária, e os Estados Unidos enviaram uma força-tarefa para apoiar as operações de socorro.

De acordo com o Departamento de Estado norte-americano, equipes especializadas em busca e resgate urbano foram enviadas ao Caribe para auxiliar as comunidades mais afetadas. A China também anunciou o envio de centenas de kits de suprimentos para Cuba.

Enquanto os esforços de recuperação continuam, a Organização Meteorológica Mundial classificou o furacão Melissa como “a tempestade do século” para o Caribe, um alerta sombrio sobre o aumento da frequência e da intensidade desses fenômenos climáticos na região.

Melissa atinge força histórica e se torna o segundo furacão mais potente já registrado no Atlântico

O furacão Melissa alcançou nesta terça-feira (28) a marca de segundo mais forte da história do Oceano Atlântico, segundo informações do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

O sistema registrou ventos sustentados de aproximadamente 297 km/h, superando os parâmetros de um furacão de categoria 5 na escala Saffir-Simpson, que mede a força dos ventos e o potencial destrutivo. O fenômeno segue avançando em direção ao norte do Caribe, com alertas emitidos para diversas ilhas da região e para a costa sudeste dos Estados Unidos.

Intensificação recorde e risco para o Caribe

De acordo com meteorologistas, Melissa passou por um processo de intensificação rápida, quando o furacão ganha força em poucas horas devido a temperaturas elevadas da superfície do mar, alta umidade e baixos ventos de cisalhamento, condições ideais para o crescimento explosivo de sistemas tropicais. A temperatura das águas do Atlântico, atualmente acima da média, contribuiu de forma decisiva para o fortalecimento do fenômeno.

O NHC alertou que os efeitos mais severos incluem ventos devastadores, chuvas torrenciais e marés de tempestade com potencial de causar inundações costeiras e deslizamentos de terra. 


Olho do furacão Melissa registrado por um avião caça (Vídeo: reprodução/X/@metsul)

Países como República Dominicana, Porto Rico e as Ilhas Virgens permanecem em estado de vigilância, com evacuações preventivas em áreas de risco. Especialistas destacam que, embora o centro da tempestade ainda esteja sobre o oceano, as bandas externas já provocam fortes chuvas e ventos destrutivos em partes do Caribe.

Mudanças climáticas e eventos extremos

A formação do furacão Melissa reacende o debate sobre os efeitos do aquecimento global na frequência e intensidade dos furacões. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o aumento da temperatura dos oceanos fornece mais energia às tempestades tropicais, resultando em sistemas mais potentes e imprevisíveis. Para cientistas, episódios como esse não são isolados, mas sinais de um novo padrão climático no Atlântico.

Nos últimos anos, especialistas têm registrado uma tendência de furacões mais intensos e com trajetórias atípicas, o que torna mais difícil o planejamento e a resposta das autoridades. O caso de Melissa reforça a urgência de políticas internacionais de mitigação e adaptação climática, especialmente para nações insulares e regiões costeiras vulneráveis.

Enquanto o furacão segue seu curso pelo Atlântico, comunidades locais e agências internacionais mantêm o monitoramento constante, reforçando que o impacto humano e ambiental desses fenômenos vai muito além da força dos ventos, é um reflexo direto de um planeta em transformação.

Furacão Melissa chega à Jamaica e ameaça mais de 1,5 milhão de pessoas

O Furacão Melissa, de categoria 5, atingiu a Jamaica nesta terça-feira (28) e deve afetar mais de 1,5 milhão de pessoas, representando mais da metade da população do país. Com ventos que podem ultrapassar 300 km/h, o furacão traz consigo a ameaça de inundações catastróficas e deslizamentos de terra. Mais de 800 abrigos foram montados para receber as pessoas que vivem nas áreas mais vulneráveis, enquanto as autoridades locais se preparam para os danos significativos que a tempestade pode causar.

A tempestade se intensificou rapidamente, ganhando força e tornando-se a mais potente do ano. Especialistas alertam que, além dos ventos fortes, a combinação de chuvas intensas e marés altas pode resultar em alagamentos em áreas costeiras e na parte interior da ilha. O governo jamaicano, em parceria com organizações internacionais, mobilizou equipes de resgate e reforçou a infraestrutura dos abrigos para garantir a segurança dos cidadãos.

Preparativos e evacuação de áreas afetadas

A população foi orientada a se abrigar em locais seguros, enquanto as autoridades monitoram a evolução do furacão e a possível necessidade de novas evacuações. As autoridades da Jamaica ativaram planos de emergência e começaram a evacuar áreas de risco desde a noite de segunda-feira (27). A Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) alertou sobre a gravidade do impacto e a necessidade de uma resposta rápida para evitar mais vítimas.


Publicação de CNN Brasil (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

As cidades mais próximas à costa e regiões montanhosas estão especialmente vulneráveis às fortes chuvas e ventos do furacão. Apesar dos esforços de evacuação, a OMM (Organização Meteorológica Mundial) emitiu alertas sobre os riscos elevados de deslizamentos de terra, além de inundações repentinas em várias partes da ilha.

Projeção do impacto e futuro do furacão

Melissa já deixou um rastro de destruição no Caribe, com sete mortes confirmadas até o momento, incluindo vítimas no Haiti e na República Dominicana. A tempestade, que se intensificou rapidamente, foi classificada como a mais forte do ano e deve continuar a ameaçar a região até atingir Cuba nas próximas horas.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC), a pressão central da tempestade diminuiu ligeiramente, sinalizando que Melissa pode se intensificar ainda mais, causando danos ainda maiores. Com marés de tempestade previstas para atingir até quatro metros de altura e chuvas intensas, a tempestade é considerada a pior a atingir a Jamaica neste século, conforme afirmou Anne-Claire Fontan, especialista da OMM. O furacão também deve causar sérios danos à infraestrutura local e complicar os esforços de resgate e recuperação nos próximos dias.

Furacão Melissa devasta Caribe com ventos de 260 km/h e alerta máximo para Jamaica

O furacão Melissa alcançou a categoria máxima nesta segunda-feira (27), com ventos de até 260 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). O fenômeno avança sobre o Caribe em direção à Jamaica, onde autoridades ordenaram evacuações em áreas costeiras de Kingston e outras regiões. Meteorologistas alertam para risco extremo de inundações, deslizamentos e marés de tempestade, que podem causar destruição generalizada. Haiti e República Dominicana já registraram vítimas e danos severos com a passagem do ciclone.

Jamaica enfrenta evacuações em massa e alerta máximo de emergência

Com a chegada do furacão Melissa à categoria 5, o governo da Jamaica decretou estado de emergência e iniciou evacuações em áreas de alto risco, especialmente nas regiões costeiras de Kingston, St. Mary e Portland. Escolas e repartições públicas foram fechadas, e mais de 800 abrigos foram abertos para receber moradores que vivem próximos ao litoral.

De acordo com o Serviço Meteorológico da Jamaica, a combinação de ventos extremos, chuvas intensas e marés elevadas pode provocar inundações repentinas e deslizamentos de terra nas próximas horas. A primeira-ministra Andrew Holness pediu à população que siga as orientações das autoridades e evite deslocamentos desnecessários enquanto o país se prepara para o impacto direto do furacão.

Meteorologistas afirmam que o Melissa é um dos sistemas mais potentes já registrados na região caribenha nas últimas décadas. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) acompanha a trajetória do fenômeno e alerta que a tempestade deve permanecer intensa enquanto avança sobre o Caribe, representando uma ameaça severa a vidas e infraestrutura.


Furacão Melissa se aproxima da Jamaica após se tornar fenômeno raro (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Governo reforça alerta e prepara resposta humanitária

Com o avanço do furacão Melissa, o governo jamaicano ampliou o plano de emergência e mobilizou forças armadas, equipes médicas e voluntários para atuar nas áreas mais ameaçadas. Abrigos temporários foram equipados com alimentos, água e geradores de energia, enquanto autoridades monitoram o deslocamento do fenômeno em tempo real.

Serviços de transporte marítimo e aéreo foram suspensos, e o fornecimento de energia já apresenta instabilidade em diversas regiões. Especialistas alertam que a intensidade do furacão deve permanecer alta nas próximas horas e que o impacto sobre a infraestrutura local pode ser severo, com risco de isolamento de comunidades e prejuízos econômicos significativos.

Mudanças climáticas alteram o modo de vida de moradores da Flórida

As mudanças climáticas têm transformado o cenário em diversas regiões, expondo comunidades a desafios inéditos, como as inundações em áreas historicamente seguras. A elevação de casas, apesar eficaz para proteger contra os danos da água, é uma solução custosa e inacessível para muitos.

Além disso as dificuldades com licitações, a ineficácia dos seguros contra enchentes e a demora na assistência governamental agravam a situação de vulnerabilidade. Essa realidade ressalta a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para mitigar os impactos climáticos e para oferecer suporte imediato e acessível às famílias afetadas.

De onde vem essa ideia?

A elevação de casas é uma prática comum nos Estados Unidos há anos, especialmente em áreas vulneráveis a enchentes. Mas as mudanças climáticas têm levado essa solução para estados que nunca precisaram lidar com esses fenômenos. O aquecimento global desregula o clima, intensificando chuvas, tempestades, furacões e até tornados, aumentando o risco de inundações.


Furacão Debby chega à costa da Flórida e pode provocar tempestades e inundações (Foto: reprodução/ REUTERS/ Gabbi Ray)

Qual o custo dessa adaptação?

Algumas famílias enfrentam dificuldades para obter licenças necessárias e, quando os desastres chegam antes da aprovação muitas perdem seus lares e bens. Os custos para elevar uma casa podem chegar a 1 milhão de dólares, um valor inatingível para a maioria.

Diante das dificuldades financeiras algumas famílias improvisam, elevando suas casas por conta própria ou ao menos retirando móveis das áreas mais baixas. Outro problema enfrentado é a redução do valor dos seguros contra enchentes, que já não cobrem os prejuízos de forma eficaz. Moradores que não têm condições de arcar com os custos recorrem à “Agência Federal de Gestão de Emergência” (FEMA), mas o auxílio pode levar anos para chegar e em muitos casos, não chega.

As mudanças climáticas estão reconfigurando os riscos de desastres naturais e aumentando a vulnerabilidade de comunidades inteiras. Apesar de soluções como a elevação de casas oferecerem proteção, o alto custo e a burocracia dificultam sua implementação. Com seguros insuficientes e atrasos na assistência governamental muitas famílias ficam desamparadas. Esse cenário destaca a urgência de políticas públicas eficazes, tanto para prevenir desastres quanto para oferecer suporte rápido e acessível às populações afetadas.

A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências dos EUA (FEMA) oferece orientações detalhadas sobre como elevar a estrutura de sua casa, incluindo considerações importantes e procedimentos necessários.

Níveis dos rios batem recordes devido ao furacão Milton

Enquanto passa pelo estado da Flórida, o Furacão Milton vem causando tempestades e provocando possíveis aumentos nos níveis dos rios. Com marcações históricas, alguns locais nos EUA estão tendo números acima de 4.50 metros, tendo grandes riscos de inundação a qual os medidores indicam mostrando a subida desses números.

Grande estágio de inundações

existem dois locais, que estão chamando atenção por estarem tendo essas alterações sendo eles o Rio Hillsborought no Zephyrhills, atingindo 4,71 metros, chegando a um novo recorde estando anteriormente na casa de 4.67 metros ocorrido em 1960, o pico pode subir ate 4.96 nesta sexta feira(11) tendo sido divulgado pelo centro de previsão de água(WPC). Em Cypress Creek, localizado perto de Worthington Gardens, foi informado que no próximo sábado chegue a 4.57 metros, superando a marca de 4.20 ocorrida em 2004.


Placa indicando ordem de evacuação no fort Myers na Flórida dia 8/10/2024 (foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images embed)


Números só crescem

Ainda informado pelo centro de previsão de água(WPC), outros locais chegarão a números próximos de baterem recordes, como por exemplo O Rio St.John localizado em Astor chegando a 1,40 metros, tendo em vista recorde de 1,43 metros do ocorrido em 2022. Há um alerta para que a população não entre na água, visando o perigo que pode causar se um cidadão ou cidadã entrar no mar no momento de uma possível inundação. Deep Creek, rio situado no Spuds, tem um número de 1.74 metros se aproximando do recorde feito em 2017 de 1.75, podendo ser ultrapassado até o fim de semana.

Casas baixas

Milton, esta causando muitas consequências na sua passagem, e uma delas esta sendo o impedimento de poder se viver numa casa baixa, pois a profundidade esta chegando a 0.91 da água , gerando a impossibilidade de se poder viver neste tipo de moradia.

Furacão deixou 3 milhões de pessoas sem energia na sua passagem pela Flórida.

Furacão Debby se aproxima da Flórida com ventos de 120 km/h

O furacão Debby deve atingir a costa Big Bend, na Flórida, na manhã de segunda-feira, (5), provocando chuvas intensas, inundações severas e uma maré de tempestade perigosa. Atualmente, a tempestade está a aproximadamente 75 quilômetros a oeste-noroeste de Cedar Key, com ventos sustentados de 120 km/h e movendo-se para o norte-nordeste a 17 km/h.

Após atingir a Flórida, Debby deve continuar a afetar a parte norte do estado e se deslocar para as regiões costeiras da Geórgia e da Carolina do Sul, trazendo condições meteorológicas adversas para essas áreas.


Furacão na cidade dos EUA (Foto: reprodução/instagram/@georgeduluth)

EUA se preparando para a sequência de furacões

Debby é a quarta tempestade nomeada desta temporada de furacões do Atlântico; sucedendo Alberto, Beryl e Chris, que surgiram em junho. Especialistas alertam para o risco de inundações severas na Flórida, Carolina do Sul e Geórgia devido às chuvas intensas associadas a Debby.

A tempestade deve atingir a costa em Big Bend, ao norte de Tampa, por volta do meio-dia de segunda-feira. Além disso, um alerta de tornado está em vigor para algumas regiões da Flórida e da Geórgia até as 6h da manhã, horário local.

Debby está prevista para se mover em direção ao leste sobre o norte da Flórida antes de se estacionar sobre as regiões costeiras da Geórgia e da Carolina do Sul. A tempestade pode resultar em chuvas muito fortes, com totais que podem alcançar até 76 centímetros a partir de terça-feira.

Essa quantidade significativa de precipitação tem o potencial de causar inundações graves e generalizadas nas áreas afetadas, aumentando os riscos para a população e exigindo atenção e preparação adequadas para minimizar os impactos.

Tempestade Debby pode causar inundações severas em Savannah e Flórida. Savannah está em alerta para receber o equivalente a um mês de chuva em apenas quatro dias devido à tempestade Debby, que já causou inundações e quedas de energia na costa oeste da Flórida.

Tempestade Debby pode causar inundações severas em Savannah e Flórida

Savannah está em alerta para receber o equivalente a um mês de chuva em apenas quatro dias devido à tempestade Debby, que já causou inundações e quedas de energia na costa oeste da Flórida. A tempestade tem afetado áreas como Siesta Key, onde as estradas estão submersas.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, advertiu sobre inundações severas no centro-norte do estado, ressaltando que a tempestade será muito mais úmida e intensa do que o Furacão Idalia. Foram emitidos avisos de furacão para partes de Big Bend e Panhandle, e avisos de tempestade tropical para a Costa Oeste, sul das Florida Keys e Dry Tortugas. As previsões meteorológicas indicam entre 15 e 30 cm de chuva, com possibilidade de até 46 cm em áreas isoladas.

Furacão Beryl vira tempestade tropical após perder força

Nesta segunda-feira (8), o Furacão Beryl avançou mais profundamente pelo Texas, onde tocou o solo, causando inundações e danos. Aos poucos, perdeu a força e se tansformou em uma tempestade característica da região dos trópicos.

Chegada do Beryl no Texas

No condado de Harris, onde fica cidade de Houston, uma árvore caiu sobre uma casa. Um homem de 53 anos morreu. Uma outra residência também foi atingida por uma árvore, matando uma mulher de 74 anos. O xerife Ed González foi quem deu as informações.


Furacão Beryl no centro de Huston, no Texas (Reprodução/x/@mundonoticiasgl)


Imagens de vários danos, estradas inundadas e árvores caídas sobre veículos foram compartilhados em fotos pela autoridades de Houston na rede social X. O NHC (Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos) havia alertado sobre riscos de marés de tempestade que colocariam vidas em risco, rajadas de vento, inundações e chuvas que ainda pairavam sobre o leste do Texas. Também foram emitidos alertas de tornado para áreas do Texas, Arkansas e Louisiana.


Rastro do Beryl em Houston, no Texas (Reprodução/x/@mundonoticiasgl)


A previsão é de que Beryl continue enfraquecendo e se torne um ciclone pós-tropical na terça-feira. Com uma velocidade de 20 km/h, é provável que sua trajetória siga para o leste do Texas. Na sequência, deverá avançar pelo Vale do Mississippi rumo ao Vale de Ohio na terça e quarta-feira.

O que as mudanças climáticas nos reservam

As mudanças climáticas que provocaram o aumento da temperatura dos mares favorecem e aumentam a probabilidade essas tempestades, de acordo com os cientistas. Beryl, que foi o primeiro furacão da temporada do Atlântico (no período de junho ao fim de novembro), deixou os especialistas impressionados com a precocidade e intensidade alcançadas.

Após deixar rastro de destruição, furacão Beryl chega a Jamaica

O Furacão Beryl chega à Jamaica na tarde desta quarta-feira (3) após passagem pelo Caribe. No início da manhã, o olho do Beryl já estava a cerca de 300 km da capital Kingston.O furacão chega ao país com mais força do que foi previsto inicialmente, estando na categoria 5 com ventos de mais de 240 km/h. A tempestade é a primeira a atingir essa força em um mês de junho, o que é atípico para a época, já que a temporada de furacões acontece entre julho e setembro.

O fenômeno preocupa autoridades por ter causado problemas em outros países. Ele já deixou sete mortos, sendo um em São Vicente e Granadinas, três na Venezuela e três em Granada. Na Venezuela, quatro pessoas estão desaparecidas .O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC na sigla em inglês) classificou Beryl como “extremamente perigoso”. Ele subiu rapidamente de categoria saindo da categoria 1 para 4 em apenas dez horas. O fenômeno começou como uma tempestade tropical, mas virou um furacão no último final de semana.

Era previsto que o furacão perdesse a força na tarde terça (2), mas não foi o que aconteceu. A sua força e imprevisibilidade têm assustado os meteorologistas. O furacão é previsto para aumentar as marés da Jamaica de 1,8 até 2,7 metros acima do normal e causar chuvas com totais isolados de até 300 milímetros.

O estrago de Beryl

Nas redes sociais, o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, orientou a população a se abastecer com alimentos, baterias, velas e água. Ele também pediu que os jamaicanos protegessem documentos importantes e que removessem árvores ou objetos que possam colocar em perigo as propriedades.

Em Granada, o Furacão Beryl passou com categoria máxima e deixou o governo sem contato com as ilhas Carriacou e Petite. “Em meia hora, Carriacou foi devastada”, disse o primeiro-ministro Dickson Mitchell. Ele comparou a situação como sendo semelhante ao Armagedom. Além disso, há estradas intransitáveis devido a quedas nas linhas de energia e à destruição de postos de combustíveis.

Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro expressou suas condolências às famílias mortas pelo furacão. “Que eles descansem em paz. Ordenei total apoio às famílias”, disse Maduro. Três pessoas morreram e quatro estão desaparecidas. Oito mil casas foram afetadas, sendo que 400 delas foram “perda total”, segundo o presidente.


Projeção feita pelo NHC sobre o caminho do Beryl (Reprodução/NHC)

O maior rastro de destruição do furacão foi deixado em uma das ilhas de São Vincente e Granadinas. Nessa ilha, 90% das casas foram destruídas ou severamente danificadas, de acordo com o primeiro-ministro Ralph Gonçalves, além de deixar um morto e moradores desaparecidos.

O impacto do aquecimento global

O período de furacões na região da América Central e Caribe é entre junho e novembro, mas a chamada temporada de furacões só ocorre entre julho e setembro. Os especialistas acreditam que o Beryl tenha atingido essa intensidade antes da hora devido ao fato da água da região estar 3°C acima da média. Isso ocorre por causa do aquecimento global.

Em maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) informou que os furacões este ano seriam extraordinários, podendo ter até sete tempestades acima da categoria 3. O NHC disse que uma tempestade tão poderosa no início da temporada como o Beryl é extremamente raro.