Inovações da Apple remodelam o cenário corporativo global

A Apple, gigante da tecnologia, reafirma sua posição não apenas como seguidora, mas como ditadora de tendências no universo do trabalho digital. Em setembro, o evento “What’s New for Business” serviu de palco para o lançamento de uma linha completa de soluções que promete redefinir a dinâmica das organizações, colocando tecnologia, produtividade e segurança no centro da estratégia corporativa.

O compromisso da marca de Cupertino com o ambiente de negócios se traduz em inovações que simplificam a complexa gestão de Tecnologia da Informação (TI). As novidades incluem um leque aprimorado de funcionalidades, desde opções robustas para gerenciamento de contas e inventário detalhado até ferramentas que otimizam processos de migração, redefinições e atualizações. O objetivo é claro: oferecer mais controle às equipes de TI com a máxima eficiência.

Hardware Potente e Inteligência Artificial Integrada

A nova família de iPhones, com destaque para o iPhone 17, chega com foco explícito na rotina corporativa. O modelo de entrada já impressiona com sua tela ProMotion de 6,3 polegadas e uma bateria de até 30 horas de uso. Para multitarefas exigentes, os modelos iPhone 17 Pro e Pro Max incorporam o poderoso chip A19 Pro, câmeras de 48MP e a melhor autonomia de bateria já vista em um iPhone. Completando a linha, o iPhone Air une um design ultrafino em titânio com desempenho de nível profissional.

Paralelamente, o lançamento do iOS 26, com sua interface redesenhada “Liquid Glass”, estabelece a base para o recurso mais impactante: a Apple Intelligence. Esta inovação promete redefinir o fluxo de trabalho com funcionalidades como a tradução ao vivo em chamadas e mensagens, crucial para equipes globais, e uma inteligência visual que permite criar eventos na agenda e resumir informações na tela sem alternar de aplicativo. Um ponto-chave é a segurança: o processamento dos modelos de linguagem ocorre diretamente nos dispositivos, garantindo a preservação dos dados.


Lançamento do iPhone 17 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Annice Lyn)


Mobilidade e Comunicação Aprimorada

O avanço não se limita aos smartphones. O Apple Watch evolui para uma extensão da estratégia de mobilidade. O Apple Watch SE 3 se apresenta como uma opção acessível para integração inicial, enquanto o Series 11 traz novos recursos de saúde e bateria aprimorada. Já o Ultra 3 surge como a escolha robusta, oferecendo conectividade via satélite e GPS de alta precisão. “O Apple Watch deixa de ser apenas um acessório e passa a funcionar como extensão da estratégia de mobilidade corporativa”, reitera Pittas.

Por fim, os AirPods Pro 3 introduzem a tradução simultânea em tempo real, um recurso com impacto direto no mundo dos negócios. A funcionalidade, aliada ao áudio aprimorado e ao cancelamento de ruído eficiente, permite que reuniões internacionais ocorram de forma natural e fluida, eliminando intermediários na comunicação e pavimentando o caminho para negociações e colaborações mais diretas e produtivas.

Essas inovações sinalizam que a Apple está investindo maciçamente para ser o pilar tecnológico das empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar na era digital.

Apple prepara lançamento do iOS 26.0.2 com foco em correções e estabilidade antes da chegada do iOS 26.1

A expectativa dos usuários era de que a próxima atualização do sistema operacional da Apple fosse o iOS 26.1, prevista para o fim de outubro. No entanto, novos indícios apontam que a empresa deve lançar antes uma versão intermediária: o iOS 26.0.2. Segundo informações divulgadas pelo portal MacRumors, engenheiros da Apple já estão testando internamente o novo software, o que indica que seu lançamento está muito próximo.

Deve chegar nessa semana

De acordo com o relatório, o iOS 26.0.2 deve chegar ainda nesta semana, antes da liberação do iOS 26.1. A previsão mais provável é que a atualização seja disponibilizada entre os dias 21 e 22 de outubro, embora possa ser adiada para coincidir com outros lançamentos da empresa.



iOS atualização da Apple (Foto: Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images Embed)

Coincidentemente, 22 de outubro marca também a chegada de novos produtos ao mercado — entre eles o iPad Pro, o MacBook Pro e o Apple Vision Pro, todos equipados com os novos chips M5. O iPad Pro, por exemplo, deve sair de fábrica com o iPadOS 26.0.1, embora com uma numeração de compilação diferente da atualmente disponível. Essa diferença técnica pode fazer com que a Apple opte por sincronizar os lançamentos do iOS e do iPadOS, retardando ligeiramente a chegada do 26.0.2.

Corrigir Bugs

Como de costume em atualizações intermediárias, o iOS 26.0.2 não deve trazer novos recursos, mas sim corrigir bugs e aprimorar a estabilidade do sistema, especialmente após os problemas relatados por usuários desde o lançamento do iOS 26. Além disso, a Apple deve incluir ajustes de segurança considerados urgentes, que não poderiam aguardar até a liberação do iOS 26.1.

A atualização deve contemplar principalmente os modelos mais recentes, como a linha iPhone 17 e o iPhone Air. Paralelamente, é esperado que a Apple também libere uma nova atualização de segurança para o iOS 18, voltada a quem ainda prefere não migrar para o ciclo do iOS 26.

Ainda que a Apple não tenha confirmado oficialmente as datas, o iOS 26.0.2 promete ser uma atualização essencial para garantir melhor desempenho e confiabilidade aos dispositivos da marca antes da próxima grande versão do sistema.

Apple lança iOS 16.0.1 com correções urgentes de segurança e apresenta novidades do iOS 26

A Apple anunciou nesta segunda-feira (29) a primeira atualização do sistema operacional iOS 16, batizada de 16.0.1. A companhia recomendou que todos os usuários façam a instalação imediata, uma vez que foram identificadas falhas de segurança na versão inicial do software.

Embora não tenha revelado detalhes sobre as ameaças, a empresa explicou que a investigação está em andamento e que a medida busca evitar que possíveis brechas sejam exploradas por invasores antes que os dispositivos sejam protegidos.

Melhoria no Wi-Fi e Bluetooth

Além de ajustes de segurança, a atualização também corrige problemas técnicos relatados por usuários. Entre as melhorias, estão a estabilização das conexões de Wi-Fi e Bluetooth, que vinham apresentando quedas em alguns modelos; a correção de falhas em fotos capturadas sob determinadas condições de iluminação em iPhones 17; ajustes no sistema de ícones, que podiam aparecer em branco após a aplicação de tonalidades personalizadas; e a reparação de um erro que desativava o recurso VoiceOver em alguns aparelhos após a instalação do iOS 26.

Para realizar a atualização para o iOS 16.0.1, basta acessar Ajustes > Geral > Atualização de Software e instalar a versão mais recente. A Apple também divulgou a lista de dispositivos compatíveis.

Novidades do iOS 26

Junto à atualização emergencial, a empresa destacou recursos que fazem parte do iOS 26, lançado recentemente com um novo design chamado Liquid Glass. A interface traz elementos translúcidos, com aparência brilhante e efeito 3D, além de novos widgets interativos como o de previsão do tempo, que se adapta ao plano de fundo e responde ao movimento do usuário.


Iphone atualizando (Foto: Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)


Outro destaque é a chegada da Apple Intelligence, conjunto de ferramentas de inteligência artificial da companhia. Entre as funções estão a tradução simultânea integrada a Mensagens, FaceTime e Telefone, além da capacidade de resumir automaticamente e-mails com informações de pedidos de compra.

Outros aplicativos também receberam novidades: o Telefone passa a unificar abas de favoritos, chamadas recentes e correio de voz; o Apple Music ganhou tradução de letras e recurso de mixagem; o Apple Maps agora memoriza locais visitados; e o Wallet oferecerá recompensas em compras com Apple Pay.

Com as mudanças, a Apple reforça seu compromisso em aprimorar a segurança e, ao mesmo tempo, entregar novos recursos visuais e de usabilidade para seus usuários.

Confira se seu iPhone é compatível com o novo sistema da Apple

A Apple liberou na segunda-feira (15), a tão aguardada atualização de seu sistema operacional, o iOS 26, prometendo revolucionar a experiência de uso com um novo design e funcionalidades aprimoradas. A novidade, no entanto, não será acessível a todos os modelos de iPhone, gerando uma dúvida comum entre os consumidores: o meu aparelho é compatível?

A resposta é direta: o iOS 26 será compatível com todos os iPhones lançados a partir de 2019. Isso inclui os modelos da linha iPhone 11 e todos os seus sucessores, garantindo que uma vasta parcela da base de usuários da Apple tenha acesso ao novo software. A atualização é a base para os iPhones que serão lançados no próximo ano, marcando o ciclo de inovações da empresa.

Modelos que ficaram de fora da atualização

A transição para o iOS 26 deixa para trás os três modelos mais antigos que eram compatíveis com o sistema operacional anterior, o iOS 18. São eles o iPhone XS, o iPhone XS Max e o iPhone XR, todos lançados em 2018. Para os proprietários desses aparelhos, a Apple oferece uma alternativa: a atualização de segurança iOS 18.7, também lançada recentemente. Embora não traga os novos recursos visuais e funcionais do iOS 26, ela garante que o dispositivo continue protegido contra as ameaças de segurança mais recentes, prolongando sua vida útil.


Lista de iPhones que estarão fora da nova atualização (Vídeo: reprodução/YouTube/Raphael rtps12 PC)

Lista de compatibilidade

Se você possui um iPhone de 2019 ou mais novo, pode ficar tranquilo. A lista de modelos compatíveis é extensa, abrangendo desde o iPhone 11 até os lançamentos mais recentes, como a série iPhone 17 e até mesmo o novo iPhone Air. A compatibilidade inclui:

  • iPhone SE (2ª geração e posterior)
  • Linha iPhone 11 (iPhone 11, Pro e Pro Max)
  • Linha iPhone 12 (todos os modelos)
  • Linha iPhone 13 (todos os modelos)
  • Linha iPhone 14 (todos os modelos)
  • Linha iPhone 15 (todos os modelos)
  • Linha iPhone 16 (todos os modelos)
  • Linha iPhone 17 (todos os modelos)

A nova interface de usuário, chamada Liquid Glass, é o grande destaque visual do iOS 26. A atualização, que tem um tamanho considerável (cerca de 14 GB, dependendo do modelo), já está disponível para download gratuito. No entanto, alguns usuários relataram lentidão nos servidores da Apple, com downloads que podem levar horas para serem concluídos. A recomendação, para quem não tem pressa, é esperar alguns dias para que o tráfego nos servidores normalize.

A liberação do iOS 26 reafirma a estratégia da Apple de oferecer um ciclo de vida longo para seus produtos, ao mesmo tempo em que direciona a inovação para os modelos mais recentes. A decisão de descontinuar o suporte para modelos de 2018 é um movimento natural do mercado de tecnologia, garantindo que o hardware mais antigo não limite o potencial de novas funcionalidades.

Cade recomenda condenação da Apple por práticas anticompetitivas no iOS

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou, nesta segunda-feira (30), a condenação da Apple por supostas práticas anticompetitivas no ecossistema iOS. A investigação teve início em 2022, após uma denúncia protocolada pela Ebazar.com.br e pelo Mercado Livre, que acusaram a gigante de tecnologia de abusar de sua posição dominante no mercado de distribuição de aplicativos para dispositivos da marca.

Empresa é acusada de impor restrições

Segundo o órgão, a Apple impõe uma série de restrições aos desenvolvedores que comercializam conteúdos digitais dentro da App Store, como a exigência de utilização exclusiva do sistema de pagamento da própria empresa nas transações que envolvem bens e serviços digitais. Além disso, a empresa também restringiria a comercialização de serviços digitais de terceiros, limitando a concorrência dentro de sua plataforma.

Cade sugere multa e mudanças

Para a Superintendência-Geral, essas condutas caracterizam infrações à ordem econômica, uma vez que criam barreiras artificiais à entrada de concorrentes e prejudicam o ambiente competitivo. A recomendação é que a Apple seja penalizada com a aplicação de multa e a adoção de remédios comportamentais que visem eliminar os efeitos anticompetitivos das práticas. Entre as medidas sugeridas estão o fim das exigências exclusivas de pagamento e a flexibilização das regras impostas a desenvolvedores.


Apple vs CADE(Foto: reprodução/blogdoiphone/João Pedro Costa)

Em nota, a Apple declarou estar preocupada com o impacto das medidas propostas sobre a experiência dos usuários, além de alertar para “novos riscos à privacidade e à segurança” dos consumidores. A empresa afirmou ainda que continuará dialogando com o Cade para defender os interesses tanto dos usuários quanto dos desenvolvedores que utilizam sua plataforma.

O processo segue agora para julgamento pelo Tribunal do Cade, responsável pela decisão final sobre o caso. Até o momento, o Mercado Livre não comentou a recomendação do órgão regulador.

A investigação do Cade segue uma tendência internacional de maior escrutínio sobre o modelo de negócios da Apple e suas práticas em torno da App Store. Diversos órgãos reguladores em países como Estados Unidos, União Europeia e Japão já abriram investigações semelhantes, questionando a obrigatoriedade do uso do sistema de pagamento da Apple e a cobrança de comissões consideradas elevadas — que podem chegar a 30% sobre cada transação. As críticas se concentram no fato de que essas políticas reduzem a margem de lucro dos desenvolvedores e encarecem os serviços para os consumidores finais.

Especialistas em direito concorrencial apontam que o posicionamento da Superintendência-Geral do Cade é um marco relevante para a regulação do setor de tecnologia no Brasil. A recomendação sinaliza que práticas consideradas padrão por grandes empresas de tecnologia não serão mais toleradas sem análise crítica por parte das autoridades. Caso o Tribunal do Cade acompanhe a decisão, a Apple poderá ser forçada a abrir seu sistema a métodos de pagamento alternativos e revisar suas políticas de operação na App Store brasileira, o que teria implicações diretas para o mercado local de aplicativos e serviços digitais.

WWDC 2025: Apple deve apresentar nova interface visual, IA nos AirPods e recurso de Wi-Fi inteligente

A Apple se prepara para a edição 2025 do seu evento anual Worldwide Developers Conference (WWDC), que acontece entre os dias 9 e 13 de junho. Tradicionalmente focada em atualizações de software, a conferência é voltada principalmente para desenvolvedores, mas também costuma apresentar inovações que impactam diretamente a experiência dos usuários dos dispositivos da marca. E este ano, as expectativas são altas.

Segundo reportagem publicada pela Bloomberg, a empresa planeja adotar um tom mais cauteloso nesta edição, após a repercussão negativa da WWDC24, em que diversos recursos anunciados ainda não foram entregues ao público. A promessa agora é por lançamentos mais realistas e implementações consistentes.

Introdução a todos os aparelhos Apple

Entre os destaques previstos está a introdução de uma nova linguagem visual unificada em todos os sistemas operacionais da Apple — incluindo iOS, iPadOS, macOS e watchOS. A reformulação busca tornar a experiência entre dispositivos mais coesa, moderna e fluida, com elementos gráficos consistentes em toda a linha.

O Apple Intelligence, conjunto de ferramentas baseadas em inteligência artificial, também deve receber atualizações importantes, ampliando seu alcance para novos aplicativos e funcionalidades. Um dos recursos mais aguardados é a capacidade dos AirPods traduzirem conversas em tempo real, usando IA para reconhecer e interpretar diferentes idiomas de forma instantânea. A funcionalidade pode transformar o modo como usuários interagem em contextos multilíngues, especialmente em viagens internacionais ou ambientes corporativos.

Ipad é uma das prioridades


Escudo da Apple (Foto: reprodução/Apple/Divulgação)

O iPadOS também está na lista de prioridades, com promessas de avanços na multitarefa e no uso profissional dos tablets. Já o aplicativo Saúde deve receber um coach virtual com inteligência artificial, projetado para oferecer recomendações personalizadas sobre exercícios, qualidade do sono, bem-estar e estilo de vida.

Outro ponto relevante é a sincronização automática de redes Wi-Fi cativa, aquelas que exigem preenchimento de dados para acesso, como em aeroportos, hotéis e cafeterias. A nova ferramenta permitirá que dispositivos preencham essas informações automaticamente, tornando o processo de conexão mais rápido, seguro e eficiente.

Com foco em IA e usabilidade, a Apple pretende demonstrar que está preparada para liderar a próxima fase da integração entre tecnologia pessoal e inteligência artificial.

Apple Intelligence terá versão em português a partir de abril

O CEO da Apple, Tim Cook, anunciou que o Apple Intelligence, o principal pacote de recursos de inteligência artificial da empresa, estará disponível em português a partir de abril deste ano. A declaração foi feita durante a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre fiscal de 2025, quando além dessa novidade também foi falado os dispositivos compatíveis com o Apple Intelligence.

Além do suporte ao português, a Apple expandirá o Apple Intelligence para diversos outros idiomas, incluindo francês, alemão, italiano, espanhol, japonês, coreano e chinês simplificado.

O inglês localizado para Singapura e Índia também será incorporado. No que diz respeito à disponibilidade global, a tecnologia chegará a novos mercados como Austrália, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul e Reino Unido, algo bastante esperado entre os consumidores da marca.

Recursos são diversos

Entre os principais recursos do Apple Intelligence estão o assistente de escrita, que aprimora textos automaticamente, os chamados Genmoji, emojis personalizados gerados por IA, além de resumo inteligente de notificações, transcrição de chamadas e integração com o ChatGPT na Siri.

Dispositivos suportados

A Apple também falou a lista de dispositivos compatíveis com o Apple Intelligence, dentre os modelos de iPhone, a tecnologia estará disponível para o iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max e todos os modelos da linha iPhone 16. Já para iPads e Macs, os dispositivos compatíveis incluem iPad Pro e iPad Air com processador M1 ou superior, além de MacBook Air, MacBook Pro, iMac, Mac Mini, Mac Studio e Mac Pro equipados com chips M1, M2 ou superiores.


Recursos de IA são bastante aguardados por fãs da marca (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


A iniciativa reforça ainda mais a aposta da Apple na inteligência artificial como diferencial para seus produtos, com a marca competindo diretamente com outras gigantes do setor, como Google e Microsoft.

Com a chegada do suporte ao português, usuários brasileiros e de outros países lusófonos poderão explorar as funcionalidades do Apple Intelligence em seu idioma nativo, tornando a experiência mais acessível e integrada ao ecossistema da empresa, algo que deve agradar bastante os fãs da marca.

Apple faz anúncio de ferramentas de IA

Durante a conferência anual dos desenvolvedores da Apple, foi feito o anúncio de suas ferramentas de IA. Os anúncios já eram aguardados, uma vez que a empresa está investindo no setor de IA, assim como muitas de suas concorrentes.

O evento que foi aberto por Tim Cook que disse durante a abertura “A WWDC é o nosso momento de celebrar os desenvolvedores. Eu espero que vocês estejam tão animados quanto eu estou”, o evento deve terminar nesse sexta-feira (14).


Tim Cook durante conferencia de desenvolvedores da Apple (Foto: reprodução/Getty Images News/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Na primeira parte do evento, no entanto, foram apresentadas novidades principalmente relacionadas ao AppleTV+, Apple Vision Pro, iOS 18, MacOS e outros sistemas operacionais do ecossistema da Apple. A segunda parte do evento foi dedicada às novidades relacionadas aos produtos de Inteligência Artificial da marca.

Apenas modelos mais recentes devem receber novidades

Entre as informações divulgadas, foi anunciado que as ferramentas de IA só deverão estar disponíveis em aparelhos alimentados pelos chips A17 Pro e A18 em diante, o que significa que apenas os modelos 15 Pro e 15 Pro Max, além dos próximos lançamentos da marca, devem receber as ferramentas.

Ainda durante o anúncio, a Apple mostrou que, para se diferenciar de seus concorrentes, ela vai apostar no que Tim Cook chamou de “inteligência pessoal”, devido à capacidade das ferramentas da Apple de integrar informações dos usuários às respostas e à capacidade da IA.

Siri também recebera atualizações

A Apple também revelou atualizações significativas sua assistente pessoal a Siri, tornando-a mais responsiva tanto a comandos de voz quanto de texto. Agora, a assistente virtual passa a ser capaz de utilizar informações de mensagens recebidas no iMessage para agendar compromissos diretamente na agenda do usuário.

Além disso, a Siri também vai poder interagir diretamente com a tela e é alimentada pelo ChatGPT da OpenAI, promovendo uma experiência mais integrada e inteligente.

Outro destaque anunciado é o processamento no dispositivo, visando garantir a segurança dos dados dos usuários, ao analisar e operar as informações localmente, sem a necessidade de compartilhamento com terceiros. Para competir com empresas como Samsung e Google, a Apple disponibiliza ferramentas familiares ao público, como edição e sumarização de mensagens, aplicativos inteligentes para geração de conteúdo visual e busca de mídia na galeria através de comandos de voz e texto.

Samsung supera a Apple como líder global de vendas de celulares

Após uma queda de 10% nas remessas no primeiro trimestre do ano, a Apple perdeu o posto de maior fabricante de celulares para a Samsung. A Apple foi prejudicada pela forte concorrência das fabricantes com sistema Android. Os dados foram revelados por uma pesquisa realizada pela IDC e divulgados no último domingo (14).

Outro dado interessante mostrado pela pesquisa, é que as remessas globais de celulares aumentaram em 7,8%, alcançando a marca de 289,4 milhões de unidades durante o período de janeiro a março. A Samsung liderou o mercado, registrando uma participação de 28,8%.

Apple vem de momento de alta

A queda da Apple vem após um momento de alta da marca, quando a fabricante teve um forte último trimestre de 2023 e ultrapassou a Samsung como principal fabricante do setor no mundo.

A queda de participação de mercado da Apple ocorre em um momento em que a marca, que atualmente registra 17,3% de participação de mercado, vem perdendo espaço para fabricantes chinesas como a Xiaomi, uma das maiores empresas chinesas, que teve uma participação de mercado de 14,1% durante o primeiro trimestre deste ano.

Um ponto que pode ter ajudado a Samsung, é que a fabricante recentemente lançou o mais novo celular de sua principal linha, a série Galaxy, com o modelo S24, lançado no início do ano e que vendeu mais de 60 milhões de unidades durante o primeiro período do ano. A Samsung, no entanto, tem a vantagem de possuir uma linha de celulares mais ampla, que vai desde celulares mais básicos até tops de linha mais poderosos.


Modelo S24 o mais recente lançamento da Samsung (Foto: reprodução/Bloomberg/Bloomberg/Getty Images Embed)


Por comparação, a Apple vendeu no mesmo período um total de 50,1 milhões de unidades de seus celulares, um número abaixo dos 55,4 milhões atingidos durante o mesmo período do ano passado. Os números foram fornecidos por uma pesquisa do IDC.

China foi fator

A China pode ter sido um fator para a queda dos números, já que o mercado chinês teve uma queda de remessas de 2,1% em comparação com o último trimestre do ano passado, sendo o terceiro maior mercado para a fabricante norte-americana.

Um fator que também pode ter contribuído para a queda da Apple na China foi que, recentemente a empresa vem enfrentando desafios no país. Empresas governamentais locais têm limitado o uso de aparelhos da Apple por seus funcionários, uma medida que tem sido refletida nas restrições feitas pelo governo dos Estados Unidos aos aplicativos chineses por motivos de segurança.

Apple cede à pressão na Europa e permite distribuição de apps fora da App Store

A gigante tecnológica Apple finalmente cedeu à pressão da União Europeia e permitirá que desenvolvedores de iPhone distribuam seus aplicativos fora da App Store, utilizando seus próprios sites. A medida, que entrará em vigor na primavera do hemisfério norte (entre setembro e dezembro de 2024), representa uma mudança significativa na política da empresa e abre caminho para maior escolha e flexibilidade para os usuários da Apple na Europa.

Possível fim do monopólio da App Store

A decisão da Apple é vista como uma resposta à Lei dos Mercados Digitais (DMA) da UE, que visa reduzir o poder de grandes empresas de tecnologia e promover a concorrência no mercado digital. A DMA exige que as plataformas de gatekeepers, como a Apple, permitam que os usuários instalem aplicativos de fontes alternativas, o que significa que a App Store não será mais a única opção para baixar apps no iPhone.


App Store (Foto: reprodução: James Yarema/Unsplash)

Benefícios para desenvolvedores e usuários

A mudança trará diversos benefícios para desenvolvedores e usuários. Os desenvolvedores não precisarão mais pagar a taxa de 30% da Apple sobre as vendas de aplicativos na App Store, o que pode resultar em preços mais baixos para os usuários. Além disso, os desenvolvedores terão mais liberdade para distribuir seus aplicativos sem precisar seguir as regras rigorosas da App Store

Outras mudanças

A Apple permitirá que os desenvolvedores que criam lojas alternativas de aplicativos ofereçam um catálogo composto exclusivamente por seus próprios aplicativos com efeito imediato. Os desenvolvedores podem escolher como criar promoções, descontos e outras ofertas no aplicativo ao direcionar os usuários para concluir uma transação em seu site, em vez de usar o modelo da Apple.

Os aplicativos distribuídos fora da App Store por meio de sites ou marketplaces de terceiros, que ultrapassarem um milhão de instalações anuais na União Europeia,estarão sujeitos a uma nova taxa. É importante observar que algumas isenções serão aplicadas a entidades sem fins lucrativos, educacionais e governamentais.

Além disso, a instalação de aplicativos via web agora requer a aprovação dos usuários nas configurações do desenvolvedor. Os aplicativos, para serem instalados dessa forma, devem cumprir os requisitos de segurança e privacidade rigorosos estabelecidos pela Apple.