Misseis israelenses atingem base militar no oeste da capital iraniana em novo ataque

Nesta segunda-feira (16), as forças armadas de Israel bombardearam o Irã, atacando uma base militar em Teerã, conforme divulgou a agência de notícias iraniana Fars. O primeiro-ministro de Israel já havia emitido um alerta ao Irã, para que se retirassem da cidade de Teerã, além das forças armadas israelenses já terem também publicado um aviso de evacuação a respeito dessa situação também, direcionado ao distrito 3 na capital iraniana, que se localiza numa região de muitos ministérios e embaixadas. O confronto continua se intensificando entre os países em questão.

O conflito

A intensidade entre Israel e Irã chegou a um novo patamar de intensidade. Entrando numa fase delicada, tendo novos riscos e novos desdobramentos regionais, chegando a ter impactos globais da economia. Com algumas áreas residenciais atingidas, principalmente as localizadas em Teerã, e ainda instalações nucleares e de petróleo, sendo atingidas no Irã. Já em Israel, ataques foram feitos em refinarias e cidades, como, por exemplo, em Tel Aviv, atacada, durante o início desta semana, deixando alguns feridos, conforme divulgado por autoridades do Irã.


Pessoas observam local destruído em Teerã 13 de junho de 2025(foto:reprodução/ Majedi Saeed/Getty Images Embed)


Situação caótica

Alguns mísseis israelenses chegaram a atingir o ministério da defesa do Irã, que se localiza em Teerã. Um dos locais atingidos foi o prédio do ministério de relações exteriores, que também foi atacado, deixando feridos, conforme autoridades do Irã. O principal ponto que sofreu com o ataque foi a instalação de urânio de Natanz, localizada em terras iranianas. O ministério de Petróleo da antiga Pérsia comunicou que o depósito de combustível e gasolina de Shahran pegou fogo. Testemunhas relataram que ele foi tomado por um grande incêndio, divulgado pelo “The New York Times”.

Morte de chefe da inteligência

Neste domingo (15), os ataques de Israel em Teerã mataram o chefe da inteligência da guarda revolucionária, Mohammad Kazemi, Hassan Mohaqeq, sendo o vice de Kazemi, e o general Mohsen Baqeri também perderam suas vidas durante seu bombardeio. O chefe da guarda, Hossein Salami, acabou morrendo também nos primeiros bombardeios na sexta-feira (13).

Conheça o líder religioso e político do Irã, Ali Khamenei

Nos últimos dias, ataques conduzidos por Israel contra o Irã resultaram na morte de figuras importantes do regime iraniano. Entre os alvos estariam altos oficiais como Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e considerado o segundo nome mais influente na hierarquia militar do país.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, permanece ileso. Ele ocupa o posto mais alto do poder iraniano há 35 anos.

Quem é Khamenei?

Khamenei concentra em suas mãos tanto a liderança religiosa quanto o controle político do Irã. Ele exerce as funções de chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, tendo autoridade máxima sobre todas as decisões de governo e diretrizes nacionais.

Khamenei foi profundamente influenciado pelas ideias do aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da oposição conservadora iraniana durante seu exílio. Com o tempo, aproximou-se do movimento liderado por Khomeini, passando a colaborar ativamente com sua organização e a cumprir missões dentro do Irã. Em junho de 1981, ele foi alvo de um atentado a bomba que resultou na paralisia permanente de seu braço direito. Apenas quatro meses após o ataque, foi eleito presidente da República Islâmica do Irã, recebendo 95% dos votos. Assumiu a presidência aos 42 anos e tornou-se o primeiro religioso a ocupar o cargo, marcando o fortalecimento do poder clerical sobre o Estado.


Conflito entre Israel e Irã (reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Ao longo de mais de 30 anos no comando do Irã, Khamenei enfrentou sucessivas manifestações populares, todas duramente reprimidas. Durante seu governo, manteve uma postura conservadora rígida em relação aos costumes e foi acusado de ordenar assassinatos de opositores no exterior, além de perseguir jornalistas e intelectuais críticos ao regime. Na política externa, uma das principais táticas adotadas foi o apoio financeiro e militar a grupos aliados que atuavam como representantes do Irã em confrontos indiretos com Israel. Em vários momentos, Khamenei declarou publicamente sua intenção de eliminar o Estado israelense.

Revolta do Khamenei

Na noite de quinta-feira (12), o Exército de Israel realizou uma série de ataques contra múltiplos alvos em território iraniano. Explosões foram relatadas em Teerã e em várias outras cidades. Segundo as autoridades militares israelenses, a ofensiva teve como principal objetivo conter o avanço do programa nuclear do Irã.

Em resposta, o governo iraniano ameaçou tanto Israel quanto os Estados Unidos, afirmando que ambos iriam sofrer graves consequências pelo ataque. Ali Khamenei, declarou que Israel enfrentaria “um destino amargo”.

Comitiva de políticos brasileiros em Israel deixa o país em meio aos conflitos

Nesta segunda-feira (16), uma comitiva formada por 12 políticos brasileiros optaram por deixar Israel em meio ao conflito com o Irã. O governo israelense cuidou de toda a logística para o transporte dos políticos pela fronteira com a Jordânia. O grupo partiu rumo à Arábia Saudita, onde irão pegar um vôo direto para o Brasil.

Nas últimas semanas, a tensão vêm tomando conta do noticiário quando se fala sobre o conflito entre Israel e Irã. Novos ataques surgem a todo momento e, infelizmente, pessoas perdem a vida todos os dias por conta deste conflito no Oriente Médio. Em meio ao caos, uma comitiva formada por 12 políticos brasileiros está deixando o país. 


– Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em meio aos destroços após ataques do Irã. (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


A motivação do grupo

O grupo estava em Israel para participar da MuniExpo Israel 2025, uma feira internacional de tecnologia voltada para gestão pública, a convite do governo de Israel. A princípio, o grupo estaria no país desde o dia 9 de junho, a fim de tratar compromissos adjacentes. O evento em questão ocorreria entre os dias 17 e 19 de junho, com uma estimativa de retorno do grupo rumo ao Brasil para o dia 20, isso antes dos ataques iniciarem.

Entre os nomes confirmados pela CNN estão o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena. Mersinho Lucena, deputado federal e filho do prefeito, está na cidade de Tabuk, na Arábia Saudita, onde pretende se encontrar com seu pai.

A operação foi deflagrada às 13h, no horário local. Doze dos 18 que estão com ele toparam correr o risco da travessia. De lá, ainda percorrerão a Jordânia em direção a fronteira sul com a Arábia Saudita. Lá eu estarei aguardando por eles.


Vídeo retrata o momento em que políticos brasileiros deixam Israel em direção à Arábia Saudita. (Vídeo: Reprodução/X/@otempo)

Operação retirada

Carlos Viana, senador do Podemos-MG e presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, está realizando uma força tarefa juntamente com o governo israelense para retirada de outras 35 pessoas convidadas oficialmente pelo governo de Israel. Segundo ele, outros brasileiros que estão no país como turistas estão inclusos no plano de retirada.

Nova onda de ataques contra Israel deve atingir Tel Aviv e Haifa, afirma TV estatal do Irã

Nesta segunda-feira (16), o Irã lançou uma nova onda de ataques contra Israel com mísseis e drones, segundo a mídia estatal Press TV e outros veículos iranianos. Ainda conforme a emissora, os principais alvos são as cidades de Tel Aviv e Haifa. Até o momento, não há relatos de danos, feridos ou interceptações em Israel.

Já a IRIB TV informou que sirenes soaram em várias comunidades no norte de Israel, mas o governo ainda não confirmou a informação. Entretanto, nesta manhã (16/6), o exército declarou que alvos aéreos suspeitos que cruzarem o espaço israelense serão interceptados pela Força Aérea.

Irã promete retaliação após ataque à emissora estatal

Mais cedo, por volta das 11h da manhã (horário de Brasília— 17h no horário local), a Força Aérea Israelense bombardeou o prédio da Rádio e Televisão da República Islâmica do Irã. A ofensiva interrompeu uma transmissão ao vivo. O regime iraniano classificou o ataque como “um ato ignóbil e um crime de guerra” e prometeu continuar retaliando.

Nas imagens divulgadas pela emissora, uma explosão interrompeu a fala de Emami, apagando as luzes do estúdio. A jornalista correu da bancada enquanto uma fumaça cinza tomava o local. Apesar do impacto, ela não se feriu e voltou mais tarde para continuar a transmissão.


Ataque à TV estatal no Irã interrompe transmissão ao vivo (Vídeo: reprodução/X/@eixopolitico)

Israel confirma ataque à TV estatal

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a Força Aérea realizou um ataque preciso com base em informações da Diretoria de Inteligência. O alvo foi um centro de comunicações usado para fins militares pelas Forças Armadas Iranianas. Segundo a instituição, o prédio abrigava operações militares sob a fachada de atividade civil, ocultando o uso estratégico da infraestrutura.

Além disso, o Ministro da Defesa do país, Israel Katz, também afirmou que as forças militares iranianas usavam o estúdio. “As Forças de Defesa de Israel atacaram a agência de transmissão do regime iraniano após uma evacuação em larga escala da área. Vamos atingir o ditador iraniano onde for necessário”, declarou Katz no X.

Trump sugere acordo entre Irã e Israel para paz e estabilidade

O presidente dos EUA, Donald Trump, falou neste domingo (15) sobre o conflito entre Irã e Israel, visando um acordo entre as partes. No entanto, a negociação para o fim dos ataques ainda não tem um prazo determinado para acontecer.

“Acho que está na hora de um acordo, vamos ver o que acontece. Às vezes, eles [Irã e Israel] têm que lutar, mas vamos ver o que acontece”, falou o presidente norte-americano.

Trump disse ainda que não responderia se pediu ao governo de Benjamin Netanyahu que suspendesse os ataques, mas afirmou que os EUA apoiam a defesa do aliado. O presidente americano fez o comentário enquanto se deslocava da Casa Branca com destino ao Canadá, onde participaria da cúpula do G7.


Presidente Donald Trump pede acordo militar (Vídeo: reprodução/Youtube/JPN)

Antes, Donald Trump tinha dito que os EUA poderiam se envolver no conflito, mas, por enquanto, não. O presidente americano respondeu que não há prazo para que o Irã retome as negociações nucleares, mas que os países estão conversando. “ Gostaria de fazer um acordo. Algo assim tinha que acontecer”, disse.

O conflito tem feito vítimas após ofensivas neste domingo (15). O Ministério da Saúde do Irã informou que o país registra 224 mortos até o momento. Do lado israelense, 13 mortes foram confirmadas. As negociações nucleares entre EUA e Irã estavam sendo mediadas nos últimos meses por Omã. Porém, a rodada mais recente de negociação foi cancelada, após Israel iniciar ofensivas contra Teerã. O Catar, aliás, teve papel importante na intermediação entre Israel e Irã no passado.

Tanto Omã, quanto Catar tm boas relações com Irã e Estados Unidos e se comunicam diretamente com Israel. Por fim, os governos do Irã, Catar e Omã foram questionados sobre o relato, mas optaram por não se manifestar.

Escalada da guerra no Oriente Médio; Irã recebe novos ataques de Israel e sobe para 8 o número de mortos  

Israel amanheceu em chamas na madrugada desta segunda-feira (16), horário local, totalizando oito pessoas mortas e 100 feridas, após mísseis iranianos atingirem Tel Aviv e Haifa, no litoral do país, onde fica localizado o Porto, segundo informou a Agência de Notícias Reuters. Após promessa de revide, afirmando que moradores de Teerã “pagariam o preço”, Israel Katz, Ministro da Defesa de Israel, voltou atrás em sua fala, mencionando que Israel não tem a intenção de atacar civis.

Ataques e contra-ataques  

Guerra avança para o seu 4º dia consecutivo. Em meio a ataques e contra-ataques a alvos militares e/ou bases governamentais, estratégica e milimetricamente estudados por ambas as partes, cresce a cada dia o número de civis mortos e feridos. Israel soma 22 mortos e 100 feridos, enquanto o Ministério da Saúde Iraniano contabilizou 224 vítimas e 1.277 feridos, sendo 90% civis, segundo relato do porta-voz Hossein Kermanpour. Minuto a minuto novos alvos são atingidos e declarações feitas por autoridades e membros das Forças Armadas dos Exércitos, prometendo revides.

A conta oficial do Governo de Israel na rede social X divulgou um vídeo e uma mensagem sobre o programa de mísseis do Irã, mencionando que não se trata apenas de uma ameaça regional, mas que podem atingir toda a Europa, justificando que Israel faz aquilo que é preciso ser feito.


Vídeo com imagens de mísseis do Irã (Vídeo: reprodução/X/@Israel)

Esmaeil Baghaei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, declarou que um projeto de lei está sendo estudado, para possibilitar a saída do país do Tratado de Não Proliferação Nuclear, o que pode aumentar, ainda mais, a tensão no Oriente Médio:

“À luz dos acontecimentos recentes, tomaremos uma decisão apropriada. O governo precisa fazer cumprir os projetos de lei do parlamento, mas tal proposta está apenas sendo preparada e coordenaremos as etapas posteriores com o parlamento”.

Tal declaração pode aumentar, ainda mais, a tensão no Oriente Médio. O tratado tem como propósito o comprometimento pelo não desenvolvimento ou aquisição de armas nucleares.

Programa Nuclear do Irã

Israel está entre os não signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que conta com outros países na mesma situação, como a Coreia do Norte, que se retirou em 2003, a Índia, Paquistão e Sudão do Sul. França, China Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, são signatários.

Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, AIEA, sigla em inglês, Teerã teria violado as obrigações assumidas após a assinatura do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), não obstante o país afirme que seu programa nuclear é pacífico.

Governo Brasileiro sofre críticas enquanto autoridades são escoltadas de Israel para a Jordânia

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), que lidera o grupo de parlamentares que trata da relação entre Brasil e Israel, disse neste domingo (15), que algumas autoridades do governo brasileiro vão ser levadas pelas Forças de Defesa de Israel que farão a escolta até a Jordânia na manhã de segunda-feira (16). O grupo está conversando com a embaixada de Israel no Brasil para organizar isso.

De acordo com o senador, o diálogo está sendo conduzido diretamente com a embaixada, uma vez que o Brasil e Israel passam por um momento de relação diplomática complicada. Portanto, justamente por causa desses problemas, a negociação precisa ser realizada de forma mais próxima e direta entre as partes envolvidas. Além disso, essa abordagem facilita a comunicação e agiliza a resolução das questões pendentes. No total, pelo menos 41 representantes do Brasil estão atualmente em Israel.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse em nota que o governo da Jordânia já ofereceu segurança para receber os brasileiros que podem ir para lá para fugir da guerra. No sábado (14), o grupo parlamentar divulgou uma nota criticando o governo brasileiro e demonstrando apoio a Israel por causa dos ataques feitos pelo Irã.

A nota, assinada pelo senador Carlos Viana, também diz que a posição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode colocar em risco os brasileiros que estão tentando sair da área de conflito. Segundo o senador Carlos Viana, há uma preocupação de que a postura adotada pelo governo brasileiro diante do conflito esteja dificultando as conversas e atrasando os esforços para retirar as comitivas brasileiras que ainda permanecem em Israel.

Autoridades do Governo em Israel

Na noite de sexta-feira (13), a Comissão de Relações Exteriores do Senado fez uma lista com os nomes das autoridades brasileiras que estão em área de guerra e que ainda esperam uma forma de voltar para o Brasil. O grupo, que é comandado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), também pediu ajuda à Força Aérea Brasileira (FAB) para trazer essas pessoas de volta do território israelense.


Israel sendo bombardeadas por mísseis iranianos ( Vídeo: reprodução/X/@CNNBrasil)

Distrito Federal

Alguns dos principais representantes do Distrito Federal que estão em Israel são: Marco Antônio Costa Júnior, que cuida da área de Ciência e Tecnologia; Ana Paula Soares Marra, responsável pelo Desenvolvimento Social; Thiago Frederico de Souza Costa, que trabalha com políticas de segurança pública; e Rafael Borges Bueno, que atua na área de agricultura e abastecimento.

Também estão lá Denise Figueiredo Passos e Angela Maria Ferreira Lima, que acompanham a primeira-dama.

Goiás

Os representantes do estado de Goiás que estão em Israel são: Pedro Leonardo de Paula Rezende, que cuida da área de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Rasível dos Reis Santos Júnior, responsável pela Saúde; e sua esposa, Keila Edna Pereira Santos.

Mato Grosso do Sul

O grupo de representantes de Mato Grosso do Sul em Israel é formado por Ricardo José Senna, secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação; Christinne Maymone, que atua como secretária adjunta de Saúde; e Marcos Espíndola de Freitas, responsável pela área de tecnologia da informação da secretaria.

Rondônia

Entre os principais nomes do governo de Rondônia que estão em Israel estão o governador Marcos Rocha; Augusto Leonel de Souza Marques, secretário de Integração; Valdemir Carlos de Góes, chefe da Casa Militar; Maricleide Lima da Fonseca, responsável pela agenda do governador; Rute Carvalho Silva Pedrosa, chefe de gabinete; e Renan Fernandes Barreto, responsável pelas mídias do governo.

Consórcio Brasil Central

Entre os enviados do Consórcio Brasil Central que estão em Israel estão: José Eduardo Pereira Filho, que é o secretário executivo; Renata Zuquim, responsável pelas Relações Internacionais e Parcerias; Bruno Watanabe, que atua como diretor de Projetos; Fabrício Oliveira, assessor de comunicação; e Ana Luisa Farias, que trabalha como analista internacional.

Prefeitos e vices

Entre as autoridades brasileiras que estão em Israel, há prefeitos e vice-prefeitos de várias cidades. Estão no país Álvaro Damião Vieira da Paz, prefeito de Belo Horizonte (MG); Cícero de Lucena Filho, prefeito de João Pessoa (PB); Welberth Porto de Rezende, prefeito de Macaé (RJ); e Johnny Maycon, prefeito de Nova Friburgo (RJ).

Também fazem parte do grupo: Janete Aparecida Silva Oliveira, vice-prefeita de Divinópolis (MG); Maryanne Terezinha Mattos, vice-prefeita e secretária de Segurança Pública de Florianópolis (SC); Cláudia da Silva Lira, vice-prefeita de Goiânia (GO); e Vanderlei Pelizer Pereira, vice-prefeito de Uberlândia (MG).

Secretários municipais e representantes locais

Entre os secretários e representantes de diferentes estados e cidades brasileiras que estão em Israel, estão:

Dilermando Garcia Ribeiro Júnior, que atua na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Aracaju (SE); Márcio Lobato Rodrigues, que trabalha na Secretaria de Segurança Pública de Belo Horizonte (MG); Paulo Rogério Rigo, que atua na Secretaria de Proteção Civil de Joinville (SC); e Francisco Vagner Gutemberg de Araújo, que trabalha na Secretaria de Planejamento de Natal (RN).

Também fazem parte do grupo Gilson Chagas e Silva Filho, que atua na Secretaria de Segurança Pública de Niterói (RJ); Alexandre Augusto Aragon, que trabalha na Secretaria de Segurança Pública de Porto Alegre (RS); e Verônica Pereira Pires, que atua como secretária de Inovação e Sustentabilidade de São Luís (MA).

Além deles, estão Flavio Guimarães Bittencourt do Valle, que atua como vereador no Rio de Janeiro (RJ); Davi de Mattos Carreiro, que trabalha como chefe do CIVITAS, centro de segurança do Rio de Janeiro; e Francisco Nélio Aguiar da Silva, que atua como presidente da FAMEP, ex-prefeito de Santarém e secretário regional no Pará.

Mulher morre em Israel após ataque iraniano, outras 78 pessoas morreram em retaliação

Uma mulher morreu nesta sexta-feira (13) na cidade de Ramat Gan, próxima a Tel Aviv, após ser atingida por estilhaços de um projétil durante a nova escalada de conflitos entre Irã e Israel. A informação foi confirmada pela polícia israelense, que relatou que a vítima morreu no local. Esta é a primeira morte oficialmente registrada em território israelense desde o início dos recentes ataques iranianos.

Mais sobre o acidente

A região de Dan, onde ocorreu o incidente, foi duramente afetada. Equipes médicas atuaram rapidamente para socorrer diversos feridos, que foram retirados da área sob risco. Segundo um porta-voz da polícia, os serviços de emergência continuam mobilizados, dado o cenário instável e a possibilidade de novos ataques.

O ataque faz parte de uma ofensiva mais ampla lançada pelo Irã, que prometeu retaliar com intensidade qualquer ação de defesa vinda de países aliados a Israel. A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã confirmou que os mísseis lançados nesta nova onda de ataques tinham como alvo centros militares e bases aéreas israelenses.

Sobre a retaliação de Israel

Em resposta, o Exército de Israel afirmou ter conseguido interceptar parte dos mísseis utilizando seus sistemas de defesa aérea, embora nem todos os projéteis tenham sido neutralizados. O Comando da Frente Interna em Israel autorizou os civis a saírem dos abrigos após o fim da última onda de ataques, sinalizando uma momentânea redução da ameaça.


Prédio no Irã após ser atingido por bomba israelense (foto: reprodução/x/@jessi_ca)

Enquanto isso, o cenário no Irã também é alarmante. De acordo com o embaixador iraniano na ONU, Amir Saeid Iravani, ao menos 78 pessoas morreram em território iraniano em decorrência dos ataques israelenses, incluindo oficiais militares de alto escalão. Mais de 320 pessoas ficaram feridas, sendo a maioria civis.

A situação tem mobilizado lideranças internacionais. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, estão reunidos em um bunker, avaliando os próximos passos estratégicos. De acordo com fontes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com Netanyahu nesta sexta-feira, em meio às tensões crescentes na região. O conflito continua gerando apreensão global, com riscos de uma escalada ainda maior.

Caitlyn Jenner declara apoio à Israel após país passar por retaliação do Irã

Caitlyn Jenner relatou através de suas redes sociais os momentos de tensão que viveu em Tel Aviv, em Israel. A socialite, que está no país a convite de organizadores da Parada do Orgulho LGBTQIA+, vivenciou o ataque aéreo de grandes proporções que o Irã lançou. O evento para o qual foi convidada acontecia no mesmo dia da ofensiva, nesta sexta-feira (13) e foi apagado pelos sons de sirenes e avisos que pediam para a população buscar abrigo.

Caitlyn escreveu no X, antigo Twitter, e disse que estava em um abrigo em Tel Aviv. Ela também reportou que a ofensiva, que aconteceu na madrugada de sábado (14), parecia ser a terceira onda de ataques do Irã. O bombardeio é uma retaliação aos ataques que Israel realizou na noite anterior contra instalações nucleares iranianas.

Apoio à Israel

Caitlyn Jenner reiterou seu apoio à Israel. A socialite já manifestou o apoio ao país em outras ocasiões. “Noite ‘tranquila’ em Tel Aviv. Rezem por todos nós. Vamos prevalecer. Estou feliz em apoiar Israel hoje, mais do que nunca.”, escreveu em seu X.


A socialite publicou uma foto dos ataques em Tel Aviv (Foto: reprodução/X/@Caitlyn_Jenner)

Caitlyn participaria da Parada Gay, que aconteceria no mesmo dia em que o Irã respondeu ao ataque de Israel. Milhares de pessoas eram esperadas nas ruas, boa parte das atividades públicas, no entanto, foram canceladas devido ao aquecimento do conflito. Caitlyn Jenner ainda não anunciou se deixará o país antes do previsto

O ataque iraniano

Os mísseis que o Irã lançou atingiram Tel Aviv, em Israel. O governo israelense confirmou o ataque e informou ter acionado os sistemas de defesa.


Socorristas chegam à prédio atingido por bombardeio em Tel Aviv (Foto: reprodução/Jack Guez/ AFP)

De acordo com militares israelenses, menos de 100 mísseis iranianos foram lançados. A maioria não chegou ao território ou foi interceptada pelos sistemas de defesa. Segundo o jornal israelense “Haaretz”, 21 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave.

Escalada no Oriente Médio: Irã ataca Israel após bombardeios em Natanz

Em resposta a um bombardeio israelense realizado na quinta-feira (12), que atingiu instalações nucleares e matou altos comandantes militares iranianos, o Irã lançou na sexta-feira (13) uma série de mísseis contra alvos em Israel, elevando a tensão no Oriente Médio e provocando alerta na comunidade internacional.

Bombardeio em Natanz reacende tensão

A crise se intensificou quando Israel atacou centros de pesquisa nuclear em Natanz, cidade no centro do Irã que abriga duas usinas voltadas ao enriquecimento de urânio, etapa crucial para a produção de armas nucleares

O bombardeio resultou na morte do comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, do chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e de dois cientistas iranianos. Em carta enviada ao Conselho de Segurança da ONU, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, classificou a ação como uma “declaração de guerra” e prometeu vingança pela perda de vidas humanas.

Segundo autoridades israelenses, a operação teve como objetivo impedir o avanço do suposto programa nuclear iraniano, que, segundo um oficial das Forças de Defesa de Israel, já teria urânio enriquecido suficiente para a fabricação de armas nucleares.

Domo de Ferro intercepta maioria dos projéteis

A retaliação iraniana veio com o lançamento de mísseis balísticos contra o território israelense. De acordo com o governo de Israel, a maioria foi interceptada pelo sistema de defesa aérea Domo de Ferro (Iron Dome), mas algumas regiões foram atingidas.


Mísseis balísticos atingem Tel Aviv (Vídeo: reprodução/X/@TreyYingst/@Foxnews)


O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, acusou Teerã de ultrapassar “linhas vermelhas” ao mirar em áreas civis. “O Irã ousou disparar contra centros populacionais. Garantiremos que o regime dos aiatolás pague caro por isso”, declarou.

Do lado iraniano, o embaixador Amir-Saeid Iravani afirmou na ONU que os “ataques bárbaros e criminosos” de Israel atingiram infraestrutura civil, zonas residenciais e instalações nucleares.

Ele confirmou 78 mortos e mais de 320 feridos, com “esmagadora maioria” de vítimas civis. Iravani também responsabilizou os Estados Unidos pelos ataques, por fornecerem armas e apoio logístico. “Não esqueceremos que nosso povo morreu por armas americanas”, disse.


Mísseis de Israel atingem áreas civis iranianas (Foto: reprodução/Fatemeh Bahrami/Anadolu/Getty Images Embed)


Escalada militar gera temor de conflito regional

O Irã pediu que o Conselho de Segurança condene Israel e responsabilize o país pelos ataques. Já a Guarda Revolucionária iraniana afirmou que os mísseis lançados miraram “dezenas de alvos militares e bases aéreas” em solo israelense.

Com a troca de ataques e o endurecimento dos discursos, aumenta o temor de um conflito regional mais amplo. A comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos diplomáticos e a possibilidade de que a escalada militar entre Israel e Irã ultrapasse os limites da retórica e se torne uma guerra aberta no já instável cenário do Oriente Médio.