Trump tem reunião na Casa Branca com líderes europeus

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá na segunda-feira (18) o ucraniano Volodymyr Zelensky, além de sete líderes europeus, para uma reunião considerada crucial sobre o conflito na Ucrânia. 

De acordo com a agenda da Casa Branca, Trump terá primeiro um encontro reservado com Zelensky, no Salão Oval. Mais tarde o presidente americano participa de uma reunião ampliada na Sala Leste, que contará com Zelensky e os representantes da União Europeia. O objetivo é alinhar as principais lideranças europeias em apoio a Kiev.

Segundo encontro entre Trump e Zelensky

Além de Zelensky, participam do encontro os líderes Emmanuel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido), Friedrich Merz (Alemanha), Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Mark Rutte (Otan), Giorgia Meloni (Itália) e Alexander Stubb (Finlândia). A reunião representa uma tentativa conjunta da Ucrânia e da União Europeia de obter confirmação de segurança por conta dos ataques russos, iniciada em fevereiro de 2022.

Este será o segundo encontro presencial entre Trump e Zelensky desde o início do conflito. A primeira reunião, realizada em fevereiro, terminou de maneira ríspida após o republicano adotar um tom duro e até repreender o presidente ucraniano na frente das câmeras, ao chamar de “ingrato”.


Encontro entre Trump e Putin no Alasca (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Agora, Zelensky reafirma que não vai aceitar abrir mão de territórios e defende que qualquer entendimento deve vir acompanhado de garantias. Diplomatas já circulam um esboço de proposta apresentada por Vladimir Putin para encerrar a guerra. O plano prevê a retirada parcial das tropas russas do norte da Ucrânia, mas impõe condições vistas como inaceitáveis por Kiev: validação da Crimeia, manutenção do domínio russo em boa parte do Donbass e a garantia de que a Ucrânia permanecerá fora da Otan.

Objetivo da reunião

A reunião em Washington também é vista como um movimento europeu para aproximar-se de Trump, dias depois da cúpula no Alasca, realizada na última sexta-feira. Naquele encontro, Putin conseguiu persuadir o republicano a desistir da cobrança por um cessar-fogo imediato e reiterou exigências já conhecidas: a anexação de territórios, o desarmamento da Ucrânia e o fim das sanções.

Torre Eiffel ganha as cores do Brasil durante visita de Lula à França

Na noite da última quinta-feira (5), a famosa Torre Eiffel, em Paris, foi iluminada nas cores da bandeira do Brasil — verde, amarelo e azul. Essa homenagem aconteceu enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava em visita oficial à França, onde se encontrou com o presidente francês Emmanuel Macron.

Lula está em solo francês para participar da Conferência das Nações Unidas focada nos oceanos, que ocorre em Nice, uma cidade localizada no sul da França, e também para avançar nas negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. A visita é a primeira de um presidente brasileiro ao país europeu desde 2012, reforçando a relação próxima entre Lula e Macron, que esteve no Brasil no ano anterior.


Torre Eiffel ganha as cores do Brasil durante visita de Lula a Paris (Foto: Reprodução/Instagram/@ricardostuckert)

Encontro entre os presidentes no Palácio do Eliseu

Durante o dia, Lula e Macron se encontraram no Palácio do Eliseu, residência oficial do presidente francês. Eles chegaram juntos, de mãos dadas, e fizeram uma coletiva de imprensa para falar sobre as pautas discutidas. Durante a visita, Lula aproveitou a ocasião para pedir o apoio de Emmanuel Macron nas tratativas do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Ele ressaltou que assumirá a presidência temporária do bloco sul-americano no dia 6 de julho e disse que pretende concluir as negociações enquanto estiver à frente do cargo.

Veja o post feito por Macron:


Macron utilizou suas redes sociais para agradecer a visita de Lula (Foto: Reprodução/Instagram/@emmanuelmacron)


O presidente francês reforçou a parceria entre Brasil e França, mencionando a cooperação entre os dois países em prol das pessoas e do planeta, com uma visão compartilhada para o futuro.

Registro simbólico da visita nas redes sociais

Ainda à noite, Macron publicou uma selfie com Lula, mostrando a Torre Eiffel iluminada ao fundo. Na foto, também aparecem as primeiras-damas Brigitte Macron e Janja. Esse registro simbolizou o momento de proximidade entre os dois líderes e a importância da visita para as relações bilaterais.

Macron faz declaração sobre cena polêmica protagonizada pela Primeira-Dama

Após o vídeo que viralizou nas redes, em que a Primeira-Dama da França aparece empurrando o rosto do seu marido, o Presidente Emmanuel Macron resolveu se posicionar, com uma declaração feita aos repórteres da cidade de Hanói, capital do Vietnã, onde desembarcou para a primeira etapa de uma viagem ao Sudeste Asiático.

Há um vídeo em que me vejo brincando e provocando minha esposa, e de alguma forma isso se torna uma espécie de catástrofe geoplanetária, com pessoas até inventando teorias para explicar”.

Emmanuel Macron

O Presidente citou que o vídeo foi uma demonstração de brincadeiras e provocações entre ele e sua esposa, enfatizando, ainda, o espanto com a repercussão causada pelas imagens.

As imagens

O desembarque em terras vietnamitas ocorreu ontem à noite (25). O vídeo mostra a porta da aeronave sendo aberta por um tripulante, e o Presidente francês aparece ao fundo.


Macron recebendo o empurrão da Primeira-Dama (Vídeo: reprodução/X/@provemewrong411)


De repente, Macron é surpreendido com um empurrão em seu rosto. Pela roupa vermelha (desvendada após a descida das escadas), o gesto fora executado pela Primeira-Dama. Em seguida, o Presidente acena para as pessoas que o aguardavam na pista. Na sequência, dirige-se à escada e tenta oferecer ajuda à Brigitte, estendendo-lhe seu braço, o que fora prontamente recusado por ela, que preferiu o corrimão das escadas.

O Relacionamento  

Brigitte Marie-Claude Macron (72) e Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron (47) se casaram em 20 de outubro de 2007. Eles se conheceram no colégio jesuíta chamado La Providence, localizado em Amiens, cidade natal de Brigitte, ao norte da França, a 120 km de Paris. Na época, ela lecionava francês e latim. Macron frequentava suas aulas.


Emmanuel Macron e a Primeira-Dama Brigittee em 2023 (Foto: reprodução/LUDOVIC MARIN/AFP/Getty Images Embed)


Por ser 25 anos mais velha que Macron, e já ter 2 filhos de seu relacionamento anterior, a Primeira-Dama revelou que o começo da relação causou um grande escândalo na província francesa de Picardie, onde moravam, sendo o maior obstáculo, os seus filhos. Para que não houvesse nenhum tipo de prejuízo a eles, Brigitte procurou se dedicar o tempo todo a eles, disse em entrevista concedida à revista parisiense Paris Match, em 2023.

Macron leva empurrão no rosto da esposa Brigitte durante viagem

Durante chegada ao Vietnã na noite de domingo (25), marcando o início de uma viagem pelo Sudeste Asiático, o presidente da França, Emmanuel Macron, foi flagrado em um vídeo no qual a primeira-dama, Brigitte Macron, parece empurrar seu rosto enquanto os dois desembarcavam do avião.

Na manhã desta segunda-feira (26), o gabinete presidencial francês reagiu rapidamente para minimizar a repercussão do vídeo, que rapidamente se espalhou nas redes sociais. As imagens mostram o momento em que a porta lateral da aeronave se abre, mostrando Macron surgindo logo na entrada.

Imprensa flagra momento inusitado

As imagens captadas pela agência Associated Press na noite de domingo (25) mostram a abertura da porta do avião presidencial em Hanói, capital do Vietnã. Emmanuel Macron surge de perfil, aparentemente envolvido em uma conversa, quando os braços de Brigitte aparecem ao lado. Em seguida, ela coloca as mãos no rosto do presidente e o empurra de maneira brusca.


Macron leva pequeno tapa no rosto (Vídeo: reprodução/Youtube/Band Jornalismo)

Demonstrando surpresa, o presidente se volta rapidamente para os fotógrafos e acena, buscando recuperar a postura. Logo depois, o casal inicia a descida da escada do avião. Como de costume, Macron estende o braço para Brigitte, mas, desta vez, ela não corresponde e prefere segurar o corrimão.

Em um primeiro momento, o governo francês negou que o episódio a bordo do avião tivesse acontecido. Depois, tratou de minimizar o ocorrido, alegando que era uma situação descontraída entre o casal. Segundo uma fonte ouvida pelo portal de notícias CNN, tratava-se apenas de uma interação leve e bem-humorada, em que o presidente e a primeira-dama estariam se provocando de maneira afetuosa antes do início oficial da viagem.

Viagens de negócios

Ao desembarcar no Vietnã neste domingo, Emmanuel Macron afirmou que pretende firmar parcerias estratégicas para a França nas áreas de defesa, energia e inovação tecnológica. O país é o primeiro destino de uma viagem de cerca de uma semana do presidente francês pelo Sudeste Asiático, que incluirá também passagens pela Indonésia e por Singapura.

França presta apoio à Ucrânia após EUA anunciar suspensão do compartilhamento de inteligência

A França anunciou que está fornecendo inteligência à Ucrânia, conforme declarou o Ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, nesta quinta-feira (6). A informação surge um dia após os Estados Unidos informarem que estavam suspendendo o compartilhamento de dados de inteligência com Kiev.

Temos recursos de inteligência que usamos para ajudar os ucranianos”, afirma Lecornu. A ação da França visa compensar a ausência de apoio dos Estados Unidos, essencial para a Ucrânia monitorar os movimentos das tropas russas e identificar alvos no campo de batalha.

Encontro na Casa Branca

Em uma reunião transmitida ao vivo na última sexta-feira (28), Donald Trump acusou Zelensky de ser desrespeitoso com os Estados Unidos, de demonstrar ingratidão pelo apoio recebido e de colocar em risco uma possível Terceira Guerra Mundial.

Na reunião, Trump criticou duramente Zelensky, levando a relação entre os Estados Unidos, principal aliado da Ucrânia na guerra, a um momento de deterioração histórica. De acordo com uma autoridade dos EUA, o presidente ucraniano foi orientado a deixar a Casa Branca.

Na ocasião, segundo o site G1, um funcionário da Casa Branca havia informado que o presidente dos Estados Unidos, estava focado na paz, e que os parceiros também precisam estar comprometidos com o mesmo objetivo.


Zelensky e Trump na Casa Branca (Foto: reprodução/Brian Snyder/InfoMoney)

França negociando pela Ucrânia

O presidente francês, Emmanuel Macron, solicitou a aceleração dos pacotes de ajuda francesa e convocou os líderes europeus para uma nova reunião sobre Kiev na próxima semana. Em um discurso recente, Macron alertou sobre a “ameaça russa” à Europa e anunciou sua intenção de iniciar um debate sobre a proteção do continente sob a égide nuclear francesa.

Lecornu revelou que as remessas de ajuda à Ucrânia partindo da Polônia também foram suspensas, mas destacou que os ucranianos aprenderam a lutar nessa guerra há 3 anos e sabem como estocar.

Macron faz correção a Trump sobre dinheiro enviado para a Ucrânia, durante reunião

Durante um encontro na Casa Branca entre o Presidente da França, Emmanuel Macron, e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (24), o francês corrigiu o americano sobre os gastos com a guerra da Ucrânia. Trump afirmou que a Europa receberia de volta o dinheiro enviado.

A discussão entre os presidentes

O presidente americano estava dizendo aos repórteres que o dinheiro investido pela Europa, na guerra na Ucrânia, estava apenas sendo emprestado e seria devolvido. Logo em seguida, o presidente francês o toca no braço e o corrige.

Não, na verdade, para ser franco, pagamos 60% do esforço total, e isso incluiu empréstimos, garantias, subsídios e fornecemos dinheiro de verdade, para deixar claro. Temos 230 bilhões em ativos russos congelados na Europa, mas isso não é uma garantia de empréstimo porque não nos pertencem, eles estão apenas congelados, afirmou Macron

Após a fala de Macron, Trump não ficou satisfeito com a resposta.


Macron e Trump, durante a reunião na Casa Branca (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Em seguida, Trump voltou a insistir que os recursos enviados à Ucrânia, pela Europa, estavam sendo devolvidos, enquanto a mesma coisa não acontecia com os EUA. Então afirmou que os Estados Unidos também iniciarão a recuperação de parte do dinheiro enviado.

O governo americano negocia com a Ucrânia um acordo de compartilhamento de recursos minerais, para reaver parte do dinheiro investido. A ajuda militar ao país foi aprovada durante o antigo governo, de Joe Biden.

O encontro na Casa Branca

O encontro entre os dois líderes mundiais ocorreu exatamente no aniversário de três anos da guerra da Ucrânia. Durante a reunião houve tensão entre os presidentes, quando Trump sugeriu haver agora uma aproximação com o presidente Vladimir Putin e o governo russo.

Trump e Macron concordam sobre a presença de forças armadas de outros países europeus na Ucrânia, para manter a paz, após um acordo ser firmado. O presidente americano reforça sobre o acordo, afirmando que o presidente Putin também irá aceitar a permanência dos militares.


Trump e Macron se cumprimentam durante reunião (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Macron também disse que já não tem contato com o presidente da Rússia há um tempo, mas espera que com o novo governo de Trump, surja uma oportunidade de se conectar com Putin novamente.

Houve também uma divergência entre os presidentes, quando se tratou dos gastos no apoio Kiev, quando Trump mencionou que os Estados Unidos foram os que mais investiram na proteção da Ucrânia, apesar de especialistas contestarem essa afirmação.

Clima tenso entre os países

Apesar de haver uma trégua momentânea, no momento da união de Trump e Macron, anteriormente o presidente americano já havia tecido críticas e ameaças ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamando-o de coisas, como “comediante modestamente bem-sucedido”. Representantes americanos e russos chegaram inclusive a participar de uma reunião na Arábia Saudita, sem a presença de nenhuma autoridade ucraniana.


Trump discursando durante evento na Casa Branca (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Zelensky também teceu críticas a Trump, acusando-o de cobrar 500 milhões de dólares em riquezas da Ucrânia, em troca de proteção dos EUA, afirmando que não venderia seu próprio país.

Apesar do clima pesado, no último dia 17, países europeus já afirmaram estar preparados para enviar tropas à Ucrânia, após um acordo de paz entre Moscou e Kiev ser assinado.

Após uma reunião de emergência em Paris, os países da Europa defendem o gasto militar para se proteger da expansão russa.

Emmanuel Macron e o avanço da extrema direita na Europa

O presidente da França, Emmanuel Macron anunciou a dissolução do Parlamento francês neste domingo (9), e convocou novas eleições. A decisão foi tomada após o partido da rival Marine Le Pen, política de extrema direita, ficar em primeiro lugar nas eleições para o Parlamento europeu. A medida foi recebida com choque pela imprensa internacional e pelos políticos europeus e roubou os holofotes da apuração das eleições parlamentares da União Europeia. As eleições ocorreram entre quinta (6), e domingo (9).

A decisão de Macron se mostra como uma tentativa de barrar o avanço da extrema direita na França demonstrada pela vitória do Reunião Nacional, partido de Le Pen, sobre o Renascimento de Macron. “Decidi devolver-vos a escolha do nosso futuro parlamentar através da votação”, disse o presidente “Estou, portanto, dissolvendo a Assembleia Nacional”. Já Le Pen afirma que está pronta para assumir o poder se os franceses derem permissão.

Por que a Europa está se voltando para a direita radical?

Os 27 países da União Europeia seguiram a tendência mundial de guinada à direita. Esse resultado acontece por causa de uma junção de fatores como imigração, insatisfação com a Economia e preocupações com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Além disso, a crise em relação ao custo de vida e os custos para reformas ambientais também incomodam os cidadãos europeus

Essas preocupações arrastaram o eleitorado mais jovem e o mais idoso a votarem em políticos de extrema-direita que conquistaram mais cadeiras nesta eleição. No total, os políticos de centro-direita e direita formam 54,9% do bloco com 395 assentos. Os partidos nacionalista conquistaram votos através do discurso mais suave, para mascarar a imagem radical, mas com o discurso anti-imigração firme. Enquanto isso, políticos de centro-direita moderados estão se radicalizando para manter seu eleitorado. A direita então usou o descontentamento para emplacar um ideal de enfrentamento às “elites no comando”.


Eleições decidem quem irá ocupar as 720 cadeiras do parlamento europeu (Foto: reprodução/Geert Vanden Wijngaert/AP)

Em uma pesquisa feita pela plataforma Focaldata e compartilhada com a Reuters, “melhorar a economia e reduzir a inflação” foi o item mais citado pelos eleitores quando eram perguntados sobre o que influenciava seu voto. “Conflito internacional em guerra” e “imigração e solicitantes de asilo” seguiram como a segunda e a terceira maior preocupação dos 6 mil cidadãos questionados.

O que é o Parlamento Europeu?

O Parlamento Europeu é um dos órgãos legislativos da União Europeia e é onde são tomadas as principais decisões relacionadas ao bloco. Sua sede fica em Estrasburgo, França, e seus parlamentares são decididos pelos cidadãos dos 27 membros da União Europeia a cada cinco anos.

Os 720 parlamentares são responsáveis por aprovar as legislações do bloco e tomar decisões sobre o orçamento. O Parlamento é reunido uma vez por mês durante quatro dias em reuniões plenárias. Nas outras semanas há comissões que funcionam na capital da Bélgica. A União Europeia ainda tem o seu Conselho, formado por chanceleres e ministros e tem a responsabilidade de decidir assuntos intergovernamentais.

Presidente da França celebra parceria bilionária com gigantes como a Amazon

O presidente da França, Emmanuel Macron, celebrou uma conquista significativa para a economia francesa, ele fechou o acordo para uma série de investimentos estrangeiros, dentre eles destacando-se um acordo bilionário com a Amazon, o acordo foi anunciada em preparação para o evento anual “Escolha a França”, cujo objetivo é atrair negócios internacionais para a nação europeia.

Realizado nessa segunda segunda-feira (13), a cúpula de investimento estrangeiro trouxe grandes resultados, com empresas como Amazon, Pfizer, AstraZeneca e Morgan Stanley comprometendo-se em trazer novos empregos e investimentos no pais europeu.


Emmanuel Macron durante evento “Escolha a França” (Foto: reprodução/AFP/LUDOVIC MARIN/Getty Images Embed)


Amazon vem com aporte bilionário

A Amazon e que a empresa que vem com o maior aporte anunciando um aporte extra de 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,65 bilhões) no país, potencialmente gerando 3 mil novos empregos. Além disso, as empresas de saúde Pfizer e AstraZeneca se comprometeram a investir aproximadamente 1 bilhão de euros (cerca de R$ 5,54 bilhões) em projetos dentro do território francês.

Esses anúncios foram complementados pelo compromisso do banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley, que planeja contratar mais 100 funcionários em Paris, com a meta de aumentar seu quadro para 500 pessoas até 2025.

Outros setores da economia do pais também vem recebendo atenção dos investidores estrangeiros, como o consórcio europeu FertigHy, que pretende investir 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 7,21 bilhões) para desenvolver uma fábrica de fertilizantes na região de Somme, no norte da França.

Investimentos fazem parte das metas de Macron para o futuro

Esses investimentos refletem as metas de Macron para fortalecer Paris como uma das principais capitais empresariais da Europa, em meio à pressão econômica enfrentada pela França, incluindo um déficit orçamental e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) modesto que o pais vem enfrentando nos últimos anos e foi intensificado pela pandemia de Covid-19.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, sublinhou a importância de aumentar as defesas da França e da União Europeia diante da crescente concorrência global, particularmente da China e dos Estados Unidos. Em uma reunião da UE, Le Maire destacou a necessidade de uma união dos mercados de capitais europeus para facilitar investimentos em setores emergentes, como energias renováveis e inteligência artificial.

Com a expectativa de reuniões com CEOs de importantes bancos durante o evento “Escolha a França”, Le Maire expressou otimismo em relação ao fortalecimento dos laços com grandes investidores financeiros, visando continuar abrindo unidades em Paris e financiando projetos industriais e econômicos em colaboração com Macron.

Com isso, agora a economia francesa promete vir em forte recuperação nos próximos anos, com o governo do país animado para esse novo momento.

Lula e Macron se reúnem em Brasília para discutir questões internacionais

Ao som de bossa nova, uma troca de medalhas e um cardápio eclético, o encontro entre o presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (28), foi marcado por uma mistura de elementos culturais e diplomáticos.

Acordos e parcerias firmadas

Macron, recebido na Praça dos Três Poderes ao som de “A chegada dos candangos”, de Tom Jobim, chegou ao Palácio do Planalto em meio a uma cerimônia formal, acompanhado pelos Dragões da Independência. Após a recepção, a reunião bilateral entre os líderes começou, focando em questões como o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia e a situação na Ucrânia.
Dentre os acordos assinados durante o encontro estão um plano de ação estratégica entre Brasil e França, uma declaração de intenções sobre a retomada do centro franco-brasileiro de biodiversidade amazônica e um acordo de cooperação internacional em matéria penal. Também foram discutidas medidas para combater o garimpo ilegal e reforçar a integridade do espaço informativo.


Acompanhe a visita de Macron ao Palácio do Planalto (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)



Troca de honrarias e um almoço brasileiro

Durante o encontro, houve um momento solene de troca de honrarias, com Lula concedendo a Macron a medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, enquanto Macron condecorou a primeira-dama Janja com a Ordem Nacional da Legião de Honra. Além disso, Lula presenteou Macron com uma caixa de queijos e um espumante nacional premiado da serra gaúcha.

O almoço oferecido por Lula ao presidente francês contou com um menu diversificado, destacando pratos típicos brasileiros como moqueca de ovo, robalo assado, galinhada e ancho na brasa. A chef responsável pelo cardápio foi Morena Leite, do restaurante Capim Santo, que também incluiu petiscos como coxinha de batata-doce com galinha d’angola e mini acarajé com vatapá de frutos do mar.

Em sua visita ao Brasil, o presidente francês Emmanuel Macron passou por diversas cidades, encontrando-se com diferentes autoridades e grupos de interesse. Macron iniciou sua visita em Belém, onde se reuniu para discutir questões relacionadas à Amazônia. Em seguida, ele seguiu para o Rio de Janeiro, onde participou da inauguração do terceiro submarino franco-brasileiro. Posteriormente, o presidente francês esteve em São Paulo, onde se encontrou com empresários e teve um jantar com celebridades. No total, Macron permaneceu no Brasil por três dias, participando de uma série de eventos e reuniões de cunho diplomático e empresarial.