Norris defende troca de Mercedes por Ferrari: ‘Faria o mesmo’

Lando Norris falou sobre um dos momentos mais marcantes da história da Fórmula 1, a decisão de Hamilton em trocar a Mercedes pela Ferrari. O piloto afirmou que, se estivesse no lugar do heptacampeão mundial, tomaria a mesma decisão.

Após 12 temporadas com a Mercedes, Hamilton observou a queda no desempenho da equipe e decidiu seguir um novo caminho na Ferrari. Para Norris, a escolha de Hamilton foi a certa: “É uma história legal para ele, considerando tudo o que conquistou. Acho que foi uma mudança bacana. Muita gente disse que talvez não fosse a escolha certa, mas eu provavelmente faria o mesmo no lugar dele!“, afirmou Norris em entrevista.


Hamilton em seu primeiro dia como piloto da Ferrari (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Expectativas para a temporada

Com o início da temporada de 2025 se aproximando, no Grande Prêmio da Austrália em março, surge a grande possibilidade de que tanto Hamilton quanto Norris disputem o título. 

Mesmo competindo contra o heptacampeão em uma Ferrari, Norris destaca que isso não muda sua postura: “Quando estou na pista, não faz diferença. É assim com qualquer piloto. Sempre tem aqueles com quem você dá mais espaço e outros com quem você pode lutar mais de perto, e Lewis é um desses caras“, completou o britânico ao programa This Morning.


Em 20024, McLaren celebrando o primeiro título de equipes desde 1998 (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)

Em 2024, Norris viveu a sensação de lutar pelo campeonato, acabou perdendo o título para Max Verstappen, mas ele garantiu o primeiro título de equipes da McLaren desde 1998 e espera repetir esse sucesso: “Quero provar a mim mesmo”, finalizou Norris.

Calendário da Fórmula 1

A Fórmula 1 está prestes a retomar suas atividades e terá uma cerimônia inédita para revelar pinturas das dez escuderias no dia 18 de fevereiro, mas alguns times já anunciaram que também vão fazer eventos próprios.

Além disso, a sessão de testes coletivos de pré-temporada começam nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, em Bahrein, e a temporada 2025 terá início com o GP da Austrália, nos dias 14, 15 e 16 de março.

Lando Norris lidera teste de pneus Pirelli em Barcelona 

O piloto britânico Lando Norris encerrou o primeiro dia de testes de pneus da Pirelli  na primeira posição. O teste ocorreu nesta terça-feira (4) e contou apenas com a McLaren e a Ferrari. Norris conduziu o MCL 60 e, no total, realizou 159 voltas e marcou o tempo de 1m15s210.

Além de Norris, Lewis Hamilton, piloto oficial da Ferrari, terminou o primeiro dia de testes na segunda posição. O britânico teve sua primeira experiência com o carro de 2024, um SF-24 e finalizou os testes com 87 voltas e um tempo de  1m15s930. Com este resultado, Hamilton superou o companheiro de Ferrari, Charles Leclerc. O piloto monegasco finalizou o primeiro dia com 86 voltas e um tempo de 1m16s060.


Lando Norris piloto da McLaren (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)

Testes da Pirelli em Barcelona

O teste de pneus da Fórmula 1, foi gerenciado pela empresa italiana de pneus, a Pirelli. A responsabilidade das equipes ficou concentrada apenas em modificar o carro para simular a carga aerodinâmica esperada em 2026. Os testes continuam nesta quarta-feira (5), no circuito Barcelona-Catalunha.  No entanto, o piloto Lando Norris ficará de fora

No lugar de Norris, quem assume o lugar na posição da equipe é o automobilista australiano Oscar Piastri. O australiano superou a performance do piloto britânico nos testes de pneus da Pirelli em Paul Ricard, na França, que aconteceu na última semana. A performance de Piastri ultrapassou o recorde da pista de 1m32s740, do piloto Sebastian Vettel, em 2019, embora o percurso percorrido pelo piloto da McLaren tenha sido menor que o de Vettel. 

A escolha do circuito 

A escolha do circuito espanhol foi justamente pela necessidade de uma pista que exigisse mais borracha. No primeiro dia de testes foram testadas algumas combinações entre as especificações C1 e C3, consideradas as extremidades mais duras da linha. 

Além da continuação dos testes nesta quarta, a próxima atividade será a sessão única de testes coletivos da pré-temporada, que ocorre nos dias 26,27 e 28 de fevereiro, em Bahrein. A temporada 2025 começa no GP da Austrália, entre os dias 14 e 16 de março. 

“Os Fittipaldis”, a estreia da primeira equipe brasileira completa 50 anos

A Fórmula 1 sempre foi um esporte que deu alegrias ao Brasil, com Ayrton Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi campeões da categoria. O último inclusive proporcionou um feito histórico que completa 50 anos hoje, em 12 de janeiro de 1975 estreou no autódromo de Buenos Aires na Argentina, a primeira equipe brasileira com carro FD-01 dirigido por Wilsinho Fittipaldi.  

A família Fittipaldi sempre foi apaixonada por automobilismo, e a escolha de Wilsinho para guiar o veículo foi porque seu irmão Emerson era piloto da McLaren na época e não poderia ser vinculado a outra equipe. 

Como surgiu a ideia da equipe

Os Fittipaldis já estavam dentro da F1, e o sonho guardado de ter uma equipe inteiramente de brasileiros se intensificou em 1973 quando Emerson e Wilsinho começaram a pensar na ideia, para facilitar a entrada de novos pilotos na categoria já que outros países tinham equipes consolidada como a Ferrari na Itália. 

Os irmãos além de pilotos também gostavam de construir carros e trabalhavam em dois karts, o Fitti Vê e o Fitti-Porsche, na época considerado o carro mais rápido. O projeto, porém, só conseguiu sair do papel em 1974 quando eles conseguiram uma parceria com a Copersucar que deu a oportunidade para que pudessem fazer os primeiros testes. Em outubro daquele ano eles lançaram o carro no Salão Negro do Congresso Nacional.


Resumo dos oito anos da equipe (Vídeo: reprodução/YouTube/Tv Unicamp)

O modelo FD-01 chamou a atenção pelo design escolhido de Ricardo Divila, com o intuito de ser muito deitado e ter uma aerodinâmica fechada. 

Desafios para colocar na pista

Mesmo tendo uma parceria os desafios surgiram, na época não era fácil conseguir peças e até mesmo fazer vários testes que deixassem o carro e piloto em perfeita sintonia, a maioria das peças importantes vinham de fora, como conta Christian, filho de Wilsinho, que lembra do pai ao telefone pedindo o motor e a caixa de direção na Inglaterra.

Com a comunicação difícil na época, pois se pagava de 3 a 5 dólares por minuto para fazer qualquer ligação internacional custaria caro, os problemas da demora que atrasaram os prazos e consequentemente a estreia do carro na pista que ainda precisava de ajustes, tanto que terminou sua participação com apenas 12 voltas após bater no guard rail e pegar fogo.

GP dos EUA: Sainz Lidera na Abertura do Treino Livre

Nesta sexta-feira (18), o Circuito dos Américas, em Austin, recebeu a Fórmula 1 para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, e a Ferrari dominou o cenário. Carlos Sainz foi o mais rápido no único treino livre do fim de semana, com uma volta de 1m33s602, apenas 0s021 à frente de seu companheiro de equipe Charles Leclerc. Max Verstappen, que chegou a liderar parte da sessão, terminou em terceiro, 0s253 atrás do líder espanhol.

Resultado

O primeiro treino livre do GP dos EUA mostrou um domínio claro da Ferrari, com Carlos Sainz e Charles Leclerc conquistando a primeira e a segunda posição, respectivamente. Max Verstappen, da Red Bull, completou o pódio, destacando-se em uma sessão marcada por estratégias diversas e muitos desafios na pista.


Resultados da última corrida no circuito das Américas (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Ferrari no comando desde o início

O treino livre foi uma prova de força da Ferrari, que mostrou sua capacidade de adaptação ao longo da sessão. Sainz, Leclerc e Verstappen se alternaram nas primeiras posições durante os primeiros minutos, com a RBR também fazendo um jogo estratégico forte. No entanto, foi a Ferrari quem levou a melhor nos momentos finais, com Sainz marcando a volta mais rápida e consolidando a dobradinha da equipe italiana.


Ferrari iniciou a corrida em grande vantagem (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

Verstappen, que dominou os primeiros 20 minutos da sessão, parecia confortável com o ritmo da RBR, mas foi surpreendido pela consistência dos tempos da Ferrari. O holandês chegou a fazer sua volta rápida no início do treino, utilizando os pneus de faixa vermelha, mas não conseguiu melhorar quando outros pilotos começaram a trocar para os mesmos compostos mais adiante. Enquanto isso, Charles Leclerc, após várias tentativas de volta rápida, conseguiu ultrapassar Verstappen, garantindo o segundo lugar e reforçando a performance competitiva da Ferrari.

Red Bull e McLaren também na disputa

Além da batalha entre Ferrari e Red Bull, a McLaren também esteve presente na disputa. Lando Norris e Oscar Piastri, quarto e quinto colocados, respectivamente, fecharam a sessão em tempos próximos ao de Verstappen, demonstrando o crescimento da equipe britânica nesta temporada. Norris ficou apenas 0s2 atrás do tempo de Sainz, enquanto Piastri completou a sua melhor volta com uma diferença de 0s3 para o líder, mantendo a McLaren como uma das principais forças do grid.


McLaren também esteve na disputa, mas não alcançou o top 3 (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)

Enquanto isso, a Mercedes não teve o mesmo brilho. Lewis Hamilton e George Russell lutaram por posições nas primeiras voltas, mas ambos enfrentaram dificuldades nas fases finais da sessão. Hamilton chegou a perder o controle de seu carro no setor 1, gerando uma bandeira amarela temporária. Russell, por sua vez, oscilou entre os primeiros colocados antes de ser superado por Verstappen e os dois pilotos da McLaren, terminando em sétimo.

Desafios no Circuito das Américas e expectativas para o fim de semana

O novo asfalto do Circuito das Américas se provou um desafio para os pilotos, resultando em várias escapadas de pista e adaptações nas estratégias. Durante os primeiros minutos do treino, as equipes optaram por utilizar os pneus duros, enquanto avaliavam as condições da pista e coletavam dados sobre o desgaste dos compostos. A Red Bull foi a primeira a mudar para os pneus macios, colocando Verstappen novamente na frente, mas as outras equipes, como Ferrari e Mercedes, aguardaram os minutos finais para testar seus carros com os compostos mais rápidos.


Top 3 do primeiro treino livre na GP dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Essa única sessão de treino livre, parte do formato de corrida sprint do fim de semana, obrigou todas as equipes a fazer ajustes rápidos em suas configurações. Com apenas 60 minutos de pista antes da classificação, não houve tempo para erros. As equipes precisaram equilibrar testes de ritmo de corrida e de qualificação, enquanto lidavam com as constantes mudanças nas condições da pista.

Para o restante do fim de semana, a expectativa é de que Ferrari e Red Bull continuem disputando a ponta, com a McLaren correndo por fora. Verstappen, apesar de terminar em terceiro, ainda é um favorito natural para a corrida, mas o ritmo da Ferrari no treino levanta questionamentos sobre uma possível surpresa no GP dos EUA.

McLaren apresenta nova pintura com homenagem a era MP4

McLaren apresentou nesta quinta-feira(19), uma pintura especial para o GP de Singapura, que acontece no próximo domingo(22). O novo design é uma homenagem à era MP4, época que corresponde ao período de 1981 a 1996, o período mais vitorioso da história da equipe.

A pintura laranja e preto que a equipe tem usado, deu lugar a cominação de laranja e branco, referir-se a marcante pintura branca e vermelha, que a escuderia usava na era MP4. Além da McLaren, as equipes Mercedes e RBR também apresentaram novos designs para o grande prêmio de Singapura.

A diretora de marketing da McLaren, Louise McLaren, revelou que a nova pintura segue a tradição de fazer algo especial para uma corrida noturna. “É fantástico trazer de volta nossa terceira pintura sob medida em Singapura com a OKX. A Ledend Reborn é uma ótima maneira de celebrar e honrar nossa história icônica, de uma forma que une fãs antigos e novos”, ressaltou Louise.


Novo design do carro da McLaren (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)

Homenagem á era MP4

Além do design que faz referência ao modelo da era MP4, os nomes dos 13 pilotos da era vitoriosa da equipe estarão nos cockpits dos carros.

Niki Lauda, John Watson, Stefan Bellof, Alain Prost, Keke Rosberg, Stefan Johansson, Ayrton Senna, Gerhard Berger, Michael Andretti, Mika Hakkinen, Martin Brundle, Mark Blundell e David Coulthard. Foram os pilotos que participara da era MP4 durante 16 temporadas.

A nomenclatura MP4 foi iniciada em 1981 e encerrada em 2017, quando deu lugar para ao atual MCL usado pela equipe. Já a pintura branca e vermelha foi abandonada em 1996.

Atual situação da McLaren

A equipe ocupa o primeiro lugar no campeonato de construtores, após a vitória de Oscar Piastri no GP do Azerbaijão, no último domingo (15), desbancado a equipe da RBR e conseguindo chegar a liderança pela primeira vez em 10 anos, a equipe tem 20 pontos de vantagem. Já no campeonato de pilotos, Norris vem lutando para alcançar Verstappen. O britânico ocupa o segundo ligar com 59 pontos de diferença para o primeiro colocado.

Carlos Sainz analisa o duelo entre Lando Norris e Oscar Piastri no GP da Itália

A disputa entre Lando Norris e Oscar Piastri ultrapassou as fronteiras da equipe, McLaren, e virou ponto de discussão em outros times do grid. Após Toto Wolf, chefe da Mercedes, e Christian Horner, comandante da Red Bull, terem aconselhado e até mesmo ironizado a situação na McLaren, Carlos Sainz resolveu realizar uma análise mais profunda acerca de como funciona o ambiente da Fórmula 1.

Fala do espanhol

Quando Carlos Sainz ainda não tinha definido o seu futuro na categoria, ele chegou a falar que “aprendeu a confiar em poucas pessoas” nos bastidores, uma vez que, segundo ele, o automobilismo é um “esporte mito político”. Ao ser questionado pelo jornal espanhol Marca acerca do duelo envolvendo os pilotos da McLaren, ele falou: “não vi o que aconteceu. Quando você está atrás das McLaren, não dá para saber quem é quem, então não sei como aconteceu. Mas isso mostra que não temos amigos aqui e que não podemos confiar em ninguém”.

Disputa entre Norris e Piastri

O britânico da McLaren é o principal concorrente de Max Verstappen na luta pelo título do Mundial de Pilotos, Norris começou o GP da Itália da pole-position e ainda tinha o companheiro de equipe ao lado, criando a situação perfeita para conseguir abrir a vantagem, cruzar a linha de chegada na primeira posição e diminuir a larga desvantagem para Lando. Mas, o que aconteceu foi bem diferente.



Apesar de ter conseguido se manter no primeiro lugar nas três primeiras curvas, Norris foi surpreendido por Piastri na entrada da segunda variante, com o australiano contornando a curva 4 por fora e completando a manobra, desta vez por dentro, na 5. Devido ao ataque do companheiro de equipe, o britânico perdeu a tração e acabou sendo superado também por Charles Leclerc, que acabou ficando com a vitória.

Antes do início da corrida, era especulado que Piatri iria servir como um escudeiro para Norris, o que obviamente não aconteceu. Além de prejudicar o britânico na briga pelo título de pilotos, o duelo entre os pilotos ainda atrapalhou a McLaren, que perdeu mais uma oportunidade de superar a Red Bull no Mundial de Construtores e ainda viu a Ferrari se aproximar.

Confira o que Lando Norris precisa fazer para ser campeão da Fórmula 1 em 2024

No GP da Holanda, Lando Norris teve um domínio muito impressionante, ele conseguiu terminar a corrida 22s na frente de Max Verstappen. Restando apenas nove corridas até o final da temporada, uma curiosidade paira no ar: será que é possível o piloto da McLaren sonhar com a conquista do primeiro título na Fórmula 1? Matematicamente falando, é possível, porém, será necessária uma reta final perfeita para que ele dependa somente de si.

O que Norris precisa para ganhar o campeonato?

Da Itália até Abu Dhabi, última corrida, serão colocados em jogo 258 pontos, 225 para as nove vitórias, 24 para os três primeiros lugares nas sprint que ainda tem e 9 das voltas mais rápidas. Até o momento, Max Verstappen está com 295 pontos e Lando Norris 225.

Excluindo os pontos extras das voltas mais rápidas, e Lando vencendo todas as corridas que restam e os sprints, ele chegaria a 474 pontos. Porém, Verstappen não pode ser imediatamente o segundo sempre, pois com isso, ele alcançaria 478 pontos, e conquistaria o tetracampeonato. Dentro desse cenário, a McLaren precisaria de pelo menos duas dobradinhas com Oscar Piastri para bater o holandês.

Se Norris perde algum GP para Max, porém, termine em segundo e consiga todos os outros pontos em jogo, ainda assim, não daria para conquistar o título, pois o resultado seria 485 x 476 para o holandês.

O cenário ideal para Lando ganhar o campeonato é necessário que ele conquiste todos os pontos possíveis, vitórias e voltas mais rápidas. Isso acontece pelo fato de que, mesmo que Verstappen fosse o segundo nos GPS e também nas sprints, o britânico chegaria ao título com 5 pontos de vantagem, 483 x 478.



 E mesmo assim, a busca pela reta final perfeita é arriscada, pois a Red Bull, equipe de Max, poderia fazer o Sergio Pérez roubas as voltas mais rápidas do britânico. Nesse caso, a equipe precisaria de seis, uma vez que o empate daria a Norris a vantagem devido ao número de vitórias, 11 contra sete do holandês.

Se Lando não vencer nenhuma corrida até o final da temporada, Verstappen pode terminar em quarto o até mesmo em quinto em algumas corridas para levar o título. Resumindo, o que a McLaren precisa fazer é tirar Verstappen do segundo lugar, com Lando Norris em primeiro e Piastri em segundo.

As outras equipes

É interessante observar como McLaren e Red Bull irão lidar com a Mercedes e a Ferrari. No GP da Holanda, Charles Leclerc ficou em terceiro lugar, em um surpreendentemente confronto direto contra Piastri. Antes da pausa, a Mercedes vinha embalada por três vitórias em cinco circuitos, e queda de rendimento em Zandvoort não deixou de ser uma surpresa. Devido a isso, a expectativa é que Lewis Hamilton e George Russell se recuperem nas corridas que faltam e roubem pontos preciosos para as equipes de Lando e Verstappen.

Lando Norris lidera o 1º treino livre do GP da Inglaterra

Nesta sexta-feira (5), começou o fim de semana do GP da Inglaterra, e um dos pilotos da casa liderou o primeiro treino livre da etapa. Lando Norris ficou com o primeiro lugar, anotando na parte final da sessão os 1m27s420, que o deixaram na frente de Lance Stroll, da Aston Martin, e de Oscar Piastri, seu companheiro de equipe.

O treino livre

George Russell e Lewis Hamilton, ambos da Mercedes, Max Verstappen, da Red Bull, Piastri e Norris disputaram a liderança da sessão, que começou com os pneus duros sendo a prioridade. Os compostos de faixa vermelha, que são os macios, apareceram com força, somente no terço final do treino, impactando as voltas nos instantes finais da disputa.

O treino chego a ser interrompido uma vez, ainda nos dez primeiros minutos, depois que Yuri Tsunoda rodou com o carro e parou na brita. Além dele, Piastri chegou a parar o seu carro na entrada do pit lane, depois e uma pane que ainda não foi identificada.

A sessão ainda contou com as participações de pilotos reservas e de desenvolvimento, Oliver Bearman (que foi anunciado como titular da Haas para a próxima temporada), Jack Doohan (Alpine), Franco Colapinto (Wiliams) e Isack Hadjar.

Quando o treino recomeçou, oito minutos depois da bandeira vermelha que foi acionada pelo Tsunoda, Russell seguiu no primeiro lugar, tendo feito 1m228s888, como sua melhor volta, com pneus duros. O piloto reduzi o seu tempo em 0s7, à medida em que Max desbancava Hamilton da vice-liderança ficando 0s2 de igualar a tentativa do líder.

Hamilton conseguiu desbancar o giro de Russell, depois de 25 minutos de sessão; sua diferença para o companheiro foi de somente 0s003.

Faltando 25 minutos, Verstappen passou para os pneus médicos e assumiu a liderança com 1m27s764. Russell seguiu com a estratégia do rival, ficando somente 0s010 nos pneus de faixa amarela; e quem apareceu em terceiro lugar foi Leclerc, a 0s1 da dupla.

No terço final, quando a adesão dos pneus macios foi crescendo, Piastri conseguiu a melhor volta do treino. Por fim, Norris passou na frente do australiano com 12 minutos para a bandeirada, abrindo 0s2. No mesmo momento, Stroll surpreendeu a todos, ao conseguir a segunda melhor volta da manhã, pouco tempo antes de um problema mecânico tirar Piastri da pista.



Características do GP da Inglaterra

O Circuito de Silverstone é a 12ª corrida da temporada de 2024, ela conta com 52 voltas, e 5,891km de comprimento. O maior vencedor do circuito fica com o britânico Lewis Hamilton, que ganhou oito vezes, e a melhor volta fica com Max Verstappen que em 2020 marcou 1m27s097. Os pneus disponíveis para a corrida são: duro C1, médio C2 e macio C3.

Verstappen percebe pressão de adversários e Red Bull liga o alerta

Com o triunfo no Grande Prêmio do Canadá, no último final de semana (09) , Max Verstappen ainda é o piloto que mais vezes subiu no pódio nesta temporada, com total de 6 vezes. Mesmo com a superioridade, ele reconhece que os adversários estão pressionando cada vez mais e chegando cada vez mais perto, por exemplo a Ferrari e a McLaren. Essas duas equipes vêm tirando a paz que a Red Bull tinha desde 2022, fazendo campeonatos tranquilos e ganhando quase todas as corridas.

Disputa cada vez mais acirrada

Desde de 2022, Max Verstappen obtém vitórias tranquilas nos Grandes Prêmios sem nenhuma equipe disputar diretamente com ele, porém este ano as coisas estão caminhando para serem diferentes. Apesar de começar a temporada com total dominância, nas últimas corridas o holandês tem enfrentado dificuldades. O tricampeão não ganhou em três GPs nesta temporada: na Austrália, ele não terminou a corrida, em Miami com Lando Norris ganhando sua primeira corrida e em Mônaco com Charles Leclerc em primeiro. Além disso, as duas últimas que ele ganhou foram de forma bem apertada e no detalhe em comparação com as outras.


Verstappen dentro do cockpit no GP do Canadá (Foto: Reprodução/Alessio Morgese/NurPhoto / Getty Images Embed)


Rivais chegando perto

Além da pressão em Verstappen, a Red Bull está ainda mais pressionada, pois o companheiro de equipe de Max, Sergio Perez, vem decepcionando com pontuações baixas ou não terminando a corrida, o que leva o holandês a carregar o campeonato de pilotos e de construtores. A sorte que a  RBR teve nesse GP do Canadá foi os dois carros da Ferrari terem de abandonar a prova, pois o mexicano também não terminou  a corrida, sobrando apenas o tricampeão na pista.


Pódio do GP de Miami (Foto: Reprodução/Eva Marie Uzcategui/Anadolu/ Getty Images Embed)


A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o Grande Prêmio da Espanha.

McLaren usará pintura especial em Mônaco

 Após receber lindas homenagens no GP do último final de semana, que ocorreu na Emilia-Romagna, local do seu falecimento, o ídolo brasileiro receberá mais uma homenagem em uma das pistas que ele mais dominava. Com 30 anos do seu falecimento, a equipe inglesa irá prestar uma grande homenagem a Ayrton Senna, pintando o seu carro das cores da bandeira do Brasil.

Essa homenagem será no próximo final de semana no GP de Mônaco, local onde o brasileiro é conhecido como o “Rei de Mônaco”, devido ao fato dele sempre dar show na pista mais charmosa do calendário da Fórmula 1.

 O rei de Mônaco

Pintura de homenagem para Ayrton Senna no GP de Mônaco (Foto: Reprodução/McLaren)

 Ayrton Senna é o piloto que mais dominou uma das pistas mais difíceis e perigosas do calendário da Fórmula 1, que é o GP de Mônaco. Ele obteve 6 triunfos, sendo 5 vezes pole position, recordes jamais igualados por outro piloto da categoria.

Senna é considerado o melhor de todos não por ter os maiores números de títulos ou de poles, mas sim pela forma única que ele conduzia o carro, pela inteligência que tinha e também pela pessoa que ele era. Além de pilotar com maestria, o brasileiro era referência como pessoa fora das pistas. 

Maior ídolo brasieleiro

Senna dentro da sua McLaren (Foto: Reprodução/Mike Powell/Allsport/Getty Images)

 Senna chegou na McLaren no ano de 1988, quando foi campeão da Fórmula 1 pela primeira vez. No ano seguinte, em 1989, o seu maior rival, o francês Alain Prost, ficou com o título do mundial apesar da polêmica, no qual o francês bateu em Senna para que se consagrar campeão. Já em 1990, o brasileiro foi campeão pela segunda vez e descontou o que rival fez com ele no ano anterior. Em 1991, ele conquistou seu terceiro e último título mundial, tudo isso com a equipe inglesa.

A pintura que a McLaren irá usar, além de remeter a bandeira do Brasil, faz alusão às cores que tinham no seu capacete.