Operação retira do ar plataformas de apostas sem licença

O governo brasileiro começou a retirar do ar, nesta sexta-feira (11), plataformas de apostas que operam sem autorização no país. A medida faz parte de uma série de ações para regularizar o mercado de jogos online e combater práticas ilegais, segundo o Ministério da Fazenda. As empresas que não cumprirem as novas regras impostas pelo governo poderão sofrer penalidades, incluindo multas e o bloqueio definitivo de seus sites.

Ação para combater a ilegalidade

Desde que as apostas online ganharam popularidade no Brasil, o governo tem buscado regulamentar o setor. A Lei das Apostas, aprovada recentemente, estabelece critérios rígidos para que empresas possam operar legalmente no país. Entre as exigências, está a obtenção de licenças específicas, o pagamento de tributos e a garantia de segurança e transparência para os apostadores.


Imagem de bets no celular (Foto: reprodução/AFP/Mauro Pimentel/Getty Images Embed)


Segundo o Ministério da Fazenda, as plataformas que não seguirem essas regras terão seus serviços bloqueados, e ações estão sendo coordenadas em conjunto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as operadoras de internet para garantir que essas empresas sejam removidas do ambiente digital brasileiro.

Impactos e próximos passos

O impacto da medida afeta diretamente diversas plataformas que, até então, operavam de forma irregular, gerando prejuízos à concorrência e colocando os consumidores em risco. A remoção dessas empresas do mercado deve beneficiar as operadoras que atuam legalmente, além de aumentar a confiança do público no sistema de apostas regulamentadas. O governo também alerta os consumidores sobre os perigos de apostar em sites não autorizados, sugerindo que busquem sempre plataformas legalizadas, onde há garantias de segurança e transparência.

Além do bloqueio das plataformas ilegais, o governo também planeja agir contra influenciadores digitais que promovem apostas em sites não autorizados, uma prática que tem se tornado comum nas redes sociais. A divulgação de links para plataformas ilegais nas redes aumenta o alcance desses sites, incentivando a participação de novos usuários. As autoridades estão de olho e prometem seguir com ações de fiscalização e punição a todos os envolvidos na promoção de sites de apostas que não estejam conforme as novas regras.

Gusttavo Lima fala sobre apreensão de avião em operação que prendeu Deolane

Nesta quinta-feira (5), Gusttavo Lima comentou sobre a apreensão de um avião pela Polícia Civil de São Paulo. Rumores indicavam que a aeronave pertencia à empresa do sertanejo. E essa apreensão faz parte da Operação Integration, a mesma que levou à prisão da advogada e influencer Deolane Bezerra e sua mãe Solange.

Gusttavo iniciou o pronunciamento agradecendo aos fãs pelas mensagens de aniversário que recebeu e dizendo que ficou bastante emocionado por tantas mensagens bonitas que enviaram.


Gusttavo Lima e Andressa Suita curtindo férias na Grécia (Foto: reprodução/Instagram/@gusttavolima)

Logo em seguida, pontuou que inclusive também recebeu um problema, que por conta disso não consegue ter uma semana de descanso ao lado da esposa Andressa Suita.

Confira o pronunciamento de Gusttavo Lima

O casal está na Grécia para celebrar o aniversário do cantor, que acaba de completar 35 anos. Dando sequência ao problema mencionado por ele, Gusttavo disse: “Estão dizendo que meu avião foi preso. Gente, não tenho nada a ver com isso, tá bom? Me tira fora disso. Esse avião foi vendido ano passado e não tenho nada a ver com isso. Honra e honestidade foram as únicas coisas que eu tive na minha vida e isso não se negocia”.


Stories da fala de Gusttavo Lima sobre apreensão de avião (Foto: reprodução/Instagram/@gusttavolima)

Mais detalhes sobre Operação

Segundo o G1, o avião foi recolhido por policiais no aeroporto de Jundiaí, em São Paulo, no momento em que passava por uma manutenção. Essa mesma ação contou com policiais do Paraná, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco e foi nesse último estado citado que ocorreu a prisão de Deolane Bezerra que passava uns dias na capital pernambucana para visitar familiares e foi alvo da operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.

Ela segue presa na Colônia Penal Feminina, conhecida como “Bom Pastor”, localizada no bairro de Iputinga – Recife. Após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinar, em audiência de custódia, realizada na Central de Audiências de Custódia do Recife, localizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano. A decisão, tomada por videoconferência a partir da Colônia Penal Feminina do Recife, também decidiu que sua mãe, Solange Bezerra, siga detida no mesmo local.

Deolane Bezerra é presa em operação por suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais

A empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa na manhã desta quarta-feira (4), no bairro de Boa Viagem, Recife, durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

A operação, batizada de “Integration”, também cumpriu outros 18 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em diversos estados, com apoio da Interpol.

Detalhes da Operação

Deolane Bezerra foi levada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), localizado em Afogados, na Zona Oeste do Recife, conforme confirmou a Polícia Civil de Pernambuco. A operação “Integration”, que culminou na prisão de Bezerra, foi iniciada em abril de 2023 e se estendeu por várias cidades do Brasil, como Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.

Além dos mandados de prisão, a operação também decretou o sequestro de bens, incluindo carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. Outro ponto de destaque foi o bloqueio de ativos financeiros que ultrapassam R$ 2,1 bilhões, juntamente com a entrega do passaporte, suspensão do porte de arma e cancelamento do registro de arma de fogo de alguns envolvidos.


Operação realizada pela Polícia Civil de Pernambuco (Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco/Estadão)

A irmã de Deolane, Dayanne Bezerra, anunciou a prisão se sua irmã pelo Story do Instagram.

Hoje, pela manhã, a polícia civil do Estado do Pernambuco, cumpriu mandado de prisão preventiva contra minha irmã, Deolane Bezerra, e a minha mãe, Solange Alves.


Dayanne Bezerra, irmã de Deolane, se pronuncia no story — (Vídeo: Reprodução/Instagram/@leodias)


Colaboração Internacional

A complexidade da operação exigiu uma articulação entre diversas forças de segurança. A Polícia Civil de Pernambuco contou com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e das polícias civis de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. Ao todo, 170 policiais foram mobilizados para cumprir as diligências necessárias e garantir o sucesso da operação.

Deolane Bezerra, está presa por suposto envolvimento de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, as irmãs Dayanne e Danielle Bezerra, afirmam que tudo será esclarecido e que a família está sendo perseguida.

Polícia Federal destrói 303 dragas em maior operação contra garimpo ilegal no Amazonas

A Policia Federal anunciou a destruição de 303 dragas durante a maior operação em andamento contra o garimpo ilegal no sul do Amazonas. A informação foi divulgada na ultima quinta-feira (22) pela assessoria de imprensa da superintendência da PF no estado.

Reação dos garimpeiros

Com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a “Operação Prensa” teve início na última terça-feira (20), concentrando-se nas regiões do Rio Madeira e seus afluentes, os rios Aripuanã e Manicoré.

O objetivo da operação é combater a prática de minério ilegal, que tem causado impactos ambientais devastadores e afetado a vida das populações indígenas e ribeirinhas. De acordo com a PF, as dragas são utilizadas para remover areia do fundo dos rios, que é misturada com mercúrio para extração de ouro. Esse processo resulta na contaminação das águas, levando a morte de peixes e prejudicando as comunidades que dependem dos rios para subsistência.


Garimpo (Foto: Reprodução/Colin Hawkins/Getty Images Embed)


Nesta ultima quarta-feira (21), garimpeiros reagiram à ação das autoridades, atacando policiais federais em Humaitá enquanto as equipes tentavam investidas em suas embarcações. O confronto se intensificou quando os garimpeiros tentaram invadir o prédio da prefeitura, resultando na prisão de 16 pessoas.

Operação sem prazo para conclusão

A operação não tem prazo para conclusão. Segue em curso, com as equipes utilizando drones e helicópteros para mapear as áreas afetadas e identificar novas dragas. O superintendente da PF no Amazonas, João Garrido, destacou a importância da ação tanto na destruição dos equipamentos quanto nas investigações que visam desmantelar as redes de lavagem de dinheiro e responsabilizar os líderes dos crimes ambientais na região.

Além da repressão direta ao garimpo ilegal, a “Operação Prensa” visa enfraquecer economicamente as redes criminosas que financiam e lucram com essa atividade. Segundo a PF, as investigações estruturantes estão focadas em identificar e rastrear os fluxos financeiros ligados ao garimpo, com o intuito de responsabilizar líderes e impedir a continuidade dessas operações ilegais.

Polícia Federal realiza operação para investigar invasão no sistema do TSE

A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (25/06), uma operação chamada “Eleitor Protegido” que mira criminosos que invadiram e fraudaram títulos eleitorais no e-Título, aplicativo do Tribunal Superior Eleitoral, que contêm de maneira virtual o título eleitoral. O TSE conseguiu identificar cerca de 158 registros irregulares.

Foram executados 6 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Maracanaú (CE) E Miguel do Gostoso (RN). Essa invasão ocorreu no segundo semestre de 2023, e não afetou o sistema de votação.


TSE detectou irregularidades em 158 registros (Foto: reprodução/ Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Pronunciamento do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronunciou em nota dizendo que “em julho de 2023 o Tribunal Superior Eleitoral identificou acessos irregulares no aplicativo e-Título, sem qualquer relação com o sistema de votação nem com o processo eleitoral”.

O TSE afirmou ainda que ficará atendo a qualquer tipo de crime ou abuso envolvendo dados inseridos nos seus sistemas.

Operação “Eleitor Protegido”

Por causa dessa invasão e alteração em 158 títulos eleitorais, a PF iniciou a Operação Eleitor Protegido que teve seis mandados cumpridos em cidades como Belo Horizonte (MG) e São Paulo, a operação gerou a apreensão de vários dispositivos eletrônicos e documentos.

Para a Polícia Federal o principal objetivo da investigação é além de desmontar o grupo de invasores é também saber qual era o objetivo dos suspeitos com a fraude e invasão ao e-Título. Com as informações que a PF e o TSE têm até agora pode indicar que os invasores queriam sofisticar seus métodos para mudar informações eleitorais de pessoas públicas.

Sobre o e-Título

O e-Título vem ganhando atenção por causa do TSE e pela adição de várias informações e funções. Desde seu início o aplicativo tem o objetivo de modernizar o processo eleitoral brasileiro.

Dentre alguns dados apresentados estão a zona eleitoral, situação cadastral, também a como ver se a alguma pendencia com a justiça eleitoral e mais recentemente foi adicionado a assinatura digital para a criação de novos partidos políticos.

Baixada Santista tem recorde de mortes devido a Operação Verão

O número de mortos pela Polícia Militar (PM) na Baixada Santista subiiu para 52, devido a Operação Verão. O número de mortes aumentou nos últimos 2 meses, quebrando o recorde de 2017, quando a região registrou mais mortes que na capital paulista.


Policiais Militares em operação (Foto: reprodução/SSP-SP/CNN Brasil)

Aumento de mortes na Operação Verão 

Desde o final de 2023, a baixada Santista é alvo de conflitos entre PMs e supostos membros de facções após morte de policial da Rota. A Defensoria Pública quer a intervenção da ONU para que haja alguma mudança. O aumento nos casos é o maior desde 2017, feito pelos Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) e Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A região concentra 45% das mortes por PM em São Paulo em 2024.

Demais informações da operação

As operações estão ocorrendo em meio ao governo estadual de Tarcísio de Freitas (Republicanos), iniciadas após um policial militar da Rota ter sido morto na região. Em 40 dias, 28 pessoas foram duramente mortas.

Em 26 de janeiro de 2024, outro PM foi assassinado na baixada e, nos seis dias que antecederam  o ocorrido, dez pessoas foram mortas por policiais militares da região. Desde fevereiro, outros 2 PMs faleceram e, no total, 32 pessoas morreram durante ações da PM na Baixada Santista.

José Marcos Nunes da Silva é um dos falecidos devido às operações realizadas. Ele foi atacado em sua casa, na madrugada de 3 de fevereiro. No Boletim de ocorrência, houve registro de resistência, porte ilegal de armas de fogo e Drogas não autorizadas.

Um dos pesquisadores  do núcleo de estudos da violência, Bruno Paes Manso, classificou a operação como “desastrada”, devido ao aumento de mortes. Segundo o mesmo, a operação dura tempo e busca responder a violência que ocorreu com  o policial, mas que trouxe instabilidade e desordem, fazendo que com que a população das comunidades tivesse medo, além de levar problemas para os policiais que começaram a ficar vulneráveis. Isso levou a desordem causada pelo excesso de homicídios na região.

Polícia Federal investiga Bolsonaro e expõe vídeo com reunião controversa sobre as eleições

A Polícia Federal (PF) divulgou detalhes de uma reunião ocorrida em julho de 2022 entre a “alta cúpula” do governo Bolsonaro, que tem gerado repercussão pelas falas controversas e acusações de disseminação de desinformação e ataques à Justiça Eleitoral. O vídeo dessa reunião foi encontrado em um computador apreendido na casa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O encontro levanta questões sobre a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares em relação ao processo eleitoral.

Reunião estratégica para minar adversários políticos

Segundo as investigações da PF, a reunião teve como objetivo principal cobrar dos presentes uma atuação ativa na promoção da desinformação e ataques à Justiça Eleitoral. Participaram da reunião o então presidente Jair Bolsonaro, Anderson Torres (na época ministro da Justiça), Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ministro da Defesa) e outros membros do governo.


Entenda a operação da Polícia Federal (vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

Durante o encontro, Bolsonaro teria admitido a possibilidade de uma vitória de Lula no primeiro turno, reconhecendo a legitimidade das pesquisas eleitorais e contradizendo suas declarações anteriores de questionamento aos institutos de pesquisa. Além disso, ele discutiu a convocação de embaixadores para denunciar supostas fraudes no sistema eleitoral brasileiro, o que posteriormente contribuiu para sua inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.

Bolsonaro também teria pressionado seus ministros a participarem ativamente na disseminação de informações fraudulentas, numa tentativa de reverter a situação desfavorável na disputa eleitoral. “Daqui pra frente, quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui“, teria afirmado o ex-presidente.

Manifestações de outros membros do governo

Augusto Heleno defendeu ações enérgicas antes das eleições e propôs medidas para minar instituições e indivíduos considerados adversários do grupo bolsonarista.

Anderson Torres utilizou o exemplo da Bolívia para justificar uma abordagem questionável por parte do governo e repetiu argumentos infundados sobre possíveis irregularidades nas urnas eletrônicas. Paulo Sérgio Nogueira classificou o TSE como “inimigo” e apoiou as acusações sem fundamento contra o órgão.

A divulgação desses detalhes pela Polícia Federal representa mais um capítulo na investigação sobre as ações do governo Bolsonaro em relação ao processo eleitoral de 2022, e deve gerar debates e análises sobre os limites éticos e legais da atuação dos líderes políticos durante campanhas eleitorais. Em entrevista cedida a jornalista Mônica Bergamo no dia de hoje, Bolsonaro revelou que tem 24 horas para entregar seu passaporte.