Nobel de Economia 2025 reconhece estudos sobre inovação e crescimento sustentável

O Prêmio Nobel de Economia de 2025 foi concedido nesta segunda (13) aos pesquisadores, Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, em reconhecimento aos seus estudos sobre o papel da inovação no crescimento econômico sustentável. Mokyr foi destacado por sua análise histórica que identifica condições essenciais para o progresso tecnológico, enquanto Aghion e Howitt contribuíram com a formulação da teoria do crescimento baseada no conceito de “destruição criativa” — que significa, o processo pelo qual inovações substituem antigas tecnologias ou práticas.

O projeto

Segundo a Academia Real das Ciências da Suécia, o trabalho desses pesquisadores evidencia que a inovação é essencial não apenas como um marco no progresso, mas também — e talvez sobretudo — como agente de transformação, que exige comunidades abertas a novas propostas e com organizações capazes de lidar com os desequilíbrios gerados.

A teoria de destruição criativa mostra que, embora novas tecnologias traga diversos avanços, elas também provocam descontinuidade: empresas ou setores que não acompanham as mudanças tendem a perder relevância ou desaparecer no mercado.


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Publicação sobre premiação do Prêmio Nobel de Economia (Foto: reprodução/Instagram/@NobelPrize)

Mokyr investigou registros históricos para diferenciar inovações práticas de avanços baseados em entendimento científico, apontando que ambos são importantes, mas que sem investigação, crença na ciência e capacidade de adquirir e distribuir novos conhecimentos, o progresso econômico sustentável fica comprometido.

Prêmio Nobel

O Nobel de Economia de 2025 reforça, assim, uma mensagem de extrema importância para a sociedade: o crescimento econômico moderno depende não só da descoberta de novas tecnologias, mas também de políticas, instituições e ambientes sociais que permitam que essas inovações floresçam, superem resistências e que sejam capazes de substituir modelos antigos com excelência e eficiência.

O anúncio da premiação foi feito pela Academia Real das Ciências da Suécia, e o valor do prêmio somou um total de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente R$ 6,4 milhões na cotação atual). Metade desse montante será destinada a Mokyr, principal pesquisador do projeto e a outra metade será dividida entre Aghion e Howitt que contribuíram juntamente com o ideal apresentado.

Avanço científico sem óvulos ou espermatozoides, o futuro da pesquisa com embriões

Cientistas de todo o mundo estão se dedicando à criação de modelos de embriões humanos a partir de células-tronco, sem o uso de óvulos ou espermatozoides. Esses modelos, embora ainda não sejam réplicas perfeitas, estão se tornando cada vez mais complexos e podem revolucionar a pesquisa sobre o desenvolvimento humano e as causas da infertilidade. No entanto, o rápido avanço da ciência nessa área levanta sérias questões éticas, legais e regulatórias.

A professora Amander Clark, da UCLA, copresidente do Grupo de Trabalho sobre Modelos de Embriões da Sociedade Internacional para Pesquisa com Células-Tronco (ISSCR), ressalta que é crucial que a pesquisa ocorra dentro de um quadro que equilibre o progresso científico com considerações éticas e sociais. A ISSCR está revisando suas diretrizes para abordar os novos desafios, sugerindo uma supervisão mais rigorosa para todas as pesquisas envolvendo modelos de embriões.

Limites Éticos e o Futuro da Pesquisa com Modelos de Embriões

Atualmente, nenhum modelo consegue imitar completamente o desenvolvimento de um embrião humano nem tem potencial para se tornar um feto. Contudo, modelos criados com células de camundongos já evoluíram para ter um cérebro e coração em formação. A meta principal é usar esses modelos como ferramentas de pesquisa para desvendar os mistérios da divisão celular e reprodução humana, não para criar vida viável.

O Grupo de Trabalho da ISSCR propôs duas “linhas vermelhas” claras. A primeira é a proibição da transferência de modelos de embriões humanos para um útero. A segunda é evitar o uso desses modelos para buscar a ectogênese, ou seja, o desenvolvimento de um embrião fora do corpo humano em úteros artificiais. A intenção é não criar vida do zero.


Matéria sobre embrião humano criado em laboratório (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)

O Desafio da Regulamentação Global

A regulamentação desses modelos varia globalmente. A Austrália, por exemplo, os trata da mesma forma que embriões humanos, enquanto outros países como os EUA ainda não têm uma estrutura legal específica. Essa lacuna faz com que as diretrizes voluntárias da ISSCR se tornem uma referência global para pesquisadores.

Em um relatório de 2024, o Nuffield Council on Bioethics destacou a importância de diretrizes internacionais para evitar pesquisas antiéticas. Os pesquisadores Naomi Moris e Jacob Hanna propuseram “testes de Turing” para determinar se um modelo de embrião se aproxima de um organismo humano viável. Um desses testes seria observar se modelos de embriões de macacos se tornam animais vivos e férteis, o que indicaria que o mesmo poderia ser possível com modelos humanos.

Benefícios e o Equilíbrio Delicado da Pesquisa

Defensores da pesquisa argumentam que os modelos de embriões oferecem uma alternativa mais ética e acessível aos embriões doados. Eles podem ser usados para testes de toxicidade de medicamentos e para estudar as causas da infertilidade. A professora Magdalena Zernicka-Goetz e sua equipe, por exemplo, conseguiram cultivar modelos até o estágio de 14 dias, um período crítico de implantação no útero, que é difícil de estudar em embriões humanos vivos.

O uso dos modelos de embriões abre uma janela de oportunidade para entender a “grande caixa preta” do desenvolvimento humano. No entanto, o desafio é encontrar o equilíbrio certo para que os modelos sejam parecidos o suficiente com embriões reais para fornecer conhecimento valioso, mas não tanto a ponto de confundir os limites entre a pesquisa em laboratório e a criação de vida.

Michelle Bolsonaro é cotada como vice de Tarcísio para eleições de 2026

De olho nas eleições presidenciais de 2026, o Partido Republicanos (PR), encomendou uma pesquisa de opinião sobre possíveis candidatos em substituição ao ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, Michelle Bolsonaro é uma possível candidata a vice-presidente na chapa encabeçada pelo atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. 

A informação foi trazida na manhã desta quinta-feira (08), pela jornalista Brasília Rodrigues. e, conforme apuração, os dados serão apresentados a Tarcísio no próximo dia 19 de maio (2025), em convenção do partido. 

No cenário apresentado, a ex-primeira dama venceu na disputa de votos os filhos do ex-presidente, Eduardo e Flávio, aparecendo empatada com o governador de São Paulo. 

Coligação

De acordo com informações colhidas, os representantes do PR entendem que a ex-primeira dama valoriza a chapa, trazendo benefícios à candidatura de Tarcísio. Por esse motivo, não há possibilidade de um outro nome para concorrer à  vice-presidência nas eleições de 2026.

Caso a aposta nos dois candidatos seja efetivada, o Partido dos Republicanos (PR) fará uma coligação com o Partido Liberal (PL). Uma vez que Tarcísio de Freitas pertence à legenda e, Michelle Bolsonaro é líder do Partido Liberal Mulher.

Resistência

O atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está relutante em assumir qualquer compromisso relacionado à sua candidatura à presidência da república pelo Partido Republicanos, do qual é filiado. A resistência do governador deve-se ao fato de que, ainda, não teve o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro. 


Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo durante comício no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Mauro Pimentel /Getty Images Embed)


Em declarações, Tarcísio informou que aguardará o “sinal verde” de Bolsonaro até o mês de dezembro deste ano (2025). Caso não se concretize, o atual governador focará em sua reeleição ao governo do estado. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que não poderá se candidatar, ainda não bateu o martelo sobre um possível substituto seu. Em 30 de junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. 

Até as eleições presidenciais de 2026 muitas pesquisas e prováveis cenários se apresentarão ao povo brasileiro em todas as frentes ideológicas. Seja ela de direita ou esquerda política. 

Segunda pesquisa do Quaest, violência se torna a maior preocupação do brasileiro

Uma nova pesquisa publicada pelo Quaest, instituto de pesquisa e consultoria, relatou que a violência se tornou a maior preocupação entre a população brasileira. A pesquisa lançada nesta quarta-feira (2) contraria a última pesquisa feita em janeiro deste ano, na qual os tópicos “violência” e “questões sociais” apareciam empatados no estudo do Quaest.

Violência despertou mais preocupação

A categoria que englobava questões relacionadas à miséria e à fome foi superada pelo medo da violência, pauta que aborda os fenômenos sociais ilícitos que infringem os brasileiros. É a primeira vez que o medo da violência atinge o topo, desde o começo da série em abril de 2023, qual a economia imperava como o maior problema para um país que recentemente havia sido impactado pela pandemia do vírus da Covid-19.


Informações sobre pesquisa Quaest (Foto: reprodução/X /@g1)

A pesquisa foi pedida pela Genial Investimentos para a empresa Quaest, sendo realizada entre os dias de 27 a 31 de março. Durante a pesquisa, foram entrevistadas 2.004 pessoas com mais de 16 anos em todo o território brasileiro, tendo a margem de erro da pesquisa 2 pontos percentuais com cerca de 95% do nível de confiança. 

Governo em baixa

Segundo os tópicos que mais geram preocupação para o brasileiro no geral, a ordem de porcentagem é a seguinte: violência 29%, questões sociais 23%, economia 19%, saúde 12%, corrupção 10% e educação 7%. Além das pautas escolhidas como as mais preocupantes, vale notar que o Quaest também abordou a visão da população sobre o governo atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O descontentamento com a atuação do governo federal teve uma notável crescida percentual, em que 56% das pessoas desaprovam a atual gestão, o restante da pesquisa, 41% aprova o atual governo e 3% não sabem ou não responderam a pergunta. Anteriormente 49% desaprovam o governo, 47% aprovam e 4% não souberem ou responderam a pesquisa. 

Plataforma divulga lista das escolas com as melhores notas do ENEM 2024; confira

Nesta sexta (06), a plataforma ‘SAS Educação’ publicou um levantamento, indicando as escolas ao redor do país, cujos alunos tiveram os melhores desempenhos na prova realizada em Novembro. Os estados do Ceará e de Minas Gerais lideram o ranking das 4 melhores.

Segue abaixo o top 10:

  • 1. Colégio Farias Brito (Fortaleza, Ceará)
  • 2. Colégio Ari de Sá – Major Facundo (Fortaleza, Ceará)
  • 3. Colégio Ari de Sá – Mario Mamede (Fortaleza, Ceará)
  • 4. Colégio Santo Antônio (Belo Horizonte, Minas Gerais)
  • 5. Colégio Pensi (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro)
  • 6. Colégio de Aplicação da UFV (Viçosa, Minas Gerais)
  • 7. Colégio Pódion (Brasília, Distrito Federal)
  • 8. Colégio Fibonacci (Ipatinga, Minas Gerais)
  • 9. Colégio Bernoulli (Belo Horizonte, Minas Gerais)
  • 10. Colégio Bernoulli (Salvador, Bahia)

Edição de 2024 contou com cerca de 4,3 milhões de candidatos

Como parte das tradições de final de ano, diversos estudantes ao longo do Brasil participaram do exame anual de 180 questões, divididos em dois domingos. Segundo dados divulgados no site do INEP, estima-se que a maior parte dos participantes são pessoas que já concluíram o Ensino Médio (total de 1,8 milhões), enquanto que os concluintes da última etapa do ensino escolar chegaram a um total levemente menor, contendo cerca de 1,6 milhões de concursados.

Ademais, tivemos também um grande número de participantes maiores de 60 anos, em relação às 3 últimas edições, com um total de 9,9 mil inscritos da terceira idade. – Fonte: agênciabrasil.

Exame conteve um grande nível de diversidade


Estudantes de Brasília realizando simulado em preparação para o ENEM (Foto: reprodução/Gabriel Jabur/Agência Brasília/Correio Braziliense)

Dentre o perfil dos participantes, observa-se uma predominância na porcentagem de mulheres, contando com um total de 60,59%, contra 39,41% por parte dos homens, conforme divulgado no site da ‘Agência Brasil’.

Se tratando da etnia dos candidatos, houve um número maior por parte de pardos (1,8 milhões) e brancos (1,7 milhões), enquanto tivemos um total de 533 mil declarados pretos.

Segundo IBGE, jovens negros e pardos foram os que mais morreram em 2023

O IBGE divulgou nesta quarta-feira (04), a pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024”. O levantamento revelou que, em 2023, os jovens negros e pardos foram as principais vítimas de mortes no Brasil, destacando desigualdades que ainda marcam a sociedade.

Número dos negros na pesquisa

Dentre o número de mortos do ano passado, esses jovens fazem parte de 17,3% do total, segundo o IBGE. O número é de 1.463.546 pessoas. As mulheres negras e pardas são as segundas que mais morrem, até os nove anos . Entre 10 e 69 anos, o segundo lugar é ocupado pelos homens brancos, que totalizam 11,3% do total.

Além disso, o estudo apontou que mulheres negras e pardas têm uma expectativa de vida menor, em comparação às mulheres brancas. Entre os 10 e 59 anos, elas ocupam o terceiro lugar no ranking de mortalidade, com 4,1% das mortes registradas. No entanto, a partir dos 60 anos, o cenário se inverte, com o número de mortes de mulheres brancas superando o de pretas e pardas.

Veja os percentuais de óbito em 2023, de acordo com sexo e cor de pele:

  • Mulher branca – 20,5% das mortes;
  • Homem branco – 18,9%;
  • Homem preto ou pardo – 15,6%;
  • Mulher preta ou parda – 13,8%.

Mulheres negras morrem mais que brancas no Brasil (Foto:reprodução/Instagram/@esqrevpt)

O estudo do IBGE

Segundo a analista de pesquisa, Clician Oliveira, durante a pandemia, as pirâmides etárias de morte haviam desregulado, mas, em 2023, elas voltaram ao padrão de 2019. Disse também que a velhice brasileira se reafirma como branca, e que acima dos 80 anos, é feminina.

Além disso, o estudo do IBGE apresenta dados sobre estrutura econômica, mercado de trabalho, distribuição de renda e padrões de vida, abrangendo aspectos como moradia, saúde e educação, no período de 2012 a 2024.

Nesta edição, o estudo trouxe novas análises, incluindo indicadores das condições de vida por regiões geográficas e a relação entre condições de moradia e pobreza monetária. Os recortes geográficos incluem grandes regiões, estados e cidades.

Brasil atinge menor índice de pobreza e extrema pobreza de acordo com o IBGE

O Brasil alcançou os menores índices de pobreza e extrema pobreza em 2023, da série histórica iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais de 2024” foram divulgados nesta quarta-feira (4).

A pesquisa adotou o parâmetro internacional de US$2,15 por dia por pessoa (equivalente a R$209 mensais), para definir a extrema pobreza, e de US$6,85 por dia por pessoa (R$665 mensais), para a pobreza.

Entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país, diminuindo o número total desse público, de 67,7 milhões para 59 milhões (o menor desde 2012). Ou seja, de 31,6% para 27,4% da população.

Já a extrema pobreza, 3,1 milhões de pessoas saíram dessa situação no mesmo período, diminuindo o número total desse público de 12,6 milhões para 9,5 milhões (menor número desde 2012). Ou seja, a queda foi de 5,9% para 4,4% da população.

Segundo o gerente de indicadores sociais do IBGE, a queda do índice de pobreza em 2023, deu-se, principalmente, pelo dinamismo no mercado de trabalho e o aumento da cobertura de benefícios sociais.

Esses benefícios têm um impacto muito grande na extrema pobreza, enquanto a diminuição da pobreza está mais alinhada a um mercado de trabalho mais aquecido”.

Leonardo Athias, gerente de Indicadores Sociais do IBGE.

Grupos etários

Entre os grupos etários, as crianças e adolescentes de 0 a 14 anos são o grupo mais atingido pela pobreza. Cerca de 7,3% são consideradas extremamente pobres e 44,8%, pobres.

Já os idosos são o grupo com menores índices: 2% em situação de extrema pobreza e 11,3% em condição de pobreza.

Índices por região, gênero e cor

De acordo com a pesquisa, a população Norte e Nordeste concentram o maior número de pessoas pobres e extremamente pobres. Em questões de gênero e cor, mulheres e pessoas pardas e negras são as mais afetadas.

Homens e mulheres

A pobreza afeta 28,4% das mulheres e 26,3% dos homens, já a extrema pobreza atinge 4,5% e 4,3% respectivamente.

Pessoas pardas, pretas e brancas

A pobreza afeta 35,5% da população parda e 30,8% da população preta. Entre as pessoas brancas esse índice é de 17,7%. Já a extrema pobreza atinge 6% das pessoas pardas, 4,7% das pessoas pretas e 2,6% das pessoas brancas.

Regiões do Brasil

A pobreza afeta 47,2% da população do Nordeste e 38,5% do Norte. Nas demais regiões no Brasil, as proporções são: Sudeste (18,4%), Centro-Oeste (17,8%) e Sul (14,8%). Já a extrema pobreza atinge 9,1% da população do Nordeste, 6% do Norte, 2,5% do Sudeste, 1,8% do Centro-Oeste e 1,7% do Sul.

De acordo com o analista Athias, do IBGE, as desigualdades regionais e por grupos populacionais são consideradas históricas. “O desenvolvimento brasileiro ocorreu com uma concentração de oportunidades no Centro-Sul do país“, ele afirmou.

O pesquisador também ressalta que pessoas que estão no mercado de trabalho não estão isentas da situação de pobreza. Os trabalhadores dos setores de agricultura e serviços domésticos são os mais afetados.

Crescimento do acesso à internet domiciliar


Houve um grande aumento do acesso à internet domiciliar no país (Foto: Reprodução/Pexels)

O IBGE também revela que, entre 2016 e 2023, o acesso à internet em domicílios no Brasil cresceu 24,3 pontos percentuais, passando de 68,9% para 92,9%.

Entre a população extremamente pobre, a proporção de acesso passou de 34,7% em 2016 para 81,8% em 2023. Já a população pobre, o aumento foi de 50,7% para 81,8%, no mesmo período, uma alta de 31,1 pontos.

Estudos preliminares indicam que Covid pode encolher tumores cancerígenos

Um estudo recente publicado pela revista Jounal of Clinical Investigation revelou que a infecção por Covid-19 pode encolher os tumores cancerígenos. A pesquisa realizada pela Northwestern University, dos Estados Unidos, feita em camundongos, traz esperança sobre novas possibilidades do tratamento do câncer.

Os pesquisadores se concentraram em um tipo específico de glóbulo branco, o monócito, células imunológicas que protegem o corpo contra infecções. Em pessoas com câncer, os monócitos são “sequestrados” por células tumorais e se transformam em células “protetoras” do tumor.

Durante o estudo, foi descoberto que a infecção grave por Covid-19 induz a criação de uma produção de monócitos únicos que atacam o vírus e combatem células cancerígenas.

Testes

No teste, os cientistas realizaram experimentos em camundongos com vários tipos de câncer avançado. Foi implementada aos animais uma droga que imitava a resposta imunológica à infecção grave por Covid-19, forçando a criação dos monócitos especiais.

Os monócitos especiais conseguem localizar os tumores e ativam “células assassinas”, que atacam as células cancerígenas.  Os resultados dos experimentos foram muito importantes, ao ser possível notar que os tumores cancerígenos começaram a encolher em todos os tipos de câncer analisados.

Essa nova perspectiva sobre o tratamento do câncer oferece mais uma nova abordagem médica, que não depende apenas das células T usadas em tratamento de imunoterapia.


Covid-19 pode encolher tumores cancerígenos (Foto: reprodução/Freepik)

Nova variante

Uma nova variante da Covid-19 está em circulação no Brasil desde setembro. Nomeada de XEC, ela é uma subvariante da Ômicron, detectada inicialmente na Alemanha. A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou essa variante como “sob monitoramento”. Sua classificação é devida à sua rápida disseminação.

A XEC foi identificada em três estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Variante está espalhada em continentes como Europa, Ásia, Oceania e América do Sul, com mais de 35 países registrando casos.

Pesquisa aponta grande número de pessoas que foram vítimas de golpes digitais

Em uma pesquisa realizada onde 21 mil pessoas foram perguntadas sobre golpes virtuais, 25% dos entrevistados afirmou já ter sido vítima de crimes do tipo. A procura realizada pelo DataSenado, em conjunto com o Nexus, foi a maior inspeção feita sobre o assunto em toda a história, tendo em vista o número de entrevistados e o crescimento de tais crimes, como clonagem de cartões, invasão de contas e fraudes.


Vídeo informativo sobre a pesquisa em questão (Vídeo: reprodução/Youtube/G1)

Dados da pesquisa

Como foi dito, 1 a cada 4 dos 21 mil entrevistados afirmou já ter sido vítima de golpes digitais, dos mais variados tipos, entre golpes de clonagem de cartões, fraudes pela internet e invasão de contas bancárias. O período analisado foi o último ano, onde houve também, um aumento de casos dos crimes citados.

Alguns golpes são realizados via WhatsApp, telefone ou SMS, onde são enviadas mensagens dizendo ser alguma empresa, ou até outra pessoa em caso de clonagem de WhatsApp, usando fotos de conhecidos, fotos de empresas e outros artifícios para aplicar estes golpes, que fazem as pessoas perderem um dinheiro, que para a maioria delas, fará muito falta.

Informações sobre os locais dos golpes

Alguns dados sobre os golpes levantados pela pesquisa, mostram que São Paulo é o estado com mais vítimas destes crimes, com 30% dizendo que já perdeu dinheiro nas situações, em questão, seguidos por Mato Grosso, Distrito Federal, Roraima e Espírito Santo. Foi apresentado também, que Sergipe, Piauí e Ceará são as regiões com menores incidências em golpes, dos mais variados tipos.

Além disso, foi mostrado que 24% dos entrevistados já perderam algum valor em golpes sofridos, junto a informação de que 51% das vítimas recebe até dois salários mínimos, 35% recebem de dois a seis e 14% ganham mais de seis salários.

Cientistas divulgam estudos preocupantes sobre a geleira mais larga da Antártica

Nesta sexta-feira, dia 20, cientistas divulgaram um compilado de estudos com o resultado de seis anos de trabalho de pesquisa sobre a Geleira Thwaites, localizada na Antártica. No relatório divulgado, os resultados e as projeções feitas para o futuro da geleira e, consequentemente, do nível do mar, foram preocupantes.

De acordo com o conjunto de pesquisadores britânicos e norte-americanos, responsáveis pelo estudo, a geleira está recuando há mais de 80 anos, mas nos últimos 30 anos este processo acelerou consideravelmente. “Segundo nossos achados, a tendência é que a geleira recue mais e mais rápido no futuro”, afirmou Dr. Rob Larter, membro da CIGT e geofísico marinho do British Antarctic Survey, Instituto britânico responsável por assuntos relacionados à Antártica.


Infográfico com a localização da Geleira na Antártica (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


A pesquisa

Desde 2018, cientistas da “Colaboração Internacional da Geleira Thwaites” (CIGT) descobriram e estudaram este complexo sistema. Por conta das rápidas mudanças identificadas no local, eles têm juntado esforços para entender mais sobre o que está acontecendo e as consequências para o planeta. Esta semana, de 16 a 20 de setembro, os cientistas se reuniram para discutir os resultados encontrados até aqui.

O principal objetivo do grupo é prever a taxa e a magnitude das mudanças no nível do mar que o derretimento da geleira pode causar. De acordo com a colaboração, esse aumento terá um grande impacto na costa de diversos países e poderá afetar a vida dos moradores de ilhas do pacífico, a Bangladesh, ou de Nova York até Londres.

Com o uso de novas tecnologias, modelos computacionais e até robôs, os cientistas têm conseguido enxergar com mais clareza o que ocorre abaixo da Geleira Thwaites. De acordo com as projeções, o derretimento do gelo pode acelerar no século XXII e levar ao colapso integral do sistema no XXIII. “Intervenções climáticas imediatas e contínuas terão um efeito positivo, porém atrasado, especialmente em moderar o fornecimento de água oceânica quente, sendo o que mais impulsiona o recuo do gelo”, afirmou o Dr. Ted Scambos, membro da CIGT e glaciologista da Universidade do Colorado, no site do projeto.

A Geleira Thwaites

Também conhecida como “Geleira do Juízo Final”, a Geleira Thwaites é a mais larga do mundo, com aproximadamente 120 km de largura. Localizada na Costa Oeste do continente antártico, observações recentes mostram que o Thwaites é o sistema gelo-oceano que está passando por maiores modificações. Segundo pesquisas, o aquecimento da atmosfera e do mar são os principais causadores dessas mudanças.

Matéria por Ana Costa (Lorena – R7)