STF confirma perda do mandato de Carla Zambelli

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (12), para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a perda imediata do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), anulando a votação da Câmara que havia mantido a parlamentar no cargo.

STF forma maioria para manter cassação

A decisão foi estabelecida no plenário virtual da Primeira Turma, em que três dos cinco ministros — Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino — votaram a favor de confirmar a decisão previamente proferida por Moraes em caráter monocrático. Com a maioria estabelecida, o entendimento do ministro é confirmado pelo colegiado, faltando apenas o voto da ministra Cármen Lúcia para finalizar o julgamento.


Ministro Alexandre de Moraes (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ton Molina)


A decisão de Moraes anulou a sessão da Câmara dos Deputados que, em outubro, havia rejeitado a perda do mandato. Para o ministro, a Casa Legislativa não poderia ter impedido a cassação, uma vez que Zambelli já se encontrava com os direitos políticos suspensos após condenações criminais no STF. Nesses casos, segundo o entendimento firmado pela Corte, a perda de mandato é consequência automática.

Entendimento do Supremo

O ponto central do voto de Moraes foi o entendimento de que a Câmara descumpriu a Constituição ao tentar preservar o mandato de uma parlamentar que já não possuía mais os direitos políticos decorrentes de uma condenação definitiva. O ministro ressaltou que, nessas situações, a Câmara tem apenas a função de declarar a perda do mandato, e não de deliberar sobre ela.

Com a confirmação pelo colegiado, fica mantida a ordem para que o presidente da Câmara dos Deputados formalize a cassação e dê posse ao suplente de Zambelli no prazo de 48 horas. A decisão também impede qualquer nova manobra regimental que possa atrasar o cumprimento.

Para o Supremo, permitir que a Câmara revertesse os efeitos de uma condenação criminal com trânsito em julgado seria uma forma de violar a separação dos poderes e relativizar decisões judiciais definitivas.

Condenações e contexto do caso

Carla Zambelli foi condenada pelo STF por participação em invasões aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de outros crimes envolvendo organização criminosa, falsidade ideológica e delitos informáticos. Após a condenação, a parlamentar deixou o Brasil e foi presa na Itália, após incluir falsas informações em documentos migratórios para entrar no país europeu.

A suspensão de seus direitos políticos, determinada após a confirmação da condenação, abriu espaço para que Moraes declarasse a cassação automática. Mesmo assim, a Mesa Diretora da Câmara levou o caso ao plenário, onde a maioria dos deputados votou pela permanência da parlamentar no cargo. A decisão legislativa, no entanto, foi considerada inconstitucional pelo STF.


Moraes determina perda do mandato da deputada Carla Zambelli (Vídeo: reprodução/YouTube/Itatiaia)

Repercussão política

A confirmação da cassação repercute amplamente no cenário político, especialmente entre parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A defesa de Zambelli afirma que recorrerá às instâncias possíveis, embora o julgamento da Primeira Turma tenha caráter definitivo dentro do próprio STF.

Já no campo jurídico, especialistas observam que a decisão consolida o entendimento de que a perda de mandato após condenação criminal é um efeito automático, retirando da Câmara a possibilidade de julgar politicamente casos já decididos pela Justiça.

Próximos passos

Com a maioria formada, a Câmara deve ser formalmente comunicada ainda nesta sexta-feira ou no início da próxima semana. A posse do suplente deve ocorrer em até 48 horas após a notificação oficial. O suplente varia conforme o cálculo regional de votos do partido, mas deve ser alguém da bancada do PL em São Paulo.

Zambelli seguirá presa na Itália enquanto tramita o processo de extradição solicitado pelas autoridades brasileiras. A cassação, porém, independe de sua presença no país ou de sua eventual devolução ao Brasil.

Um caso que reabre debates institucionais

A disputa em torno do mandato de Zambelli reacende um debate que já havia aparecido em outras ocasiões: a tensão entre decisões judiciais e o papel político da Câmara dos Deputados. Para o STF, quando se trata de condenação com trânsito em julgado, não há margem para análise política por parte da Casa Legislativa. Para parte dos parlamentares, no entanto, a cassação deveria sempre passar por votação.

Com a confirmação da perda do mandato, o Supremo reafirma sua interpretação constitucional, reforça o vínculo entre condenações criminais e inelegibilidade e estabelece mais um precedente relevante na relação entre os poderes.

Tarcísio de Freitas é alvo de críticas por Eduardo Bolsonaro

Nesta última sexta-feira (28), o deputado federal de São Paulo pelo PL, Eduardo Bolsonaro, fez duras críticas ao atual governo do estado de São Paulo e também ao governador Tarcísio de Freitas, que também é do PL.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro fez um post com tom de ironia e afirmou que Tarcísio “é o candidato que o sistema quer”, visando as próximas eleições presidenciais que ocorrerão no ano de 2026. Apesar de o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, pedir ao deputado que diminuísse as críticas ao governador, isso, em tese, enfraquece a direita.

Posicionamento de Eduardo Bolsonaro

Em um post feito no Instagram, o deputado federal pelo estado de São Paulo e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro desmentiu uma notícia em que ele estaria apoiando Tarcísio de Freitas em uma possível candidatura à presidência no ano de 2026.

O deputado disse que será bem claro com seus eleitores sobre seu apoio e que o atual governador de São Paulo “é o candidato que o sistema quer”. Ele termina dizendo: “Uma pessoa de princípios, ao ver que mantém em cárcere privado um sujeito apenas para beneficiá-lo numa eleição, deveria ser a primeira a recusar a candidatura.” O deputado está se referindo a uma possível candidatura do atual governador, Tarcísio de Freitas, em meio à prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que, em tese, o beneficiaria por dividir menos votos nas próximas eleições.


 

 

Deputado Estadual de São Paulo, Eduardo Bolsonaro (Foto: reprodução/X/@BolsonaroSp)

 

 


Impactos políticos

Segundo o jornalista Pedro Vansceslau, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, teria recentemente viajado até os Estados Unidos, onde mora Eduardo Bolsonaro, para conversar e pedir ao deputado que não atacasse o governador, temendo uma maior dispersão de votos nas próximas eleições.

O profissional da CNN ainda diz que isso tudo, além de enfraquecer a direita nas próximas eleições, é benéfico ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve vir como principal candidato da esquerda na disputa presidencial de 2026.

STF dá início às prisões do núcleo central da Trama Golpista

O Supremo Tribunal Federal determinou nesta terça-feira o início imediato das penas impostas aos sete integrantes do núcleo central da Trama Golpista de 2022–2023. Com o fim do prazo para recursos, os condenados começaram a ser presos em diferentes cidades do país, conforme as unidades definidas pelo tribunal. Entre eles está o ex-presidente Jair Bolsonaro, que iniciou o cumprimento da pena em Brasília, enquanto outros ex-ministros e militares de alta patente foram encaminhados para instalações das Forças Armadas e da Polícia Militar.

Onde os condenados vão cumprir pena

Após a confirmação do trânsito em julgado, o STF expediu os mandados de prisão, e os condenados passaram a se apresentar — ou a ser conduzidos — às unidades determinadas pela corte. O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de duas décadas de prisão, foi levado à sede da Polícia Federal, em Brasília. As autoridades confirmaram que ele ficará em cela individual, sob protocolos de segurança reforçados.

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, começou a cumprir pena na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, foi encaminhado a dependências da própria força naval em Brasília. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres ingressou no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda.

Já os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira foram conduzidos ao Comando Militar do Planalto, também na capital federal. A única ausência na lista é o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, condenado a mais de 16 anos, que não foi localizado e está oficialmente foragido. Seu mandado já integra o sistema nacional e pode ser incluído em listas internacionais.

A etapa das audiências de custódia

Com as prisões efetivadas, todos os réus detidos passarão por audiências de custódia, etapa obrigatória prevista na legislação brasileira para assegurar que o início do cumprimento da pena respeitou todos os parâmetros legais. Nesses procedimentos, a Justiça analisa se houve qualquer irregularidade na condução das prisões e verifica a integridade física dos detidos, além das condições das instalações onde estão sendo mantidos.

É também durante a audiência que são avaliados os protocolos de segurança adotados pelas autoridades, garantindo que não houve abuso ou violação de direitos durante o processo de detenção. Caso exista alguma situação urgente, como pedidos de atendimento médico, mudança de cela ou questionamentos sobre o regime inicial de cumprimento da pena, as defesas podem se manifestar nesse momento.

Embora os advogados dos condenados afirmem que ainda existiriam caminhos recursais possíveis, o Supremo Tribunal Federal já havia encerrado essa fase ao considerar as tentativas anteriores intempestivas ou inadequadas. Com isso, as decisões transitaram em julgado, e a execução das penas passou a ser considerada definitiva.

Peso histórico e impacto institucional

A prisão do núcleo central da trama constitui um ponto crucial na história do país. É a primeira vez que um ex-presidente da República começou a cumprir pena por participação em uma tentativa de golpe de Estado. De acordo com especialistas, a decisão representa a reafirmação do Estado Democrático de Direito e evidencia que instituições e autoridades de alto nível não estão isentas de responsabilização penal.

A decisão também aprofunda polarizações políticas, com manifestações divididas entre quem considera a prisão um passo necessário para a democracia e quem interpreta a execução das penas como perseguição. A reação pública tem sido intensa e deve continuar ocupando o debate nacional.


Bolsonaro é condenado a 27 anos de prisão (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)


Reações e próximos passos

Os desdobramentos das prisões ainda estão em andamento. O caso do foragido Alexandre Ramagem pode gerar movimentações internacionais caso sua localização seja confirmada fora do país. Nas unidades onde os presos já se encontram, a atenção está voltada para protocolos de segurança, condições de detenção e eventuais solicitações médicas ou estruturais.

Simultaneamente, o clima político permanece em alta tensão, com partidos, juristas, analistas e sociedade debatendo os efeitos institucionais e simbólicos de um processo que já fez história. As semanas seguintes serão cruciais para compreender como o país enfrentará as implicações jurídicas e políticas das penas que estão sendo cumpridas.

Trump aposta em avanço nas tratativas com o Brasil

Em Kuala Lumpur, na tarde deste domingo (madrugada no Brasil), Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump tiveram sua primeira conversa desde o início da nova crise nas relações. O encontro começou às 15h30 no horário local (4h30 em Brasília) e durou cerca de 50 minutos.

Logo após a reunião, Lula afirmou nas redes que houve uma “ótima conversa” e que as equipes dos dois começariam a trabalhar “imediatamente”. Do lado americano, Trump indicou otimismo e disse que os dois governos “sabem o que cada um quer”, projetando a possibilidade de fechar “bons acordos”.

O presidente brasileiro sinalizou ainda que a imprensa deve esperar anúncios positivos e afirmou não ver motivo para atritos entre Brasil e Estados Unidos. Lula e Trump cumprem agenda na Malásia, onde ocorre a 47ª cúpula da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático).

O que ficou em pauta

Na primeira conversa entre as delegações, a prioridade foi o aumento de tarifas aplicado por Washington às exportações brasileiras. Também entram na pauta as sanções a cidadãos do país e outros assuntos sensíveis.

De acordo com Márcio Elias Rosa, secretário executivo do MDIC, Lula sustentou que o argumento usado por Washington para aumentar tarifas no mundo não se aplica ao Brasil, porque o país mantém déficit na balança com os Estados Unidos.


Ministro Mauro Vieira fala com imprensa (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)

Pouco antes do encontro, durante o voo para a Malásia, o presidente dos EUA afirmou que as tarifas sobre as exportações brasileiras poderiam ser reduzidas “nas circunstâncias certas”.

Relembre: o que foi o “tarifaço”

Em julho, Donald Trump assinou um decreto que acrescentou 40% de tarifa sobre produtos brasileiros vendidos nos EUA. Somada às cobranças já existentes, a sobretaxa chegou a 50%.

A Casa Branca citou motivos econômicos, alegando um déficit com o Brasil, contrariado por dados oficiais e também argumentos de natureza política, como o processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e a defesa dos “direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”.


 

Presidente Lula e Donald Trump (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)

Além das tarifas, ministros do Supremo Tribunal Federal que participaram do julgamento relacionado ao caso também foram sancionados por Washington.

Lula vai ao Vaticano e se encontra com o Papa Leão XIV

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja da Silva tiveram um encontro nesta segunda-feira (13) com o papa Leão XIV, no Vaticano. Durante a audiência, Lula elogiou o papel do pontífice à frente da Igreja Católica e aproveitou o momento para convidá-lo oficialmente a participar da COP 30, conferência climática da ONU que ocorrerá em novembro de 2025, na cidade de Belém–PA. O chefe do Executivo brasileiro chegou a Roma no domingo (12), onde participa da abertura do Fórum Mundial da Alimentação 2025, evento promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e considerado o mais importante do calendário anual da entidade.

Objetivos da viagem

A viagem de Lula ocorre em meio às celebrações pelos 80 anos de fundação da FAO e tem caráter simbólico, já que acontece poucos meses depois de o Brasil ter sido retirado do Mapa da Fome, conforme apontou o relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo (SOFI 2025)”, publicado em julho.


Lula vai até o Vaticano e se encontra com Papa Leão XIV (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

Em conversa com a imprensa na última quarta-feira (8), o ministro Saulo Arantes Ceolin, responsável pela Coordenação-Geral de Segurança Alimentar e Nutricional do Itamaraty, destacou que a participação de Lula nas cerimônias representa um reforço da parceria histórica e estratégica entre o Brasil e a FAO, concretizando o protagonismo do país nas políticas globais de combate à fome e à desnutrição. Ceolin destacou que a principal finalidade da viagem é demonstrar reconhecimento ao Fórum e celebrar o aniversário da instituição, considerada de grande relevância internacional. Segundo ele, o Brasil mantém há muitos anos uma parceria sólida e contínua com a organização, reforçando laços de cooperação e confiança mútua.

Primeiro encontro entre ambos

Foi a primeira reunião entre o presidente Lula e o papa Leão XIV, que sucedeu o papa Francisco no comando da Igreja Católica. O encontro vinha sendo articulado pelo governo brasileiro nos últimos dias e, segundo o presidente, o papa manifestou o desejo de visitar o Brasil em uma ocasião adequada.

Lula ressaltou que, quando isso ocorrer, o papa será recebido com grande afeto e hospitalidade pelo povo brasileiro, conhecido por sua forte devoção religiosa. O presidente ainda mencionou as recentes celebrações do Círio de Nazaré e do Dia de Nossa Senhora Aparecida como exemplos da profunda fé presente no país.

Kamala Harris tranquiliza doadores democratas e diz: “Vamos vencer”

A afirmação de vitória do Partido Democrata, em um momento em que parlamentares da legenda pedem a desistência de Biden, foi proclamada pela Vice-presidente, Kamala Harris, nessa última sexta-feira (19).

Por ligação, ela deixou a mensagem, assim como, prosseguiu com a afirmativa de que Joe Biden coloca o povo americano em primeiro lugar. O ato ocorreu após o atual presidente confirmar a permanência na corrida eleitoral, e o partido acelerar a sua nomeação.

Na corte americana, nove parlamentares aliados pediram a desistência da candidatura do democrata, e muitos eventos de arrecadação de fundo para a campanha foram cancelados, da mesma forma, doadores ameaçam retirar o fundo do partido, com a permanência do candidato.

“Vamos vencer” disse Kamala Harris

Com o intuito de acalmar os eleitores após Biden confirmar a permanência na corrida eleitoral, a vice proclama. “Vamos vencer esta eleição”, e prosseguiu, “nós sabemos qual candidato desta eleição coloca o povo americano em primeiro lugar: nosso presidente, Joe Biden.”


Kamala Harris Vice- Presidente dos EUA (Foto: reprodução/Scott Olson/getty images embed)


A agência de notícias que informou sobre o cancelamento dos eventos, Reuters confirmou ainda sobre a campanha do chefe político haver pedido à doadores, 30 min, para discutir as necessidades urgentes e emergentes do país.

Harris estava presente, como símbolo importante e a convite direto dos conselheiros do atual presidente americano.

Líderes democratas analisam a corrida eleitoral

Alguns líderes democratas americanos fizeram relatos dos quais apontaram a campanha de Joe Biden, como um círculo vicioso e enfraquecido.


Membros do congresso (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/getty images embed)


Segundo eles, o movimento de permanência ou retirada da corrida à Casa Branca diminui as chances de vitória do candidato sobre o rival, Donald Trump.

Em análise do grupo, esses dilemas internos do partido e a pressão por parte de doadores inconformados, geram um pêndulo que, sucumbi aliados firmes e atuantes dos democratas.

Somados a pesquisas desfavoráveis, as doações diminuem e a atmosfera midiática liberal potencializa um Biden fraco, conduzem ao desfavorecimento à corrida eleitoral do líder político.

Elon Musk doa valor considerável para grupo pró-Trump

Elon Musk fez doação para o comitê de ação política que, trabalha diretamente na eleição de Donald Trump à Casa Branca. A agência de notícias Bloomberg informou o caso por intermédio de fontes próximas, neste sábado (13). Apesar do valor não revelado, Bloomberg relatou ser “um valor considerável”, doado ao grupo America PAC.  O PAC revelará a lista de doadores em 15 de julho. Em março deste ano, Musk fez revelação a qual não faria doações a candidatos.

Doações pró-Trump ultrapassam as de Joe Biden

As doações para campanha do ex-presidente Trump, ultrapassam as do rival, Joe Biden, que, sofre com retaliações mediante um cenário desfavorável de pós-debate.


Doadores do Democratas informaram sobre a retenção de U$ 90 milhões se Joe Biden continuar na corrida eleitoral. O congelamento é debatido enquanto pessoas da assessoria do candidato o convencem a desistir da canditura (Foto: reprodução/Andrew Harnik/getty images embed)


Em março, Musk encontrou-se com Trump, e chegou a dar uma resposta sobre o caso pela rede social X (antigo Twitter), em que não estaria a doar nenhuma quantia a quaisquer candidatos à presidência dos EUA.

Essa movimentação destacou a influência do magnata da tecnologia em direção a uma posição político-partidária. Apesar do não apoio público e declarado, Musk era considerado como independente, em função da escolha de preferir ficar fora da política, como chegou a afirmar, em março.

O American PAC trabalha a partir da lógica de construir uma campanha de base, pró-Trump, e embora as divulgações da Comissão Eleitoral Federal não detalhe os métodos dessa estratégia, a empresa é a que mais investe em contatos diretos com o eleitorado de Donald Trump. Até o momento, estima-se um gasto de U$ 15,8 milhões dos quais U$ 13,1 foram destinados ao campo. Os dados estão disponíveis nos registros federais.

Outro fator dessa campanha, é que o PAC tem concentrado a campanha do republicano em persuasão de ponta a ponta e conquista de votos. Além disso, há uma coordenação que permite os super-PACs a conduzirem uma campanha de sensibilização eleitoral.

Trump e Musk

Musk dirige a companhia de carros elétricos da Tesla, a empresa aeroespacial SpaceX e a rede social X, entre outros negócios. 

Sua inclinação ao Partido Republicano há alguns anos, rendeu conversar com Donald Trump, que, abertamente se considera “fã do Sybertruck”, uma picape futurista da Tesla.

Trump também já declarou não ter conhecimento sobre o apoio do bilionário da tecnologia.