Mistura de alfaiataria e conforto vira tendência masculina que todo mundo quer usar

A semana de moda de Paris mostrou que a moda dos homens anda, sim, mais ousada, mas curiosamente também mais adaptável. Entre alfaiataria desconstruída e os casacos que parecem ter sido emprestados de um guarda-roupa três tamanhos maior, o que realmente chamou atenção foi a construção de silhuetas exageradas e funcionais. A moda masculina quer mais volume, mais textura, mais presença. E você também vai querer usar.

Entre bolsas gigante, calça cargos atualizada e o retorno inesperado do veludo, apresentada por Prada, Louis Vuitton, Dior, a vibe que dominou as passarelas foi uma só: conforto com intenção. Pense em um homem que sabe o que veste, mas não se prende a rigidez. Esse conceito pode funcionar para qualquer armário, inclusive o seu.

Novo uniforme urbano

O visual masculino pós-2020 encontrou um ponto de equilíbrio entre elegância e utilitarismo. O paletó agora tem caimento folgado. A calça de alfaiataria ganha múltiplos bolsos. O tênis convive em harmonia com peças clássicas, e as bolsas deixa de ser acessório e vira protagonista com seu tamanho exagerado.

Essa tendencia esta longe de ser restrita ao gênero. O oversized não é só sobre tamanho, mas sobre atitude. Sobre presença. Um maxi trench por cima de um vestido justo? Funciona. Uma calça cargo de tecido nobre com blazer estruturado? Também. Essa moda masculina é, na prática, absolutamente genderless.


Street Style no Paris Fashion Week 2025 (Foto: reprodução/Jeremy Moeller/GettyImages Embed)


O que a tendência realmente apresenta

A tendência que dominou a Semana de Moda Masculina de Paris vai além da estética: ela redefine o modo como nos vestimos ao propor peças amplas, utilitárias e elegantes que ultrapassam as divisões tradicionais de gênero. Alfaiataria desconstruída, bolsa oversized e tecidos com caimento confortável criam um visual impactante, mas acessível que valoriza a liberdade de movimento, o esquilo pessoal e a mistura entre o clássico e o contemporâneo.

Mais do que uma escolha de look, essa tendencia representa uma mudança cultural: vestir-se passa a ser um ato de expressão, não de adequação. O que se vê nas passarelas e começa a ganhar as ruas é uma moda que convida a experimentação, a autenticidade e a fluidez. Em um mundo cada vez mais atento à diversidade e à sustentabilidade, peças duráveis, versáteis e sem rótulos se tornam o novo padrão de estilo.

Prada se envolve em nova polêmica de apropriação cultural

Após a Vogue Americana reacender o debate sobre apropriação cultural na moda, e a Dior ser criticada por apresentar uma saia chinesa inspirada na Dinastia Ming, a Prada também passou a enfrentar acusações semelhantes. Durante o desfile da coleção primavera/verão 2026, em Milão, a marca gerou controvérsia nas redes sociais ao apresentar sandálias rasteiras de dedo idênticas às Kolhapuri chappals, calçado tradicional indiano com forte valor cultural.

Contexto da controvérsia

O desfile mais recente de Raf Simons e Miuccia Prada, diretores criativos da marca, a sandália, na cor marrom, complementou looks com uma estética esportiva e outros que estão com uma aura confortável e casual. As coleções da grife costumam ser cheias de significado, e nesta coleção, ele é colocado como algo agradável e genuíno.


Desfile da Prada na Semana de Moda de Milão (Vídeo: reprodução/YouTube/Prada)

Kolhapuri é uma sandália tradicional e centenária indiana. Principalmente em províncias dos estados de Maharashtra e Karnataka, a sua matéria-prima é couro seco de búfalo e elas são confeccionadas à mão. O selo de Indicação Geográfica foi atribuído a esses locais em 2019, que associa o lugar de início de serviços e produtos.

O que dizem as redes sociais

A grife Prada não mencionou sobre os artesãos que costuraram à sandália ou a referência que que utilizou, então, vários internautas começaram a questionar sobre apropriação cultural nas redes, o que inclui um comentário de um post feito pelo perfil DietSabya: “Não quero ser aquela tia chata, mas estamos prontos para uma Prada Kolhapuri que nos custará £1.000 o par?”, perguntou o perfil.

Um usuário do X (antigo Twitter) falou: “Por gerações, dedicamos nossa alma a este ofício. Não se trata apenas de calçados, é a nossa identidade. Dêem-nos o respeito que merecemos ou parem de roubar nossa arte, por favor”.

Outro usuário, respondendo ao anterior comentou: “Inspirar-se em algo e roubar a arte de alguém são duas coisas diferentes”.


Sandália que casou polêmica em Semana de Moda de Milão (Foto: reprodução/Instagram/@prada)



O preço caríssimo que geralmente é o de produtos de marcas de luxo fortalece críticas de casos parecidos. O ponto principal é a apropriação cultural de símbolos por grandes corporações, que transforma o trabalho de uma comunidade em mercadorias sem dar os devidos créditos ou um ressarcimento aos povos responsáveis pela criação desses objetos culturais.

Histórico de acusações

A Prada já esteve envolvida nesse tipo de polêmica. Uma sandália de tiras de couro entranhada da grife em 2019 foi bastante criticada nas redes sociais, incluindo famosos brasileiros, por ser colocada como plágio de sandálias rasteiras vendidas no Nordeste.

A grife não se pronunciou, mas apagou um post que destacava o sapato após usuários digitarem comentários negativos. Outras grandes marcas de luxo também já estiveram envolvidas em polêmicas como essa, como a Fendi, Louis Vuitton, Carolina Herrera e Alexander McQueen.

Prada ressignifica calçados masculinos para o verão 2026

No último domingo (22), foi apresentada na Fundação Prada em Milão, a coleção assinada por Miuccia Prada e Raf Simons, que vai na contramão do que se espera da moda masculina recente. Transitando entre o artesanal, o náutico e o inusitado, a Prada busca ressignificar os calçados masculinos para o próximo verão. 

A coleção revisita o imaginário dos destinos de verão italianos, trazendo elementos como  chapéus de palha em formato cônico. Além disso, peças típicas dos esportes náuticos como calças, meias e leggings em tons vibrantes, surgem combinadas a trench coats, blazers e casacos de alfaiataria. 

Fim dos sneakers

Sem sinal dos clássicos sneakers, a grife italiana aposta no inusitado ao misturar a tradição do Loafer e do Oxford com a ousadia do peep-toe. O resultado é uma proposta que traduz o desejo por frescor, leveza e pela quebra dos códigos tradicionais da moda masculina.


Modelos durante desfile da Prada em Milão (Foto: reprodução/Piero Cruciatti/Getty Images Embed)


Na passarela, os sapatos foram combinados com looks que chamaram atenção. Shorts extra curtos, que vão de cargos com volume balonê a macaquinhos curtíssimos, além de modelos tão pequenos que, na passarela, as camisas largas assumiam a função de vestidos.

Os sapatos que dominam o verão da Prada

No desfile da Prada, os calçados foram protagonistas. A grife deixou de lado os tradicionais sneakers para apostar em modelos diferentes para a moda masculina neste verão. Cinco modelos chamaram atenção no desfile, cada um com sua identidade única, mas todos conectados ao clima leve e sofisticado do verão.

Sapato peep-toe


Sapato peep-toe no desfile de verão 2026 masculino da Prada (Foto: reprodução/Pietro D´Aprano/Getty Images Embed)


A grife trouxe uma visão diferente dos clássicos Loafer e Oxford. Tradicionalmente fechados e formais, esses sapatos foram reinventados com a abertura que revela os dedos, conferindo uma ousadia inesperada aos clássicos.

Docksides coloridos


Docksides coloridos no desfile de verão 2026 masculino da Prada (Foto: reprodução/Pietro D´Aprano/Getty Images Embed)


Feitos em couro colorido, e com cadarços contrastantes, os calçados foram combinados com trench coats leves e shorts curtos, que ressaltaram o ar náutico da coleção, trazendo elementos que reforçam a estética do verão italiano. 

Chinelos de dedo


Chinelos de dedo no desfile de verão 2026 masculino da Prada (Foto: reprodução/Pietro D´Aprano/Getty Images Embed)


Um clássico brasileiro que ganha cada vez mais espaço no cenário internacional, os chinelos de dedo também foram destaque no desfile da Prada. As sandálias aparecem em diversas cores, e o seu design é clássico: solado de borracha com tiras de couro leve. 

Sandália de couro


Sandálias de couro no desfile de verão 2026 masculino da Prada (Foto: reprodução/Pietro D´Aprano/Getty Images Embed)


Outro calçado que ganhou destaque foi a sandália de couro. Com tiras largas e um design minimalista que remete à tradição artesanal italiana, a sandália foi combinada com looks sem partes de baixo aparentes. 

Tênis “deck shoes”


Tênis “deck shoes” no desfile de verão 2026 masculino da Prada (Foto: reprodução/Pietro D´Aprano/Getty Images Embed)


O tradicional tênis de solado baixo também ganhou espaço no desfile. Tradicionalmente usados por skatistas, o calçado traz um ar retrô e ao mesmo tempo contemporâneo para a coleção. 

Com esse desfile, a Prada mostra que o verão 2026 é sobre ressignificar. Sem sinal dos sneakers, a marca aposta em sapatos que misturam tradição, irreverência e frescor. Mais do que seguir tendências, a coleção propõe um novo jeito de pensar a moda masculina. Um olhar que atravessa gêneros, quebra padrões e repensa o que é elegância para a estação mais quente do ano.

Prada resgata memórias e projeta o verão de 2026 com ousadia

A apresentação da coleção Verão 2026 da Prada confirmou o acerto na decisão de integrar Raf Simons à direção criativa da grife. A afinidade estética e conceitual entre ele e Miuccia Prada salta aos olhos, indicando uma convergência criativa que potencializa os códigos da marca. Mais do que uma união de talentos, a colaboração funciona como uma plataforma de reinvenção. A sintonia entre os dois estilistas consolida uma fase marcante da maison italiana.

Estética nostálgica sem ser retrô

A coleção foi construída a partir de memórias visuais que remetem a outros tempos, mas com uma abordagem que evita qualquer saudosismo simplista. O cenário do desfile, marcado por uma escadaria labiríntica e um jardim de flores em escala monumental, evocava o espírito livre dos anos 1960 e a estética pop da década. O desfile também refletia sobre a construção da juventude como conceito cultural, transportando essa ideia para uma nova geração de consumidores.

Como é característico da Prada, o contraste entre universos opostos apareceu com força. Peças esportivas em tecidos leves dialogaram com elementos de alfaiataria em materiais técnicos, criando uma espécie de síntese da linguagem da marca. A coleção masculina, que desde os anos 1990 vem tensionando os códigos tradicionais do vestuário, se destacou novamente pelo humor refinado e pela leve estranheza que desafia o convencional. A mistura de estilos revelou a identidade multifacetada da grife.


Coleção Verão 2026 – Prada (Foto: reprodução/Instagram/@ffw)


Versões contemporâneas do verão

A leitura sobre o verão apresentada pela Prada trouxe frescor e ousadia. Peças como shorts ultracurtos, camisas longas usadas sem calça, decotes amplos e sandálias combinadas com calças jogging marcaram a coleção. Essas escolhas ampliam o debate sobre o que é apropriado vestir em diferentes contextos sociais. Ao reformular ideias clássicas de vestimenta, a grife reafirma sua postura crítica diante das normas e das convenções estéticas estabelecidas.

A marca italiana tem recorrido a referências visuais de décadas anteriores não para idealizá-las, mas como um meio de impulsionar novas propostas. Essa abordagem transforma lembranças em potência criativa, fazendo com que o repertório histórico seja um trampolim para o ineditismo. O desfile da coleção Verão 2026 deixa claro que, para a Prada, o futuro se constrói a partir de diálogos com o passado, sem nostalgia, mas com intenção e ousadia.

Blusas em tons pastel dominam o street style em 2025

Românticas, delicadas e cheias de charme, as blusas em tons pastel se tornaram as queridinhas das fashionistas nesta temporada. Em contraste com os dias de glória do Barbiecore com seu rosa fúcsia intenso em destaque, que inclusive ganhou versão exclusiva na Valentino, agora a moda aposta em uma estética mais suave. A calmaria voltou em forma de tons como amarelo manteiga, azul-bebê, rosa chá e o discreto verde-menta.

Marcas como Chanel, Prada e Miu Miu foram responsáveis por reforçar esse retorno aos tons claros e sofisticados, transformando-os em protagonistas das passarelas e, claro, do street style. Embora essas cores estejam presentes em vestidos, saias e acessórios, são nas blusas que elas encontram sua forma mais versátil e encantadora. As blusas pastel aparecem em versões com babados, mangas bufantes, modelagens leves e tecidos esvoaçantes, prontas para compor tanto looks casuais quanto produções mais elaboradas.


— Violet Grace em Paris Fashion Week (Foto: Reprodução/Raimonda Kulikauskiene/Getty Images Embed)


Como usar blusas pastel em diferentes ocasiões

As fashionistas já provaram que essas peças funcionam bem em todos os contextos. Uma blusa volumosa amarelo pastel com babados, por exemplo, combina perfeitamente com uma calça jeans reta e tênis, criando um visual moderno, romântico e urbano.

Para o trabalho ou eventos mais formais, a combinação com calça de alfaiataria bege e mocassim em tom neutro resulta em um look sofisticado e leve.

Além disso, os tons pastel são ideais para combinações monocromáticas suaves ou contrastes elegantes com cores terrosas e neutras. O segredo está em deixar a blusa como ponto focal do visual.


— Mgk participa do BET Awards 2025 (Foto: Reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


A blusa pastel como sobreposição

Outra forma criativa de usar essas blusas é apostando nas sobreposições. Usar por baixo de vestidos mídi, macacões ou jardineiras reaparece como uma tendência forte. Nessa composição, elas ganham uma nova função: deixam de ser apenas roupa e passam a ser uma camada extra de estilo, conferindo profundidade ao visual. A peça imprime suavidade, textura e até um toque retrô, mostrando que, em 2025, a delicadeza se impõe com criatividade e personalidade.

O interessante dessa proposta é que a blusa pastel deixa de ser protagonista isolada e passa a dialogar com outras camadas do look, oferecendo novas possibilidades de composição. Para quem gosta de ousar, também vale ainda brincar com acessórios em tons similares ou investir em misturas de pastel com tons mais terrosos ou vibrantes.

Vitória Strada aposta em acessório de luxo e destaca estilo à beira-mar

A atriz e influenciadora Vitória Strada mostrou que é possível unir conforto, estilo e sofisticação até mesmo nos momentos de lazer. Na última terça-feira (17), a artista compartilhou cliques de um dia ensolarado de outono nas praias do Rio de Janeiro. Em um carrossel publicado no Instagram, ela apareceu aproveitando o clima com um visual leve, mas nada básico.

Para a ocasião, Strada escolheu um chapéu de palha, óculos de sol, uma regata branca e a parte de baixo de um biquíni, compondo um look despojado com ares elegantes. O destaque da produção, no entanto, ficou por conta da bolsa bege da grife italiana Prada, que arrematou o visual com um toque de luxo. O modelo usado pela atriz já não está mais disponível nas lojas da marca, mas chegou a custar em torno de R$ 2 mil quando estava à venda.


Vitória Strada (Foto: reprodução/Instagram/@vitoriastrada_)


Bolsa de luxo atualiza look casual

A escolha da bolsa grifada em um look praiano evidencia o domínio da atriz quando o assunto é equilibrar tendências e estilo pessoal. Em vez de seguir à risca o dress code da praia, a atriz Vitória apostou em uma peça statement que eleva a produção sem exageros. A proposta se encaixa perfeitamente na estética “quiet luxury”, em que marcas sofisticadas aparecem de maneira sutil em visuais casuais e bem coordenados. O resultado é uma proposta elegante, sem exageros, perfeita para quem quer sair do óbvio mesmo em ambientes informais como a praia.


Vitória Strada (Foto: reprodução/Instagram/@vitoriastrada_)


Minimalismo e elegância à beira-mar

Além da bolsa, o conjunto de itens usados pela atriz reforça uma abordagem minimalista e elegante. Com poucos elementos, ela conseguiu montar uma produção coerente com a atmosfera litorânea, sem abrir mão da personalidade fashion. O visual também mostra como acessórios de luxo podem ser adaptados ao cotidiano, mesmo em cenários descontraídos como a praia. Vitória Strada segue provando que estilo é, acima de tudo, saber usar o que se tem com autenticidade e atitude.

Transforme produções básicas com a tendência de couro colorido

O couro colorido desponta como uma das tendências mais marcantes de 2025. Em vez do clássico preto ou marrom, ele aparece agora em tons vibrantes como azul elétrico, vermelho cereja e verde-limão, além de variações suaves como lavanda e rosa pastel. Essa nova abordagem rompe com a estética tradicional do material e abre espaço para composições ousadas, modernas e cheias de personalidade. Marcas como Miu Miu, Prada, Loewe e Dries Van Noten já apostaram na proposta, mostrando nas passarelas que o couro ganha nova vida quando tingido com cor e aplicado em peças com cortes inusitados.

A tendência faz parte de um movimento maior da moda, que busca trazer mais sensorialidade ao vestir, com cartelas cromáticas vibrantes, texturas marcantes e contrastes entre materiais estão em alta. O couro, com sua estrutura firme e toque encorpado, agora serve como tela para experimentar novas proporções, misturas de tecidos e visuais que transitam entre o clássico e o moderno. Ele funciona como protagonista de um look completo ou como ponto de cor em produções mais discretas.


Julia Comil para Dior (Foto: reprodução/Edward Berthelot/Getty Images Embed)


Use como peça-chave ou ponto de cor

A melhor forma de incorporar o couro colorido no dia a dia é fazendo dele o destaque da produção. Uma jaqueta azul combinada a jeans neutros ou uma calça vermelha coordenada com uma camisa branca já criam impacto visual. Quem gosta de um visual mais coeso pode apostar no look monocromático como um conjunto em tom pastel, equilibrado com acessórios discretos. Tecidos mais leves como algodão, malha e viscose ajudam a quebrar a rigidez do couro, criando um contraste interessante.


Modelo para Miu Miu Paris (Foto: reprodução/Estrop/Getty Images Embed)


Aposte nos acessórios para começar

Se você ainda não quer mergulhar de cabeça na tendência, acessórios são o caminho ideal. Bolsas estruturadas em tons vivos, sandálias em couro lilás ou até cintos coloridos ajudam a dar um toque atual ao look sem grandes compromissos. Assim, é possível experimentar a proposta com liberdade, construindo aos poucos um guarda-roupa mais ousado, expressivo e alinhado com o que há de mais atual na moda.

Desfiles de 2025 reinventam os convites com criatividade e luxo

Assim como vemos criatividade e inovação nas coleções de alta-costura e nas tendências de inverno 2025, os convites para os desfiles de 2025 transbordam glamour, originalidade e criatividade. Grandes marcas já tem anualmente o seu calendário carimbado pelas datas dos desfiles, e eles possuem uma aura pois são exclusivos. Grifes como KidSuper, Kenzo e Louis Vuitton se destacam nesse aspecto.

Louis Vuitton e seu cartão de acesso VIP

O convite para o desfile da coleção de inverno 2025 da Louis Vuitton quis despertar em seus convidados uma aura de mistério e privilégio, pois ele é idêntico a um cartão de acesso VIP.


Porta-cartão convite Louis Vuitton (Foto: reprodução/The Impression)

O convite foi colocado em um dos porta-cartões da marca, onde o cartão tinha o nome do convidado e o seu assento escrito à mão, o que remete a um crachá exclusivo. Ele possui um tom de acesso restrito e luxo que estão associados à marca.

A passagem aérea da Kenzo

O convite para o desfile de 2025 da Kenzo é muito parecido com uma passagem aérea. Ela traz o nome do convidado, além do endereço, destino do desfile e conhecimentos sobre a coleção.


Envelope do convite para o desfile da Kenzo (Foto: reprodução/The Impression)

Ele vem dentro de um envelope exclusivo que é entregue em aeroportos.

O passaporte da KidSuper

Conhecido pela sua criatividade, Colm Dillane, sócio-fundador da marca KidSuper foi responsável pela ideia de um passaporte para o “cidadão de KidSuper”, com carimbos e uma capa personalizada.


Capa do passaporte da KidSuper (Foto: reprodução/The Impression)

As informações do desfile estavam na parte dos dados pessoais.

As bolinhas de gude da Magliano

Magliano foi para o lado lúdico e nostálgico da infância, colocando simplesmente um saco de bolinhas de gude como convite para o desfile.


Convite de bolinhas de gude da Magliano (Foto: reprodução/The Impression)

As bolas tinham uma etiqueta com horário, data e local do evento, o que remete às brincadeiras de rua. O sócio-fundador da marca, Luca Magliano, é conhecido por desenvolver uma atmosfera melancólica e emocional em sua obra.

A Prada e o seu álbum de figurinhas

A Prada idealizou o seu convite como um álbum de figurinhas, para a coleção primavera/verão 2025. À medida que o álbum é completado, vemos imagens dos looks da coleção. Quatro embalagens de figurinhas e um mini livro compõem o kit.


Álbum de figurinhas da Prada. (Foto: Reprodução/idea now)

Quatro embalagens de figurinhas e um mini livro compõem o kit.

Moda como comunicação e criatividade

Esses convites ultrapassam a função prática de informar data e local, eles se tornam objetos de desejo, colecionáveis e extensões da narrativa de cada marca. Ao misturar conceito, design e exclusividade, as grifes transformam o simples ato de convidar em uma experiência sensorial, emocional e, muitas vezes, artística.

Mais do que abrir portas para os desfiles, esses convites servem como uma prévia da identidade da coleção, despertando expectativas e reforçando o imaginário por trás de cada casa de moda. Em um universo onde tudo comunica, o convite é o primeiro passo para mergulhar no universo criativo da temporada, e, como vimos, as marcas não poupam esforços para que esse passo seja tão marcante quanto a própria passarela.

Beatriz Reis comemora aniversário de 25 anos com look luxuoso

A influenciadora Beatriz Reis celebrou no último sábado (31) a chegada dos 25 anos ao lado de familiares e amigos em uma festa em Atibaia, no interior de São Paulo. A ex-BBB apostou em um vestido sofisticado, inspirado na arte da cerâmica milenar, e em uma bolsa avaliada em cerca de R$ 9 mil reais para comemorar a data.

O evento teve clima descontraído e contou com apresentações ao vivo e uma decoração caprichada. Entre os convidados estavam ex-colegas de confinamento de Beatriz no BBB, como Wanessa Camargo e Michel.

A aniversariante mostrou entusiasmo ao compartilhar momentos da noite nas redes sociais, reforçando seu amor por celebrações ao lado de pessoas queridas.

Look especial

A ex-BBB, que já revelou ser apaixonada por moda, vestiu o modelo AMPHORA, da marca ZANTTI. Segundo o criador da etiqueta, Marcelo Zantti, a peça é inspirada na silhueta marcante dos objetos de cerâmica milenares, que ajudaram a moldar o ideal de beleza feminino.

O vestido curto, que mistura sensualidade e drama, é composto em jacquard de seda e algodão e conta com detalhes florais. As cores contrastantes são responsáveis por promover um tom empoderado e ousado ao look.


Beatriz Reis comemorou o aniversário em Atibaia (Foto: reprodução/Instagram/@beatrizreisbrasil)

A bolsa vermelha escolhida por Beatriz é da grife Prada, avaliada em US$ 1.695, cerca de R$ 9.160. O item, acompanhado de flores vermelhas iguais às do vestido, completou a produção para a data comemorativa. Já nos pés, a ex-BBB usou scarpins brancos, que trouxeram solidez para o look. 

A festa

Beatriz fez aniversário no dia 17 de maio, mas escolheu o último sábado (31) para realizar a comemoração. A festa teve apresentações musicais com DJs e shows ao vivo, além de uma decoração com balões em tons dourados e flores. 

Nas redes sociais, a ex-BBB disse:

“Eu amo celebrar a vida e estar entre amigos, então juntar esses danados incríveis aqui em casa é uma alegria imensa! Bora comemorar os 25 anos”

Beatriz Reis

A comemoração contou com a presença de outros ex-participantes do reality da Globo. Aline Patriarca, Vinicius, Michel e Wanessa Camargo estiveram por lá e posaram para cliques ao lado da aniversariante. A filha de Zezé Di Camargo aproveitou para subir ao palco e cantar algumas músicas durante a celebração.

Crescem rumores de que a Prada está prestes a comprar a Versace

A dança das cadeiras nesse universo da moda, sempre existiu, porém, estamos falando sobre fusões e aquisições, em especial, de uma marca até então independente que, com o tempo, virou um grupo, que adquiriu outras marcas que se alinhavam com sua visão. Estamos falando da Prada.

Algumas mudanças de peso ocorreram recentemente à Versace e estas podem corroborar as decisões de fusão. A mais relevante foi a saída de Donatella Versace da direção criativa da marca. Reconhecidamente sabe-se que a Versace é uma marca de impacto global, diante disso, sua aquisição transformaria a Prada em um conglomerado de peso.

O fato de uma marca se amalgamar a outra ou comprá-la a fim de se tornar mais forte não seria um grande problema a não ser pela perda de identidade e independência que o conglomerado lucrativo pode acarretar à criação.


Loja Versace em New York (Foto: reprodução/Robert Alexander/Getty Images Embed)


Independência x lucro

São cada vez mais raros os casos de grifes que conseguem se manter independentes nesse mercado, mas ser comprado por um conglomerado tem seus prós e contras.

Estar sob o guarda-chuva de um grupo garante suporte financeiro, acesso a melhores fornecedores, investimento em marketing, na contrapartida, a marca precisa se conformar em abrir mão da autonomia, além de ter que responder a acionistas e CEOs que, na grande maioria, tem visões estratégicas voltadas ao lucro em detrimento da criatividade. 

Alternativas viáveis

Sabe-se que sempre que uma marca se destaca, passa também a ser observada por uma concorrência corporativa ávida por lucros, porém, existem alternativas e caminhos diferenciados que possibilitam, por vezes, manter a autonomia e a identidade. 


Irmãs Olsen & The Row (Foto: reprodução/Taylor Hill/Getty Images Embed)


Foi este caminho que trilharam as irmãs Olsen. Elas conseguiram um investimento minoritário de um grupo que inclui a Família Wertheimer (Dona da Chanel). Este investimento lhes garantiu o controle da marca, além de não precisar ceder à pressão das grandes varejistas, mantendo uma produção focada em qualidade e sofisticação discreta. Desta forma a The Row vem se desenvolvendo e conquistando espaços.  

Fato é que cada marca busca pelo caminho que melhor lhe atende, algumas em obter vantagens de grandes conglomerados, outras em manter sua independência e autonomia, não há uma regra ou mesmo uma resposta definitiva, pois há marcas que prosperam dentro de conglomerados, outras que encontram formas alternativas de crescimento, independentemente da forma, é certo que em um setor onde produção e lucro são fundamentais, a necessidade por estabilidade se torna uma constante.

Quanto a Versace, as especulações são de que seu destino será anunciado até 10 de abril, aguardemos.