STF analisa transferência de Bolsonaro para cirurgia

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta terça-feira (23) no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de autorização para que ele seja transferido da sede da Polícia Federal, em Brasília, para um hospital particular da capital federal, onde deve passar por uma cirurgia após confirmação do diagnóstico pela perícia da própria PF.

Pedido da defesa prevê internação e exames preparatórios

De acordo com a solicitação encaminhada ao STF, a defesa de Jair Bolsonaro pede que o ex-presidente seja conduzido e internado na quarta-feira, 24 de dezembro, no hospital DF Star, em Brasília. A internação antecipada teria como finalidade a realização de exames e procedimentos prévios à cirurgia, prevista para o dia seguinte, 25 de dezembro.

No documento enviado ao Supremo, os advogados argumentam que a medida é essencial para garantir que o procedimento cirúrgico ocorra dentro das condições médicas adequadas, respeitando a agenda da equipe responsável e os protocolos clínicos indicados. A defesa destaca que a cirurgia foi recomendada por médicos que acompanham Bolsonaro e que o diagnóstico foi posteriormente confirmado pela perícia médica da Polícia Federal.


Perícia da PF confirma diagnóstico médico

Segundo as informações divulgadas, a Polícia Federal realizou uma perícia médica para avaliar o quadro clínico do ex-presidente. O laudo confirmou o diagnóstico apresentado pela equipe médica particular de Bolsonaro, o que levou à autorização prévia do procedimento cirúrgico pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

A confirmação da perícia é um passo fundamental no processo, uma vez que qualquer deslocamento de um preso para fora da unidade onde cumpre custódia precisa ser devidamente justificado, especialmente quando envolve internação em hospital particular. A decisão do ministro considera tanto o estado de saúde quanto os critérios legais e de segurança envolvidos na situação.

Manifestação da PGR antecede decisão final

Após o protocolo do pedido da defesa, o processo segue o rito padrão no STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem prazo de 24 horas para se manifestar sobre a solicitação. Somente após essa manifestação o ministro Alexandre de Moraes deverá proferir a decisão sobre a autorização da transferência de Bolsonaro da sede da Polícia Federal para o hospital.

A atuação da PGR é considerada uma etapa essencial, pois cabe ao órgão avaliar se o pedido atende aos requisitos legais e se não há riscos processuais ou de segurança associado à saída temporária do ex-presidente do local de custódia.

Saída temporária não significa liberdade

Apesar da repercussão do caso, a eventual autorização para a transferência não representa concessão de liberdade ao ex-presidente. Trata-se de uma saída temporária, estritamente vinculada à realização de tratamento médico, com retorno previsto à custódia após o procedimento, conforme decisão judicial.

Casos semelhantes já ocorreram em outras situações envolvendo presos que necessitaram de atendimento médico especializado fora do sistema prisional. Nesses casos, a Justiça costuma estabelecer regras específicas para o deslocamento, a internação e a segurança do paciente, garantindo o cumprimento da lei e a preservação da integridade física do custodiado.

Decisão ficará a cargo de Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, é o responsável por analisar os argumentos apresentados pela defesa, a manifestação da Procuradoria-Geral da República e os laudos médicos anexados aos autos. A decisão deverá considerar tanto o direito à saúde quanto as condições legais impostas ao ex-presidente.

Até a conclusão da análise, Jair Bolsonaro permanece detido na sede da Polícia Federal, em Brasília. A expectativa é que a decisão seja tomada dentro do prazo necessário para viabilizar, ou não, a internação prevista para o dia 24 de dezembro. O caso segue sob acompanhamento das autoridades judiciais e médicas, e qualquer movimentação dependerá de autorização expressa do STF.

Flávio Bolsonaro confirma candidatura à Presidência e diz que decisão é definitiva

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (9) que sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições de 2026 é “irreversível”. A declaração foi feita após uma visita ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue detido na superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após decisão judicial.

De acordo com Flávio, não há mais espaço para mudanças na estratégia política da família. “Não vamos voltar atrás”, disse o senador ao deixar o local. A afirmação vem após semanas de especulação sobre possíveis desistências condicionadas a negociações políticas, especialmente diante de pressões internas da própria base bolsonarista.

Consolidação da candidatura e aval de Jair Bolsonaro

Flávio afirmou que sua decisão está alinhada à vontade do pai, que, segundo ele, teria pedido unidade na condução do projeto político de 2026. O senador reforçou que a pré-candidatura representa a manutenção da força do bolsonarismo no cenário nacional, mesmo com Jair Bolsonaro impedido de disputar cargos eletivos e enfrentando desafios jurídicos significativos.

Nas últimas semanas, aliados chegaram a sugerir outras alternativas, como a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. No entanto, a manifestação direta de Flávio, somada ao apoio explícito do pai, coloca o senador como principal representante do grupo político no pleito do próximo ano.

Reações políticas e impacto no cenário eleitoral

A confirmação imediata de Flávio movimentou aliados e adversários. Integrantes da base conservadora passaram a defender a união em torno da sua candidatura, enquanto setores mais moderados da direita avaliam com cautela o impacto da escolha no diálogo com o centro político.


Flavio Bolsonaro diz que não vai desistir da candidatura (Foto: reprodução/X/@g1)


A oposição também reagiu: líderes partidários afirmam que a definição do nome bolsonarista antecipa debates e reposiciona a disputa presidencial, que deve ganhar intensidade já no início de 2026. Analistas apontam que a entrada de Flávio no páreo aumenta a polarização e pode influenciar tanto alianças regionais quanto estratégias de campanha das demais siglas.

Próximos passos e expectativas para a disputa de 2026

Com a candidatura definida, Flávio deverá iniciar uma agenda nacional para ampliar apoios, consolidar palanques estaduais e apresentar propostas que permitam manter coesa a base eleitoral construída pelo pai ao longo dos últimos anos.

Ao mesmo tempo, permanece a pressão sobre o desempenho econômico e político do governo federal, elemento que, segundo aliados do senador, deve ser explorado como parte central da narrativa bolsonarista. A pouco menos de um ano da eleição, o anúncio “irreversível” do senador marca um novo momento da disputa presidencial e reposiciona as forças da direita em um cenário que tende a ser altamente competitivo. 

Lula empata com Bolsonaro e Michelle com Tarcísio em simulações eleitorais para 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva empataria tecnicamente com três possíveis adversários nas eleições de 2026, segundo uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta terça-feira (11). Sobretudo, o levantamento ouviu 2.020 eleitores entre 6 e 10 de novembro e apresenta margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Os números mostram equilíbrio entre Lula, Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Em todos esses cenários, a diferença fica dentro da margem, o que reforça o clima de disputa acirrada para 2026.

Cenários apontam disputa apertada

Sob outro ponto de vista, no confronto direto com Jair Bolsonaro, Lula registra 43,7% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente marca 43,1%. Em um eventual embate com Michelle Bolsonaro, Lula aparece com 44,1%, e ela soma 42,7%. Já contra Tarcísio de Freitas, o presidente alcança 43%, e o governador obtém 41,8%. Apenas o senador Flávio Bolsonaro fica fora do empate técnico: Lula venceria com 45,4%, ante 38,6% do adversário.


Bolsonaro dá indícios de apoio para 2026 (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


Primordialmente, a pesquisa surge em um momento de forte movimentação no cenário político. Recentemente, Lula reafirmou sua disposição de disputar um novo mandato e disse estar preparado para enfrentar a campanha de 2026. Logo, a declaração reforça o tom confiante adotado pelo presidente diante do avanço das discussões eleitorais.

Movimentações políticas intensificam debate eleitoral

Enquanto isso, Michelle Bolsonaro afirmou que não deseja concorrer à Presidência. Em evento do PL Mulher, ela declarou que pretende voltar ao papel de primeira-dama e destacou que a prioridade do partido será eleger parlamentares. Enquanto isso, Tarcísio de Freitas precisou se retratar após uma piada considerada insensível sobre intoxicações por metanol em São Paulo, o que gerou críticas nas redes.

Além disso, o governo anunciou mudanças internas. O presidente Lula nomeou o deputado Guilherme Boulos como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, responsável pela articulação com movimentos sociais. Lula também afirmou que poderá voltar a dialogar com Donald Trump caso as negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos não avancem até o fim da COP30, que ocorre em Belém. Dessa forma, o cenário eleitoral segue em constante transformação e deve ganhar novos contornos nos próximos meses.

STF apresenta nova presidência: Fachin à frente e Moraes como vice

O ministro Edson Fachin tomou posse nesta segunda-feira (29) como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em cerimônia realizada na sede da Corte em Brasília. Em conjunto, o ministro Alexandre de Moraes assumiu como vice-presidente da Corte. A solenidade contou com a presença de representantes dos Três Poderes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Discurso de posse

No discurso de posse, Fachin defendeu a necessidade de contenção por parte do Judiciário, reforçando a separação entre a função jurisdicional e o campo político. “Ao Direito o que é do Direito, à política o que é da política”, afirmou.
O novo presidente do STF disse que o tribunal não pode ser submisso “a nada e a ninguém”, e que a ‘’prestação jurisdicional não deve se transformar em espetáculo’’. Ele também destacou a defesa da Constituição, da democracia e do equilíbrio institucional como eixos centrais de sua gestão.


Ministro Edson Fachin, atual presidente do STF (Foto: reprodução/Antonio Augusto/STF)

Fachin garantiu ainda que, em sua gestão, haverá respeito à diversidade e à liberdade de imprensa. “Assegurar a igualdade e enfrentar a discriminação racial passa também pela proteção das terras, das expressões culturais e dos modos de vida. Reafirmo, ainda, o compromisso da nossa gestão com a plena liberdade de imprensa”, declarou o ministro

Dificuldades da gestão

Ao longo de seu discurso, Fachin destacou os desafios que deverá enfrentar à frente do Supremo, que vão desde atender às demandas sociais do país até lidar com questões de alcance internacional, já que o tribunal passa por um cenário de pressão externa, com sanções econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ministro ressaltou que caberá ao STF garantir a ordem constitucional, preservando a autonomia do Judiciário diante das pressões políticas e econômicas do contexto nacional e internacional.

Fachin assume a presidência no lugar de Luis Roberto Barroso, que concluiu seu mandato de dois anos à frente do tribunal, e permanecerá no cargo até 2027. Sua gestão se inicia em um contexto de desafios internos e externos, que exigirão equilíbrio e firmeza na condução do Judiciário.

Lula abre possibilidade de disputar Presidência em 2026

Durante uma entrevista concedida nesta sexta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre o cenário político de 2026 e deixou aberta a possibilidade de tentar novamente a Presidência. Ele explicou que sua decisão vai depender de dois pontos principais: como estará sua saúde até lá e se terá a mesma energia que sente hoje.

O chefe do Executivo acrescentou que só deixaria a disputa se tivesse algum problema de saúde que o impedisse ou se aparecesse outra liderança que julgasse mais preparada para assumir o papel. Ele ainda ressaltou que considera a idade avançada um momento de maturidade e experiência.

Segundo Lula, se entrar no pleito, será com a intenção de vencer. Ele também declarou acreditar que o campo da extrema direita não voltará a comandar o país nos próximos anos.

Brasil e a política externa

Na mesma ocasião, Lula tratou de assuntos internacionais. Questionado sobre o impasse entre Estados Unidos e Venezuela, afirmou que o Brasil não vai escolher lados. Para ele, a posição brasileira deve ser de neutralidade, priorizando a defesa do diálogo em vez de disputas.


Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989, comenta possibilidade de disputar a eleição de 2026 (Foto: Reprodução/Gamma-Rapho Antonio RIBEIRO/Getty Images Embed)


O presidente avaliou que confrontos armados apenas trazem mortes e aumentam dificuldades econômicas. Defendeu que conversas diretas entre governos são sempre mais baratas e produtivas do que conflitos.

Relação com os Estados Unidos

Outro ponto levantado foi a elevação de tarifas contra produtos brasileiros pelo governo norte-americano. Lula considerou a medida como uma ação política, e não apenas comercial. Ele mencionou que, em correspondência recebida, o então presidente Donald Trump citou inclusive processos judiciais que envolvem Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal.

Lula comentou que Trump não tem autoridade sobre o Brasil e que cada país deve cuidar das suas próprias questões internas. Ele reforçou que a taxação não reflete critérios econômicos, mas sim fatores políticos.

As declarações reuniram tanto aspectos da agenda política interna quanto questões diplomáticas que afetam diretamente a posição do Brasil no cenário internacional.

Lula sinaliza candidatura em 2026 e dispara contra adversários: “Não vou entregar o país a um bando de malucos”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou, nesta sexta-feira (18), sua intenção de disputar a Presidência da República nas eleições de 2026. Durante um evento de anúncio de recursos para a ferrovia Transnordestina, em Missão Velha (CE), Lula afirmou que, se mantiver a saúde e a disposição atuais, será novamente candidato ao Planalto. “Se eu estiver com a saúde que estou hoje, com a disposição que estou hoje, vocês podem ter certeza que serei candidato outra vez para ganhar as eleições nesse país”, declarou, aos 79 anos.

Além de confirmar a possibilidade de uma nova candidatura, Lula fez duras críticas a adversários políticos, sem citar nomes, mas claramente se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu não vou entregar esse país de volta àquele bando de malucos que quase destrói esse país nos últimos anos”, afirmou. A declaração foi recebida com entusiasmo por apoiadores presentes à cerimônia.

Operação contra Bolsonaro e tornozeleira eletrônica

No mesmo dia da intenção da candidatura de Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma nova medida judicial no âmbito da investigação sobre tentativa de golpe após as eleições de 2022. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica e teve diversas restrições impostas, como a proibição de sair à noite e de se aproximar de embaixadas. Segundo o STF, as medidas visam evitar uma possível fuga do ex-mandatário.

A Polícia Federal investiga a articulação de uma trama golpista por parte de aliados de Bolsonaro. Por conta do julgamento, Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado e filho de Jair, teria viajado aos Estados Unidos para buscar apoio do ex-presidente Donald Trump. A tentativa de interferência no processo judicial brasileiro teria gerado mal-estar diplomático e represálias por parte do governo norte-americano.


Presidente Lula em pronunciamento sobre recente interferência dos Estados Unidos na política do Brasil (Vídeo: reprodução/X/@Lulaoficial)

Clima eleitoral antecipado e embates políticos

As declarações de Lula, combinadas com o endurecimento do cerco judicial a Jair Bolsonaro, reforçam o clima de antecipação das disputas eleitorais de 2026. O embate entre as duas principais figuras políticas do país se intensifica mesmo antes do início oficial da corrida presidencial. Lula adota tom de campanha ao defender os feitos de seu governo e atacar a gestão anterior, enquanto Bolsonaro tenta manter sua base mobilizada em meio aos crescentes problemas jurídicos.

Com a fala, Lula inaugura publicamente a prévia da campanha de 2026, deixando claro que, se depender de sua saúde e vontade política, o embate contra o “bando de malucos” está apenas começando.

Advogado de Cristina Kirchner pede prisão domiciliar em Buenos Aires

Com a sentença de Cristina Kirchner confirmada pela Suprema Corte da Argentina nesta terça-feira (10), a ex-presidente do país vizinho pediu para cumprir a pena de seis anos em um endereço divulgado pela Todo Notícias. Assim, a condenada por desvios de fundos públicos escolheu passar seus dias na residência da filha em Buenos Aires sem o uso de tornozeleira, pois segundo a CNN Brasil, ela já se encontra cercada por guardas e não vê a necessidade do rastreamento eletrônico.

Advogado de Kirchner relembra atentado para defender solicitação

De acordo com as informações noticiadas pela mídia argentina, em poucas horas depois do resultado do caso, o advogado de Kirchner, Carlos Beraldi, enviou para a justiça Argentina um pedido de prisão domiciliar que deveria ser realizada no bairro de San Telmo, na cidade de Buenos Aires. Além disso, Beraldi também entrou com o pedido da retirada da tornozeleira eletrônica geralmente utilizada nesse tipo de condenação, pois a ex-presidente da Argentina está cercada por um volume intenso de políciais.


Cristina Kirchner discursa para seus apoiadores nesta última segunda-feira (09) (Foto: reprodução/Instagram/@cristinafkirchner)


Ademais, o advogado da indiciada relembrou o atentado que Kirchner sofreu em 2022 e concluiu que sua solicitação visa a segurança de sua cliente. Assim, a Todo Notícias esclareceu que, Baldani, fez questão de pontuar que a cidadã argentina é uma autoridade de alto escalão e por isso necessita ser protegida de outros condenados.

Cristina Kirchner e amigo íntimo

Conforme a CNN Brasil, a viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner, destacou-se em um processo que ganhou o nome de “Caso Valiedad” e já havia sido condenada em primeira instância no ano de 2022 e em seguida, recebeu sua segunda condenação em 2024 por liderar um esquema de corrupção enquanto governava o país vizinho em um longo período entre 2007 e 2015.

Em concordância com os dados apurados e divulgados, o Ministério Público Argentino afirmou que em colaboração com uma gama de ex-funcionários do governo Kirchner, a ex-presidente beneficiou empresários com acordos milionários para obras rodoviárias incompletas, superfaturadas e, às vezes, desnecessárias. Vale ressaltar, que outra figura essencial no caso de Cristina, é o empresário Lázaro Báez, um dos principais favorecidos no esquema de corrupção.

Embora esteja internado, Lula não passará presidência para Geraldo Alckmin

Após realização de cirurgia para drenagem de hemorragia cerebral, feita na madrugada desta terça-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu não transferir o exercício da presidência para seu vice, Geraldo Alckmin. A Constituição Federal de 88 não é clara sobre transferência de poder em casos de cirurgias breves.

O documento é claro apenas em situações apenas como viagens ao exterior que durem mais de 15 dias; afastamentos prolongados por motivos de saúde; licença solicitada, que não pode ultrapassar 120 dias; suspensões temporárias, ou processo de impeachment. Como o caso do Lula se trata de uma cirurgia breve e um afastamento curto, não há obrigatoriedade de transmissão formal do cargo.

Apesar de se recuperar bem, Lula ainda não está apto para voltar ao trabalho. É previsto que o presidente seja liberado para retornar a Brasília na próxima semana.

Caso parecido

Lula não foi o único presidente a optar por não transferir o exercício da presidência para seu vice. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o então presidente decidiu não transferir a presidência para seu vice, Hamilton Mourão, mesmo se ausentando em determinados períodos para a realização de cirurgias, como a da retirada da bolsa colostomia, onde ele tirou uma licença de 48 horas.


Lula e Geraldo Alckmin em 2024 (Foto: reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Reunião

Nesta terça-feira (10), Geraldo Alckmin se reuniu com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. Alckmin, que tinha agenda para realizar em São Paulo, voltou para Brasília para substituir o presidente Lula no compromisso.

O vice agradeceu Robert Fico pelo apoio da Eslováquia nas negociações de acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que foi finalizado semana passada. Fico destacou a importância da aliança e informou que tentará convencer os outros integrantes da União Europeia sobre a relevância da implementação do acordo.

Robert desejou pronta recuperação a Lula, frisando sua importância no cenário internacional. O político também convidou o presidente brasileiro para uma visita à Eslováquia.

Ronaldo Fenômeno mira na presidência da CBF e projeta mudanças no futebol brasileiro

Na última quinta-feira (21), durante um leilão beneficente que aconteceu em São Paulo, Ronaldo Fenômeno revelou sua visão sobre assumir a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no futuro. O ex-jogador da Seleção Brasileira afirmou que se sente pronto para o desafio, mas destacou que a decisão será tomada no momento certo. Além disso, ressaltou a necessidade de mudanças profundas no futebol nacional.

Preparação e paciência

Ronaldo enfatizou que sua vontade de liderar a CBF não é novidade. “Há muitos anos, falo da minha ideia de um dia ser presidente da CBF, e isso não mudou. Vamos aguardar o momento certo para isso acontecer. Estou extremamente preparado para esse momento e, obviamente, o futebol brasileiro precisa de grandes mudanças […]mas não há eleição à vista”, declarou. Para ele, o foco está em amadurecer o plano antes de transformá-lo em realidade.

Um dos planos associados a Ronaldo Fenômeno seria trazer Pep Guardiola, técnico do Manchester City, para comandar a Seleção Brasileira. Apesar da renovação de contrato do treinador com o clube inglês até 2027, o ex-camisa 9 mantém cautela. “Não dá para passar a carroça na frente do burro. […] Tenho muitas ideias no caso, mas dá pra gente especular nada agora”, afirmou.

De acordo com informações, Ronaldo planeja concorrer à presidência da CBF em 2025, antes do fim do atual mandato de Ednaldo Rodrigues, previsto para março de 2026.


Ronaldo Fenômeno comemorando gol em partida do Brasil contra a Bélgica, durante a Copa do Mundo de 2002 (Foto: reprodução/Mark Leech/Getty Images Embed)


Apoio ao Cruzeiro na decisão da Sul-Americana

Ex-proprietário da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Cruzeiro, Ronaldo aproveitou a ocasião para desejar sorte ao clube, que disputou a final da Copa Sul-Americana neste sábado (23), contra o Racing, no Paraguai. 

“Eu vou estar torcendo muito para o Cruzeiro, o Cabuloso, trazer o caneco, até porque fiz parte dessa história. Tenho grandes amigos lá. Tenho certeza que, nas mãos do Pedrinho, o Cruzeiro vai continuar crescendo”, comentou.

Embora não possa comparecer à partida devido a compromissos, Ronaldo demonstrou apoio à equipe, destacando sua torcida e o carinho que mantém pelo clube mineiro.

Biden antecipa fala sobre Trump ser o candidato republicano de 2024

Com as desistências de Vivek Ramaswamy no dia 15 e de Ron DeSantis no dia 21, grande parte dos Republicanos que poderia ter vencido as votações primárias do partido parecem já ter admitido o resultado: provavelmente, Donald Trump concorrerá novamente como o candidato Republicano nas eleições para a presidência dos Estados Unidos.

Agora está claro que Donald Trump será o candidato republicano. E a minha mensagem ao país é que o que está em jogo não poderia ser maior. A nossa democracia,” já afirmou Joe Biden, atual presidente americano que venceu de Trump nas eleições de 2020. “As nossas liberdades pessoais – desde o direito de escolha ao direito de voto. A nossa economia — que registrou a recuperação mais forte do mundo desde a Covid. Tudo está em jogo.

Até o momento, a única candidata republicana que ainda não desistiu da nominação é Nikki Haley, que no entanto possui uma quantia muito menor de suporte, estando cerca de 37 pontos atrás do ex-presidente republicano, de acordo com estimativas do site FiveThirtyEight.


Joe Biden faz campanha em Carolina do Norte (Foto: reprodução/Nathan Howard/Reuters)


Votações primárias

Nos Estados Unidos, antes das eleições de fato, os próprios partidos realizam as suas próprias votações para decidir qual será o candidato nominado para concorrer na arena eleitoral. Devido ao sistema de dois partidos prevalente no país, as nominações Democratas e Republicanas devem também corresponder aos finalistas da eleição em geral, que este ano provavelmente serão Joe Biden e Donald Trump.

Caso esse seja o resultado, em 2024 os americanos terão uma eleição com os mesmos candidatos de 2020. Atualmente, Biden se encontra prejudicado por causa dos problemas que ocorreram enquanto esteve no cargo, como a guerra entre Israel e Hamas, mas o democrata é longe de ser o único com complicações em termos de candidatos para as votações primárias.

Entre as várias controvérsias do ex-presidente, as mais relevantes são as de que, primeiramente, Trump é o único presidente na história dos Estados Unidos a sofrer duas vezes o Impeachment, e em segundo lugar, a legislação estadunidense pode enquadrar seu status como inelegível devido as suas ações durante a invasão ao Capitólio. Este segundo ponto, no entanto, é uma longe possibilidade, considerando que a Suprema Corte americana se encontra crescentemente conservadora.

Biden e Trump

Ao que tudo indica, Donald Trump deve permanecer como a escolha certeira dos votos republicanos desde 2016, quando foi eleito presidente. Na verdade, é com o que a campanha de Joe Biden está contando.

Juntos derrotaremos Donald Trump. Novamente,” já anunciou Joe Biden em camisas de sua campanha com slogan direcionado.

Nikki Haley, a outra candidata republicana, é considerada mais moderada e poderia ter mais chances contra Joe Biden, de acordo com pesquisas eleitorais. Mas com Donald Trump praticamente confirmado para a nominação, a aversão ao candidato mais radical deve ser um forte ponto na campanha do atual presidente.