Schiaparelli lança coleção de Primavera com surrealismo

Nesta quinta-feira (02), a Schiaparelli realizou um desfile às escuras para apresentar a nova coleção de Primavera/Verão 2026 durante a Semana de Moda de Paris. Sob a direção criativa de Daniel Roseberry, as novas peças possuem referências ao surrealismo das décadas de 20 e 30, dialogando com o legado da fundadora Elsa Schiaparelli através de elementos clássicos e contemporâneos.

História e modernidade dentro da coleção

A coleção traz roupas de vários estilos, desde peças justas até mais soltas. Um exemplo é o vestido de cetim preto com recortes e laterais em tule transparente. Ele possui decote drapeado, alças com joias douradas e botões dourados nas costas. O acessório de cabeça é feito em latão dourado, com formato de galhos e aplicações de strass. Além disso, há uma blusa sem mangas em tricô vermelho, com babado escultural em cetim estruturado. Na parte de baixo, a modelo usa uma calça larga em tom claro e complementa o look com um chapéu clochê de feltro preto.


Modelo desfilando para Schiaparelli durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Reprodução/Schiaparelli)

Modelo desfilando para Schiaparelli durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Reprodução/Schiaparelli)


Além disso, ele é combinado com um cardigã do mesmo tecido, vestido do avesso, e calças largas plissadas em lona clara. Para completar, o visual inclui uma pulseira com joias douradas em forma de pincel, bolsa de couro branco com alça decorada com peças anatômicas esmaltadas e sapatos de couro branco com salto baixo.


Modelo desfilando para Schiaparelli durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Reprodução/Schiaparelli)


Por fim, a coleção apresenta um vestido longo branco com detalhes que parecem rasgos, inspirado na peça criada com Salvador Dalí. Além disso, há um vestido preto que imita o corpo humano, acompanhado por bolsa preta e sapatos decorados com desenhos feitos à mão. Ambos têm referências à Maison Schiaparelli.


Modelo desfilando para Schiaparelli durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Reprodução/Schiaparelli)

Modelo desfilando para Schiaparelli durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Reprodução/Schiaparelli)


Moda como arte para o cotidiano

Roseberry falou sobre a relação entre moda pronta para vestir (ready-to-wear) e alta costura. Ele contou que muitas vezes ouviu que suas coleções pareciam alta costura, o que antes parecia uma crítica. Hoje, ele enxerga isso como uma qualidade, acreditando que a moda do dia a dia pode ser uma fantasia acessível e uma forma de arte prática. Para ele, em um mundo que às vezes parece difícil e confuso, a moda deve proporcionar sensação de liberdade e prazer.

Schiaparelli ganha exposição inédita em Londres com mais de 200 peças icônicas

O Museu Victoria & Albert, em Londres, prepara em março de 2026 a primeira exposição inteiramente dedicada à icônica maison Schiaparelli no Reino Unido: “Schiaparelli: Fashion Becomes Art”. Com mais de 200 peças, entre roupas, acessórios, joias, perfumes, móveis, esculturas e obras de arquivo, a mostra celebra não apenas o legado da estilista Elsa Schiaparelli, mas também seu diálogo contínuo com grandes nomes da arte moderna. A curadoria destaca colaborações históricas com Salvador Dalí, Jean Cocteau e Man Ray, além de ícones como o vestido Skeleton e o chapéu-sapato.

Pela primeira vez, a filial londrina da maison, ativa nos anos 1930, ganha atenção especial, reforçando a relevância global e cultural da marca. A mostra se propõe a traçar a trajetória de Elsa, desde o período entre guerras até sua influência duradoura na moda contemporânea, incluindo a visão escultórica do atual diretor criativo, Daniel Roseberry.

Schiaparelli: moda que vira arte

A exposição é estruturada para colocar lado a lado peças de vestuário e objetos artísticos, evidenciando a relação intrínseca entre moda e vanguarda, característica marcante do trabalho de Schiaparelli. Expectativas incluem a presença do vestido Skeleton (1938) e do célebre chapéu-sapato, além de exemplares raros provenientes de Paris, Londres e Nova York. Esse diálogo com o surrealismo, hoje referência no design de moda, também reflete a estética editorial da marca, ressaltada pelas influências artísticas e a estética irreverente que desafia limites.


Designer italiana Elsa Schiaparelli em 1936. (Foto: reprodução/Sasha/Getty Images Embed)


Cardi B na semana de moda em Paris de 2025 vestindo Schiaparelli. (Foto: reprodução/Stephane Cardinale – Corbis/Getty Images Embed)


Filial londrina em destaque

Pela primeira vez, a sucursal criada em Londres nos anos 1930 será revisitada em detalhes na curadoria com fotos, documentos e criações oriundas desse núcleo pioneiro. Trata-se de um olhar aprofundado sobre a estratégia internacional da maison, pouco explorada em retrospectivas anteriores. O foco nessa unidade historiciza as ações comerciais da marca, evidenciando como Elsa buscava expansão e conexões culturais nos principais centros artísticos do mundo.

A curadora chefe do museu ressalta que a mostra “celebra sua influência duradoura por meio de colaborações icônicas com mestres do século XX e uma fusão pioneira de criatividade e comércio”. A presença do acervo de Daniel Roseberry estabelece um diálogo temporal entre passado e presente, mostrando como o surrealismo original renasce nas criações contemporâneas.

“Schiaparelli: Fashion Becomes Art” propõe uma reflexão sobre a moda como forma de expressão artística plena, convidando o público a compreender a moda como arte viva, capaz de dialogar com pintura, escultura, fotografia e design. Da ousadia irreverente dos anos 1930 às drásticas criações atuais, a exposição reafirma Elsa Schiaparelli como figura visionária e Daniel Roseberry como seu elo contemporâneo, mantendo a maison no centro do debate criativo global.

Por fim, a mostra oferece uma oportunidade única de revisitar a obra de uma das estilistas mais influentes de todos os tempos, enquanto expõe ao público a contínua provocação estética da Schiaparelli, sempre pronta a transformar o imaginário.

Gkay rouba a cena em Paris com looks ousados e cheios de brasilidade na Semana de Alta-Costura

Gkay elevou o tom de ousadia na Semana de Alta Costura de Paris ao exibir um look revelador que destacou suas pernas, combinando sensualidade e atitude em meio à sofisticação dos desfiles. A influenciadora, conhecida por seu estilo irreverente, aproveitou a visibilidade do evento para reforçar sua identidade fashion e provocar reflexões sobre liberdade estética. Com escolhas que desafiam convenções e brincam com o inesperado, ela se posiciona além da estética como uma narradora visual que traduz tendências em declarações pessoais.

Ousadia acompanhada de estratégia

A ousadia, porém, vem acompanhada de estratégia: cada visual carrega uma intenção clara de causar impacto e abrir diálogos entre moda, cultura pop e autenticidade. No palco parisiense, Gkay se destaca como símbolo da nova geração de fashionistas que misturam provocação, brasilidade e sofisticação.

A escolha por peças marcantes em um dos eventos de moda mais prestigiados do mundo também reafirma o espaço crescente de criadores de conteúdo no circuito de alta-costura. Ao lado de estilistas consagrados e editores influentes, Gkay prova que a influência digital pode redefinir o protagonismo na indústria e que o street style ousado pode ocupar, com naturalidade, a primeira fila dos desfiles mais cobiçados do planeta.

Elegância e provocação no coração de Par­is

Durante os dias de alta-costura, a influenciadora brasileira marcou presença em desfiles de grifes importantes como Schiaparelli, Chanel e Ashi Studio. Em uma de suas produções, um body claríssimo com decote e comprimento curto destacou as pernas de Gkay, chamando atenção por equilibrar sensualidade e elegância.

Os acessórios também tiveram papel de destaque: para um dos eventos, ela usou um chapéu com tela integrada reminiscente de mosquiteiros brasileiros e, no desfile da Ashi, usou um colar feito de batons, uma peça que virou febre nas redes. O look ousado despertou elogios tanto de celebridades como Letícia Colin (“Uauuuu, amei”) quanto comentários curiosos do público. Alguns chegaram a brincar com a ideia de “mosquiteiro portátil”.


Gkay durante a semana de moda em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@igoormelo)


Gkay apostou na combinação entre o preto e o branco com muito estilo (Foto: reprodução/Instagram/@igoormelo)


Transformando crítica em estilo

A escolha inteligente de peças ousadas e bem pensadas mostra como Gkay transforma opiniões em estilo pessoal. Ela escolhe referências do cotidiano e as reinventa dentro do contexto dos eventos de moda de alto nível, provando que looks autênticos podem dialogar com alta-costura sem perder o humor.

Gkay não se limitou a um único visual. Ela desfila diversas propostas ao longo da semana, como body glitter, peças estruturadas e vestidos com transparência, sempre correndo entre desfiles e trocando de look, até dentro do carro, seguindo o ritmo frenético da alta-costura.

Gkay firmou-se como uma das figuras mais emblemáticas da Semana de Alta Costura de Paris de 2025, articulando ousadia nas pernas, senso de humor e autoconfiança em looks cheios de personalidade, ela converteu o evento em plataforma para expressão criativa e cultural. Sua presença extrapolou a simples participação como convidada; transformou-se em performance visual, marcada por narrativas que unem moda, identidade e irreverência. Ao inserir referências brasileiras em um contexto tão tradicional e internacional, Gkay desafiou os padrões estabelecidos e mostrou que a alta-costura também pode ser terreno para discursos autênticos e inclusivos.

Com isso, reforça seu papel como protagonista de uma nova era da moda, onde o impacto está menos na obediência às regras e mais na coragem de rompê-las. E, nessa temporada, ela rompeu com elegância.

Schiaparelli mistura arte e ilusão com vestido escultural e colar pulsante na alta-costura

Na abertura da semana de alta-costura de Paris, a Schiaparelli apresentou sua coleção de outono/inverno 2025-2026. Nesta segunda-feira (07), a coleção foi apresentada na capital da moda e chamou atenção. Sob direção criativa de Daniel Roseberry, a grife apostou em peças esculturais, efeitos de ilusão de ótica e referências ao surrealismo, como um vestido com relevo de corpo humano e um colar com coração que simula batimentos. 

Ousadia da Schiaparelli 

O maior destaque do desfile ficou por conta um vestido vermelho de estrutura escultural, que atraiu olhares pela parte de trás da peça. Moldado com precisão, para simular o relevo do corpo humano, o vestido contava com contornos de seios, abdômen e costelas perfeitamente esculpidos. A fidelidade dos detalhes da peça com as curvas do corpo humano geram a ilusão de óptica de que a modelo está andando de costas na passarela. 


Vestido destaque do desfile da Schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@danielroseberry)

A peça destaca a ousadia sempre presente nas obras de Daniel Roseberry, diretor criativo da maison. Reforçando o diálogo da grife com o surrealismo, o desfile comandado por Roseberry ajuda a reafirmar o DNA artístico, provocativo e inovador da marca. A coleção também reafirma o corpo como elemento central da narrativa visual da Schiaparelli, explorando seus contornos com precisão quase anatômica.

Clássico de Salvador Dalí

A composição do visual contou ainda com um elemento cerne na coleção: “Royal Heart”, o coração de Salvador Dalí. O mestre do surrealismo, como é conhecido, fez a joia em 1953 em ouro e com 46 rubis, 42 diamantes, esmeraldas e pérolas. O acessório simula batimentos cardíacos em tempo real, o que conversa diretamente com a proposta do vestido: simular o corpo humano. A peça chamou atenção não só pelo realismo, mas também pela fusão entre arte clássica e tecnologia contemporânea.

A coleção mantém o corpo como protagonista, explorando seus contornos com precisão quase anatômica. Cada look é um equilíbrio entre fantasia e técnica, consolidando a Schiaparelli como uma das grifes mais ousadas da alta-costura. Elementos como luxo, performance e inovação se encontram na joia que revisita o passado com uma pegada futurista e provocadora. 

Schiaparelli aposta em beleza dramática e destaca lábios pretos e coque futurista

Após a Semana de Alta Costura iniciar na segunda-feira (7) com o desfile da Schiaparelli, e da apresentação da marca ter um tom futurista, é importante destacar os penteados e a maquiagem do desfile. Os cabelos ficaram sob a responsabilidade de Guido Palau, e a maquiagem com Pat McGrath. Fugindo do convencional, o desfile explorou maquiagem de alto contraste e cabelos esculturais.

Maquiagem de atmosfera galáctica

O elemento mais hipnótico da beleza foram os lábios pretos, com um acabamento vinil que refletia luz como um espelho líquido. Esse brilho intenso conferiu um ar futurista e ao mesmo tempo teatral, guiando o olhar diretamente à boca das modelos. A maquiadora Pat McGrath falou que a proposta era “explorar os contrastes”, em que a boca ganhava potência enquanto a pele se mantinha minimalista, quase etérea.


Modelo da Schiaparelli com lábios pretos (Foto: reprodução/Instagram/@voguebrasil)


Os rostos tinham acabamento acetinado, sem excessos, com foco em uma iluminação interna sutil. Nada de cores nos olhos, nada de blush aparente: apenas luz e sombra para ressaltar a estrutura óssea. Essa escolha trouxe um equilíbrio visual sofisticado e ao mesmo tempo radical.

Cabelos como escultura

Dirigido por Guido Palau, o cabelo ganhou uma forma inesperada: um coque rígido e alto, quase cônico, que fugia do usual e remetia a formas arquitetônicas. O visual remete a capacetes de astronautas ou esculturas futuristas, reforçando a atmosfera “fora da Terra” proposta pelo desfile.


Modelo da Schiaparelli com coque cônico (Foto: reprodução/Instagram/@voguebrasil)


Com acabamento brilhante e sem fios fora do lugar, o penteado reforçava a simetria e a elegância das silhuetas. As modelos pareciam quase personagens de uma ópera interplanetária, intocáveis, esculpidas, tecnológicas.

A beleza do desfile da Schiaparelli não serviu apenas como pano de fundo, mas como narrativa visual poderosa. Ao transformar lábios em espelhos e coques em estruturas espaciais, a maison propôs uma nova leitura de sofisticação: aquela que não busca agradar, mas provocar. Em tempos em que o maximalismo visual ganha força, a Schiaparelli prova que a verdadeira ousadia está nos detalhes pensados como arte.

Schiaparelli abre Semana de Moda de Paris com coleção futurista

Nesta segunda-feira (07), o dia amanheceu com estilo na França. Para abrir a Semana de Moda de Paris, Schiaparelli apresentou um desfile surrealista intitulado de “Back to the Future” sob direção criativa de Daniel Roseberry, contendo looks experimentais e teatrais.

O nome da coleção, que em português significa “de volta ao futuro”, propõe uma ligação entre o que já passou e o que ainda está por vir. Roseberry convida o público a imaginar um mundo sem telas, mas mantendo uma visão revolucionária. Ao falar sobre a nova criação de Schiaparelli, ele comenta:

Esta coleção é dedicada àquele período, quando a vida e a arte estavam à beira do precipício: ao acaso da elegância e ao fim do mundo como o conhecíamos.”

Daniel Roseberry

As peças apresentadas no desfile são uma mistura entre o surrealismo presente na marca e a sobriedade da proposta criativa da coleção de Outono/Inverno. Daniel mostra uma exploração diferenciada na marca; em vez da famosa silhueta com espartilho, ele exibe produções dramáticas que definem a cintura e os quadris.


Desfile da Schiaparelli na Semana de Moda de Paris (Vídeo: reprodução/Instagram/@schiaparelli)


Passado inovador: peças tradicionais com olhar futurista

Nas produções a seguir, vemos um casaco de tule transparente com gola de pele e detalhes de fios prateados no busto e na bainha da manga. O casaco da modelo está sobre uma calça de cintura alta de cetim. Já no segundo look, a modelo utiliza uma jaqueta de manga curta feita com lã e possui bordados perolados. O visual dela também conta com saia lápis preta e luvas de veludo, além de um chapéu futurista como complemento.



Roseberry investiu em peças de lã, mas em estilos e propostas diferentes. Enquanto a produção anterior mostrava um toque levemente moderno, na imagem a seguir ele mostra o tecido em um visual clássico. A jaqueta de mangas possui bordados, strass e lantejoulas, e possui definição na cintura, além de ser combinada com uma saia lápis. Já no look seguinte, a modelo está com vestido de cetim com transparência nos quadris e é complementada por um colar constelação inspirado na Apolo de Versalhes da maison.



O Apolo de Versalhes também está presente em outra peça da coleção. A modelo está com uma capa de tule transparente com o símbolo emblemático, feito em pérolas prateadas, lantejoulas e strass. Por baixo, ela usa uma saia de tule transparente preto e complementa o visual com luvas de veludo. Na produção surrealista seguinte, a modelo está com uma jaqueta prateada envernizada, realçada por ombreiras e com luvas de cetim.



A coleção da Schiaparelli propõe um diálogo entre moda, passado e futuro, explorando como referências históricas podem se transformar em novas possibilidades. Ao revisitar formas, tecidos e símbolos, Daniel Roseberry mostra que a moda é um espaço em constante movimento, onde tradição e inovação caminham lado a lado.

Semana de Alta Costura inicia com desfile da Schiaparelli

Nesta segunda-feira (7), Paris abriu oficialmente a Semana de Alta Costura de inverno de 2025/26, que continua até o dia 10. O evento, um dos mais aguardados no mundo da moda, sucede à temporada masculina e reúne nomes renomados do circuito da alta costura. 

Os desfiles contam com diversas marcas apresentando suas coleções de inverno, como Chanel e Balenciaga. O evento, voltado para o lado artístico da moda, ficou marcado por momentos e presenças dramáticas, luxuosas e elegantes. 

Abertura do desfile

De acordo com a tradição, a abertura do desfile é feita pela Schiaparelli, que neste ano traz a coleção comandada por Daniel Roseberry, com um olhar único e surrealista. 

Com todas vestindo Schiaparelli, temos artistas como Dua Lipa, Cardi B e Hunter Schafer marcando presença no evento e apresentando perfeitamente a essência da marca nessa edição.

Fila A 

Dua Lipa demonstrou impacto com seu vestido no tom de branco, carregando ombros marcados e longos, com recortes e aplicações que remetiam a pétalas, montando uma silhueta marcada, remetendo a uma escultura. 


Dua Lipa comparece à fila A do desfile (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


Já Cardi B, surgiu no desfile usando uma composição preta repleta de franjas e marcante, atraindo olhares. Demonstrando o surrealismo da marca, a rapper carregava em suas mãos um corvo verdadeiro. As peças de Dua Lipa e Cardi B, ambas da coleção de alta costura 2024, demonstram uma mistura entre o luxo e a ousadia, reunindo a alta costura com uma dose perfeita de pura arte e elegância.


Cantora Cardi B na fila A (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


Karol G chegou no evento em um vestido sereia elegante, combinando detalhes em preto e branco, com flores ao longo do vestido e um decote acentuado. 


Karol G na semana de Alta Costura de Paris (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


A brasileira, Gessica Kayane, mais conhecida como GKAY, se destacou e ousou no azul, combinando um decote ombro a ombro com um detalhe trançado em seu vestido, que se prendia em seu pulso. 


GKAY comparece pela segunda vez no desfile de Alta Costura (Foto:reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


A atriz Philippine Leroy-Beaulieu trouxe sofisticação com seu vestido marrom de ombro único, mantendo o visual contemporâneo através das faixas que modelavam a peça.


Atriz Philippine Leroy-Beaulieu (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)


Ícone e documentarista francesa, Farida Khelfa apareceu nos degraus com a própria essência da Schiaparelli, ornando uma peça de veludo preto com silhueta reta e recorte estruturado no busto.


Farida Khelfa (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


Enquanto isso, Marisa Berenson optou por um visual com bordados dourados que percorrem o busto, mangas e punhos, com um trabalho artesanal impecável.


Marisa Berenson nos degraus do desfile (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


A semana da Alta Costura de Paris mal começou, mas a fila A do desfile já garantiu sua presença memorável da temporada. Novamente, Paris se provou como a cidade da moda, principalmente quando a arte se mostra mais do que vestir e se torna presença.

Nova era, novo estilo: Miley Cyrus aposta em alta-costura para lançar “Something Beautiful”

No último final de semana, Miley Cyrus roubou a cena mais uma vez com dois looks de tirar o fôlego assinados pela grife luxuosa Schiaparelli Couture Spring/Summer 2025. A artista, que está em plena divulgação de seu novo álbum Something Beautiful, reafirmou seu posto como uma das fashionistas mais ousadas e elegantes da cena pop atual.

Se o álbum traz uma sonoridade mais madura, emocional e reflexiva, o visual acompanha essa narrativa com perfeição. As escolhas de Miley para essa nova fase deixam claro que o glamour surrealista e a sensualidade moderna são peças-chave da sua estética atual.

Os looks foram protagonistas: transparência e brilho em destaque

O primeiro look foi um verdadeiro espetáculo com visual marcante: um vestido cravejado de cristais com transparência estratégica, equilibrando ousadia e sofisticação. A silhueta fluida e a composição cintilante refletiam as luzes com intensidade, quase como se o vestido cantasse junto com Miley. A peça, que pertence à coleção Schiaparelli SS25, captura a essência da grife: luxo exagerado com alma artística.


Miley não economizou no brilho ao apostar em um look Schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@Mileycyrus)

Na sequência, a artista surgiu com um modelo colado ao corpo, também da maison, repleto de brilho e estrutura precisa. O design valorizava suas curvas com elegância e refletia a estética glamurosa que marca essa nova era da cantora. A beleza foi finalizada com cabelo ondulado e maquiagem iluminada, traduzindo o frescor e a confiança de quem sabe exatamente onde quer chegar e como quer ser vista.


Miley soube escolher muito bem a marca de luxo ideal para representar seu novo álbum (Foto: reprodução/Instagram/@Mileycyrus)

“Something Beautiful”: a fusão perfeita entre música e alta-costura

Miley sempre foi mais que uma cantora e atriz, ela é uma verdadeira performer, e isso se reflete tanto nos palcos quanto na moda. Ao escolher looks couture para os momentos-chave da divulgação, ela deixa claro que sua imagem é parte fundamental da sua expressão artística.

Esta nova era promete unir beleza, sensibilidade e poder, e Something Beautiful chega acompanhado de visuais que já conquistaram os holofotes da moda, tornando-se um dos lançamentos mais comentados do ano. A aposta em peças exclusivas e repletas de detalhes sofisticados, assinadas pela Schiaparelli, reforça a conexão entre música e alta-costura, elevando o conceito de performance a outro patamar.

Paris Fashion Week: Schiaparelli reúne celebridades na Fila A

Nesta quinta-feira (06/03), a Schiaparelli apresentou sua coleção de outono/inverno 2025 na Paris Fashion Week, trazendo uma nova abordagem para os códigos icônicos da maison. O desfile, que reuniu celebridades como Doja Cat, Doechii e Heart Evangelista na primeira fila, manteve a tradição da marca ao revisitar peças históricas com um olhar contemporâneo.


Modelo para a maison Schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@vogueitalia)


Fundada por Elsa Schiaparelli em 1927, a maison sempre foi conhecida pela inovação e ousadia, tornando-se famosa por sua capacidade de mesclar arte e moda. Sob a direção criativa de Daniel Roseberry, desde 2019. Nascido no Texas, Roseberry estudou no Fashion Institute of Technology (FIT) em Nova York e, antes de ingressar na Schiaparelli, passou mais de uma década trabalhando na marca Thom Browne.


 Heart Evangelista na apresentação da coleção da maison Schiaparelli (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Stephane Cardinale – Corbis)


Roseberry tem se consolidado como um dos nomes mais criativos da atualidade, equilibrando a tradição da marca com uma estética moderna.

A Schiaparelli na Paris Fashion Week

Um dos destaques foi a jaqueta Hall of Mirrors, inspirada na coleção Zodíaco de 1938, que agora ressurge em Mona Tougaard. Para esta temporada, Daniel Roseberry equilibra a exuberância característica da maison com uma proposta mais utilitária, trazendo cintos e fivelas douradas sobrepostas e combinando peças sofisticadas com itens urbanos, como uma regata branca usada com calças de couro.

Celebridades na primeira fila

Na primeira fileira, os looks chamaram a atenção. Doja Cat surgiu com uma jaqueta cropped de gola redonda e uma saia coluna em cetim duquesa marfim com estampa semelhante à zebra, enfeitada com botões bijoux exclusivos. O visual foi complementado por um anel trompe l’œil ‘hand hold’ em latão dourado.


Doja Cat na apresentação da coleção da maison Schiaparelli (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Stephane Cardinale – Corbis)


Doechi na apresentação da coleção da maison SchiaparelliFoto: reprodução/Instagram/@doechii)


Já Doechii apostou em um vestido longo escultural de frente única, drapeado em jersey crepe cru, com um corpete curto de jeans cru contrastante na cintura e chamou atenção dos flashes dos fotógrafos.


Gigi Hadid para a maison Schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@luxygigh)


O desfile foi um verdadeiro espetáculo para os fashionistas maximalistas, mantendo o DNA ousado da Schiaparelli. A abertura do show ficou por conta da modelo Gigi Hadid, que surgiu na passarela com ombreiras marcantes e um cinto duplo, reforçando a grandiosidade e a sofisticação da coleção de inverno 2025/26.

Oscar 2025: Ariana Grande aposta em Schiaparelli para a premiação

Nesta noite (2), acontecerá a cerimônia do Oscar 2025. Ariana Grande foi indicada na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante pelo seu trabalho como Glinda, no musical “Wicked: Parte 1”. A cantora de 31 anos já fez muitas poses no tapete vermelho, chamando a atenção pelo seu bom gosto na escolha do look.

Gosto refinado

O modelo escolhido pela cantora é da coleção de primavera-verão da marca de luxo Schiaparelli, e o vestido foi apresentado na semana da alta-costura em janeiro de 2025.

Parecendo ter saído de um conto de fadas, a cantora entrou no tapete vermelho com o vestido cor-de-rosa pálido.


Ariana Grande no Oscar 2025 (Foto: reprodução/Arturo Holmes/Getty Images Embed)


Para compor o look, Ariana teve seus cabelos presos em um coque clássico, completando com jóias finas e delicadas, mantendo como destaque em seu look o vestido glamoroso. Ainda assim, seu visual manteve-se elegante e sofisticado, esbanjando seu charme sem exageros.

Oscar 2025

A atriz foi ndicada na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, e está disputando a estatueta ao lado de estrelas como Zoe Saldaña em (Emilia Pérez), Monica Barbaro por (Um Completo Desconhecido), Isabella Rossellini por (Conclave) e Felicity Jones em (O Brutalista)

Matéria por Emille Hama (Lorena – R7)