Trump revela apelo de Sean “Diddy” Combs após sentença judicial

Na última segunda-feira (6), em entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca, Donald Trump revelou que Sean “Diddy” Combs lhe solicitou perdão presidencial após sua prisão em julho de 2024. Apesar disso, o presidente americano não informou se irá conceder ou não o pedido do rapper. 

Durante a coletiva, Trump revelou à uma repórter da CNN que é comum as pessoas solicitarem pelo perdão presidencial.  Além disso, o republicano revelou um apelido íntimo que costumava chamar Combs: “Puff Daddy”, demostrando suposta intimidade entre ele e o rapper condenado por transporte para fins de prostituição. 

Entenda a condenação de Sean Combs

Na última sexta-feira (3), Sean “Diddy” Combs teve sua sentença confirmada pela Justiça americana. O juiz Arun Subramanian condenou o rapper através de duas acusações de transporte para fins de prostituição por 4 anos, 1 mês e 28 dias. Além disso, Combs terá que pagar uma multa de US$500 mil. 


Sean "Diddy" Combs cumpre pena desde setembro de 2024. (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Mike Coppola)

De toda a pena, o rapper americano já cumpriu 1 ano e 21 dias de detenção, devido à sua prisão em setembro de 2024. Ao todo, Sean Combs foi julgado por cinco acusações, mas foi declarado inocente das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão. 

Impasse pelo perdão presidencial

O perdão presidencial é um poder concedido aos presidentes que dá o direito de livrar judicialmente qualquer pessoa que tenha sofrido condenação, sem necessidade de aprovação do Congresso.  Nesse sentido, Trump poderia conceder o perdão à Combs e eliminar sua condenação.

No entanto, em agosto deste ano, o presidente americano relatou que apesar de ter criado uma relação de amizade com o cantor, após sua candidatura à presidência dos EUA, os dois teriam se distanciado por uma suposta reação “hostil” de Combs. Dessa forma, ainda não está claro se o republicano concederá ou não o perdão ao rapper. 

P. Diddy é condenado por transporte para prostituição e absolvido de tráfico sexual

Após três dias de deliberação, o júri do caso contra Sean “Diddy” Combs absolveu o rapper das acusações mais graves e o condenou por dois crimes relacionados ao transporte de pessoas para fins de prostituição, gerando reações controversas e impacto em sua imagem pública. A decisão dividiu a opinião pública e acendeu debates sobre impunidade entre figuras poderosas da indústria do entretenimento. Nas redes sociais, a hashtag #DiddyTrial dominou os trending topics, com celebridades e fãs se posicionando de forma polarizada. Especialistas jurídicos apontam que o veredito reflete a complexidade do caso e o desafio de provar certos crimes sexuais em tribunal.

Em meio à repercussão, organizações de direitos civis e grupos feministas se manifestaram com veemência, pedindo reformas no sistema de justiça e maior proteção às vítimas de abuso. Entidades como a Time’s Up e a RAINN (Rede Nacional de Estupro, Abuso e Incesto) emitiram comunicados ressaltando que, mesmo sem uma condenação por tráfico sexual, o julgamento revelou práticas preocupantes que não devem ser ignoradas. Para esses grupos, o caso de Combs é emblemático dos padrões de exploração silenciosa que perduram na indústria musical.

Veredito dividido no tribunal de Manhattan

Após 14 horas de deliberação, os jurados consideraram Combs inocente de tráfico sexual e conspiração — acusações que poderiam resultar em prisão perpétua, mas o condenaram por transporte com fins de prostituição, o que representa uma infração mais branda, porém ainda séria a pena máxima prevista para essa infração é de até 20 anos de prisão.

O caso foi marcado por oito semanas de depoimentos intensos. Entre os principais elementos apresentados pela acusação estavam vídeos e relatos de Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, e outra mulher identificada como “Jane Doe”, que relataram a prática de “freak‑offs”: encontros sexuais com acompanhantes masculinos sob influência de drogas. A promotoria alegou ter provas de força, coerção e abuso de poder. Já a defesa se baseou no argumento de relações consensuais e acusou as denuncias de terem motivação financeira.


Diddy no Invest Fest na Georgia em 2023. (foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


Consequências imediatas e repercussão

Apesar da absolvição nas acusações mais severas, a condenação mancha a reputação pública de Combs, figura carismática do hip‑hop. Marcas ligadas a seu nome começaram a se afastar, inclusive com o recolhimento de seus produtos em diversas lojas. Combs permanece em liberdade mediante monitoramento eletrônico e restrição de passaporte até o julgamento da sentença, previsto para setembro. A equipe de defesa pretende apelar, alegando parcialidade e influência da mídia no processo.

O hip‑hop e a indústria do entretenimento observam atentamente o desfecho. Vários artistas e parceiros de negócios começaram a repensar suas associações com o empresário. A decisão do júri pode representar um ponto de inflexão sobre como casos de abuso de poder e sexualidade são tratados no ambiente cultural.

O tribunal de Nova York optou por uma solução mista: Combs escapou das acusações criminais mais graves, mas foi responsabilizado por envolvimento em esquemas de prostituição, deixando seu legado profissional e pessoal agora à mercê de possíveis recursos judiciais e repercussões públicas.

Sean Diddy e filho Justin Combs estariam envolvidos em estupro coletivo que teria acontecido em 2017

Em documentos de um novo processo obtidos, Sean ‘Diddy’ Combs e seu filho Justin Combs são acusados de envolvimento em um estupro coletivo. Justin supostamente teria convencido uma mulher que seria estuprada por seu pai e dois homens mascarados a ir para Los Angeles. De acordo com a vítima, o crime aconteceu em 2017.

A mulher relata que Justin a induziu a viajar com a promessa de uma oportunidade de emprego na indústria do entretenimento. Eles entraram em contato através do Snapchat. Justin também teria pedido a ela fotos explícitas.


Sean Combs, de 55 anos e Justin Combs de 31 (Foto: reprodução/Johnny Nunez/Getty Images Embed)


Os documentos

Segundo os documentos, que foram obtidos pelo Page Six, Justin convidou a vítima dias depois para passar um fim de semana em Los Angeles. O objetivo do encontro seria discutir sua futura carreira. Ao chegar na cidade, a mulher, que tinha saído do estado da Louisiana, foi levada por um motorista para a casa em que passou a noite com o filho de P. Diddy.

A mulher conta que os dois ficaram à vontade e conversaram. O filho do rapper teria oferecido à suposta vítima álcool, pílulas, poppers e maconha. Ela conta que acredita que as drogas estavam adulteradas. Segundo a mulher, depois de usar as substâncias, três homens mascarados chegaram ao local. Segundo a vítima, um deles era o Sean Combs, que ela diz ter identificado por seu trejeito e contou que o filho o chamava de “pops”. 


Julgamento de P. Diddy entrou na reta final nesta quinta-feira (26) (Foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


A mulher teria sido levada até um quarto e ameaçada. Os homens teriam revezado para abusar dela sexualmente. A vítima disse que o caso foi um “estupro coletivo brutal” que durou da noite de sábado até a tarde de domingo. Ela teria sido levada ao aeroporto na segunda-feira.

Manifestação da defesa

A defesa de Sean Combs se pronunciou sobre as acusações e negou que o crime tenha acontecido. “Não importa quantos processos sejam movidos, isso não mudará o fato de que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente ou fez tráfico sexual de ninguém – homem ou mulher, adulto ou menor.“, declarou. A equipe jurídica ainda afirmou que qualquer pessoa pode entrar com um processo judicial por qualquer motivo, mas que a Justiça irá descobrir a verdade. De acordo com a defesa, P. Diddy está confiante de que vencerá no tribunal.

Cassie Ventura relata abusos de Diddy em depoimento

Nessa terça-feira (13), a ex de Sean “Diddy” Combs, a cantora Cassie Ventura, de 38 anos, depôs no tribunal federal de Manhattan. Cassie relatou uma série de abusos físicos, psicológicos e sexuais cometidos pelo rapper durante mais de uma década de relacionamento. Grávida de seu terceiro filho com o atual marido, Alex Fine, ela afirmou que “Diddy” controlava todos os aspectos da sua vida.

Cassie conheceu Combs quando assinou contrato com sua gravadora, em 2005. Ela tinha 19 anos na época, e Diddy tinha 37. Não demorou para iniciarem um relacionamento. A cantora disse ter ficado “encantada” com o estilo de vida do rapper: “foi meu primeiro relacionamento adulto de verdade”, declarou. Mas o fascínio durou pouco. Segundo ela, Diddy se mostrava cada vez mais controlador, e o relacionamento foi marcado por desequilíbrio de poder e violência.

Orgias forçadas e controle total da vida íntima

Segundo a cantora, foi introduzida aos chamados “freak offs”, orgias organizadas por Combs, aos 22 anos. Ele exigia que ela participasse desses eventos, enquanto ele observava pelo FaceTime ou de outro ambiente. Ela declarou ser constantemente forçada a recrutar acompanhantes e aplicar óleo de bebê no corpo para atingir a aparência “brilhante” que Diddy desejava.

Apesar do desconforto, disse aceitar as situações por medo e por ter sentimentos por ele. “Eu só não queria deixá-lo chateado”, contou. E que, para se anestesiar emocionalmente, usava drogas em todas as ocasiões.


Diddy agride Cassie Ventura (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A princípio, Diddy coordenava tudo, revelou Cassie, tanto as reservas de hotel, seleção de parceiros, como orientações específicas sobre como ela deveria se vestir e se portar. Com o passar do tempo, essas funções se tornaram sua responsabilidade.

Com o tempo, virou praticamente um trabalho para mim, então eu sabia que, se fosse algo que ele quisesse que eu fizesse, eu tinha os contatos para organizar, conseguir um quarto de hotel e tudo mais, mas no começo, quem organizou foi o Sean. Ele estava no comando”, testemunhou Ventura.

Agressões físicas, perseguições e medo constante

Em certa ocasião, uma das “freak offs” foi interrompida por um segurança, para avisar que Marion “Suge” Knight, rival de Combs, estava num restaurante próximo. Em seguida, Diddy colocou uma arma carregada na bolsa de Cassie e ordenou que o acompanhasse até o local, deixando-a aterrorizada.

Cassie também relatou episódios graves de agressão, como quando era derrubada, arrastada e chutada. Ela afirmou que chegou a ser mantida acordada por dias seguidos contra a sua vontade, enquanto o rapper decidia o início e o fim dos encontros sexuais.

Ao longo do relacionamento, a cantora era monitorada constantemente. Quando não atendia ao telefone, Diddy ligava insistentemente ou mandava alguém encontrá-la. Convivia com o temor da violência, e isso a impedia de sair da relação:

Eu não sabia se ele ficaria chateado o suficiente para ser violento ou se me descartaria e simplesmente não quereria mais ficar comigo.”

Cassie também relatou o impacto emocional do relacionamento, afirmando que se sentia “fortemente objetificada” e humilhada.

Sean Diddy Combs enfrenta julgamento e pode ser condenado à prisão perpétua

Nesta segunda-feira (05), começa o julgamento do rapper Sean Diddy Combs, após oito meses detido. O cantor foi preso em setembro de 2024, após inúmeros escândalos e acusações envolvendo tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. O empresário alega ser inocente, apesar de todas as acusações que motivaram sua prisão.

O Julgamento de Diddy

Diddy será julgado em Manhattan, nos Estados Unidos. Nesta primeira fase, a Justiça americana inicia selecionando o júri, que começará a ser escolhido às 9h30, no entanto, essa etapa pode durar até uma semana.

O julgamento irá tratar os delitos de tráfico para fins de exploração sexual, como transporte de pessoas, sequestro, suborno e violência. O rapper é acusado por mais de 100 homens e mulheres, por diversos crimes sexuais, entre eles estupro e tráfico sexual. O cantor também enfrenta, inúmeros processos civis, onde as vítimas o acusam de “predador sexual violento”.

O processo criminal possui 14 páginas, a principal acusação investigada, é a suposta responsabilidade de Sean, por promover as chamadas “freak-offs”, festas em que o rapper fazia em uma de suas residências, sob a presença de diversos famosos. De acordo com o documento, mulheres e homens sofriam abuso sexual, por inúmeras pessoas, onde o rapper utilizava drogas e óleo de bebê para aprisionar as vítimas.


Diddy em sua festa anual “White Party” (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)


Os atos também eram filmados, servindo como uma forma de ameaça e impedindo que os envolvidos, especialmente celebridades, denunciassem o ocorrido. Além dos abusos, a festa promovia o uso exacerbado de drogas, onde os convidados utilizavam para se recuperarem da exaustão causada pela festa.

Entenda a acusação

Em setembro de 2024, o rapper americano Sean Diddy Combs, foi preso em Nova York após meses de investigação. Tudo começou quando foi divulgado na Internet um vídeo em que o cantor aparece agredindo sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Com muita coragem, a artista decidiu denunciar, abrindo espaço para que outras vítimas também começassem a depor sobre os crimes sofridos.


Cassie Ventura e Diddy (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images Embed)


De acordo com as denúncias, Diddy vivia constantemente sob o efeito de substâncias ilícitas, e era extremamente violento quando as vítimas o contrariavam. O rapper abusava sexualmente e gravava as violências para coagir e intimidar as vítimas, ameaçando expor ou prejudicar quem tentasse denunciá-lo. Com esse padrão de intimidação e manipulação, o artista teria conseguido evitar consequências legais durante anos, mesmo sendo alvo de acusações graves e recorrentes.

Diddy Combs: homem diz que foi dopado e acordou com rapper em cima dele

O rapper Sean “Diddy” Combs, que encontra-se detido desde o dia 16 de setembro, enfrentando acusações de tráfico sexual, abuso e estupro por diversas vítimas, agora é alvo de cinco novos processos relacionados a agressão sexual. De acordo com informações publicadas pela People, uma das novas acusações envolve um homem, na época com 39 anos, que relatou ter sido drogado e estuprado durante uma festa promovida por Combs em Nova York, em 2022.

Novas denúncias

O homem, que compareceu à festa acompanhado de amigos, relatou que ficou desorientado após consumir uma bebida, chegando a desmaiar. Quando recobrou a consciência, alguns momentos depois, se encontrou em um “quarto escuro com paredes pretas e que tinha uma cama com lençóis pretos”, onde sentiu que Diddy estava em cima dele. A acusação foi divulgada junto a outras quatro denúncias, todas apresentadas pelo advogado Tony Buzbee na terça-feira (19). Buzbee, que representa mais de 120 vítimas em processos contra o rapper, também revelou que, das cinco novas denúncias, três envolvem homens e duas mulheres.


Publicação de Tony Buzbee sobre as novas denúncias (Foto: reprodução/Instagram/@tonybuzbee)


Nas redes sociais, o advogado afirmou que as denúncias continuarão a ser apresentadas regularmente, com novos processos sendo abertos “semanalmente, nomeando o Sr. Combs e outros como réus, enquanto continuamos a reunir evidências e preparar os autos”.

Quebrando regras na prisão

Na última sexta-feira (15), Sean “Diddy” Combs foi formalmente acusado de violar regras no centro de detenção federal do Brooklyn, em Nova York, e de tentar “influenciar corruptamente o depoimento de testemunhas”.

De acordo com os promotores, Combs usou telefones pertencentes a outros detentos para contornar a vigilância das autoridades penitenciárias. Ele teria se valido de um serviço de mensagens de terceiros, o que é estritamente proibido dentro do sistema prisional, para se comunicar com pessoas fora da prisão. Por meio desse esquema, o rapper estaria tentando influenciar os depoimentos de testemunhas e orquestrar ações que favorecessem sua defesa.

Além disso, os promotores afirmam que Combs orientou seus associados a fazer pagamentos a detentos envolvidos no caso, utilizando transferências bancárias e aplicativos de pagamento para facilitar o processo. Essas ações seriam uma tentativa de manipular testemunhas e obter vantagens indevidas em sua defesa legal.

Diddy enfrenta nova acusação de abuso sexual: Desta vez, a vítima teria apenas 10 anos

O rapper Sean Diddy Combs está novamente no centro de uma polêmica envolvendo acusações de crimes sexuais. Em um novo processo aberto na Suprema Corte do Estado de Nova York, o músico é acusado de drogar e estuprar um garoto de apenas 10 anos em 2005.

De acordo com os documentos judiciais, o crime teria acontecido em um quarto de hotel, durante uma suposta audição musical. O menino, que sonhava em ser rapper, teria sido levado até Diddy por um consultor musical. Durante o encontro, o garoto teria recebido um refrigerante misturado com drogas como ecstasy, o que o deixou desnorteado. Aproveitando-se da situação, Diddy teria cometido o abuso. A vítima alega ter sofrido as consequências psicológicas do crime por anos, desenvolvendo depressão e ansiedade severas.

Defesa nega acusações e alega perseguição

A defesa de Diddy nega veementemente as acusações, classificando-as como “ridículas” e “demonstravelmente falsas”. Os advogados do rapper alegam que o advogado responsável pelo processo, Tony Buzbee, estaria mais interessado em ganhar notoriedade na mídia do que em buscar a verdade.

A defesa de Combs declarou em comunicado que ele “não pode responder a cada nova tentativa de publicidade”. Acrescentaram ainda que “no tribunal, a verdade prevalecerá: o sr. Combs nunca abusou sexualmente nem traficou ninguém”.


Sean ‘Diddy’ Combs (Foto: reprodução/Chris Pizzello/Invision/AP)

Julgamento marcado para maio de 2025

Diddy já enfrenta outras acusações de crimes sexuais e está marcado para ser julgado em maio de 2025. Com a nova denúncia, o caso promete ganhar ainda mais repercussão e gerar debates sobre a cultura do assédio e a importância de dar voz às vítimas.

Acusações constantes e o peso da fama

As constantes acusações contra Diddy levantam questionamentos sobre o poder e a influência de figuras públicas e como eles podem ser utilizados para cometer abusos. Além disso, o caso evidencia a dificuldade que as vítimas de crimes sexuais enfrentam ao denunciar seus agressores, especialmente quando estes são pessoas famosas e poderosas.

É importante ressaltar que as acusações ainda estão sendo investigadas e que Diddy é considerado inocente até que seja provado o contrário. No entanto, a gravidade das denúncias e o número crescente de processos contra o rapper exigem uma análise cuidadosa e aprofundada por parte das autoridades.

Sean Diddy mantém fortuna mesmo após prisão

Embora esteja enfrentando acusações graves de tráfico sexual e extorsão, o magnata da música e empresário Sean “Diddy” Combs ainda mantém um patrimônio multimilionário, que preocupa promotores e advogados devido ao risco de fuga antes do julgamento. Avaliado em cerca de US$ 400 milhões pela Forbes, seu portfólio sofreu quedas enormes desde o auge em 2019, quando sua fortuna estava estimada em US$ 740 milhões. Esse declínio foi causado por uma série de processos, parcerias quebradas e perdas financeiras, impactando a imagem do império que Diddy construiu ao longo de décadas.

Fortuna em declínio e perda de parcerias

Mesmo com a queda de sua fortuna, Combs ainda é dono de um patrimônio milionário que pode ajudar em uma possível tentativa de fuga. Diddy, além de ser um dos grandes nomes do hip-hop dos anos 90, também construiu um império com múltiplos investimentos, principalmente no setor de bebidas e mídia. No entanto, com o avanço das denúncias e processos envolvendo acusações de abuso sexual, ele decidiu encerrar sua parceria com a gigante de bebidas Diageo, com quem mantinha a marca de tequila DeLeón. A Diageo preferiu cortar relações, comprando as ações de Diddy em um acordo avaliado em cerca de US$ 200 milhões. Esse rompimento, junto à pressão pública e à repercussão das acusações, também levou o magnata a se afastar da presidência de sua empresa de mídia, Revolt, com o objetivo de tentar reduzir o impacto negativo sobre suas empresas.

Com a saída de grandes parcerias, ele viu uma grande redução em sua receita, que depende agora dos empreendimentos restantes e de seu legado musical. Mesmo com uma fortuna considerável, a perda de contratos e marcas têm diminuído seu alcance e influência nos setores onde antes dominava. A origem da fortuna de Diddy está em sua gravadora, Bad Boy Records, que foi lar de artistas icônicos como The Notorious B.I.G. e Faith Evans. Apesar de um legado musical, sua coleção de direitos autorais tem gerado uma receita baixa em comparação com o passado. Estimativas recentes apontam que seu catálogo gera cerca de US$ 1,25 milhão por ano, um valor que reflete a publicidade negativa ao redor de seus problemas judiciais e os recentes casos.


P.Diddy junto com Kanye West e os príncipes Willian e Harry em 2007 no evento “Concert for Diana” em 2007 (Foto: Reprodução/Tim Graham Picture Library/Getty Images Embed)


Riqueza, conexões e risco de fuga

Os advogados de Combs enfrentam desafios em convencer o tribunal a aceitar uma fiança milionária, dado o tamanho de sua fortuna e suas extensas conexões na indústria. Com várias propriedades de luxo, incluindo mansões em Los Angeles e Miami, e milhões de dólares em contas bancárias e reservas de dinheiro, promotores dizem que ele ainda possui recursos para planejar uma fuga. Enquanto ele aguarda julgamento em uma prisão no Brooklyn, suas posses e história de vida são agora as principais evidências de acusação e defesa.

Mesmo encarcerado no Brooklyn, as conexões de Diddy e sua imensa fortuna, fazem parte das discussões entre promotores e advogados sobre a concessão ou não da fiança. Com várias propriedades de luxo, incluindo mansões em Los Angeles e Miami, e milhões de dólares em contas bancárias e reservas de dinheiro, promotores dizem que ele ainda possui recursos para planejar uma fuga. Para a defesa, no entanto, Diddy é retratado como um empresário que, apesar dos erros, ainda possui interesse em provar sua inocência e recuperar parte de sua reputação, mesmo que todas as provas atuais e sua relação com outros famosos como Tupac, Eminem e 50 Cent digam o contrário. O julgamento de Sean Combs foi marcado para 5 de Maio de 2025.

50 Cent comenta caso Diddy: “eu já avisava há 10 anos”

Sean “Diddy” Combs, atualmente detido e aguardando julgamento por acusações graves, incluindo tráfico sexual e prostituição, está na mira do rapper 50 Cent há muito tempo, conhecido por sua rivalidade com Diddy, ele finalmente comentou sobre o caso em uma entrevista à revista “People”, afirmando que já alertava sobre os crimes do artista há mais de uma década. Com uma série de novas acusações contra Diddy e um documentário em produção, a situação se torna cada vez mais tensa.

As acusações contra Diddy

A denúncia formal contra Sean ‘Diddy’ Combs, também conhecido como Puff Daddy, detalha uma série de crimes que vão desde incêndio criminoso até obstrução da justiça. Com um dossiê de 14 páginas, as autoridades descrevem as festas exclusivas promovidas por Diddy como verdadeiros “shows de horror”. Esses eventos, segundo a acusação, envolviam não apenas o uso excessivo de drogas, mas também sexo forçado, com participantes precisando frequentemente de fluidos intravenosos para se recuperar. Além disso, Combs teria utilizado gravações das festas como forma de chantagem, impedindo qualquer tentativa de denúncia por parte dos envolvidos. Atualmente, ele se encontra detido em uma prisão de Nova York e se declarou inocente das acusações, enquanto seu julgamento foi marcado para 5 de maio de 2025.

A relação de 50 Cent e Diddy

A carreira de 50 Cent é marcada não apenas por seus sucessos musicais, mas também por sua postura provocadora em relação a P.Diddy. A rivalidade entre eles começou em 2006, após 50 Cent lançar a faixa “The Bomb”, onde fez acusações de envolvimento de Diddy no assassinato de Notorious B.I.G. Desde então, o rapper não hesitou em criticar Combs em várias ocasiões, usando suas redes sociais para expor os problemas sérios de caráter e comportamento de Diddy, outro cantor que se opôs a ele é o próprio Eminem, que citou em diversas músicas, crimes que ele pode ter cometido, como o envolvimento na morte de Tupac. Em sua entrevista recente, 50 Cent falou que muitos na indústria do entretenimento têm medo de se pronunciar sobre Diddy por conta de possíveis consequências, afirmando que muitos já estavam envolvidos em suas festas e podem ter algo a perder.


Os amigos 50 Cent e Eminem dividem a mesma rixa e opiniões sobre Diddy (Foto: reprodução/Albert L. Ortega/Getty Images Embed)


Documentário e relação com as vítimas

Além de suas declarações, 50 Cent está produzindo um documentário que promete explorar mais a fundo as acusações contra Diddy. Os lucros do projeto serão destinados às vítimas de agressão sexual, mostrando como ele tem a intenção de responsabilizar Diddy por suas ações, enquanto dá voz para as vítimas. 50 Cent revelou que já vinha denunciando os supostos crimes de Diddy há mais de dez anos, e ele percebeu que muitos têm relutado em se manifestar, temendo as consequências de suas associações com Diddy, especialmente após a avalanche de acusações que surgiram após o processo movido por Cassie Ventura contra o rapper, fazendo esse caso continuar no centro das atenções da mídia.

Sean “Diddy” é acusado de vingança sexual após ligação com caso Tupac

Sean “Diddy” Combs, uma das maiores figuras da música americana, enfrenta novas acusações graves. A denunciante Ashley Parham registrou uma queixa na Justiça da Califórnia, alegando que o rapper a estuprou como “vingança” por ela fazer comentários ligando-o ao assassinato de Tupac Shakur, ocorrido em 1996. Parham afirmou que, além da agressão sexual, Diddy a ameaçou com uma faca, prometendo cortar seu rosto como represália por suas declarações.

Encontro com Diddy e ameaça

Conforme os documentos apresentados na Justiça nesta terça-feira, Parham contou que conheceu Diddy em 2018, por meio de um amigo em comum. Durante uma chamada de vídeo organizada pelo amigo para impressioná-la, ela recusou participar ao expressar que acreditava no envolvimento de Diddy no assassinato de Tupac. Segundo ela, o comentário foi ouvido pelo artista, que garantiu que ela “pagaria por isso”.

Parham afirmou que, mais tarde, esse mesmo amigo a convidou para sua casa com a justificativa de precisar de ajuda com medicamentos para câncer. Quando chegou ao local, Diddy teria aparecido de surpresa, já segurando uma faca. Ele então ameaçou cortá-la no rosto, referindo-se a um “sorriso de Glasgow”, uma prática de desfiguração, e em seguida, a violentou com um controle remoto.


Tupac, Diddy e Big (Foto: reproduçaõ/Instagram/@iamdiddy)

Tentativa de silenciamento

Parham relata que tentou fugir diversas vezes, mas sem sucesso. Ela também alegou que, após o ataque, foi oferecido dinheiro para que afirmasse que a relação sexual foi consensual. Os vizinhos, que ouviram a confusão e acionaram a polícia, foram os primeiros a intervir. No entanto, segundo Parham, as autoridades não tomaram medidas significativas na época.

Agora, Parham está processando Diddy e outras seis pessoas por crimes como agressão sexual, cárcere privado e sequestro. Ela pede que os envolvidos sejam levados a julgamento. Diddy, até o momento, não se pronunciou sobre as acusações, mas tem negado consistentemente qualquer envolvimento no assassinato de Tupac ou em crimes sexuais. O julgamento do ex-membro de gangue Duane “Keffe D” Davis, que alegou ter recebido US$ 1 milhão de Diddy para matar o rapper, está marcado para março de 2025.