Irmã de Lady Gaga participa da Semana de Moda de Las Vegas

Natali é a irmã mais nova de Lady Gaga, e agora, na primeira edição da Semana de Moda de Las Vegas, dará um importante passo em sua carreira como designer de moda. Ela vai apresentar um dos seus designes mais emblemáticos, o casaco rosa com penas que Gaga usou durante as performances de “Bang Bang (My baby shot me down) e “I can’t give you anything but love” em sua estádia de shows, também em Las Vegas. 

A peça

Em uma entrevista para a revista People, Germanotta contou como foi a produção da peça: “Foi feito com 60 boas de penas, todas de um tom rosa blush personalizado, e todas foram costuradas à mão em uma base de malha elástica que nós criamos. (…) Eu me lembro do processo de costurar boas de penas à mão; é difícil. É muito complicado costurar”, relatou.  


 Casaco usado por Lady Gaga (Foto: Reprodução/Instagram/@nataligermanottadolan)


A estilista ainda deu sua opinião sobre a peça e o efeito dela no palco: “Achei que realmente destacou o talento de Las Vegas para o espetáculo, com as penas e as cores vibrantes. É muito exuberante, muito impacto dramático, e eu adoro o jeito que as penas se movem no palco.”

Apesar da dificuldade na produção da peça, a designer contou que a peça ficou pronta em poucos dias e que o trabalho de forma acelerada a incentiva. Mesmo após 4 anos do último uso da peça, ela se encontra em perfeito estado, pois foi cuidadosamente guardada e agora retorna a Vegas para mais uma “apresentação”. 

Natali Germanotta

Natali é mais que a irmã mais nova de Lady Gaga, aos 33 anos, Natali é fundadora do TOPO Studio, um ateliê de moda com sede em Nova York em que ela produz roupas sob medida voltadas para o show business. Ela também foi a responsável por fazer o vestido de crepe de seda com capa que Gaga usou no Grammy 2022.

Além do seu ateliê, Natalie e seu marido, Alex, também fundaram a On Stage Essentials, uma loja que possui looks e os materiais que Germanotta usa para criar looks de estrelas pop, inclusive a loja também será o lugar onde o casaco rosa de Gaga ficará exposto por algumas semanas após o desfile.

Inovação e atitude: Adidas mostra força criativa em semanas de moda globais

As semanas de moda de outubro foram marcadas por colaborações que misturaram inovação e estilo esportivo. A Adidas se destacou tanto na Shanghai Fashion Week quanto na edição mexicana, na qual apresentou coleções em parceria com as marcas Sentimiento e Ayanegui. Unindo criatividade local, performance e identidade cultural. 

Adidas em Shanghai

A Adidas encerrou a Semana de Moda de Shanghai com o desfile “Power of Three”, que celebrou os 20 anos do Centro de Criação de Shanghai. Foram mais de 100 looks desenvolvidos pelo estúdio da marca, divididos em quatro capítulos que mostraram diferentes lados da sua energia criativa. Entre as peças, apareceram releituras da jaqueta Tang, roupas esportivas com várias camadas e versões de alfaiataria com as três listras, além de jeans largos.


Looks apresentados no desfile (Foto:reprodução/Instagram/@adidasoriginals)

A coleção Adidas Sportswear Future of Style abriu o desfile com destaque. A proposta trouxe o design técnico para o dia a dia, com fechos ajustáveis, camadas modulares e linhas aerodinâmicas. A marca também apresentou o tênis Holo Peak, que combina o visual urbano com a função de corrida, além das versões limitadas GTX, à prova d’água, e em tons neutros, e Vinture, que aposta em texturas e em aparência desgastada.

Novidades na passarela mexicana

Na Volvo Fashion Week México, a Adidas apresentou duas colaborações que chamaram a atenção por unir emoção, identidade e atitude. A primeira foi com a marca Sentimiento, que trouxe um desfile íntimo e simbólico sobre o feminino, a irmandade e a busca pela própria voz. Inspirada na história pessoal da criadora, a coleção navegou entre o luto e a esperança, transformando a dor em força criativa. 


Desfile Ayanegui (Foto:reprodução/Instagram/@__ayanegui__)

O encerramento ficou por conta da Ayanegui, que levou uma explosão de energia à passarela com a coleção AYANEGUI x Adidas. Agasalhos com rasgos metálicos, minishorts e bodies com as icônicas três listras formaram uma estética que combinava sensualidade e atitude streetwear. Sob uma iluminação intensa e performance marcante, a marca mostrou que a moda pode ser também um manifesto visual.

Famosas brilham com joias Beatriz Werebe nas Semanas de Moda de Madri, Milão e Paris

A joalheria contemporânea de Beatriz Werebe marcou presença nos looks e styling de personalidades brasileiras durante a semana de moda. A marca, que já possui presença no cenário internacional, reafirma sua relevância, movimentando os feeds e os olhares fashionistas.

Em Madri, durante o desfile da Carolina Herrera, Sasha Meneghel foi destaque ao lado de convidados da maison, usando um styling assinado por Pedro Salles. O mix de joias combinou o impacto de um brinco de ouro amarelo com diamantes do designer Yeprem em uma orelha, com um conjunto de piercings de encaixe e as icônicas pulseiras Rivieras Bold da própria Beatriz Werebe.


Sasha Meneghel (Foto: reprodução/divulgação)


Já em Milão, no desfile da The Attico, Sasha apostou novamente em peças da marca, surgindo com um elegante brinco solitário de diamante acompanhado de piercings de encaixe, combinação moderna que reforça a versatilidade da curadoria BW.

A presença da Beatriz Werebe nas semanas de moda, vestindo personalidades globais, traduz a essência da marca: unir suas criações autorais a uma curadoria internacional, entregando joias com atitude e desejo.

Desfile Louis Vuitton encanta no Louvre

Nesta terça-feira (30), a Louis Vuitton trouxe à passarela do Louvre, no apartamento de Anne da Áustria, uma coleção que celebra o conforto e a intimidade. Sob o mantra “home is where I want to be”, Nicolas Ghesquière apostou em tecidos macios, silhuetas cocoon e detalhes luxuosos que transformam o estar em casa em uma experiência de moda sofisticada.

Conforto e estilo

O desfile destacou o conforto como protagonista absoluto. Tecidos com toque macio, vestidos que lembram lingerie e robes acolhedores foram combinados a silhuetas em formato de cocoon, criando uma sensação de proteção e aconchego. As estampas remetiam a papéis de parede antigos, reforçando a atmosfera doméstica, nostálgica e ao mesmo tempo sofisticada do evento. Cada look parecia cuidadosamente pensado para traduzir a sensação de estar em casa sem abrir mão da elegância.


Desfile (Fotos: reprodução/Antoine Flament/Getty Images Embed)


Nos pés, slippers e botinhas acolchoadas reforçavam o conceito de conforto sem perder estilo. Cada detalhe da coleção parecia convidar o público a relaxar e se sentir bem na própria pele, mostrando que luxo e bem-estar podem caminhar juntos. A proposta da maison é clara: é possível se vestir com sofisticação e, ainda assim, manter a sensação de intimidade e acolhimento.

Plateia estrelada

O desfile no Museu do Louvre também atraiu uma plateia repleta de estrelas. Zendaya, Emma Stone, Jaden Smith, Ana de Armas e outras celebridades prestigiaram a coleção primavera-verão da grife francesa, mostrando que o evento era um dos mais aguardados da Semana de Moda de Paris.


Famosos que compareceram ao desfile (Fotos: reprodução/Pascal Le Segretain/Antoine Flament/Marc Piasecki/Getty Images Embed)


A presença dos famosos como público reforçou ainda mais o prestígio da maison e acrescentou brilho extra ao desfile. Cada convidado apareceu impecável, exibindo looks elegantes que dialogavam com a sofisticação da coleção. A participação das celebridades também evidenciou a relação estreita entre moda de luxo e cultura pop, tornando o evento memorável para todos que acompanharam de perto.

Confira a estreia dos novos diretores criativos das principais grifes

Nos últimos meses, o cenário da moda internacional passou por grandes movimentações significativas com a nomeação de novos diretores criativos em algumas das principais marcas, como Versace, Chanel e Dior. As estreias oficiais estão marcadas para as próximas semanas de moda feminina e mostramos o calendário completo dessas apresentações tão aguardadas.

Semana de Moda de Milão

O calendário italiano contará com quatro estreias que marcam o começo de uma nova fase para algumas das marcas. Confira as datas:

  • 23/09 – Demna na Gucci
  • 24/09 – Simone Belotti na Jil Sander
  • 26/09 – Dario Vitale na Versace
  • 27/09 – Louise Trotter na Bottega Veneta

Modelos no desfile da Gucci durante a Semana de Moda de Milão 2024 (Foto: Reprodução/Victor Virgile/Gamma-Rapho/Getty Images Embed)



Semana de Moda de Paris

Já na capital francesa, o número de estreias é maior: sete diretores criativos sobem às passarelas pela primeira vez. A temporada promete redefinir rumos e provocar discussões no mercado de luxo.

  • 01/10 – Jonathan Anderson na Dior
  • 02/10 – Miguel Castro Freitas na Mugler
  • 02/10 – Mark Howard Thomas na Carven
  • 03/10 – Jack McCollough e Lazaro Hernandez na Loewe
  • 04/10 – Pierpaolo Piccioli na Balenciaga
  • 04/10 – Glenn Martens na Maison Margiela
  • 06/10 – Matthieu Blazy na Chanel

Modelo no desfile da Chanel durante a Semana de Moda de Paris 2025 (Foto: Reprodução/Peter White/Getty Images Embed)


As mudanças nos diretores criativos dessas marcas são muito importantes para o mercado de luxo. Essas trocas não são só sobre o visual, mas também são estratégias para renovar as marcas e atrair novos clientes. Segundo a Reuters e a Vogue Business, essas mudanças podem mudar o futuro das marcas, mas também podem trazer riscos, como perder a identidade ou afastar os clientes antigos.

Por isso, as estreias dos novos diretores criativos nas próximas semanas despertam grande interesse do mercado e dos fãs, que querem ver qual será o caminho de cada marca. Seja qual for o estilo dos desfiles, as principais maisons vivem um momento decisivo para a moda internacional, com potencial para renovar suas identidades e influenciar futuras tendências.

Tendências para a primavera/verão da Copenhagen Fashion Week 2025

Nesta última sexta-feira (08), a Copenhagen Fashion Week chegou ao fim com uma série de novidades para a moda da primavera e verão de 2026. A semana de moda em Copenhague, na Dinamarca, é conhecida pela sua sustentabilidade e diversidade, seja de estilo e de beleza, a tornando a mais diferente de todos os grandes circuitos de moda. 

Entre looks clássicos, as marcas e estilistas que participaram do circuito de moda trouxeram ousadia e simplicidade, que prometem ser tendência na primavera e no verão de 2026.

Chinelo de dedo + alfaiataria

As estilistas Stephanie Gundelach e Awa Malina Stelter, da Opéra Sport, uniram peças de alfaiataria com uma peça ousada para esse tipo de roupa: chinelos de dedo. Essa inovação aconteceu em parceria com a Havaianas, marca já conhecida pelos brasileiros, e trouxe toque de humor, mas de inovação e leveza para os looks da próxima estação. 


Modelos usaram slip dress com chinelos de dedo no desfile da Opéra Sport (Foto: reprodução/Instagram/@operasport__)

Essa mesma combinação já foi tendência no street style do circuito esse ano na cidade dinamarquesa.

Bolsas lúdicas

Unindo o lúdico e o street style, algumas marcas trouxeram modelos de bolsas lúdicas e divertidas para combinar com looks de street swear, como a Anne Sofie Madsen e a Baum and Pferdgarten. Alguns modelos remetem a bolsas usadas nos anos 2000.


Convidada usa uma bolsa de pelúcia de cachorro na Copenhagen Fashion Week (Foto: reprodução/Christian Vierig/Getty Images Embed)


O estilo também foi visto no street style, como fora do desfile da Marimekko e outros, trazendo modelos mais ousados e divertidos.

Paetês e pedras

As saias maxi, que já eram destaque em outras passarelas com o estilo clean girl, sofreram uma repaginada com a adição de paetês e pedras preciosas.


Modelos usaram saias maxi com paetês no desfile da Munthe na Copenhagen Fashion Week (Foto: reprodução/Instagram/@muntheofficial)

A Munthe e a Dalsjo trouxeram o maximalismo nas passarelas, incluindo essa peça que era vista como minimalista e neutra.

Short curtinho

Pele à mostra também foi algo muito utilizado nas passarelas e no street style da Copenhagen Fashion Week, sendo muito usada com shorts curtinhos. Modelos como de alfaiataria e até mesmo de ballet foram encurtados.


Modelo desfila com mini short de flanela com renda no desfile da ROTATE Copenhagen Fashion Week (Foto: reprodução/ Matt Jelonek/Getty Images Embed)


Além da Rotate, a Cecilie Bahnsen, que trouxe delicadeza aos looks com os mini shorts, e a CMMN SWDN, trouxeram essa peça para as passarelas, combinando tipos de estilo em algo único para a próxima estação.

Semana de Moda de Copenhague aposta em ousadia e retorno de nomes-chave

A Semana de Moda de Copenhague está na sua metade, mostrando à cidade como um verdadeiro polo criativo no mundo da moda. Nesta temporada de primavera-verão 2026, a irreverência nórdica que já esperávamos se manteve firme, mas também trouxe à tona conversas sobre design circular, identidade regional e novas maneiras de produzir. O street style, sempre um termômetro das tendências do evento, mostrou uma fusão entre o minimalismo funcional e toques excêntricos.

Com um calendário que mistura novos talentos e marcas já estabelecidas, a CPHFW decidiu trazer de volta criadores que foram fundamentais para construir sua reputação nos últimos anos. Ao mesmo tempo, grandes estreias mostraram que o evento também funciona como uma plataforma poderosa para marcas do norte europeu que buscam expandir sua presença no cenário internacional.

Propostas autorais, acessórios impactantes e silhuetas que desafiam a lógica tradicional dominaram as passarelas, refletindo um desejo claro por narrativas visuais mais impactantes.

Anne Sofie Madsen retorna com crítica irônica ao gosto burguês

Um dos momentos mais aguardados da temporada foi o retorno da estilista Anne Sofie Madsen ao line-up oficial da semana de moda. Depois de estar fora do calendário por oito anos, a estilista dinamarquesa se juntou à designer Caroline Clante para apresentar uma coleção que pode ser vista como uma crítica afiada ao imaginário burguês da moda europeia.



Em vez de buscar a aprovação fácil, a dupla decidiu explorar o que já é considerado pela atual geração como “mau gosto” como uma forma de arte, trazendo de volta elementos como suspensórios vintage, boinas no estilo dos anos 1940 e vestidos de festa em tule transparente, tudo isso de maneira propositalmente distorcida.

A coleção desafiou as categorias tradicionais ao criar contrastes entre a alfaiataria estruturada e os tecidos fluidos, além de misturar peças de acabamento bruto com vestidos de construção couture. Um dos acessórios que mais se destacou, entretanto, foram as clutchs brilhantes de acabamento prateado em forma de rato, que foi inspirada em uma escultura do artista Esben Weile Kjær.



A provocação era evidente: transformar o feio em algo desejável e ironizar o que normalmente é visto como “chique”. O resultado foi uma coleção que se destacou por sua coesão mas também por sua inquietude e principalmente provocação, exatamente o tipo de atitude que fortalece o papel cultural da moda escandinava.

Rave Review estreia com coleção delicada e impacto técnico

A sueca Rave Review, conhecida por seu trabalho incrível com upcycling e também seu design arrojado, fez sua estreia na CPHFW após várias temporadas em Milão. Essa transição para o calendário escandinavo trouxe uma nova estética: a marca apresentou uma coleção mais sofisticada, com acabamentos elegantes e uma abordagem visual mais fluida. Mas isso não significa que a sustentabilidade foi deixada de lado; ela continua sendo uma prioridade fundamental. Todas as peças foram feitas com tecidos reaproveitados, especialmente deadstock de casas têxteis italianas.



A coleção apostou em volumes inteligentes, com armações internas que acentuavam os ombros e os quadris, mas sem interferir no conforto. As silhuetas se alongavam, trazendo consigo sobreposições inusitadas, como calças oversized combinadas com tops estruturados. A inspiração veio da artista sueca Marie-Louise Ekman e do movimento Mah-Jong, que foi um precursor da moda consciente nos anos 1970. A sofisticação técnica da coleção, junto com seu compromisso ambiental, destaca a Rave Review como uma das marcas mais relevantes do norte europeu atualmente.

Inovação e colaboração internacional renovam vocabulário da passarela

Entre os lançamentos que estão rompendo barreiras geográficas e tecnológicas, a parceria entre a opéraSPORT, Havaianas e a empresa alemã Zellerfeld resultou em um novo modelo de chinelo impresso em 3D, feito com material reciclável e um acabamento orgânico. Embora tenha chamado a atenção do público e se tornado um verdadeiro fenômeno nas redes sociais, esse calçado é apenas um dos muitos exemplos de como a CPHFW está se consolidando como um espaço para inovações em design sustentável.



Outras marcas estão se unindo em colaborações para ampliar suas ofertas. Um exemplo é a Sunflower, que criou peças com foco em inteligência climática, e a The Garment, que trouxe tecidos inovadores com tecnologia de rastreabilidade digital. Esses avanços mostram a ambição do evento de ir além da estética, propondo um novo sistema de produção que combina inovação, ética e funcionalidade.

Moda de permanência: o retorno sereno de Freya Dalsjø

Depois de seis anos longe das passarelas, Freya Dalsjø fez um retorno discreto, mas cheio de confiança. A nova coleção é uma verdadeira celebração da permanência, tanto do ponto de vista estético quanto político. Ela traz peças de alfaiataria fluida, com tecidos naturais e um cuidado especial com o trabalho manual. Em vez de seguir as tendências passageiras, a estilista dinamarquesa optou por uma paleta neutra e cortes que valorizam o corpo em movimento. Materiais como cashmere, couro trançado à mão e crina de cavalo foram utilizados em criações que priorizam a durabilidade e a intenção.



A apresentação foi recebida como um alívio em meio à agitação estética dos outros desfiles. Ao trazer uma moda que não precisa de traduções constantes, Dalsjø reafirma a força do trabalho manual e da materialidade consciente. Em um evento marcado por novas formas e discursos, sua proposta se destaca exatamente por não tentar reinventar a roda o tempo todo, mas sim, por se aprofundar.

Matéria do site Lorena por Pamela Mariano

Copenhagen Fashion Week traz inovação e sustentabilidade

A Copenhagen Fashion Week Primavera/Verão 2026 promete movimentar o calendário mundial da moda entre hoje (4) e quinta-feira (7), reunindo marcas que misturam a tradição escandinava com inovação e modernidade. Com forte compromisso com a sustentabilidade, a semana de moda nórdica combina o que a moda consciente com as passarelas e o street style.

A edição primavera/verão 2026 traz um line-up que equilibra volta de nomes, como Freya Dalsjø e novos talentos na semana nórdica, como Anne Sofie Madsen. Entre desfiles, apresentações e representatividades culturais, o evento reforça o protagonismo nórdico entre as maiores semanas de moda do mundo. 

Novidades e retornos

A temporada traz uma mistura equilibrada entre grandes nomes e emergentes, destacando o compromisso da CPHFW com a ampliação da representatividade nórdica. Anne Sofie Madsen realiza o début de sua marca na semana, após oito anos da sua estreia nas passarelas e é um dos novos talentos a serem apresentados.


Temporada Autumn/Winter 2025 da CPHFW (Foto: reprodução/Instagram/@cphfw)


Já Freya Dalsjø retorna a semana da CPHFW após ficar fora por seis anos. Seu retorno acontece no primeiro dia dos desfiles (4 de agosto), trazendo sua importância à moda nórdica novamente para as passarelas. 

A icônica Cecile Bahsen celebra os 10 anos de sua marca na edição, com desfile programado para o último dia (7), sendo uma das últimas a fecharem a semana da Copenhagen Fashion Week.

Além de inovações nas passarelas, a CPHFW também traz inovações em seu espaço, promovendo o Creative Hub, espaço dedicado à expressão artística, instalações e trocas culturais.


Creative Hub (Foto: reprodução/Instagram/@cphfw)


Line-up da Copenhagen Fashion Week Primavera/Verão 2026

4 de agosto (segunda-feira)

OpéraSport;

Forza Collective;

Ranra;

Swedish School of Textiles;

Bonnetje;

Freya Dalsjø;

P.L.N;

Caro Editions.

5 de agosto (terça-feira)

Rave Review;

Taus – Show (One to Watch);

Skall Studio;

Han Kjøbenhavn;

Berner Kühl;

Rolf Ekroth;

Alis.

6 de agosto (quarta-feira)

Rabens Saloner;

Herskind;

The Garment;

Stem;

MKDT Studio;

Stel;

Henrik Vibskov;

Kamo;

Gestuz;

Baum und Pferdgarten;

Sunflower.

7 de agosto (quinta-feira)

The Royal Danish Academy;

Aiayu;

Cmmn Swdn;

Birrot;

Marimekko;

Cecilie Bahnsen;

Fine Chaos;

Nicklas Skovgaard;

Deadwood;

Rotate.

Ju Ferraz estreia na semana de alta-costura em Paris ao lado de grandes nomes da moda internacional

A empresária e influenciadora Ju Ferraz marcou presença pela primeira vez na prestigiada Semana de Alta Costura de Paris, um dos eventos mais exclusivos e influentes do calendário da moda internacional. Conhecida por seu olhar apurado e crescente relevância no cenário fashion brasileiro, Ju escolheu a capital francesa como palco para dar um novo passo em sua conexão com a moda global.

Entre os destaques de sua agenda, o primeiro compromisso foi o desfile do estilista sírio Rami Al Ali, nesta quinta-feira (10) celebrado por sua estética refinada, que combina técnicas artesanais do Oriente Médio com a elegância clássica europeia. Ela também foi uma das convidadas do desfile do estilista suíço Kevin Germanier, também nesta quinta-feira (10) conhecido por seu trabalho autoral de estética futurista e foco na sustentabilidade.

Nesta coleção, Germanier voltou a colaborar com o brasileiro Gustavo Silvestre, referência nacional em práticas conscientes e no uso do crochê como expressão contemporânea de moda. Para ambos os eventos, a influenciadora escolheu a tradicional maison francesa Balmain. No desfile de Rami Al Ali, Ju escolheu um vestido preto de mangas longas com decote estruturado em off-white e fenda frontal, que valoriza a silhueta e confere elegância ao look.


Ju Ferraz (Foto: reprodução/@higorblanco)


Já para Germanier, apostou em um clássico da grife francesa: um conjunto de alfaiataria composto por blazer estruturado com botões dourados e calça de corte reto, uma assinatura atemporal da maison.

Além de marcar presença nos desfiles de Haute Couture, Ju Ferraz foi uma das convidadas para a apresentação exclusiva da Boucheron, nesta sexta-feira (11), joalheria histórica fundada em 1858, reconhecida por ter sido a primeira a se instalar na emblemática Place Vendôme, epicentro do luxo parisiense.

“Foi incrível acompanhar os desfiles de alta-costura em Paris. O do Rami Al Ali me encantou com a sofisticação e os detalhes impecáveis. Já o da Germanier foi um show de criatividade: lúdico, colorido, cheio de brilho e textura. Me emocionei muito em saber da colaboração com o estilista brasileiro Gustavo silvestre. Ver o Brasil representado assim é um orgulho! Estar aqui me fez sentir, mais do que nunca, como a moda realmente não tem fronteiras.”

Ficha técnica look desfile Rami Al Ali

Vestido: Balmain @balmain

Joias: Diamond Design + Tiffany & Co @diamonddesign_  @tiffanyandco

Sapato: YSL para Acervo A @ysl @acervo.a

Óculos: Loewe @loewe

Styling: Dinho Netto @dinhonetto

Beleza: Thaís Damasio @thaisdamasiomakeup

Foto: Higor Blanco @higorblanco

Ficha técnica look desfile Germanier

Look: Balmain @balmain

Bolsa: Jacquemus @jacquemus

Brinco: Schiaparelli @schiaparelli

Sapato: Valentino @maisonvalentino

Óculos Celine @celine

Styling: Dinho Netto @dinhonetto

Beleza: Thaís Damasio @thaisdamasiomakeup

Foto: Higor Blanco @higorblanco

Gucci brilha na Semana de Alta-Costura de Paris com joias inspiradas nos jardins italianos

Neste último domingo (06), iniciou-se a Semana de Alta-Costura em Paris, na França. Entre as 27 grifes participantes de um dos maiores eventos da alta costura, a Gucci se destacou não somente por trazer uma coleção para o outono/inverno de 2026 memorável para as passarelas, mas também por revelar uma coleção de joias exclusivas e marcantes para a temporada. 

Itens foram feitos com materiais preciosos

Entre as peças, temos algumas que fazem homenagem à biodiversidade brasileira, como uma água-marinha de 52 quilates. Outras peças somam 50 quilates e pedras preciosas, que destacam as formas geométricas simétricas e o art decor, além de peças que misturam couro e diamante, inspirados em modelos de arquivo de 1980. 


Um dos colares da nova coleção de alta-joalheria da Gucci (Foto: reprodução/site/Gucci)

Além de colares e brincos, a coleção também traz anéis (Foto: reprodução/Instagram/@gucci)

As cores que remetem às flores e animais dos jardins italianos, além de muito brilho, estão muito presentes no segundo capítulo da coleção de alta-joalheria da marca. Esse segundo capítulo é inspirado nos jardins italianos, que é graças a co-colaboração com a joalheria italiana Pomellato, que faz parte do grupo Kering. A parceria entre as marcas celebra o trabalho artesanal de alta qualidade, enfatizando a alvenaria refinada já conhecida da Gucci. 

Marcando os clássicos

Para além de novas peças exclusivas, a grife fez questão de reviver os clássicos da marca. Como o Horbesit e a Marina Chain, corrente emblemática inspirada nos elos das âncoras. Ambas receberam novos detalhes, como pedras e tons mais vibrantes, trazendo uma nova roupagem. 

Além de uma nova versão para as jóias, a Gucci trouxe novas versões da alta-relojoaria, com a reinterpretação do relógio Gucci 25H, com novos detalhes em diamante, e o novo modelo G-Timeless com mostradores ilustrados com flores, animais e cenas aquáticas, sem perder a inspiração nos jardins italianos. 

Além da Gucci, outras grifes que estão participando do circuito de alta costura em Paris estão apostando em joias para compor os looks, como a Schiaparelli, que uniu o surrealismo com elegância nas joias.