Ministério Público investiga Bolsonaro por possível crime contra a honra de Lula

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) iniciou uma investigação preliminar para apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro cometeu algum crime contra a honra do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. A suspeita surgiu após a divulgação de um material em redes sociais que associava o presidente Lula a violações de direitos humanos praticadas pelo regime do ex-ditador sírio Bashar al-Assad. O material, que supostamente foi compartilhado por Bolsonaro, ligava o governo de Lula a execuções de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ocorridas na Síria.

A investigação, que inicialmente gerou uma pequena confusão sobre qual órgão seria o responsável, agora está a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). No começo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, liderado por Ricardo Lewandowski, havia solicitado à Polícia Federal (PF) que abrisse um inquérito. Esse pedido, feito em 7 de julho, é um procedimento padrão, pois a lei prevê que o Ministro da Justiça pode pedir a abertura de investigações sobre possíveis crimes contra a honra do presidente da República.

Mudança de competência leva investigação para a Polícia Civil do DF

No entanto, o MPDFT interveio no caso e argumentou que a competência para investigar esse tipo de crime é da Justiça estadual. Com essa manifestação, a investigação foi transferida da Polícia Federal para a Polícia Civil de Brasília. O caso chegou ao conhecimento do Ministério da Justiça por meio de uma denúncia feita por um cidadão.

A acusação contra Bolsonaro se concentra em um conteúdo divulgado em um aplicativo de mensagens. A imagem em questão, segundo a denúncia, buscava associar o presidente Lula ao regime de Bashar al-Assad, conhecido por sua repressão e por graves violações de direitos humanos, especialmente contra minorias.


Matéria sobre investigação contra Jair Bolsonaro por associar Lula ao regime do ex-ditador Bashar Al-Assad (Vídeo: reprodução/YouTube/Rádio e TV Justiça)

A queda de Bashar al-Assad e o impacto da associação feita por Bolsonaro

É importante contextualizar a situação de Bashar al-Assad. Recentemente, em dezembro de 2024, ele deixou o poder após quase 25 anos governando a Síria. Sua saída aconteceu após uma ofensiva rebelde que resultou em um período de transição no país. Essa informação reforça a gravidade da associação que teria sido feita, ligando o atual governo brasileiro a um regime autocrático e opressor que acabou de ruir. O desdobramento da investigação da PCDF definirá se a conduta de Bolsonaro será enquadrada como crime contra a honra e qual será o futuro do processo.

Israel realiza ataque ao Ministério de Defesa da Síria de acordo com agências de notícias ao vivo

Segundo imagens transmitidas ao vivo pela TV Al Jazeera, as forças israelenses foram flagradas bombardeando o Ministério de Defesa da Síria, na manhã desta quarta-feira (16). No Brasil, o acontecimento foi noticiado pelo G1 que informou o ataque aéreo em Damasco, em um local descrito como próximo ao Palácio Presidencial sírio, na capital do país. Assim, o atentado deixou pelo menos três mortos e 34 pessoas feridas.

Conflito no Oriente Médio se intensifica com o ataque a Damasco

De acordo com a gravações divulgadas pelos jornalistas da imprensa Síria, foi possível assistir uma enorme explosão assolando um prédio. Em seguida, destroços inundaram a gravação e uma grande nuvem cinza de fumaça tomou conta do horizonte. Além disso, em mais uma gama de material coletado pela equipe do G1, foi possível assistir cenas em que uma âncora apresentava o jornal local ao vivo enquanto a explosão acontecia e a levava ao chão imediatamente.


TV Al Jazeera transmite ao vivo bombardeio de Israel ao Ministério de Defesa da Síria (vídeo: reprodução/Instagram/@portalg1)


As forças armadas de Israel afirmaram que o bombardeio foi uma resposta aos combates entre os soldados sírios com os drusos, uma minoria étnica que transita tanto pelas regiões de Israel quanto pelos territórios da Síria. Assim, os militares de Israel esclareceram que acertaram o portão de acesso do complexo do quartel-general do regime sírio. Desse modo, Israel continua a monitorar as ações e as estratégias tomadas pelo governo rival em relação aos civis drusos que estão alojados no sul da Síria.

Confronto entre Israel e Síria se estende

Nesse ritmo, hoje se tornou oficialmente o terceiro dia de ofensivas israelenses com o ataque desta manhã. Além disso, o veículo midiático da Reuters reportou que o ataque realizado por drones atingiu um prédio, que forçou as autoridades do Ministério da Defesa a se protegerem no porão. Enquanto isso, o canal de televisão Elekhbariya informou que essa ofensiva israelenses feriu dois civis.

De frente ao caso que repercutiu mundialmente, o jornalista Osama Bin Javaid, do veículo Al Jazeera, afirmou ter testemunhado dois ataques. Desse modo, o repórter explicou que o primeiro confronto aéreo foi na entrada do prédio e o segundo foi lançado nos fundos do recinto militar. Ademais, Javaid revelou que a tecnologia continua sobrevoando o local e que é possível escutar rajadas de tiros, supostamente disparados pela defesa da Síria contra os drones de Israel.

Brasil condena atentado na igreja de Damasco e reforça solidariedade ao povo sírio

O Itamaraty manifestou neste domingo (22), sua condenação ao ataque terrorista ocorrido no mesmo dia, que matou mais de 25 pessoas e feriu várias outras na Igreja de Mar Elias, em Damasco, na Síria. Também enviou apoio e solidariedade às famílias das vítimas.

Fala do Ministério das Relações Exteriores

Em nota, o governo brasileiro afirmou que condena qualquer tipo de violência e que manifesta suas condolências aos familiares das vítimas, além de demonstrar solidariedade ao povo e ao governo da Síria.

Conforme informações, um homem-bomba entrou na igreja enquanto ocorria uma celebração com dezenas de pessoas. Primeiro, ele atirou contra os fiéis e depois detonou um colete explosivo que usava.

Esse foi o primeiro ataque desse tipo na Síria em vários anos e acontece justamente quando o governo de Damasco tenta ganhar mais apoio das minorias religiosas.

Segundo a imprensa local, o presidente Ahmad al-Sharaa tem enfrentado dificuldades para manter controle total do país, e as autoridades estão preocupadas com possíveis ações de grupos extremistas que ainda atuam em segredo.

Até agora, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado. Porém, o porta-voz do Ministério do Interior da Síria, Noureddine Al-Baba, afirmou que as primeiras investigações indicam que, possivelmente, o grupo Estado Islâmico esteja por trás do ataque. Além disso, as autoridades seguem investigando para confirmar essa suspeita.


Guga Chacra comentando o ataque em igreja na Síria que matou mais de 20 pessoas (Vídeo: reprodução/X/@GloboNews)

Por que o nome é Itamaraty?

O Itamaraty é o nome informal do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, responsável por conduzir a política externa do país. Ele cuida das relações do Brasil com outros países e organizações internacionais, representa o país no exterior por meio de embaixadas e consulados, negocia acordos internacionais, promove os interesses brasileiros em áreas como comércio, meio ambiente e direitos humanos, e oferece apoio a brasileiros que vivem ou estão fora do país.

O nome “Itamaraty” vem do palácio onde o ministério funcionava no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, e continua sendo usado mesmo após a mudança da sede para Brasília.

Explosão em igreja na Síria deixa vítimas e alerta para retorno do extremismo

Neste domingo, 22 de junho, um atentado abalou profundamente a comunidade cristã nos arredores de Damasco, na Síria. Um homem-bomba detonou explosivos dentro da Igreja Mar Elias, localizada no bairro de Dweil’a, durante uma cerimônia religiosa que reunia dezenas de fiéis. O trágico episódio ocorreu em um momento de oração, transformando o ambiente de fé e devoção em um cenário de caos, dor e destruição.

Informações da TV Síria

Segundo informações divulgadas pela televisão estatal síria e confirmadas pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, o ataque resultou em várias vítimas entre mortos e feridos — estima-se que ao menos 30 pessoas tenham sido atingidas, embora os números exatos ainda estejam sendo apurados. Relatos de testemunhas e veículos de imprensa locais indicam que entre as vítimas há crianças, o que intensifica ainda mais a tragédia.

Antes e depois da igreja Mar Elias (reprodução/x/@g1)

Este tipo de ataque, um atentado suicida dentro de um local de culto cristão, não era registrado na Síria há vários anos. A ação reacende temores sobre a reativação de células extremistas no país, que ainda enfrenta os impactos de mais de uma década de guerra civil. Apesar de o regime de Ahmad al-Sharaa controlar a capital e tentar estabelecer uma aparência de estabilidade, episódios como esse revelam que a paz na região ainda é frágil e constantemente ameaçada.

Mais sobre a religião

Damasco, que atualmente vive sob um regime islâmico de fato, tem buscado atrair o apoio de comunidades minoritárias como os cristãos, numa tentativa de fortalecer sua base de legitimidade interna. No entanto, ataques como o deste domingo minam esses esforços e expõem a vulnerabilidade da população civil, especialmente em áreas onde minorias religiosas estão concentradas.

Igreja após explosão na Síria (reprodução/x/@CartaCapital)

A explosão na Igreja Mar Elias não é apenas uma tragédia local, mas também um lembrete cruel de que o extremismo continua a representar uma ameaça real, mesmo em tempos de aparente calmaria. A comunidade internacional, assim como os líderes locais, será desafiada a responder com solidariedade e medidas efetivas para evitar que episódios como este se repitam. Enquanto isso, o povo sírio segue convivendo com o medo e a dor de um conflito que, mesmo quando parece adormecido, ainda não chegou ao fim.

Síria: Limpeza étnica religiosa e corpos jogados ao mar, denuncia representante da associação alauita

Um porta-voz da Federação Alauita na Europa, identificado como Mert, em entrevista à TV Globo neste domingo (09), declarou que grupos jihadistas ligados ao governo interino sírio estão matando e jogando corpos de pessoas ao mar ou queimando, para esconder evidências de crime. Os conflitos ocorrem nas regiões de Latakia, Tartous e Banias, na costa do Mediterrâneo. 

Segundo Mert, que não quis mostrar o rosto em entrevista por temer represálias. O número de mortos pode ser ainda maior. Os confrontos aconteceram entre apoiadores do antigo líder sírio Bashar al-Assad e integrantes do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ligados a Ahmed Sharaa, presidente interino do país e que liderou a ofensiva na Síria em dezembro de 2024.

Além das denúncias, Mert solicita intervenção internacional e ajuda de organizações multilaterais. 

Nós precisamos de uma intervenção internacional, talvez da ONU, porque, se eles não intervirem, os alauitas não vão poder ficar na Síria. E essa é a nossa terra, meus ancestrais são de lá, nossos templos sagrados foram bombardeados. E é a nossa cultura, a nossa herança, a nossa história, e eles precisam destruí-la” (Mert)

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido, dos mil mortos entre quinta-feira (06) e sexta-feira (07), pelo menos, 745 eram civis, divididos em 30 “massacres”.

O outro lado

Segundo informações divulgadas pela BBC, os confrontos começaram quinta-feira (09), pois grupos leais a Bashar al-Assad recusaram-se a entregar suas armas, fazendo emboscadas contra as forças de segurança sírias. O que resultou na morte de dezenas de agentes. 

Um morador de Banias, Ayman Fares, em entrevista a BBC informou que a maioria dos alauitas rejeita as ofensivas promovidas pelo ex-general de brigada do exército de Assad, Ghiath Dallah e o culpa pela violência dos últimos dias.

“Eles se beneficiam do derramamento de sangue que está ocorrendo. O que precisamos agora é que a segurança oficial prevaleça e que os assassinos das facções que cometeram os massacres sejam processados, para que o país volte a ter segurança” (Ayman Fares)


Soldado da Força Nacional da síria na cidade litorânea de Latakia (Foto: reprodução/OMAR HAJ KADOUR/AFP via Getty Images Embed)


Segundo informações, nos últimos dias, foi convocada uma “Jihad” , guerra santa, e que civis juntaram-se a diferentes grupos armados para lutar contra e a favor do atual governo sírio. 

O que diz o presidente interino 

Na último domingo (09), em discurso nacional, o presidente interino da Síria, Ahmed Sharaa, informou que o ocorrido já era previsto desde a queda de Bashar Al Assad, além de pedir unidade nacional.

O que está acontecendo no país são desafios que eram previsíveis. (…) Devemos preservar a unidade nacional e a paz civil o máximo possível e, se Deus quiser, seremos capazes de viver juntos neste país” (Ahmed  Sharaa)


Presidente interino Ahmed Al Sharaa (Foto: reprodução/Ali Haj Suleiman/Getty Images Embed)


Al Sharaa também ordenou uma investigação independente para investigar a violência ocorrida no país, após três dias de confrontos entre tropas do governo e opositores.

Repercussão na ONU

O o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, informou que os relatos foram classificados pela comissão como “extremamente perturbadores” e que medidas urgentes precisam ser tomadas para “proteger os sírios”. Convocou , também, os líderes do governo para que identifiquem os autores dos ataques. 

É necessário haver investigações rápidas, transparentes e imparciais sobre todas as mortes e outras violações, e os responsáveis devem ser responsabilizados” (Volker Türk)

Segundo informações, publicadas pela Reuters, os Estados Unidos e a Rússia pediram ao Conselho de Segurança da ONU para se reunir nesta segunda-feira (10), e discutir sobre os ataques realizados em território Sírio nos últimos dias. 

Diferentes grupos éticos religiosos na Síria

O  grupo religioso alauita é uma ramificação do islamismo xiita ligados a família Assad na Síria e possui grande influencia política. Estima-se que o número de alauitas no país varie de 12% a 15% da população. 

No entanto, a Síria é uma país de maioria muçulmana sunita, com cerca de 70% a 75% da população professando essa vertente religiosa.

Ainda há os cristãos, cerca de 10 % da população síria; os druzes, com 3% e os judeus, com menos de 1%. 

A Síria é um país fragmentado por diferentes grupos étnicos e religiosos. Em 08 de dezembro de 2024, com a queda do líder Bashar Al Assad, conflitos civis eclodiram, ainda mais, em diferentes partes do país. 

Áustria oferece 1.000 euros a refugiados sírios para retorno voluntário

O governo da Áustria anunciou recentemente uma oferta de um “bônus de retorno”. O bônus é ofertado para os sírios que optarem por retornarem de modo voluntário ao seu país de origem. O bônus conta com o valor de € 1.000.

A medida surge como de incentivo de retorno dos refugiados, após a queda do regime de Bashar al-Assad. A medida pretende estimular o retorno voluntário dos refugiados, sendo parte de uma política migratória mais rígida. A intenção é reduzir o número de refugiados na Áustria.


Sírios comemoram a queda do governo de Bashar al-Assa (Foto: Reprodução/Ali Haj Suleiman/AFP/Getty Images)


Detalhes da iniciativa

Segundo Karl Nehammer, chanceler da Áustria, o país irá apoiar os sírios que desejam retornar ao seu país de origem com o incentivo financeiro. O governo ainda destaca a importância de seus cidadãos para a reconstrução do país.

Por conta disso, a Áustria suspendeu temporariamente a análise de novos pedidos de asilo de cidadãos sírios. Essa medida se alinha com posicionamentos semelhantes que foram adotadas por outros países da Europa.

Repercussão e desafios

O bônus ofertado pela Áustria surge diante de um contexto repleto de debates sobre a viabilidade e segurança no retorno dos refugiados ao território sírio. A iniciativa tem a intenção de facilitar o retorno voluntário desses refugiados, mas as organizações de direitos humanos questionam a eficácia dessa medida e expressam preocupação em relação às condições de segurança da Síria.

Além dessas preocupações, o custo da viagem para retornar pode ultrapassar o valor do bônus ofertado, sendo outro ponto que coloca em dúvida o método adotado pelo governo austríaco. O posicionamento da Áustria busca equilibrar as necessidades internas com as responsabilidades internacionais de proteção aos refugiados. Outro fator que ainda é uma incógnita, é a disposição dos refugiados em retornarem de forma voluntária.

Brasil retira corpo diplomático da Síria, após queda de Bashar al-Assad

Nesta segunda-feira (9), o ministério das relações exteriores do Brasil estaria agindo para poder retirar a equipe da embaixada que se localiza em Damasco, na Síria. Após a queda do ditador Bashar al-Assad, o Palácio do Planalto emitiu uma ordem para que se efetue a evacuação da equipe presente no país, visando proteger os servidores presentes no país a qual houve a situação relacionada a queda do governante do país.

Situação

Após ocorrer incidentes nas embaixadas de Cuba e Itália localizadas em Damasco, o Brasil resolveu retirar a equipe presente da sua embaixada na Síria. Num plano de retirada, utilizamos um trem para levar o pessoal que faz parte da equipe até o Líbano. A equipe do presidente Lula disse que a situação na Síria tem a tendência a piorar, pois apesar de Bashar al-Assad ter sido um ditador cruel no país, ainda assim ele tinha um pouco de referência no governo.


Um combatente arranca um cartaz representando o presidente Sírio Bachar Al-Assad(L)(Foto: reprodução/Omar Had Kadour/ Getty Images Embed)


Segurança

Apesar de decidirem efetuar o fechamento da embaixada do Brasil na Síria, ainda assim não se sabe se o prédio onde se localiza a embaixada estará seguro de fato. Aparentemente, parece que pode ocorrer uma anomia entre os grupos extremistas do local para poder tomar o controle das regiões, com isso não se sabe como será a segurança do local, pois pode se acentuar uma violência.

Brasileiros

Diplomatas informaram a imprensa, que não existe uma pretensão por hora, para haver uma repatriação dos brasileiros na Síria, mesmo tendo 3 mil pessoas que nasceram no Brasil vivendo lá, ainda não existe demanda suficiente de acordo com a diplomacia brasileira, para que se tenha o envio da força aérea.

A diplomacia brasileira esta esta sendo retirada da Síria e retornando ao Brasil.

Ataque ao consulado do Irã na Síria: presidente iraniano promete revidar

Nesta segunda-feira (1), um ataque de Israel ao prédio do consulado do Irã localizado em Damasco, na Síria, deixou sete mortos, todos membros da Guarda Revolucionária do Irã. Entre eles estavam três comandantes iranianos. A embaixada do Irã na Síria afirmou que o consulado foi atingido por seis mísseis disparados por caças F-35.

Segundo a mídia estatal iraniana, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, falou que o país responsabiliza Israel pelo bombardeio. Em comunicado ao Conselho de Segurança da ONU, o Irã solicitou uma reunião de emergência e disse estar em seu direito de revidar. 

Presidente do Irã: ‘ação agressiva e desesperada’

Nesta terça-feira (2), o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou na agência de notícias iraniana Tasnim que o ataque “não ficará sem resposta“, e classificou o bombardeio como uma “ação agressiva e desesperada“. O presidente também afirmou que a investida israelense viola regras internacionais.


O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, prometeu retaliação ao ataque de Israel (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Segundo informações do G1, o jornal The New York Times afirmou que conversou com quatro autoridades de Israel, que confirmaram que o país realmente foi o autor do ataque.

O Irã não deixou claro quais serão as próximas ações tomadas como resposta ao atentado.

Ataque ao consulado mata autoridades iranianas

O bombardeio feito com aviões militares de Israel matou Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã. Entre os mortos também estavam Mohammad Hadi Haji Rahimi, braço direito de Zahedi, e outro comandante sênior. Como informa o portal G1, os três fariam parte da Força Qods, o braço de operações exteriores do grupo.

Irã e o conflito na Faixa de Gaza

O grupo terrorista Hamas, responsável pelo ataque a Israel na região da Faixa de Gaza em 7 de outubro, é apoiado pelo Irã. Estima-se que a invasão do Hamas ao sul do país no ano passado deixou 1200 mortos, e 240 pessoas foram sequestradas. 

Desde então, Israel tem intensificado as ações contra os grupos grupo libanês Hezbollah e As Guardas Revolucionárias do Irã, ambos atuantes em território sírio.