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O cantor canadense Shawn Mendes, de 27 anos, encerrou sua passagem pelo Brasil e foi presenteado com uma camisa da Seleção Brasileira na saída do hotel Copacaba Palace no Rio de Janeiro. Após participar do evento conhecido como o “Oscar da Sustentabilidade”, o artista aproveitou os últimos momentos para se despedir dos fãs, distribuindo atenção, autógrafos e fotos com quem o aguardava do lado de fora.
Visita sustentável
Shawn Mendes esteve no Rio de Janeiro para se apresentar na 5ª edição do Prêmio Earthshot, também chamado de “Oscar da Sustentabilidade” — evento criado pelo príncipe William, em 2020, com o objetivo de premiar grandes projetos e inovações voltadas à preservação ambiental. Em 2021, em Londres, o cantor também participou e se apresentou na cerimônia.
O evento deste ano reuniu grandes nomes da política e da música em níveis mundiais, juntamente com apresentações típicas da cultura carioca e brasileira, que se uniram ao príncipe William para repensar estratégias e fortalecer ações voltadas à proteção e recuperação da natureza.
Prêmio brasileiro
O grande vencedor da categoria “Proteger e Restaurar a Natureza” foi para uma iniciativa brasileira do programa Re.Green, que apresentou o uso de inteligência artificial combinado com dados de satélite para restaurar, em larga escala, florestas tropicais — com destaque para a Amazônia e a Mata Atlântica.
Em sua quinta passagem pelo Brasil, Shawn compartilhou uma foto em suas redes sociais com o príncipe William, agradecendo pelo empenho e pela preocupação com o meio ambiente. O cantor já esteve no país em diversas ocasiões, incluindo duas edições do Rock in Rio – 2017 e 2024, uma turnê individual e uma participação no festival Lollapalooza em março deste ano de 2025.
A visita reforçou a ligação do cantor Shawn Mendes com o público brasileiro e também com a sua imagem ativa em frente em causas globais, especialmente na luta pela sustentabilidade e pela preservação do planeta.
A preparação para a COP30, que acontecerá em 2025 em Belém do Pará, já movimenta discussões em todo o mundo. Em meio às expectativas para a conferência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou que o evento precisa marcar um novo momento na luta contra as mudanças climáticas. Segundo ele, é hora de transformar as promessas feitas em encontros anteriores em ações reais e mensuráveis.
Durante seu discurso, Lula destacou que a COP30 não pode ser apenas mais uma reunião com discursos ambiciosos e metas vagas. O presidente afirmou que o Brasil está pronto para assumir um papel de liderança global na defesa do meio ambiente, mas ressaltou que isso só será possível se houver compromisso coletivo e responsabilidade compartilhada entre os países.
Brasil quer liderar a transição verde
Ao falar sobre o papel do Brasil na agenda ambiental, Lula lembrou que o país tem um dos maiores patrimônios naturais do planeta, com a Amazônia, o Pantanal e outros biomas essenciais para o equilíbrio climático global. Ele destacou que o governo federal vem reforçando políticas de preservação e combate ao desmatamento ilegal, que já apresentou redução significativa nos últimos meses, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
O presidente também ressaltou a importância de unir desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Segundo ele, é possível gerar emprego e renda sem destruir o meio ambiente. Como exemplo, citou o avanço de projetos de energia limpa e de incentivo à agricultura de baixo carbono. Lula reafirmou ainda que o Brasil quer atrair investimentos verdes, capazes de impulsionar a economia e, ao mesmo tempo, reduzir emissões de gases poluentes.
Além disso, Lula defendeu o fortalecimento da diplomacia ambiental. O governo brasileiro vem buscando aproximação com outros países da América Latina e da África para firmar parcerias em pesquisas e projetos sustentáveis. A meta é apresentar na COP30 um conjunto de compromissos regionais que demonstrem que o combate à crise climática depende da cooperação internacional.
“Queremos mostrar que é possível crescer e proteger a natureza. O Brasil vai liderar pelo exemplo e cobrar o mesmo de outros países”, afirmou Lula, reforçando que o evento de Belém será uma oportunidade de reafirmar o compromisso global com o futuro do planeta.
Presidente Lula na COP30 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Pablo Porciuncula)
Desafios e expectativas para a COP30
Marcada para ocorrer em novembro de 2025, a COP30 reunirá líderes mundiais, cientistas e ativistas para discutir políticas de mitigação das mudanças climáticas. Pela primeira vez, o evento será realizado na Amazônia, o que aumenta o simbolismo e a responsabilidade do Brasil como anfitrião. A escolha de Belém reflete o desejo de dar visibilidade às populações que vivem na floresta e que enfrentam, diariamente, os efeitos da degradação ambiental.
Entre os principais temas que devem ser debatidos estão o financiamento climático, a preservação das florestas, a redução das emissões de carbono e a adaptação das cidades às novas condições climáticas. Especialistas afirmam que a COP30 precisa ir além das promessas e apresentar resultados concretos, especialmente em relação ao cumprimento do Acordo de Paris.
O governo brasileiro aposta em uma conferência inclusiva, com a participação ativa de povos indígenas, comunidades tradicionais e representantes da sociedade civil. Para Lula, dar voz a essas populações é essencial para construir políticas que respeitem a diversidade e o conhecimento local. Ele também destacou que o Brasil pretende propor metas ambiciosas, mas realistas, alinhadas com o desenvolvimento sustentável e a proteção da Amazônia.
Apesar do otimismo, o caminho até a COP30 ainda apresenta desafios. A necessidade de equilibrar crescimento econômico e preservação ambiental continua sendo um ponto delicado. Além disso, a cooperação internacional nem sempre avança na mesma velocidade das urgências climáticas. Muitos países ainda resistem em adotar medidas que possam reduzir lucros no curto prazo, mesmo que isso comprometa o futuro das próximas gerações.
Lula reconheceu as dificuldades, mas reforçou que a crise climática não pode ser tratada como um problema distante. Ele lembrou que as enchentes, secas extremas e queimadas são sinais de que o tempo para agir está se esgotando. “O planeta está cobrando um preço alto pela nossa demora. A COP30 será o momento de mostrar que aprendemos a lição”, disse o presidente.
Com o olhar voltado para Belém, o Brasil busca inspirar o mundo a agir. A expectativa é que a COP30 se torne um marco histórico, não apenas por reunir os principais líderes globais, mas por transformar discursos em compromissos reais. A conferência será um teste para a capacidade coletiva de enfrentar um dos maiores desafios da humanidade: garantir um futuro sustentável e equilibrado para todos.
A São Paulo Fashion Week se iniciou no último dia 16 de outubro com muita inovação e resgate de nomes clássicos e grandes da moda brasileira. Um deles foi o de Gustavo Silvestre, que tem uma extensa carreira no mundo da moda mas também com projetos sociais. O desfile aconteceu no último dia 20 no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, o MAC USP, que fica localizado no bairro da Vila Mariana.
O crochê, sua marca característica, foi um dos destaques da coleção. Um dos maiores legados sociais e no mundo da moda que Gustavo desempenha é o projeto Ponto Firme, que leva a técnica do crochê para detentos de penitenciárias há mais de 10 anos.
Crochê e luxo andam juntos
O desfile que tomou forma em um dos pontos culturais mais famosos e prestigiados de São Paulo trouxe o ponto forte de Silvestre: o crochê. Não só em sua formação tradicional como conhecemos mas no luxo jamais visto nesses pontos na lã.
Dando ainda mais força para o lado social de seu trabalho, a coleção apresentada pelo selo Gustavo Silvestre Brasil foi feita por 14 artesãos treinados por ele. Além disso, Gustavo trouxe a sustentabilidade para as suas peças.
Modelo usa modelito de paetê e peças metálicas de Gustavo Silvestre (Foto: reprodução\Instagram\@feliperufinno)
Os paetês, presentes em maioria das peças, foram feitos de matérias prima reciclável, que seriam descartados. Os paetês sustentáveis foram feitos de retalhos de couro, sintético e natural.
Modelo usa vestido de rede e pedras de Gustavo Silvestre (Foto: reprodução\Instagram\@feliperufinno)
Além da sustentabilidade muito presente nos looks, Silvestre também trouxe o luxo e o futurismo em looks com a forte presença de dourado e prata, paetês, plumas, cristais swarovski, transparências e texturas. A coleção também conta com toques de sport glam, com uma jaqueta volumosa e dourada.
A trajetória de Silvestre
Atualmente, Gustavo Silvestre se consolidou como um dos maiores nomes da moda paulistana e já fez a sua estreia no exterior. Ele criou a sua própria marca, a Gustavo Silvestre Brasil e trabalha com grandes artistas, como Sabrina Sato, Ivete Sangalo, Izabela Goulart e outras.
Publicação de Gustavo Silvestre sobre o desfile no MAC USP (Vídeo: reprodução\Instagram\@silvestregustavo)
Nascido em Recife, ele estreou na São Paulo Fashion Week em 2018 quando apresentou as peças feitas por detentos matriculados no seu projeto Ponto Firme. Desde então participou de outras edições do circuito de moda paulistano. Esse ano fez a sua estreia no circuito de moda de Paris, com uma colaboração com o designer Kevin Germanier.
A São Paulo Fashion Week segue a todo vapor na sua edição comemorativa de 30 anos da principal semana de moda do país. O evento acontece dos dias 13 a 20, e possui 38 marcas diversas e cheias de novidades subindo à passarela, garantindo uma programação intensa. Entre elas, Catarina Mina apresentou na última quinta-feira (16) a coleção “Carnaúba” – no primeiro dia de desfiles no Ibirapuera da N60.
Fundada e idealizada por Celina Hissa, a grife cearense Catarina Mina atua há mais de quinze anos com o propósito de valorizar o artesanato regional dentro da moda, numa proposta sustentável e colaborativa que une os conceitos de design contemporâneo com os saberes tradicionais.
A Carnaúba na moda
“Carnaúba” é um nome dado para uma palmeira, também conhecida como “árvore da vida”, essencial para a economia artesanal do Ceará e um símbolo de sustentabilidade – já que tudo nela é aproveitado, da raiz até o fruto. A planta também remete ao início da trajetória da marca, já que é da carnaúba que surge a palha utilizada no artesanato e era comumente utilizada na confecção das primeiras bolsas de Celina.
No entanto, a apresentação na SPFW não busca voltar às suas origens por um apego ao passado. Ela representa uma continuidade amadurecida desses mesmos valores, quase como se fosse uma homenagem a todos esses anos de história.
Modelo da Catarina Mina (Foto: Reprodução/Instagram/ @azmshowroom)
Já reconhecida pelo seu trabalho com crochê e renda de bilro, Catarina Mina agora amplia seu repertório para novas técnicas manuais cearenses e potiguares, como o bordado de Caicó, misturando palha em bordados e tecidos naturais. O resultado é uma união sofisticada do toque artesanal com tecidos finos como seda, linho e algodão.
Sobre a coleção
A coleção “Carnaúba” destaca a versatilidade da palmeira ao transformá-la em saias, cintos e até estampas em aquarela. As silhuetas são alongadas e próximas ao corpo, mantendo a fluidez e a transparência. Já a cartela de cores explora tons de verde, marrom, branco e cru – evocando a sensação de natureza.
Modelo da Catarina Mina desfilando na SPFW 2025 (Foto: Reprodução/Instagram/@agfotosite)
Catarina Mina traduz a simplicidade do artesanato em algo sofisticado, com looks carregados de tropicalidade, leveza e a energia dos dias ensolarados
Mais do que só uma coleção, é uma reflexão sobre sustentabilidade e inteligência material – não apenas no modo de aproveitar a matéria-prima, mas também na forma consciente e sensível de tratá-las e trabalhar com elas. Essa abordagem reafirma Catarina Mina e seu espaço como uma marca relevante e valorizada no mercado da grife.
Com uma visão moderna e estratégica, Heittor Valadares vem conduzindo o Grupo Valadares a um novo patamar de crescimento, tecnologia e responsabilidade ambiental. O executivo tem se destacado por unir produtividade e sustentabilidade em projetos que fortalecem o campo brasileiro e geram impacto positivo nas regiões onde o grupo atua.
Expansão milionária no Mato Grosso: tecnologia e produtividade no centro da operação
Um dos mais recentes movimentos do Grupo Valadares é o investimento de mais de R$ 20 milhões em uma nova área agrícola localizada às margens da MT-338, a 210 km de Sorriso (MT), um dos polos mais produtivos do país. O projeto, conduzido pessoalmente por Heittor Valadares, combina tecnologia agrícola de ponta e visão empresarial de longo prazo.
A nova propriedade foi escolhida estrategicamente por sua localização e potencial produtivo. O grupo utiliza drones de alta performance para análises de solo, mapeamento topográfico, NDVI e umidade, aplicando ciência e dados em todas as etapas do processo. O plano técnico prevê aumento de 15% na produtividade, otimização do uso de insumos e fortalecimento da rotação de culturas (algodão, soja e milho), com uma logística integrada que reduz custos e amplia a eficiência.
“O Mato Grosso é sinônimo de potência agrícola, e esse investimento reforça nosso compromisso com uma produção moderna, inteligente e sustentável”, ressalta HeittorValadares.
CPR Verde de R$ 30 milhões: um marco na preservação ambiental com retorno produtivo
Outro destaque na gestão de Heittor Valadares é a assinatura de uma CPR Verde superior a R$ 30 milhões, que coloca o Grupo Valadares entre as empresas mais comprometidas com a conservação ambiental e a agricultura regenerativa no país.
A operação destina recursos à recuperação de nascentes, fortalecimento de reservas legais, manejo de APPs e implementação de práticas de agricultura de baixo carbono nas propriedades do grupo em Goiás, Tocantins e Mato Grosso. Com o apoio de monitoramento via satélite e drones, o projeto assegura transparência, rastreabilidade e métricas ambientais precisas.
“A CPR Verde representa o futuro do agro: rentável, consciente e conectado à preservação dos nossos recursos naturais”, afirma Heittor. “O produtor rural brasileiro é um dos grandes guardiões do meio ambiente, e agora isso passa a ser reconhecido financeiramente.”
Confinamento sustentável em Porangatu (GO): economia circular e inovação no campo
Em Porangatu (GO), o Grupo Valadares desenvolveu um dos confinamentos mais eficientes e sustentáveis do país, com capacidade para 8.000 cabeças/ano. O modelo implementado por Heittor Valadares é um exemplo prático de economia circular: o esterco do gado é tratado e transformado em fertilizante orgânico de alta qualidade, utilizado nas próprias lavouras.
Essa prática reduz o uso de adubos químicos, melhora a estrutura e a fertilidade do solo, e contribui para o equilíbrio ambiental. O confinamento opera com bem-estar animal, rastreabilidade total e manejo controlado de resíduos, gerando eficiência e sustentabilidade em todos os elos da cadeia produtiva.
“Hoje, nada se perde. O que antes era um passivo ambiental se tornou um ativo rentável e estratégico para nossas operações”, destaca Heittor.
Gestão moderna e impacto regional positivo
Além da produtividade e da sustentabilidade, o Grupo Valadares também tem impacto direto na geração de empregos e capacitação profissional. Os novos projetos criam oportunidades para trabalhadores locais e impulsionam o comércio e os serviços nas regiões de atuação. O grupo investe ainda em treinamentos e programas de qualificação técnica, garantindo que sua equipe esteja alinhada às novas tecnologias do agronegócio digital.
Com governança sólida, uso intensivo de dados, IA e sensoriamento remoto, o grupo constrói um modelo de gestão baseado em eficiência, inovação e propósito.
“Nosso objetivo é mostrar que é possível crescer respeitando o meio ambiente e valorizando as pessoas”, resume Heittor Valadares.
Sob a liderança de Heittor Valadares, o Grupo Valadares se consolida como um símbolo do novo agronegócio brasileiro — tecnológico, competitivo e ambientalmente consciente. Seus projetos unem o que há de mais moderno em gestão de dados e práticas sustentáveis, mostrando que o futuro do campo passa pela inovação e pela responsabilidade social. Com uma atuação que inspira outros produtores e investidores, Heittor transforma visão em resultado, levando o grupo a ocupar uma posição de destaque entre as empresas que moldam o futuro do agro no Brasil e no mundo.
Um líder que simboliza o agro do futuro
A trajetória de Heittor Valadares reflete o perfil do novo líder do agronegócio: empreendedor, tecnológico e sustentável. Sua gestão à frente do Grupo Valadares tem inspirado produtores em todo o país e demonstrado que o equilíbrio entre produtividade e preservação é o caminho mais inteligente para o futuro do campo.
Com planejamento, inovação e propósito, Heittor Valadares reafirma que o agro brasileiro pode — e deve — ser um exemplo mundial de eficiência, sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
Se na ficção Solange Duprat é uma publicitária ousada e cheia de estilo, na vida real, Alice Wegmann tem se mostrado tão fashion quanto sua personagem em Vale Tudo. A conexão entre atriz e papel vai além do roteiro e aparece, com força, no guarda-roupa. Os looks de Alice e Solange parecem conversar entre si, misturando referências modernas, peças garimpadas e uma boa dose de personalidade.
Segundo Marie Salles, figurinista da novela, Solange é uma personagem que abraça o estilo como uma forma de posicionamento: “Ela é ligada ao meio ambiente e à sustentabilidade, então faz total sentido que 90% do figurino venha de brechós e lojas de second hand”. Nomes como Garimpamos, Trash Chic e Serpentine Vintage compõem o acervo da personagem, que transforma achados em visuais de impacto.
Atriz Alice Wegmann em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@alicewegmann)
Moda como extensão da identidade
Para Alice, o figurino vai além da estética e se torna parte essencial do trabalho como atriz. “A roupa já conta muito antes do personagem abrir a boca. No caso da Solange, os looks dizem sobre o poder que ela quer transmitir. E eu me divirto horrores montando ela”, comenta. A atriz reforça que moda, para ela, é uma forma de expressão dentro e fora de cena.
Essa visão reflete também no estilo pessoal de Alice, que aparece frequentemente com produções que equilibram conforto, autenticidade e informação de moda. Camisas oversized, peças vintage e composições inusitadas fazem parte de seu repertório no dia a dia.
Alice Wegmann em seu Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@alicewegmann)
Realidade e ficção se encontram no estilo
Ao observar os visuais das duas, fica clara a sintonia entre o closet da atriz e o da personagem. Seja em looks descontraídos ou montagens fashionistas, há uma estética compartilhada e muito carisma envolvido. Para quem busca inspiração em estilos criativos e sustentáveis, tanto Alice quanto Solange provam que é possível aliar moda e propósito com atitude e frescor.
À La Garçonne retornou à passarela da São Paulo Fashion Week nesta quarta-feira (09) com uma coleção que reafirma sua identidade, ao mesmo tempo em que se reinventa. Mostrou que tradição e inovação podem andar lado a lado. Após celebrar 15 anos na temporada passada, a marca comandada por Fábio Souza reforça sua identidade com uma coleção que equilibra alfaiataria precisa, referências utilitárias e um toque de sensualidade sensata. A marca segue fiel à alfaiataria urbana e traz novidades que aumentam sua narrativa estética.
Refinamento clássico com espírito das ruas
A silhueta feminina ganhou destaque com vestidos estruturados, corsets que marcaram a cintura e fendas nas costas que revelam sem exageros. Já no masculino, a alfaiataria permaneceu ampla, mas com volumes mais controlados, calças com pregas e acabamentos refinados mostraram a atenção da marca aos detalhes. A modelagem, mesmo quando relaxada, carrega um rigor que valoriza cada peça.
O jeanswear surge como um dos pontos altos da coleção. O corte preciso transformou o que seria casual em algo sofisticado, graças à aplicação de técnicas de alfaiataria. A marca apostou em contrastes, porem com equilíbrio, criando uma estética urbana que não abriu mão do acabamento refinado.
Modelo posando para À la garçonne (Foto: reprodução/@mateuscastrosp/Intagram)
Sensualidade e sustentabilidade
A sensualidade foi explorada com maturidade. Sutiãs e vestidos de renda surgiram repaginados, revelando uma mulher segura e elegante. Longe da obviedade, as peças revelaram sem expor demais, apostando em texturas, cortes estratégicos e sobreposições para construir uma imagem sexy e sofisticada.
Modelo desfilando para À La garçonne (Foto: reprodução/@mateuscastrosp/Intagram)
A sustentabilidade seguiu como um pilar inegociável da marca. Todas as peças foram confeccionadas com tecidos reaproveitados ou materiais já existentes, reforçando o posicionamento consciente da À La Garçonne. A escolha não comprometeu o acabamento nem a criatividade, ao contrário, provou que é possível inovar com responsabilidade ambiental.
A Inteligência Artificial tem sido um dos principais tópicos de discussões e pesquisas, tanto no mundo profissional, quanto no mundo pessoal. Diversas pessoas estão utilizando estas ferramentas para realizar diversas atividades. Este uso constante está causando um número elevado de litros de água, usados no resfriamento das máquinas necessárias para processarem e aprenderem. Isso gera debates sobre a sustentabilidade relacionados com o uso excessivo de recursos naturais.
O uso de água pela IA
Recentemente, surgiu uma moda na Internet, que tem feito vários usuários utilizarem o ChatGPT: transformar fotos em imagens com um estilo de animação semelhante às animações do Studio Ghibli, uma famosa produtora de filmes animados japoneses, que inclusive já chegaram até a ganhar prêmios do Oscar por algumas de suas produções. Essa trend tem causado muitos acessos e principalmente muitos comandos feitos ao ChatGPT. Esse grande número de acessos faz com que seja necessário mais processamento da ferramenta de IA, o que impacta diretamente no consumo de água.
Mulher segurando celular com foto transformada em estilo do Studio Ghibli (Foto: reprodução/MANAN VATSYAYANA/AFP/Getty Images Embed)
A água é utilizada por empresas de Inteligência Artificial, especialmente a OpenAI, para realizar o resfriamento dos aparelhos que estão ativos e trabalhando para aprimorar e ensinar ao ChatGPT, já que trabalham 24 horas por dia e consomem muita energia. Esse consumo de água acaba sendo muito alto, sendo utilizados cerca de 500ml a cada 20 a 50 perguntas. O consumo para a geração de imagens é ainda maior, pois para gerar uma imagem, o sistema processa um valor de comando equivalente a 20 perguntas. Essas informações vêm de uma pesquisa das universidades de Colorado Riverside e da Texas Arlington, que foi divulgada no final de março.
A Nina da Hora, especialista em IA, afirma que esse problema não é algo exclusivo da OpenAI, mas sim de qualquer empresa que oferece serviço de IA generativa. Ferramentas como Midjourney, DALL·E, entre outras, consomem vários recursos computacionais, a cada vez que uma requisição é feita, e isso impacta diretamente a quantidade de água utilizada para fazer o resfriamento.
No auge dessa nova tendência de geração de imagens, a OpenAI revelou que 1 milhão de usuários acessaram a plataforma em apenas uma hora, gerando 3 milhões de imagens em apenas um dia. É possível calcular, então que apenas nessa ocasião, o gasto de água já foi de aproximadamente 75 mil litros em um tempo de somente 60 minutos.
O impacto da água na IA
É estimado que até 2027, a demanda da IA, ao redor do mundo, cause entre 4,2 a 6,6 bilhões de metros cúbicos de captação de água. Isso equivale à retirada total de água de quatro a seis Dinamarcas o metade do Reino Unido.
Logo do ChatGPT em tela de celular (Foto: reprodução/Abdullah Guclu/Anadolu/Getty Images Embed)
Isso é preocupante, já que a escassez de água doce se tornou um dos desafios mais urgentes da atualidade. Para responder aos desafios hídricos globais, a IA pode e deve assumir responsabilidade social, dando o exemplo ao abordar sua própria pegada hídrica.”, dizem os cientistas responsáveis pela pesquisa.
O professor e especialista em IA, Adilson Batista, diz que análises mais profundas, sobre os impactos do uso de água para a IA, são limitadas pela falta de transparência das empresas. Há pouca divulgação sobre os dados e informações do consumo de água e energia, o que dificulta nas pesquisas e estudos sobre métodos sustentáveis, que causariam um impacto mais positivo no meio ambiente.
Medidas para consumo sustentável
As universidades dos EUA, que fizeram a pesquisa, ainda sugeriram métodos para reduzir o consumo de água como o desenvolvimento de sistemas de resfriamento mais eficientes, mover os data centers para lugares mais frios e a utilização de tecnologias alternativas que consigam reduzir a necessidade de água.
Antes de mais nada, Jade Magalhães chamou a atenção dos fashionistas ao comparecer ao último show da turnê Luan City usando um mini vestido drapeado da grife Alaïa, avaliado em R$ 21 mil.
Com um design assimétrico e sofisticado, a peça reforça a tendência dos drapeados, que promete dominar a moda em 2025. Além disso, a escolha de Jade reflete a crescente valorização da sofisticação atemporal aliada à sustentabilidade na indústria Fashion.
Jade Magalhães mostra seu vestido drapeado (Foto: reprodução/Instagram/@ajademagalhaes)
A tendência que redefine a moda em 2025
A princípio, os drapeados surgem como uma das principais apostas da moda para as próximas estações. Ainda assim, essa técnica, que cria movimento e estrutura por meio de dobras no tecido, já se tornou um marco em desfiles de grandes grifes.
Além disso, marcas renomadas como Stella McCartney e Alaïa investiram fortemente em peças drapeadas em suas coleções mais recentes. De fato, essa estética evoca uma feminilidade sofisticada, remetendo à silhueta das deusas gregas, mas com um toque contemporâneo.
Sustentabilidade e sofisticação caminhando juntas
Acima de tudo, a popularização dos drapeados também se alinha ao movimento sustentável na moda. Com o intuito de reduzir o desperdício, designers têm resgatado essa técnica para transformar peças antigas em itens modernos, reforçando a tendência do upcycling.
Por seu compromisso com a sustentabilidade, apresentou uma coleção composta por 91% de materiais ecológicos, provando que é possível unir consciência ambiental e sofisticação. Como resultado, os drapeados se consolidam como uma escolha estilosa e sustentável.
Além disso, novas marcas emergentes também aderiram a essa tendência, apostando em peças feitas com tecidos reciclados e técnicas artesanais. De fato, esse movimento tem ganhado força entre influenciadores e consumidores que buscam moda consciente sem abrir mão do luxo.
Drapeado ganha força em coleções (Foto: reprodução/Arturo Holmes/Getty Imagens Embed)
Drapeados além da alta costura
Apesar disso, os drapeados não estão restritos às passarelas e ao universo da alta moda. Com efeito, essa técnica tem ganhado espaço na moda casual, surgindo em vestidos leves, blusas assimétricas e saias fluidas, ideais para o dia a dia.
Ainda assim, celebridades e influenciadores têm apostado na tendência de forma mais acessível. Modelos drapeados aparecem em coleções de fast fashion, adaptados para diferentes tecidos e estilos. Como resultado, é possível encontrar desde vestidos sofisticados para eventos até peças confortáveis para o cotidiano, provando a versatilidade da técnica.
A casa de moda britânica, Burberry, lançou uma nova coleção cápsula Remake voltada ao público infantil que celebra a sustentabilidade e a tradição. A linha apresenta mais de 30 peças confeccionadas a partir de tecidos e fios excedentes de coleções anteriores, laçada para o período festivo que reforça o compromisso com a economia circular através do design.
Sobre a cápsula, ela traz as principais categorias de produtos, incluindo modelos de agasalhos, moletons, agasalhos e malhas mouliné, podendo ser combinados com shorts ou kilt em xadrez contrastante.
Nova campanha infatil da Burberry traz peças feitas com tecidos de coleções antigas (Foto: reprodução/Instagram/@burberry)
Do passado para o futuro
Fundada em 1856 em Basingstoke no Reino Unido, a Burberry possui uma longa história na criação de moda infantil a partir da utilização de tecidos excedentes em suas produções desde 1911. Todavia, foi em 2018, a partir de investigações, que a famosa marca de luxo britânica foi exposta sobre o futuro de pecas presas em estoque.
O valor total de produtos destruídos pela Burberry ultrapassava 90 milhões de libras, o equivalente à cerca de R$ 446 milhões, na época. Durante este período foi revelada a estratégia utilizada não apenas pela Burberry, mas por diversas outras marcas de luxo, a de incinerar roupas, assessórios e perfumes não vendidos a fim de impedir que os produtos fossem furtados ou vendidos a um valor abaixo do de mercado.
Após o escândalo e pressões por mudanças, a grife anunciou que iria parar imediatamente de incinerar os produtos encalhados, além de não usar mais peles verdadeiras em seus produtos e irá tirar de linha as existentes. Apesar dos problemas, a empresa tem sido uma espécie de pioneira na implementação de novas iniciativas de sustentabilidade, o que faz jus a uma ideia tradicional da marca.
Exemplo disso, foi o lançamento, esse ano, de um lenço feito a partir de fibras cultivadas em laboratório, por meio de ingredientes renováveis de origem vegetal. Além disso, envolveu-se na iniciativa Made in UK com a Johnston’s of Elgin, na criação do programa ReBurberry Fabric – uma parceria com o British Fashion Council, ou BFC, para doação de sobras de tecido para estudantes de moda carentes em todo o Reino Unido – e na parceria com a Vestiaire Collective, uma plataforma global para compra e venda de artigos de luxo e de grife usados.
Sustentabilidade e criatividade se unem
A coleção capsula também apresenta “reinterpretações lúdicas de motivos da Burberry”, incluindo o pato e o ursinho Thomas Bear, que ganham novas versões em bordados e patchwork, inspirados em um design bordado de arquivo usado na moda infantil da Burberry em 1992.
Peças feitas com tecidos de coleções antigas ganham novos bordados e patchwork (Foto: reprodução/Instagram/@burberry)
O emblema de pato tem sido recorrente nos designs do diretor criativo Daniel Lee em todas as peças de roupas, bem como em meias de caxemira e um conjunto de malha para presente para bebês baseado em um chapéu de caxemira e sweater. O ursinho Thomas Bear recebeu uma reformulação com um trabalho de patchwork para reforçar o tema da circularidade dentro da coleção cápsula.
Além disso, é apresentado na sua campanha ‘Wrapped In Burberry’ uma série de retratos e vídeos “que capturam o espírito da estação”, através de uma linguagem visual a marca destaca a beleza e a qualidade das peças, assim como os produtos que oferecem uma combinação de funcionalidade, apelo emocional e compromisso ambiental, fortalecendo a mensagem da Burberry.
Caroline Laurie, vice-presidente de Responsabilidade Corporativa, destacou o trabalho circular na marca:
“A nossa rica história em trabalho artesanal abrange muitas categorias, incluindo roupas infantis, e estamos muito satisfeitos por dar vida a esta cápsula especial a tempo para a temporada festiva. Através da nossa dedicação à circularidade, conseguimos transformar os nossos tecidos e fios excedentes em uma cápsula que irá acrescentar mais um capítulo a esta maravilhosa história”
Com esta iniciativa, a grife reafirma seu posicionamento quanto a interseção entre luxo e sustentabilidade, enquanto celebra sua longa tradição em roupas infantis.