Cardi B anuncia edição especial de álbum após vitória em tribunal

A rapper Cardi B prepara lançamento de uma edição inédita de “Am I The Drama”, intitulada “Courtroom Edition”, que chega ao público o próximo dia 19. O projeto promete revisar momentos marcantes de sua trajetória recente, trazendo looks inspirados no julgamento que movimentou a carreira da artista.

A novidade surge logo após a absolvição da cantora em um processo civil que se arrasta desde 2018, quando uma ex-segurança a acusou de agressão. A decisão judicial reforçou a confiança de Cardi B e abriu espaço para que ela celebrasse a vitória com música.

Absolvição em tribunal

No mês passado, Cardi B foi declarada inocente de todas as acusações feitas contra ela. O júri precisou de apenas cerca de uma hora para concluir que a rapper não tinha responsabilidade no episódio. Durante as sessões, Cardi B se destacou não apenas pela firmeza em sua defesa, mas também pelo bom humor e pela forma espontânea com que reagia, chegando a arrancar risadas do tribunal.


Cardi B arranca risadas dos presentes no tribunal ao confundir advogado (Vídeo: reprodução/X/@SiteVagalume)

Ao deixar o local, a artista se mostrou confiante e reiterou que nunca agrediu a mulher que a processava. A vitória o caso, além de encerrar uma longa disputa legal, reforçou imagem de uma figura pública que enfrenta dificuldades de maneira autêntica e irreverente.

Novo projeto musical

A edição “Courtroom Edition” contará com 23 faixas reunindo sucessos que já conquistaram o público e novidades para os fãs. Entre os destaques estão os hits WAP (em parceria com Megan The Stallion), Up e OUTSIDER, além da recente Imaginary Playrz.

Com esse lançamento, Cardi B transforma um capítulo delicado de sua vida pessoal em combustível criativo, consolidando sua imagem como uma das artistas mais inovadoras da cena musical atual. Ao unir sua autenticidade à ousadia estética, Cardi B reforça sua posição como ícone cultural e voz poderosa de uma geração, reafirmando que sua carreira é construída tanto pela música quanto pela maneira com que encara os desafios.

Advogados de Diddy buscam perdão federal junto a Donald Trump após condenação

Equipe jurídica de Sean “Diddy” Combs buscou contato com o governo do presidente Donald Trump para discutir a possibilidade de um perdão federal após o rapper ter sido condenado, no mês passado, por duas acusações relacionadas ao transporte com intenção de envolvimento em prostituição. A solicitação foi confirmada nesta terça-feira (5) por sua advogada, Nicole Westmoreland, em meio a um cenário jurídico e político delicado.

Magnata contínua detido

Combs, magnata da música e figura polêmica do entretenimento, está atualmente detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, aguardando sua sentença marcada para 3 de outubro. O pedido de fiança, avaliado em US$ 50 milhões, foi negado pela Justiça com base em registros de comportamentos violentos, incluindo um vídeo de agressão à ex-namorada Cassie Ventura em 2016, além de cartas de outras mulheres que expressaram receio pela própria segurança caso ele fosse solto.

Embora o perdão presidencial ainda seja uma possibilidade remota, o tema ganhou atenção após Trump afirmar em entrevista que, apesar de ter sido amigo de Diddy no passado, a relação entre eles se deteriorou politicamente, o que dificultaria uma eventual clemência. A Casa Branca, por sua vez, afirmou que não comenta pedidos de perdão, independentemente de sua existência.

A equipe de defesa afirma que trabalha em um recurso e considera a condenação injusta. Segundo Westmoreland, nenhuma das dezenas de denúncias civis em aberto contra Combs — incluindo alegações de homens, mulheres e supostas vítimas menores de idade — foi formalmente incluída no caso federal. A defesa sustenta que, se houvesse provas concretas dessas acusações, elas teriam sido apresentadas no julgamento.


Gala “Arte pela Vida” em homenagem Diddy” Combs, Donald Trump e Melania Trump (Foto: reprodução/Johnny Nunez/Getty Images Embed)


Pedido por liberdade provisória

Em meio a polêmicas, a postura de figuras próximas ao artista também chamou atenção. Gina Huynh, ex-parceira que inicialmente constava como testemunha da acusação, mudou de posicionamento e enviou uma carta apoiando a liberdade provisória do rapper. A defesa nega qualquer tentativa de interferência por parte de Diddy.

Combs, que já enfrentava rumores e processos há anos, agora lida com o peso de uma condenação criminal enquanto tenta reverter a situação nos tribunais — e, possivelmente, nos bastidores da política americana.

Justiça espanhola condena torcedores por ato de ódio contra Vinicius Jr.

O Tribunal Provincial de Madri condenou, nesta segunda-feira (16), quatro torcedores do Atlético de Madrid pelos crimes de ódio e ameaça contra o atacante brasileiro Vinicius Junior. O caso ocorreu no dia 26 de janeiro de 2023, quando os réus penduraram um boneco com a imagem do jogador em uma ponte de Madri, simulando um enforcamento, e exibiram uma faixa ofensiva na véspera do clássico entre Atlético e Real Madrid, válido pela semifinal da Copa do Rei.

Sentenças aplicadas aos criminosos

Os quatro condenados, com idades de 19, 21, 23 e 24 anos à época, pertencem ao grupo de torcida organizada extremista denominada Frente Atlético, conhecido por manifestações racistas, nazistas e episódios violentos desde a década de 1980. Durante o julgamento, todos os envolvidos reconheceram os atos, expressaram arrependimento e enviaram uma carta de desculpas a Vinicius, ao Real Madrid, à La Liga e à Federação Espanhola de Futebol. Esse gesto contribuiu para a redução das penas.

Um dos réus recebeu a sentença de 22 meses de prisão, sendo 15 por crime de ódio e sete por ameaças, além de multa de 1.084 euros (aproximadamente R$ 6.938) por divulgar as imagens nas redes sociais. Os outros três foram condenados a 14 meses de prisão cada, também por crime de ódio e ameaças, com multa individual de 720 euros (R$ 4.608).


— Boneco simulando o enforcamento de Vinicius Junior e a faixa de ódio ao Real Madrid (Foto: reprodução/X/@gustavohofman)


Além da reclusão, os quatro estão proibidos de se aproximar de Vinicius Junior num raio de 1.000 metros ou de manter qualquer forma de contato com ele pelos próximos quatro anos. Também não poderão exercer atividades profissionais relacionadas ao esporte e à educação pelo mesmo período.

Outras sanções incluem a proibição de comparecer a estádios de futebol durante quatro horas antes e depois das partidas e a participação obrigatória em programas educativos sobre igualdade e não discriminação.

Comunicado oficial do Real Madrid sobre o caso

O Real Madrid, clube no qual o atacante brasileiro atua desde 2018, emitiu um comunicado oficial em seu site e postou um trecho no Instagram sobre as condenações.


— Nota oficial do Real Madrid sobre a decisão do Tribunal Provincial de Madri (Foto: reprodução/Instagram/@realmadrid)


“O Real Madrid C.F. informa que a 23ª Seção do Tribunal Provincial de Madrid emitiu hoje uma sentença condenatória por acordo contra os quatro torcedores radicais que, na madrugada de 25 para 26 de janeiro de 2023, horas antes da partida das quartas de final da Copa de S.M. o Rei, entre o Real Madrid C.F. e o Club Atlético de Madrid, S.A.D., penduraram em uma ponte nas proximidades da Cidade Real Madrid um boneco inflável de cor preta, vestido com a camisa do nosso jogador @ViniJr, simulando seu enforcamento.

Os acusados também estenderam no local uma faixa de grandes dimensões em que expressavam publicamente ódio ao Real Madrid C.F. Um deles, além disso, divulgou a ação por meio das redes sociais.

Os acusados reconheceram os fatos, demonstraram arrependimento e pediram desculpas publicamente. Cada um foi declarado culpado por um crime de ódio e outro de ameaça contra o nosso jogador Vinicius Jr.”

Na conclusão do comunicado, o Real Madrid ainda relembrou os casos ocorridos nos estádios Zorrilla (Valladolid), Mestalla (Valência), Son Moix (Palma de Mallorca) e Vallecas (Madri) e ressaltou que quatorze pessoas já foram condenadas criminalmente por ataques racistas contra jogadores do clube.

Look de Kanye West em apoio a P. Diddy revive lembranças de festas polêmicas do passado

Kanye West surpreendeu ao aparecer nesta sexta-feira (13/6) no julgamento de Sean Combs, o P. Diddy, em Nova York. Vestido inteiramente de branco, o rapper acompanhou parte da audiência e sinalizou apoio público ao amigo, acusado de liderar uma rede de exploração sexual.

Presença de Ye gera repercussão em tribunal dos EUA

Figura marcada por controvérsias, Kanye West surgiu de forma inesperada na audiência que julga P. Diddy por envolvimento em uma organização criminosa com fins sexuais.


 Kanye West chegando na audiência de julgamento de P. Diddy (Vídeo: reprodução/Instagram/@kanyewestbianca)


O rapper permaneceu cerca de 40 minutos no tribunal, onde acompanhou presencialmente parte da sessão antes de deixar o local pela porta principal. O gesto isolado contrasta com o silêncio da maioria das celebridades diante das acusações que recaem sobre Combs.

Traje branco é associado a festas promovidas por Diddy

A escolha do visual por West não passou despercebida. O traje branco da cabeça aos pés remete às “White Parties”, festas organizadas por Diddy nas últimas décadas, conhecidas pela exigência de roupas brancas e, mais recentemente, por relatos de excessos envolvendo a elite do entretenimento.


 Kanye West indo embora na audiência de julgamento de P. Diddy (Vídeo: reprodução/Instagram/@kanyewestbianca)


Especialistas em cultura pop apontam que o look pode ser um gesto simbólico, reforçando laços antigos de amizade e lembrando o papel que Diddy já desempenhou como figura influente da música. A mensagem, ainda que silenciosa, ecoou nas redes e levantou debates sobre o posicionamento de Kanye em meio ao caso que pode manchar definitivamente a reputação de Combs.

Linha do tempo do caso P. Diddy

Novembro de 2023

  • Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, entra com um processo acusando o rapper de abuso físico e sexual durante o relacionamento.
  • O caso tem grande repercussão e é resolvido por acordo extrajudicial em menos de 24 horas.

Dezembro de 2023

  • Outras mulheres começam a apresentar denúncias civis contra Diddy, alegando crimes semelhantes, incluindo tráfico sexual, agressões e coerção.
  • Três novos processos são registrados em diferentes estados dos EUA.

Janeiro de 2024

  • FBI inicia investigação formal contra o rapper, após o acúmulo de denúncias e evidências iniciais.
  • Ex-colaboradores são ouvidos em sigilo.

Março de 2024

  • Denúncias criminais são formalmente abertas.
  • O Departamento de Justiça passa a colaborar com o FBI nas apurações.

25 de março de 2024

  • Agentes federais realizam buscas simultâneas nas mansões de Diddy em Miami e Los Angeles. Equipamentos eletrônicos e documentos são apreendidos.
  • Vídeos da operação viralizam nas redes sociais.

Abril de 2024

  • Diddy nega todas as acusações publicamente e chama o caso de “perseguição midiática”.
  • Advogados afirmam que o artista está colaborando com a Justiça.

Junho de 2025

  • Começa o julgamento formal em Nova York, onde Diddy é acusado de comandar uma rede de exploração sexual com colaboradores.
  • Kanye West faz aparição surpresa em uma das sessões, vestindo branco em aparente gesto de apoio.

Mulher grita no tribunal e é expulsa durante julgamento de Diddy

Mais um capítulo conturbado marcou o julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs, que voltou a dominar as manchetes. Segundo o site TMZ, uma mulher presente na audiência foi expulsa do tribunal após causar tumulto durante a exibição de vídeos e ligações telefônicas feitas por Diddy da prisão.

A mulher, que não teve sua identidade revelada, se levantou e começou a gritar frases de defesa ao réu em tom exaltado. Ela foi imediatamente contida e escoltada por policiais que faziam a segurança da sala.

As falas da mulher, de forte teor emocional e incitativo, chamaram atenção pelo conteúdo agressivo. Entre os gritos registrados estava: “Vocês estão rindo do legado de um homem negro. Puxe sua arma, ninja, eu te desafio.”.

Entenda o julgamento de Diddy

O rapper Sean Combs, conhecido como Diddy, enfrenta uma série de acusações graves, incluindo tráfico sexual, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que ele teria usado sua influência na indústria da música para encobrir crimes e manipular vítimas. O julgamento tem atraído atenção internacional pela gravidade dos relatos e pela presença constante da mídia.

Na sessão seguinte ao tumulto, os advogados de Diddy entraram com um pedido para retirar trechos de vídeos exibidos, alegando que poderiam prejudicar a imparcialidade do júri por seu conteúdo emocionalmente carregado.

A promotoria reagiu com firmeza, afirmando que os vídeos “são provas essenciais que mostram o comportamento recorrente e abusivo do réu”. O clima esquentou entre as partes, obrigando o juiz a intervir em duas ocasiões.

Além disso, uma nova testemunha-chave foi chamada ao tribunal: uma ex-funcionária de Diddy que alegou ter trabalhado em eventos organizados pela equipe do artista e testemunhado “práticas sistemáticas de coerção, abuso psicológico e físico”.


Foto destaque: Mãe do rapper e familiares acompanham o julgamento (Foto: reprodução/Seth Mening/Ap)

Segurança reforçada e tensão no tribunal

O incidente acendeu um alerta sobre a segurança no tribunal. Após o tumulto, a equipe de segurança foi reforçada, e novos protocolos de triagem para o público foram adotados. Clima de tensão domina os corredores do fórum, com jornalistas, advogados e espectadores atentos a cada movimentação. O juiz responsável pelo caso não comentou o episódio, mas garantiu que as sessões seguirão conforme o cronograma.

Diddy enfrenta julgamento por acusações de abuso e tráfico sexual

O julgamento do rapper e empresário Sean Diddy Combs começou recentemente em Nova York, trazendo à tona uma série de acusações graves que envolvem sua vida pessoal e profissional. Ele está sendo acusado de associação criminosa, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. Desde setembro, Diddy está preso e enfrenta a possibilidade de uma condenação que pode resultar em prisão perpétua. Ele nega todas as acusações contra ele.

Segundo a promotoria, o artista usou sua influência e prestígio por mais de vinte anos para manipular, agredir e explorar mulheres. Muitas dessas situações ocorreram em eventos conhecidos como festas “freak offs”, que eram marcadas pelo consumo de drogas, práticas sexuais forçadas e violência.

Entenda sobre as denúncias contra o cantor

As denúncias detalham abusos físicos, chantagens, subornos e até estupros. No primeiro dia de julgamento, os promotores apresentaram uma narrativa que envolve não apenas Diddy, mas também uma rede de colaboradores que ajudavam a silenciar as vítimas. Um dos relatos mais chocantes veio da cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, que descreveu um relacionamento abusivo com agressões físicas, emocionais e sexuais.

Ela contou que era obrigada a participar de atos sexuais sob ordens dele, sentindo-se frequentemente humilhada e com medo. Cassie afirmou que Diddy a forçava a manter relações com outras pessoas enquanto ele assistia e dirigia essas situações, além de agredi-la fisicamente e usar ameaças para mantê-la submissiva.


Cassie Ventura (Foto: reprodução/x/@Veja)

Além de Cassie, outras testemunhas prestaram depoimentos. Um segurança de hotel relatou ter visto Cassie ferida após um ataque do rapper e disse que foi procurado para ser subornado e manter o caso em segredo. Outro depoimento veio de um stripper que afirmou que era pago para manter relações sexuais com Cassie a mando de Diddy. A defesa tenta desqualificar os testemunhos, mostrando mensagens antigas em que Cassie aparentava consentir ou até gostar das práticas sexuais que tinham, alegando que essas mensagens foram enviadas sob coação psicológica.

Ainda não há uma conclusão

O julgamento ainda vai continuar por vários dias e tem atraído grande atenção da mídia e do público devido à gravidade das denúncias e à discussão sobre abuso de poder e silêncio em ambientes de entretenimento. Esse caso levanta questões importantes sobre como figuras influentes podem usar sua posição para explorar outras pessoas e como essas situações podem permanecer ocultas por tanto tempo.

Cassie Ventura relata abusos de Diddy em depoimento

Nessa terça-feira (13), a ex de Sean “Diddy” Combs, a cantora Cassie Ventura, de 38 anos, depôs no tribunal federal de Manhattan. Cassie relatou uma série de abusos físicos, psicológicos e sexuais cometidos pelo rapper durante mais de uma década de relacionamento. Grávida de seu terceiro filho com o atual marido, Alex Fine, ela afirmou que “Diddy” controlava todos os aspectos da sua vida.

Cassie conheceu Combs quando assinou contrato com sua gravadora, em 2005. Ela tinha 19 anos na época, e Diddy tinha 37. Não demorou para iniciarem um relacionamento. A cantora disse ter ficado “encantada” com o estilo de vida do rapper: “foi meu primeiro relacionamento adulto de verdade”, declarou. Mas o fascínio durou pouco. Segundo ela, Diddy se mostrava cada vez mais controlador, e o relacionamento foi marcado por desequilíbrio de poder e violência.

Orgias forçadas e controle total da vida íntima

Segundo a cantora, foi introduzida aos chamados “freak offs”, orgias organizadas por Combs, aos 22 anos. Ele exigia que ela participasse desses eventos, enquanto ele observava pelo FaceTime ou de outro ambiente. Ela declarou ser constantemente forçada a recrutar acompanhantes e aplicar óleo de bebê no corpo para atingir a aparência “brilhante” que Diddy desejava.

Apesar do desconforto, disse aceitar as situações por medo e por ter sentimentos por ele. “Eu só não queria deixá-lo chateado”, contou. E que, para se anestesiar emocionalmente, usava drogas em todas as ocasiões.


Diddy agride Cassie Ventura (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A princípio, Diddy coordenava tudo, revelou Cassie, tanto as reservas de hotel, seleção de parceiros, como orientações específicas sobre como ela deveria se vestir e se portar. Com o passar do tempo, essas funções se tornaram sua responsabilidade.

Com o tempo, virou praticamente um trabalho para mim, então eu sabia que, se fosse algo que ele quisesse que eu fizesse, eu tinha os contatos para organizar, conseguir um quarto de hotel e tudo mais, mas no começo, quem organizou foi o Sean. Ele estava no comando”, testemunhou Ventura.

Agressões físicas, perseguições e medo constante

Em certa ocasião, uma das “freak offs” foi interrompida por um segurança, para avisar que Marion “Suge” Knight, rival de Combs, estava num restaurante próximo. Em seguida, Diddy colocou uma arma carregada na bolsa de Cassie e ordenou que o acompanhasse até o local, deixando-a aterrorizada.

Cassie também relatou episódios graves de agressão, como quando era derrubada, arrastada e chutada. Ela afirmou que chegou a ser mantida acordada por dias seguidos contra a sua vontade, enquanto o rapper decidia o início e o fim dos encontros sexuais.

Ao longo do relacionamento, a cantora era monitorada constantemente. Quando não atendia ao telefone, Diddy ligava insistentemente ou mandava alguém encontrá-la. Convivia com o temor da violência, e isso a impedia de sair da relação:

Eu não sabia se ele ficaria chateado o suficiente para ser violento ou se me descartaria e simplesmente não quereria mais ficar comigo.”

Cassie também relatou o impacto emocional do relacionamento, afirmando que se sentia “fortemente objetificada” e humilhada.

Suspeito de matar o CEO da UnitedHealthcare se declara inocente

Nesta segunda-feira (23), Luigi Mangione em audiência relacionada as acusações de terrorismo e assassinato se declarou inocente, o rapaz de 26 anos está enfrentando 11 acusações acerca de assassinatos em primeiro e segundo grau e ainda, questões relacionadas a uso e porte de arma e falsificação. Um processo havia sido aberto na última quinta-feira (19), no qual ele tinha sido acusado de uso de armas de fogo.

Pena de morte

O acusado pode ser condenado à pena de morte, Luigi Mangione caso seja imputado ao crime de assassinato. Geralmente, ao ter acusações estaduais, pode acontecer de ter uma pena máxima ou até mesmo de prisão perpétua, não havendo possibilidade de liberdade condicional. No momento, não há ainda uma definição caso, realmente, haverá uma busca de pena de morte pelos promotores envolvidos neste caso.


Luigi Mangione comparece para sua acusação no tribunal federal de Manhattan (Foto: reprodução/Curtis Means-pool/Getty Images embed)


As investigações

A investigação relacionada a esse caso tem o FBI, sendo a agência federal de investigação dos EUA, envolvida na busca de evidências relacionadas ao caso, e com isso estão trabalhando para trazer as pistas que têm de fora da cidade. Tendo em vista esse envolvimento, permitiu que fosse aberta uma queixa federal, baseando-se nessas provas obtidas pelos detetives que trabalham na polícia de Nova York.

Luigi Mangione

Segundo informações dos promotores federais, Luigi teria transitado entre estados e isso facilitaria a questão de jurisdição relacionada às questões voltadas para as possíveis provas presentes no caso vindas de outros estados. Ele havia pegado um ônibus de Atlanta para Nova York. Aparentemente, o réu teria utilizado um telefone celular e uma internet nos locais de instalações interestaduais presentes nesses estados, de certa forma isso seria uma evidência.

Luigi Mangione está sendo acusado de cometer assassinato e utilizar armas de fogo ilegalmente em relação às acusações com quais está lidando.

Público em saída de tribunal aplaude Gisèle Pelicot após relatos de ter sido abusada pelo ex-marido e de 70 homens

Gisèle Pelicot, que foi drogada e estuprada pelo ex-marido e outros 51 homens durante dez anos, saiu aplaudida do tribunal no sul da França após as condenações, incluindo a do ex-marido, nesta quinta-feira (19). Em seu pronunciamento, ela agradeceu ao público pelo apoio e afirmou que, apesar das dificuldades do julgamento, nunca se arrependeu de tornar o caso público.


Gisèle Pelicot (Foto: reprodução/Instagram/@shannonrwatts)

Pronunciamento

“Para quem tem uma história desta nas sombras, estamos todas na mesma luta. O apoio das pessoas realmente me tocou e me deu a força para vir ao tribunal e dar a cara”, disse, ao sair do tribunal. ‘Eu nunca me arrependi desta decisão”. Disse Gisèle.

Gisèle Pelicot, de 52 anos, revelou que pensou em seus netos ao decidir enfrentar o caso e afirmou que foi por eles que liderou essa luta. Ao ser questionada sobre as sentenças, disse respeitar a decisão da Justiça. Após sua declaração à imprensa, ela foi ovacionada por manifestantes na porta do tribunal em Avignon.

Ex-marido

Dominique Pelicot foi condenado a 20 anos de prisão pela Justiça da França por drogar e estuprar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, juntamente com outros homens. O caso ganhou notoriedade internacional após Gisèle torná-lo público. Dominique foi considerado culpado de estupro agravado e outros crimes, incluindo sedar Gisèle e entregá-la a dezenas de homens para abusos filmados.

Outros 50 réus envolvidos também foram considerados culpados, enfrentando penas que variam de 4 a 18 anos de prisão. O julgamento, iniciado em setembro em Avignon, revelou que Dominique dopou Gisèle durante 10 anos, resultando em quase 200 estupros. Gisèle descobriu os abusos após a prisão de Dominique em 2020 por assédio sexual. A sentença gerou celebração entre os apoiadores da vítima.

Durante o julgamento, a polícia apresentou a Gisèle fotos e vídeos em que ela era estuprada por diversos homens, encontrados no computador de seu ex-marido, Dominique. Ao longo de três meses e meio, Dominique confessou os crimes e pediu perdão à sua família. Outros 50 homens, réus no caso, também depuseram, com alguns afirmando que não estavam cientes de que Gisèle havia sido dopada.

Angelina Jolie e Brad Pitt se enfrentam no tribunal em 2025

Brad Pitt e Angelina Jolie voltarão ao tribunal em 2025 para resolver a disputa sobre o Château Miraval, vinhedo francês que produzia espumantes premiados. O conflito surgiu após Jolie vender sua parte da propriedade para o empresário russo Yuri Shefler em 2021, o que levou Pitt a processá-la por 67 milhões de dólares, alegando violação de um acordo verbal que exigia aprovação mútua para qualquer transação.

Entenda o caso

A propriedade de Château Miraval foi adquirida pelo ex-casal em 2008. Na época, eles eram sócios e dividiam de foram igualitária o gerenciamento da vinícola. A situação mudou após a separação dos dois. Em 2021, Angelina Jolie tomou a decisão de vender sua parte, que foi adquirida pelo bilionário russo Yuri Shefler.


A vinícola Château Miraval (Reprodução/Michel Gangne/Getty Images Embed)


A decisão judicial foi um revés para Brad Pitt, que entrou com uma ação contra Angelina Jolie em fevereiro de 2022, contestando a venda da vinícola e pedindo uma compensação financeira, custos com advogados e a anulação da transação. O processo foi movido tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, especificamente em Luxemburgo.

A disputa se arrastou em 2023, quando os advogados de Pitt apresentaram documentos alegando que Jolie agiu de forma deliberada para prejudicá-lo, acusando-a de vender sua parte na vinícola com a intenção de minar seu envolvimento nos negócios e causar danos aos seus interesses.

O advogado de Angelina Jolie, Paul Murphy, deu uma declaração ao Entertainment Tonight sobre a decisão do juiz. Segundo ele, foram rejeitadas cinco das sete reivindicações pedidas por Brad Pitt.

Angelina se pronuncia

Angelina Jolie, por meio de seus advogados, solicitou que Brad Pitt mantenha a “dívida familiar” em sigilo. Em nota, os representantes de Jolie afirmaram que a atriz não guarda “má vontade” em relação ao ex-marido e espera que ele cesse os ataques legais contra ela. “Angelina realmente não nutre má vontade em relação ao Sr. Pitt e espera que ele agora a liberte de seu processo frívolo, pare seus ataques implacáveis e se junte a ela para ajudar sua família a se curar de suas dores em privado”, disseram.

O Château Miraval, onde a disputa teve origem, abriga uma mansão de 35 quartos e um vasto vinhedo, responsável por um lucrativo negócio de vinhos. Além da briga pela propriedade, Angelina e Brad Pitt continuam envolvidos em uma batalha judicial pela guarda de seus filhos menores: Maddox (22 anos), Pax (20 anos), Zahara (19 anos), Shiloh (17 anos) e os gêmeos Knox e Vivienne (15 anos).

Ao longo dos anos, Angelina Jolie tentou várias vezes encerrar o processo, mas suas solicitações foram rejeitadas pelo Tribunal Superior de Los Angeles, sob a presidência da juíza Lia Martin, que manteve a validade do acordo verbal. De acordo com fontes próximas ao caso, a disputa já resultou em milhões de dólares em custos para ambas as partes e tende a se intensificar. “A situação já está difícil, mas vai piorar, pois Angie está determinada a retaliar Brad e resolver questões pessoais não resolvidas”, afirmou uma fonte ao Daily Mail. A atriz ainda terá 30 dias para recorrer da decisão judicial.