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Uma nova pesquisa publicada pelo Quaest, instituto de pesquisa e consultoria, relatou que a violência se tornou a maior preocupação entre a população brasileira. A pesquisa lançada nesta quarta-feira (2) contraria a última pesquisa feita em janeiro deste ano, na qual os tópicos “violência” e “questões sociais” apareciam empatados no estudo do Quaest.
Violência despertou mais preocupação
A categoria que englobava questões relacionadas à miséria e à fome foi superada pelo medo da violência, pauta que aborda os fenômenos sociais ilícitos que infringem os brasileiros. É a primeira vez que o medo da violência atinge o topo, desde o começo da série em abril de 2023, qual a economia imperava como o maior problema para um país que recentemente havia sido impactado pela pandemia do vírus da Covid-19.
Informações sobre pesquisa Quaest (Foto: reprodução/X /@g1)
A pesquisa foi pedida pela Genial Investimentos para a empresa Quaest, sendo realizada entre os dias de 27 a 31 de março. Durante a pesquisa, foram entrevistadas 2.004 pessoas com mais de 16 anos em todo o território brasileiro, tendo a margem de erro da pesquisa 2 pontos percentuais com cerca de 95% do nível de confiança.
Governo em baixa
Segundo os tópicos que mais geram preocupação para o brasileiro no geral, a ordem de porcentagem é a seguinte: violência 29%, questões sociais 23%, economia 19%, saúde 12%, corrupção 10% e educação 7%. Além das pautas escolhidas como as mais preocupantes, vale notar que o Quaest também abordou a visão da população sobre o governo atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O descontentamento com a atuação do governo federal teve uma notável crescida percentual, em que 56% das pessoas desaprovam a atual gestão, o restante da pesquisa, 41% aprova o atual governo e 3% não sabem ou não responderam a pergunta. Anteriormente 49% desaprovam o governo, 47% aprovam e 4% não souberem ou responderam a pesquisa.
Tudo começou quando o apresentador saiu de hotel no centro de São Paulo, na Rua Augusta, na tarde de ontem (13). Sérgio Mallandro falava ao celular quando um motociclista o abordou na contramão, levou seu aparelho e óculos escuros.
Sergio Mallandro, com seus 69 anos de pura malandragem, compartilhou nas redes sociais, situação em momento de descuido em São Paulo que acabou em assalto. “Não fale no telefone na rua”, aconselhou Sérgio aos seus seguidores. Mensagem foi publicada em nas suas redes sociais na madrugada dessa sexta-feira (14).
“Pessoal, fui assaltado em São Paulo, na porta de um hotel. Levaram meu celular e meus óculos escuros. Está tudo bem, graças a Deus. Um motoqueiro que se passava por um motoqueiro de delivery se aproximou na contramão e arrancou o meu celular enquanto eu falava”.
Sem ter sofrido agressões físicas, Mallandro contou que sua reação foi procurar uma loja de telefonia em um shopping próximo para efetuar o bloqueio do aparelho. Na sequência, seguiu sua programação e voltou para sua casa no Rio de Janeiro.
Sérgio Mallandro fez alerta nas redes sociais
Em post nas suas redes sociais o artista desabafou que nessa situação “não foi mallandro” e fez um alerta para as pessoas ficarem atentas quando estão em ambiente público. Sérgio Mallandro ainda ressaltou que nada aconteceu com ele além do susto: “está tudo bem, graças a Deus”, afirmou o apresentador e humorista.
Sérgio Mallandro fez post bem humorado contanto a situação em que viveu e tranquilizando seus seguidores e fãs após susto (Foto: reprodução/Instagram/@serginhomallandro)
Autoridades aconselham nunca reagir
Cabe dizer que o susto vivido pelo apresentador serve de alerta. Autoridades policiais sempre informam que não se deve reagir a situações como a do apresentador. No entanto, é importante se manter calmo e não fazer movimentos bruscos. Assim, o bloqueio do aparelho, como fez Sérgio Mallandro, é uma das recomendações das autoridades de segurança em caso de assalto. Além disso, também é preciso registrar a ocorrência por boletim. O registro pode ocorrer de forma on-line.
Uma série de confrontos ocorreu em Amsterdã, na última quinta-feira (7), envolvendo torcedores do Ajax, time holandês, e do Maccabi Tel Aviv, time israelense. A violência iniciou após a partida de futebol, quando torcedores israelenses vandalizaram um táxi e queimaram uma bandeira palestina, gerando grande tensão. Em resposta, grupos em scooters agrediram torcedores israelenses, deixando cinco hospitalizados e outros com ferimentos leves.
Segurança reforçada
O cenário de violência gerou uma reação rápida das autoridades locais. A prefeita Femke Halsema emitiu uma ordem de emergência proibindo manifestações e o uso de máscaras faciais. A segurança em locais judaicos foi intensificada e centenas de policiais foram mobilizados para evitar novos ataques. Halsema afirmou que a polícia foi pega de surpresa, pois não conseguiu identificar os atacantes antes dos confrontos. Antes do jogo, protestos pró-palestinos foram planejados para aquele dia, mas foram proibidos.
David van Weel, ministro da Justiça, destacou que a polícia foi surpreendida pelo tamanho da força dos ataques e para garantir a segurança dos cidadãos israelenses, o governo de Israel recomendou que se evitassem símbolos israelenses e permanecessem fora das ruas.
Torcedores do Maccabi Tel Aviv em manifestação pró-Israel (Foto: reprodução/Mouneb Taim/Anadolu/Getty Images embed)
Riscos sempre iminentes
Desde o ataque de Israel a Gaza, em resposta às ofensivas do Hamas em outubro passado, os incidentes antissemitas aumentaram na Holanda. Organizações e escolas judaicas relataram um número crescente de ameaças e mensagens de ódio. A prefeita Halsema também destacou o papel das redes sociais, especialmente grupos no Telegram.
“Houve uma rápida disseminação por meio de grupos do Telegram”, disse a prefeita. Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores de Israel, viajou à Holanda, onde se reuniu com autoridades locais para discutir a situação e reforçar a segurança.
A violência coincidiu com o 86º aniversário da Noite dos Cristais, data de perseguição aos judeus na Alemanha nazista, o que aumentou a preocupação com as crescentes tensões na cidade.
Na manhã desta quinta-feira, a Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio de Janeiro, foi fechada em decorrência de um tiroteio na Cidade Alta, Zona Norte. O confronto ocorreu entre a Polícia Militar e criminosos, resultando na morte de dois homens e deixando quatro feridos. Os policiais envolvidos estavam em uma operação no Complexo de Israel, cuja finalidade era prender criminosos responsáveis pelo roubo de carros na região.
Conforme informado pelo Rio Ônibus, cerca de 30 linhas de ônibus passaram por alterações devido à paralisação da Avenida Brasil. “Mais um dia em que o direito de ir e vir da população carioca é prejudicado pela falta de segurança pública da cidade. O Sindicato apela para que as autoridades tomem as devidas providências para garantir o direito básico de deslocamento das pessoas“, declarou o sindicato das empresas de ônibus.
Além de trabalhadores, estudantes foram prejudicados
A situação gerou um clima de tensão, impactando diretamente a rotina de moradores, estudantes e trabalhadores que costumam transitar pela área.
Uma mulher estudante, grávida de sete meses, estava em um ônibus da linha 388 (Cesarão x Candelária) no momento em que o tiroteio entre os policiais e criminosos teve início. Ela lembrou que precisou descer no meio da avenida e ir em direção ao ponto de ônibus sem saber o que estava acontecendo, em momentos de pânico. “Tive que descer no meio da Avenida Brasil e vir para o ponto de ônibus porque não andava. Não sabia o que era, não ouvi os tiros, nada, só descobri depois o motivo”, relatou ao GLOBO.
Avenida Brasil, na altura de Benfica (Foto: reprodução/Leo Martins /Agência O Globo)
Violência que paralisa
Tiroteios que afetam a mobilidade no Rio de Janeiro prejudicam o funcionamento da cidade por várias razões. Primeiro, eles geram insegurança, levando os cidadãos a evitarem certas áreas, o que impacta o comércio local e a economia. Segundo, o bloqueio de vias essenciais, como a Avenida Brasil, causa congestionamentos e atrasos, afetando o transporte público e a logística urbana. Além disso, o clima de tensão resulta em estresse e medo entre os moradores, o que pode prejudicar a qualidade de vida. Por fim, essa situação dificulta a prestação de serviços públicos e emergenciais, comprometendo a eficiência do sistema urbano como um todo.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) comunicou que 16 escolas da rede municipal foram afetadas pela operação policial, sendo cinco delas em Vigário Geral e Parada de Lucas, oito na Cidade Alta e outras três nas comunidades Cinco Bocas e Pica-Pau. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o Centro Municipal de Saúde (CMS) Iraci Lopes e a Clínica da Família Heitor dos Prazeres paralisaram o funcionamento nesta quinta-feira. A situação é de extrema preocupação para a população, visto que não é novidade as consequência da violência agravada na cidade.
O rapper P. Diddy, conhecido mundialmente por sua carreira na música, foi alvo de seis novos processos civis, ampliando as acusações de abuso sexual, violência e sequestro que já o cercam. Um dos processos envolve uma vítima que afirma ter sido drogada e abusada pelo artista quando era menor de idade. Segundo o site CNN, três celebridades são mencionadas nos documentos, mas seus nomes, assim como os dos denunciantes, permanecem em sigilo.
Acusações abrangem mais de 20 anos
Os processos relatam crimes cometidos entre 2000 e 2022 em cidades como Nova York, Los Angeles e Las Vegas. As vítimas são três homens e três mulheres, com apenas uma delas afirmando não ter sido drogada. Uma das denúncias mais graves descreve o caso de uma jovem que, aos 13 anos, foi levada a uma festa de Diddy após o MTV Video Music Awards de 2000. Segundo o relato, a adolescente foi drogada, tentou se esconder em um quarto, mas acabou sendo abusada pelo rapper e por um amigo famoso. Além disso, uma celebridade feminina também estaria presente no local durante o crime.
As ações judiciais incluem alegações de estupro, violência sexual, agressão e encarceramento, somando-se a um crescente número de acusações contra o músico. A imprensa internacional já contabiliza mais de 120 pessoas que afirmam ter sido vítimas de Diddy, reforçando a gravidade das acusações.
P. Diddy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)
Negativa das acusações e prisão
As autoridades americanas acusam o rapper de liderar um “empreendimento criminoso” que envolve tráfico sexual, sequestro e abuso físico. Diddy nega todas as acusações. Seu julgamento está marcado para 5 de maio de 2025, e ele permanece detido desde o dia 16 de setembro, no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, após a Corte Federal de Manhattan negar seu pedido de fiança de US$ 50 milhões. Enquanto o caso avança na justiça, o futuro do rapper permanece incerto, mas o impacto das denúncias já se faz sentir, envolvendo cada vez mais figuras da indústria do entretenimento.
Google levanta bandeira contra a violência doméstica em nova iniciativa. Ao pesquisar por “violência contra a mulher” na ferramenta de busca, em vez de exibir apenas as notícias mais recentes, a plataforma agora redireciona os usuários para serviços de apoio às vítimas. Esse tipo de recurso já está em funcionamento em países como Estados Unidos, Argentina, Bolívia, entre outros.
Luisa Phebo, líder de parcerias estratégicas de impacto social da plataforma na América Latina afirma:
“A violência doméstica é um problema social que requer uma resposta coletiva. Ajudar as vítimas a encontrar rapidamente um contato para suporte faz parte da nossa missão de tornar a informação universalmente acessível”.
Google levanta bandeira contra a violência doméstica (Foto: reprodução/studiostockart/Getty Images Embed)
Aumento de casos de violência doméstica
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dados que constituem o relatório “O Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha: ano 2022”, que engloba a atuação do Poder Judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha, apontam 640.867 mil processos de violência doméstica e familiar ou feminicídio em 2022.
No mesmo período, foram proferidas 399.228 mil sentenças. e, no ano passado, os números de casos registrados aumentaram. A estatística é revelada no novo boletim Elas Vivem: liberdade de ser e viver, divulgado em 2024. Foram registradas 3.181 mulheres vitimadas, apresentando um aumento de 22,04%.
1 mulher é morta a cada 6 horas no Brasil
Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio no país em 2023. Por isso, o Ministério das Mulheres lançou também a campanha “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”. A campanha trata de questões que passam pela violência psicológica, física e moral que muitas mulheres sofrem diariamente, simplesmente por serem mulheres.
A violência doméstica tem consequências amplas e profundas que afetam não apenas as vítimas diretas, mas também a sociedade como um todo. Crianças expostas à violência doméstica têm maior probabilidade de desenvolver problemas emocionais, cognitivos e comportamentais. Isso pode afetar seu desempenho escolar, suas interações sociais e suas perspectivas futuras.
Entre os dias 11 e 17 de junho deste ano, o Datafolha entrevistou 2.508 pessoas com idade superior a 16 anos em todo território nacional. Os entrevistados responderam se convivem com o crime organizado, se existem cemitérios clandestinos em suas comunidades e se conhecem pessoas desaparecidas.
A maior parte dos entrevistados disseram não ter convivido com o crime organizado naquele período, no próprio bairro. Porém, os números sinalizam a extensão do contingente populacional que está sob o domínio de grupos de violência, representando 14% da população brasileira. A pesquisa possui margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Convivência com grupos criminosos é maior nas cidades
As grandes cidades, capitais e regiões metropolitanas concentram a maioria dos entrevistados que disseram ter sofrido a presença explícita de facções criminosas ou milícias no local onde moram.
Integrante de uma facção criminosa na Favela do Vidigal no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Michael Heffernan/Getty Images embed)
A Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) fez um mapeamento e chegou a um total de 88 facções criminosas no Brasil. Elas estão distribuídas nos presídios estaduais e federais, demonstrando o controle do crime de dentro e de fora das prisões.
Grupos criminosos cobram por acesso a serviços essenciais
De acordo com um dos moradores, os grupos armados cobram taxas dos moradores para que tenham acesso a serviços de gás, luz, água e tenham garantida a própria segurança. “Quando um dos moradores do condomínio não efetua o pagamento e fica devendo, eles cortam o fornecimento de água não só da pessoa que está inadimplente como das pessoas que efetuaram o pagamento. Até para você denunciar é complicado”, ele completou.
Na última segunda-feira (2), cariocas fizeram um protesto na principal avenida do bairro Madureira no Rio de Janeiro, pedindo “paz”. No final de semana anterior, houve um tiroteio entre facções rivais, deixando quatro pessoas mortas e cinco feridas.
A violência paralisa a vida dessas pessoas que convivem com esses grupos armados. Quando ouvem um tiro, não conseguem identificar se está perto, se está longe, se pode atingir a residência ou algum familiar. Só podem se esconder e esperar que acabe logo.
Na manhã desta terça-feira (27), a 5º turma do Supremo Tribunal de Justiça optou (STJ) por encerrar as investigações contra o médico e obstetra Renato Kalil, sob as acusações de lesão corporal e violência psicológica no parto da influenciadora Shantal.
Em decisão judicial, a maioria dos ministros concordaram que não há comprovação de que o médico tenha violado seus princípios éticos e morais, atuado contra a vontade da paciente ou que não tenha tomado ações de boas práticas médicas.
O ministro Ribeiro Dantas, relatou que não houve indícios de crime de violência psicológica. Apesar disso, concluiu que evidências técnicas sugerem a ocorrência de lesões corporais, o que poderia justificar uma análise mais aprofundada do caso.
Shantal durante o parto da pequena Domênica, em setembro (Foto: Reprodução/Instagram/@shantal)
Os depoimentos de médicos do Hospital São Luiz Itaim, na cidade de São Paulo (SP), foram considerados fundamentais para concluir que o médico não ultrapassou os limites de autonomia médica ao realizar o parto normal de Shantal Verdelho.
A defesa da influenciadora disse à emissora CNN que irá recorrer da decisão.
Entenda o caso
Em dezembro de 2021, a influenciadora Shantal Verdelho registrou um boletim de ocorrência contra o ginecologista e obstetra Renato Kalil, que ela acusa de violência obstétrica. A influenciadora foi até o 27º Distrito Policial, na Zona Sul, e solicitou um inquérito policial para investigar o caso.
Em inquérito foram registradas queixas de violência obstétrica pela influenciadora, incluindo agressão física e verbal. Na ocasião, Shantal disse que, nas gravações feitas pelo marido, era possível ouvir o médico a chamando de “viadinha” e “mimada”.
Outra queixa da influenciadora é que o médico obstetra fez a manobra Kristeller, na qual a barriga da mãe é empurrada para que a criança saia. O procedimento não é aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, uma vez que prejudica a saúde da criança e da mãe.
Em entrevista, Shantal conta os momentos vividos dentro da sala de parto. “Ele chamou meu marido e falou: ‘Olha aqui, toda arrebentada. Vou ter que dar um monte de pontos nela“.
A denúncia foi rejeitada no primeiro grau pela 25º Vara Criminal da Barra Funda. Em 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou o recurso do Ministério Público procedente.
O Ministério Público apontou o médico como responsável por danos emocionais, ao utilizar métodos de “constrangimento, humilhação, manipulação e ridicularização, causando danos à saúde psicológica e psicológica da paciente”, em nota divulgada. Renato Kalil sempre recusou qualquer tipo de violência obstétrica.
O que diz o médico
Em uma nota divulgada na época, o médico e obstetra Renato Kalil expressou sua profunda tristeza ao ver um caso médico sendo discutido pela mídia e pelas redes sociais, com base em pequenos trechos de um vídeo.
Em texto compartilhado pelo seu advogado salienta que, devido às normas éticas e ao sigilo profissional, o médico não pode se manifestar de forma pública, mas isso será feito de acordo com o “foro adequado”.
Kalil, no entanto, afirma que não cometeu violência obstétrica e que a edição dos vídeos e das falas induz à erro de interpretação.
“Diddy” usou seu Instagram, neste domingo (19), para pedir desculpas pelas agressões físicas à Cassie Ventura, sua ex-namorada, dois dias após a CNN ter publicado um vídeo exclusivo de câmaras de segurança de um hotel de 2016, onde o rapper aparece arrastando e agredindo com empurrões e chutes sua ex.
Imagens de vigilância
Nas imagens de vigilância, comparadas com vários ângulos da câmera com data de 5 de março de 2016, aparentemente mostram o rapper, produtor e figurão de negócios durante um incidente que ocorreu no InterContinental Hotel em Century City, Los Angeles, o hotel está fechado hoje em dia. A autenticidade da localização, se deu, com base em fotos do interior do hotel, disponíveis publicamente na internet.
Nas imagens, Cassie sai de um quarto e anda até os elevadores. É possível ver Combs segurando uma toalha na cintura, correndo atrás da ex-namorada, logo após aparece ele a segurando pela nuca e a jogando no chão. Ainda no vídeo, o rapper, que segura a toalha com uma das mãos, se vira e começa a chutá-la.
Num certo momento, Ventura está no chão e Diddy pega uma bolsa e uma mala no chão, se vira novamente e a chuta, deixando ela imóvel no chão.
Vídeo de vigilância mostra Sean ‘Diddy’ Combs agredindo fisicamente a ex-namorada em 2016 (Foto: Reprodução/CNN/Newsource)
O tempo entre os dois chutes, segundo as imagens do vídeo, levaram pouco mais de quatro segundos. Em seguida ele tenta arrastar Cassie pelo moletom e vai embora.
Em seguida ela levanta lentamente, reúne as coisas do chão e pega um telefone na parede do corredor. O rapper, nessa hora, retorna, apenas de toalha e meias. Pelo espelho em frente à câmera dá pra ver Combs empurrando a ex-namorada. Ele ainda se senta em uma cadeira e joga um objeto de uma mesa com força em direção dela. Diddy ainda pode ser visto se afastando e se virar para Cassie, mas a porta do elevador se abre e alguém parece sair.
O que diz a promotoria
O Procurador do Condado de Los Angeles emitiu uma nota, nesta sexta (17), sobre o vídeo de 2016.
Na declaração, ele alega que está ciente do vídeo que foi publicado, supostamente mostrando Sean Combs agredindo uma mulher em Los Angeles. O procurador diz que o departamento achou as imagens um tanto perturbadoras e “difíceis de assistir“.
Disse também, que infelizmente, se a agressão ocorreu em 2016, não se pode indiciar, pois o ato teria sido praticado além do prazo em que um crime como esse pode ser processado. As autoridades não formularam nenhum caso contra o Sr. Combs, referente a esse vídeo, mas pedem para qualquer um que tenha sido vítima ou que tenha testemunhado um crime, que denunciem às autoridades ou até mesmo entrem em contato através do Escritório de Serviços às Vítimas.
Já a Polícia de Los Angeles disse que está “ciente do vídeo”, porém não existe uma investigação formal envolvendo o Rapper.
Um representante dos Hotéis InterContinental disse que o hotel, que aparece no vídeo, já não é mais administrado pelo IHG e que não têm mais acesso aos registros e filmagens do local.
Sean “Diddy” Combs se desculpa por agressão à ex-namorada (Video: Reprodução/Instagram/@diddy)
“Meu comportamento naquele vídeo é indesculpável. Assumo total responsabilidade por minhas ações. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora. Fui e procurei ajuda profissional. Comecei a fazer terapia, a ir para a reabilitação. Tive que pedir a Deus por sua misericórdia e graça. Eu sinto muito. Mas estou comprometido em ser um homem melhor a cada dia. Não estou pedindo perdão. Lamento profundamente.”
Transcrição do pedido de desculpas de “Diddy”, divulgado no instagram
O rapper já tinha negado as acusações de agressão da ex-namorada, que foram a razão de uma ação federal já resolvida, que havia sido movida por Ventura e que resultou em um acordo não revelado com o rapper, Cassie não quis comentar o vídeo obtido e divulgado pela CNN.
Mesmo enquanto o Rio Grande do Sul está envolto pelo caos provocado a partir das inundações, crimes voltados às mulheres não cessam e causam pânico em abrigos, especialmente aqueles que ainda não possuem recursos para segurança completa. Casos de abuso sexual, assédio e violência já foram relatados em abrigos de Porto Alegre e Região Metropolitana.
Luta pela segurança
Desde a criação de abrigos para as pessoas diretamente afetadas pela inundação ocorrente no estado do Rio Grande do Sul, se tem notícias de casos de violência e tumulto. Em primeiro momento, estes, eram apenas casos de furtos e assaltos com um ou outro tumulto generalizado, entretanto, desde o crescimento do salvamento de desabrigados e aumento de mulheres e crianças em espaços de acolhimento voluntário, crimes quanto a violência sexual se tornaram gradativos.
De acordo com a CNN, que teve acesso exclusivo a alguns desses abrigos, colchões dispostos com roupa de cama são diferenciados apenas por um urso de pelúcia para as crianças, mostrando assim a fraca configuração de espaço. Segundo o jornal, divulgações do local da casa ou de imagens do abrigo não foram permitidas pelas voluntárias por medo do local se tornar alvo para criminosos. O espaço que fica na Região Metropolitana é mais um dos vários que já relataram casos do tipo e fizeram o possível para aumentar a segurança com outros próprios voluntários e solicitando a presença de autoridades de segurança pública.
Nesta quinta-feira (09), em encontro com o Ministério Público do Estado, representantes da Prefeitura e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a deputada estadual, Delegada Nadina (PSDB), levantou como tópico de urgência a criação de abrigos exclusivos para mulheres e crianças na capital. Segundo a deputada, tais instituições irão buscar locais em Porto Alegre durante os próximos dias com o intento de montar um espaço provisório para mulheres ao menos nos próximos três dias. O Ministério das Mulheres declarou em nota que a ministra recebeu denúncias na noite de terça-feira (07) e desde o dia seguinte montou uma força de trabalho interno no sentido de arquitetar medidas bem como para manter o diálogo com representantes da sociedade civil lá no estado gaúcho.
Segundo a pasta, desde as denúncias, forças policiais do Rio Grande do Sul informaram ter aumentado a segurança nos abrigos. É percebido que casos como esses são condicionados ao fato de muitas crianças estarem sozinhas, devido às muitas separações de famílias ocorridas nas enchentes. A fragilidade e vulnerabilidade das mulheres também é um explícito fator que caminha conjuntamente com o extenso número de lotação em abrigos, fazendo assim muitos casos passarem despercebido. O Ministério das Mulheres está organizando a ida da ministra ao estado e assim como uma equipe para ficar no local, entre outras ações.
Como ajudar o Rio Grande do Sul
Devido a catástrofe ambiental que assolou o estado gaúcho, muitos recursos estão em falta como roupas, alimentos, água potável, medicamentos, produtos de higiene pessoal, calçados e cobertores. Com isso, o governo do estado do RS e instituições na linha de frente de acolhimentos voluntários, divulgaram formas de ajudar:
Pontos de doação para gaúchos (foto: reprodução/ Igo Estrela/ Metrópoles)
Força Aérea Brasileira (FAB): três bases destinadas a doações para a população gaúcha
Base Aérea de Brasília
Endereço: Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília
Horário: 8h às 18h
Base Aérea de São Paulo
Endereço: Portão G1 – Av. Monteiro Lobato, 6.365 – Guarulhos – SP ou Portão G3 (Acesso pelo Aeroporto)