Brasil conhece o caminho na Copa de 2026 após sorteio em Washington

A Seleção Brasileira já sabe como será sua rota inicial na Copa do Mundo de 2026. O sorteio realizado em Washington, na tarde desta sexta-feira, definiu os 12 grupos da primeira fase e estabeleceu toda a logística dos compromissos de Carlo Ancelotti e seus atletas. Além da ordem e das datas das partidas, o evento também apontou onde o Brasil atuará e quais seleções podem aparecer pelo caminho nas etapas decisivas da competição.

No grupo C, o Brasil terá uma combinação de adversários que mistura força, peculiaridade e periculosidade. A estreia será contra o Marrocos, seguido por um confronto diante do Haiti e um encerramento diante da Escócia. Embora a comissão técnica desejasse atuar na costa oeste, a equipe ficará concentrada na região leste dos Estados Unidos, o que altera parte do planejamento inicial, sobretudo no que diz respeito a logística e deslocamentos.

Ajustes de rota: Brasil inicia campanha na costa leste

Os compromissos da fase de grupos confirmaram um cenário diferente do esperado pela comissão técnica. A estreia, marcada para 13 de junho, está prevista para Boston ou Nova York, cidades que já receberam grandes eventos internacionais e experimentarão forte presença de torcedores brasileiros. Seis dias depois, o duelo diante do Haiti será disputado em Boston ou na Filadélfia, mantendo o Brasil no mesmo eixo geográfico e reduzindo a necessidade de longos deslocamentos entre as primeiras rodadas.

O encerramento da fase de grupos, contra a Escócia no dia 24, está programado para Atlanta ou Miami. Ambas oferecem clima mais quente e alto índice de umidade, o que pode influenciar no desempenho físico, especialmente para equipes que atuaram em regiões mais frias no início do torneio. Para Ancelotti, o desafio será equilibrar a intensidade do elenco com as mudanças climáticas previstas ao longo da primeira fase.


Grupo definido do Brasil  para o Mundial (Foto: reprodução/Instagram/@tntsportsbr)


Caminhos possíveis: cenários para o mata-mata

A projeção para o mata-mata revela duelos que podem ser decisivos na caminhada brasileira. Se a Seleção avançar como líder do grupo C, enfrentará o segundo colocado do grupo F — formado por Holanda, Japão, Tunísia e uma seleção europeia que virá da repescagem. Esse compromisso ocorrerá no dia 29 de junho, em Houston. O confronto é considerado de alta dificuldade, principalmente pela presença de seleções com estilos contrastantes e reconhecida organização tática.

Caso o Brasil avance em segundo lugar, a Seleção terá pela frente o líder do grupo F, em partida que será disputada em Monterrey, no México. A mudança de país e o clima mais quente em altitude podem representar um desafio extra, exigindo adaptação rápida. Em ambos os cenários, o Brasil terá pouco tempo para ajustar estratégias, já que os confrontos da primeira fase estarão distribuídos em apenas 11 dias.

Se confirmar a classificação às oitavas, o calendário de cruzamentos também oferece possibilidades interessantes. Avançando como líder e superando os 16 avos de final, o Brasil entrará em campo no dia 5 de julho, um domingo, para enfrentar o vencedor do duelo entre os vice-líderes dos grupos E e I. Nesse cenário, seleções como Alemanha, França, Equador e Noruega podem surgir no caminho, desenhando um confronto de altíssimo nível técnico já nas oitavas de final.

Em caso de segundo lugar na fase inicial, o adversário das oitavas sairá do embate entre os vice-líderes dos grupos A e B. Isso amplia o leque de possibilidades, trazendo nomes como México, Suíça, Coreia do Sul, Canadá, Itália ou Dinamarca — dependendo da repescagem. Para Ancelotti, cada rota possui desafios específicos, e o desempenho na fase de grupos será determinante para moldar a jornada brasileira no torneio.


Todos os grupos definidos (Foto: reprodução/Instagram/@tntsportsbr)


Confrontos de peso: possíveis duelos com Inglaterra e Argentina

Para as quartas de final, um possível Brasil x Inglaterra aparece como um dos grandes encontros projetados pelo chaveamento. Se as duas seleções confirmarem o favoritismo e liderarem seus grupos, o duelo ocorreria no dia 11 de julho, em Miami, prometendo ser um dos jogos mais midiáticos da competição. O histórico equilibrado entre as equipes adicionaria tempero ao confronto, que colocaria frente a frente dois dos elencos mais valiosos do Mundial.

Nas semifinais, outro clássico pode tomar forma: Brasil x Argentina. Para que isso aconteça, ambas as seleções precisariam avançar em primeiro ou segundo lugar em suas respectivas chaves, mantendo campanhas paralelas até o encontro. No entanto, se uma liderar e a outra terminar a fase inicial na vice-liderança, o duelo só aconteceria em uma eventual final.

A separação definida pelo ranking da Fifa ainda impede que Brasil enfrente França ou Espanha antes da decisão. Assim, qualquer encontro com essas potências só seria possível na grande final, caso ambos avancem como líderes das suas chaves e superem suas rotas no mata-mata.

Com o caminho oficialmente traçado, a Seleção Brasileira inicia sua preparação com o objetivo de transformar projeções em realidade. O sorteio definiu adversários, datas e regiões, mas o percurso dentro das quatro linhas seguirá dependendo da consistência, da adaptação e da capacidade de decisão de um elenco que chega aos Estados Unidos sob grandes expectativas.

Após perseguir universidades, Trump mira museus

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira (12), em carta enviada ao Smithsonian Institution, que 8 museus localizados em Washington e pertencentes à rede, incluindo o Museu Nacional de História Americana, Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana e Museu Nacional do Índio Americano, passarão por uma revisão de conteúdo. Além dos 8 museus, outros centros culturais serão inspecionados em uma segunda fase, afirmou a carta.

A análise inicial envolverá exposições e mostras itinerantes atuais e futuras (para os próximos 3 anos), além de orçamentos, organogramas, manuais para funcionários, descrições de cargos e comunicados internos sobre seleção e aprovação das obras de arte. 

Em 30 dias, os museus devem catalogar todos esses itens e receber “visitas de observação no local”. Haverá também entrevistas a curadores, em até 75 dias. A previsão é que as “correções” comecem a ser feitas dentro de 3 meses.

Instituição de pesquisa e preservação já fora alvo de Trump anteriormente

Essa não foi a primeira vez que o bilionário estadunidense ameaçou a Smithsonian Institution, maior complexo de museus e pesquisa dos Estados Unidos, com 21 centros culturais e 142 milhões de itens sob administração.

Em janeiro, a rede teve de interromper as atividades de seu escritório de diversidade após uma ordem executiva proibir políticas de equidade e inclusão em organizações financiadas pelo governo.

Em março, um decreto intitulado “Restaurando a Verdade e a Sanidade da História Americana”, voltado diretamente à instituição, determinava a remoção de “ideologias inapropriadas, divisivas ou antiamericanas” de seus museus. O documento atribuía ao vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, a missão de, junto a líderes do Congresso, indicar novos membros para o conselho diretor da entidade.


Um dos mais importantes do país, o Museu Nacional de História Americana, em Washington, faz parte da Smithsonian Institution (Foto: reprodução/Kevin Carter/Getty Images embed)


Em maio, Trump transmitiu através das redes sociais a demissão da diretora da Galeria Nacional de Retratos, vinculada à rede, Kim Sajet. Primeira mulher a dirigir o museu, desde 2013, Sajet nasceu na Nigéria e tem formação em história da arte. 

Ela é uma pessoa altamente partidária e uma firme defensora das políticas de diversidade, equidade e inclusão, o que é totalmente inapropriado para o cargo. Sua substituta será nomeada em breve”

Trump

Em julho, devido a pressões do governo Trump de demissão de funcionários, o Museu Nacional de História Americana alterou o conteúdo da exposição “Presidência Americana: Um Fardo Glorioso” para que não constasse mais as referências às duas tentativas de impeachment que Trump sofreu em seu primeiro mandato.

Universidades também sofreram com ações de Trump

Ainda neste ano, os noticiários mundiais foram tomados com a escalada de tensão entre Trump e grandes universidades, como Princeton, Columbia e Harvard. É que, sob justificativa de apoio a ações antissemitas (por terem sido ocupadas por estudantes contrários à guerra na Faixa de Gaza), o presidente estadunidense congelou verbas bilionárias destinadas à pesquisa.

A primeira grande instituição a sofrer com os cortes foi a Universidade de Columbia, em Nova York, onde os protestos começaram. Em março, Trump suspendeu o financiamento de 400 milhões de dólares à universidade, que, na esperança de conseguir reavê-los, se comprometeu a punir os manifestantes e coibir novas mobilizações estudantis. O dinheiro nunca retornou e a reitora Katrina Armstrong foi tão criticada que decidiu renunciar ao cargo, no mesmo mês.

Em abril, Trump enviou uma carta a Harvard, considerada um dos melhores centros de ensino superior do mundo, exigindo controle sobre a contratação de docentes, ingresso de alunos e alocação de recursos. Harvard foi a primeira universidade de ponta dos EUA a negar as demandas governamentais e, por isso, sofreu um corte de 2,2 bilhões de dólares para a pesquisa.

Dias depois, a Associação Americana de Faculdades e Universidades (AAC&U) e a Academia Americana de Ciências e Artes publicaram uma declaração pública criticando o “uso coercitivo” de financiamento público para pesquisa, que recebeu a assinatura de quase 600 dirigentes de instituições e organizações acadêmicas, entre os quais os reitores de Harvard, Princeton, MIT, Yale e Cornell.

Um levantamento da revista científica Nature aponta que cerca de 6 bilhões de dólares já foram congelados pela Casa Branca para o financiamento de pesquisas durante a administração Trump, o que mostra que o artifício financeiro é usado não apenas contra instituições culturais, mas contra à abrangente intelectualidade de seu próprio país.

Prefeita afirma estar surpresa com ordem de Trump para assumir segurança de Washington

A prefeita de Washington, conversou com repórteres nesta segunda-feira (11), horas após o presidente Donald Trump fazer um anúncio sobre a intervenção, sob a justificativa de combate a violência na capital e busca retirar os criminosos e os sem-teto da cidade. Ela disse que tentara fazer uma administração de uma forma que deixe os moradores do local orgulhosos pelo seu trabalho, falou a respeito que ficou surpresa dada a retórica do passado.

Entenda a situação

O atual presidente dos EUA informou que há uma emergência de segurança em Washington, a capital. Ele declarou que enviará 800 tropas da Guarda Nacional e controlará a polícia da cidade. A intenção inicial é que essa intervenção dure 30 dias, segundo o The New York Times. Em coletiva na Casa Branca, o presidente relatou que a cidade deveria ser um dos locais mais seguros do país, mas há anos deixou de ser, pois a esquerda radical saiu do controle, alegando que os democratas não priorizam a segurança.

A prefeita Muriel Bowser está negando a emergência citada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que a criminalidade no distrito caiu desde 2023. O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, a autoridade máxima da justiça, chamou a intervenção federal de Trump de “sem precedentes”, desnecessária e ilegal. Schwalb informou que irá usar todas as alternativas legais contra a medida.


Donald Trump em discurso no dia 11 de agosto (Foto: reprodução/Yasin Ozturk/Getty Images Embed)


A Guarda nacional

Geralmente, a Guarda Nacional opera sob o comando dos estados, com financiamento dos governos locais. Em alguns casos, os soldados são enviados para missões federais, sob comando estadual, mas recebem apoio e recursos do governo federal. O atual presidente dos EUA declarou que irá enviar as pessoas em situação de rua para abrigos, longe de Washington, e que a cidade será “libertada”. Em uma publicação na rede social Truth Social, ele reiterou que irá retirar a “escória” e que “a selvageria e a imundice irão desaparecer”.

No mesmo post, o presidente deixou claro que irá tornar a capital dos EUA grande novamente. Ele também mencionou a questão da imigração e o fim dos crimes, lembrando que consertou a fronteira rapidamente. Ele apresentou um plano para tornar a localidade mais segura e bonita. Esses anúncios foram adiantados por vários veículos de imprensa da região.

Trump assume polícia de Washington e envia Guarda Nacional após declarar estado de emergência

Nesta segunda-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou estado de emergência em Washington, D.C., invocando a Seção 740 da Lei de Autonomia do Distrito de Columbia para colocar o Departamento de Polícia Metropolitana sob controle federal e enviar 800 integrantes da Guarda Nacional à capital, com o objetivo de conter o crime e remover pessoas em situação de rua.

Federalização da segurança pública e ações emergenciais

Por meio de uma ordem executiva, Trump afirmou que a medida era necessária para “ajudar a restabelecer a lei, a ordem e a segurança pública em Washington, D.C’’. A procuradora-geral Pam Bondi assumiu o comando da Polícia Metropolitana e o presidente convocou agentes de diversas agências federais para reforçar o patrulhamento.

Trump também anunciou a remoção imediata de acampamentos de moradores de rua de parques públicos, alegando que a capital deveria recuperar sua “beleza e ordem”. O presidente classificou Washington como um local tomado por gangues, criminosos violentos e “imundície” — visão fortemente contestada pela administração local. 


Trump exibe estatísticas criminais durante coletiva na Casa Branca, em Washington, D.C., 11 de agosto de 2025 (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images embed)


Resistência das autoridades locais e análise da segurança atual

A prefeita Muriel Bowser e o procurador-geral local, Brian Schwalb, repudiaram a ação, classificando-a como “sem precedentes, desnecessária e ilegal”. Relatórios da Polícia de D.C. indicam que os índices de criminalidade violenta caíram 26% em 2025 e 35% em 2024, com especialistas afirmando que a capital vive um dos momentos mais seguros em décadas.

Trump, no entanto, disse que os números oficiais não retratam a realidade e reiterou que a intervenção federal era urgente para “proteger o povo americano”.

Intervenção federal

A decisão de Donald Trump de federalizar a polícia de Washington, D.C., e mobilizar a Guarda Nacional representa uma escalada sem precedentes do poder executivo em uma cidade historicamente autônoma. Embora o presidente justifique a medida como necessária para aumentar a segurança, os próprios dados apontam queda expressiva nos crimes violentos. A polêmica reacende o debate sobre os limites constitucionais entre autonomia local e intervenção federal.

Trump promete abrigo “longe da capital” para pessoas em situação de rua

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou neste domingo (10) que pretende oferecer abrigo às pessoas em situação de rua, fora da cidade de Washington. Segundo ele, a medida também visa combater a criminalidade na capital americana, com ações voltadas à prisão de indivíduos envolvidos em práticas criminosas.

Cidade mais segura e bonita

Nesta segunda-feira (11), Trump deve anunciar as medidas referentes às pessoas que estão em situação de rua e como serão direcionadas para abrigos. O plano inclui também ação contra os que praticam os crimes, prendendo os infratores.

“As pessoas sem-teto devem sair, IMEDIATAMENTE. Nós lhes daremos abrigo, mas LONGE da capital”, escreveu ele em sua plataforma Truth Social.

Relatório da situação de rua

O relatório anual do Departamento de Habitação 2024 apontou que a capital Washington é o 15º no ranking das cidades com moradores em situação de rua. O relatório contemplou as 200 maiores cidades.

Donald Trump, ao assumir a presidência dos EUA no início do ano, já havia manifestado por diversas vezes que queria colocar Washington sob controle federal. Pois a capital tem posição especial e não pertence a nenhum outro estado.

Em julho, com a assinatura de um decreto, o presidente americano incentivou os governos locais a remover pessoas que estejam em situação de rua por meio de internação compulsória de longa permanência. A Casa Branca, conforme a nota divulgada, priorizaria subsídios e redirecionaria recursos às localidades que direcionassem pessoas acampadas nas ruas. 


Barracas de moradores de rua ocupam a calçada próxima à Casa Branca Foto: (Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Washington em épocas distintas

A atual preocupação do presidente Donald Trump com a segurança e a ordem em Washington, D.C. — incluindo medidas como o envio da Guarda Nacional e a remoção de moradores de rua — remete, em parte, à ambição original de George Washington ao escolher o local da capital.

Inspirado pela grandeza de cidades como Paris e Londres, o primeiro-presidente dos Estados Unidos idealizou uma cidade monumental, marcada por edifícios neoclássicos como o Capitólio, símbolo dos ideais democráticos da jovem república.

Porta-voz da China critica tarifaço de Trump ao Brasil acusando os EUA de coerção

Nesta sexta-feira (11), o ministério de relações exteriores na China teceu críticas a tarifa de importação de produtos brasileiros anunciadas pelo Donald Trump, conforme Mao Ning, a porta-voz do ministério de relações internacionais, informou ao ser questionada por uma repórter, é necessário que se exista uma igualdade e soberania, quando se trata de relações internacionais. Ela falou que tarifas não deveriam ser utilizadas como forma de coerção ou intimidação e interferência, ainda teve o chanceler do país Wang Yi que também criticou a decisão anunciada pelos EUA.

Novas tarifas

O então presidente dos Estados Unidos da América, anunciou na última quarta-feira (9), que iria inserir uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros que geralmente entram na terra do Tio Sam, esta nova taxa entraria em vigor a partir de agosto. Lula disse que não será tutelado por ninguém, e que ira responder a respeito desse aumento unilateral dos valores sobre as exportação brasileira, seguindo a lei da reciprocidade econômica, ele ainda falou que a questão do processo judicial relacionado aos envolvidos no 8 de janeiro não cabe a ele resolver.

Falando sobre o processo judicial, contra aqueles que estão sendo investigados pelo ocorrido no início de 2023, o petista disse que isso é uma competência exclusiva da justiça brasileira. Mediante ao que Donald Trump informou dizendo que, quis aumentar as taxas na importação devido a supostos ataques insidiosos do Brasil contra as eleições livres, o governante do Brasil já comunicou que ira mandar de volta a carta enviada vinda de terras estadunidenses, esta tarifa começara a ser aplicada, em todas as exportações vindas das terras tupiniquins até o local em questão.


Presidente da China em evento no dia 13 de maio de 2025 (Foto: reprodução/Florence Lo-Pool/Getty Images Embed)


Relações internacionais

Recentemente, houve uma disputa entre os Estados Unidos e a China, que acabou terminando numa luta tarifária entre Pequim e Washington no quadro geopolítico do mundo. Após ter anunciado em abril que iria haver um aumento de valores a exportações de produtos em alguns países, as terras chinesas acabaram tendo 34% por cento de taxamento, gerando uma retaliação por parte de Pequim, que também resolveu aumentar os impostos em cima de produtos exportados da maior potência econômica mundial, ambos chegaram a um acordo em maio resolvendo a situação.

Conforme Trump disse, a relação do Brasil com os EUA, não tem tido reciprocidade, segundo ele, esta sendo injusto o relacionamento comercial entre ambos os países, explicou ainda que é necessário esse aumento, pois vai corrigir os muitos anos em que houve barreiras tarifárias e não tarifárias que ocorrem com os brasileiros, que acabaram gerando déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos da América, que é uma grande ameaça a economia americana, ele disse em carta enviada as terras tupiniquins.

Juventus goleia Al Ain e lidera grupo no Mundial

A Juventus iniciou sua participação no Mundial de Clubes com uma goleada expressiva sobre o Al Ain, em partida realizada no Audi Field, em Washington (EUA). A equipe comandada por Igor Tudor teve o controle do jogo desde os primeiros minutos e consolidou uma vitória que a coloca na liderança do Grupo G, superando o Manchester City no saldo de gols.

No mesmo grupo, o time inglês venceu o Wydad Casablanca por 2 a 0 mais cedo, o que deixou a Juventus com vantagem na tabela graças à diferença de gols. Já o Al Ain, que sofreu a maior derrota da rodada, ocupa a última posição do grupo com saldo negativo de cinco.

Domínio desde os primeiros minutos

O jogo começou com ritmo moderado e a primeira chance foi criada pelo Al Ain aos 10 minutos. Zabala avançou pela esquerda, superou Francisco Conceição e finalizou para defesa tranquila de Di Gregorio. A resposta italiana veio logo depois, com uma jogada construída em toques rápidos. Alberto Costa cruzou com precisão para Kolo Muani, que cabeceou para abrir o placar.

Aos 15 minutos, Cambiaso cometeu falta na entrada da área. Kaku cobrou direto, mas a barreira italiana impediu qualquer perigo. Três minutos depois, Rahimi invadiu a área pela esquerda, mas finalizou fraco e facilitou a defesa do goleiro italiano. O segundo gol da Juventus foi marcado aos 21 minutos, após jogada pela direita que terminou em chute de Francisco Conceição. A bola desviou em Ramy Rabia antes de entrar no gol de Rui Patrício. O VAR confirmou a legalidade do lance.

Goleada consolidada ainda no primeiro tempo

Aos 30 minutos, a Juventus ampliou novamente. Yildiz recebeu na intermediária, driblou o marcador e acertou um chute forte de fora da área. A bola bateu na trave e entrou, sem chances para Rui Patrício. A equipe italiana ainda criou mais duas oportunidades antes do intervalo, enquanto o Al Ain chegou a ameaçar em chute de Kodjo Laba, defendido com segurança por Di Gregorio.

Nos acréscimos, a Juventus marcou o quarto gol. Após lançamento de Khéphren Thuram, Kolo Muani recebeu nas costas da zaga, invadiu a área e tocou na saída do goleiro, transformando a vitória em goleada.


Juventus estreia com a segunda maior goleada no novo formato do Mundial de Clubes (Vídeo: reprodução/YouTube/Ge)

Al Ain tenta reagir, mas Juventus controla

Logo no início do segundo tempo, o Al Ain chegou a marcar um gol contra com Alberto, mas o lance foi anulado por impedimento. Aos 3 minutos, Laba teve mais uma oportunidade ao receber lançamento em profundidade. Ele limpou a marcação e chutou forte, mas Di Gregorio fez grande defesa e evitou o gol.

A Juventus administrou a vantagem com eficiência, manteve o controle das ações e não correu riscos significativos. Igor Tudor optou por fazer substituições para preservar seus titulares, sem comprometer o rendimento coletivo da equipe.

Situação do grupo após a primeira rodada

Com a vitória por 5 a 0, a Juventus lidera o Grupo G com três pontos e saldo positivo de cinco gols. O Manchester City aparece em segundo, com os mesmos três pontos, mas saldo de dois. O Wydad Casablanca, que perdeu por 2 a 0 para os ingleses, ocupa o terceiro lugar, enquanto o Al Ain está na lanterna.

A próxima rodada do grupo promete mais equilíbrio. A Juventus enfrentará o Manchester City em confronto direto pela liderança, enquanto o Al Ain tentará se recuperar contra o Wydad Casablanca.

Resumo dos gols da Juventus:

  • 11’ – Kolo Muani (de cabeça após cruzamento)
  • 21’ – Francisco Conceição (com desvio de Rabia)
  • 30’ – Yildiz (chute de fora da área)
  • 45+3’ – Kolo Muani (após passe de Thuram)
  • 62’ – Yildiz (segundo dele na partida, após jogada individual)

Com o resultado, a equipe italiana inicia o Mundial com desempenho dominante, enquanto o Al Ain precisará se recuperar rapidamente para manter chances de classificação à próxima fase da competição.

EUA e China tentam negociar para reduzir as tarifas de importação entre os países

Os Estados Unidos entraram em contato com a China, para discutir sobre as tarifas impostas sobre o país, por Donald Trump, de acordo com uma conta de redes sociais conectada à mídia do estado chinês, nesta quinta-feira (01).

Autoridades dos EUA confirmaram que estavam se conectando com a China para discutir as negociações, porém o governo asiático nega qualquer tentativa de contato, mas deixa em aberto essa possibilidade.

A tentativa de negociações

Nesta quinta-feira (01), o veículo chinês Yuyuan Tantian, ligado à mídia estatal chinesa, informou, em sua conta oficial na rede social Weibo, que os Estados Unidos tinham entrado em contato com a China para fazer negociações sobre as tarifas de 145%, impostas sobre o país asiático, pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump.


Presidente Trump em discurso (Foto: reprodução/Saul Loeb/AFP/Getty Images Embed)


Algumas autoridades dos EUA, como o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e Kevin Hassett conselheiro econômico da cada Branca, se mostraram esperançosos com esse alívio das tensões comerciais. Hasset informou à CNBC que houve discussões vagas entre os governos sobre as tarifas, porém que o fato da China ter cedido os impostos sobre alguns produtos dos EUA, na semana passada, já foi um passo na direção do progresso.

A China demonstrou, anteriormente, a sua indignação com as taxas impostas sobre o país. Eles declararam o como isso seria apenas uma maneira de intimidá-los e de tentar deter a ascensão econômica do país, que atualmente está em segundo lugar no ranking do PIB, perdendo somente para os próprios Estados Unidos. Eles então aplicaram também as suas próprias taxas sobre os produtos americanos, que chegaram a 125%.

Bessent afirmou que as negociações só poderão ocorrer quando as tarifas dos dois países abaixarem.

As supostas conversas

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse, em uma entrevista, que estava em negociações para alcançar um acordo sobre as tarifas, com a China. Ele ainda adicionou que o presidente chinês, Xin Jinping, o havia ligado.


Donald Trump acenando (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Pequim, no entanto, negou qualquer contato direto com os americanos, acusando Washington de enganar a população. Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, confirmou que ainda não havia conversas sobre as tarifas.

As autoridades chinesas, entretanto, afirmaram o interesse em negociações, apenas pontuando que o diálogo entre as duas nações deveria ser baseado na igualdade, respeito e benefício mútuo.

Avião com 64 pessoas colide com helicóptero militar em Washington

Na noite desta quarta-feira (29), um avião comercial com 64 pessoas a bordo e um helicóptero militar colidiram no ar em Washington, capital dos Estados Unidos. Após a colisão, a aeronave caiu no rio Potomac. Equipes de regate e investigação seguem apurando as circunstâncias do ocorrido. Até o momento, as autoridades acreditam que não há sobreviventes.

O que se sabe sobre o acidente

O avião comercial, da companhia aérea American Airlines, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. A batida aconteceu por volta 21h, pelo horário local, quando o avião se aproximava do aeroporto Ronald Reagan e sobrevoava o rio Potomac.

Já o helicóptero, com três pessoas a bordo, fazia um voo de treinamento no momento em que colidiu com o avião.

As duas aeronaves caíram no rio, que fica próximo ao aeroporto, o que dificultou as atividades de busca e investigação. Enquanto as equipes de emergência trabalham no local, as operações no aeroporto foram temporariamente suspensas.


Equipes de resgate buscam vítimas do acidente entre avião e helicóptero (Foto: reprodução/Andrew Caballero-Reynolds/AFP)

Resgate

Segundo as autoridades responsáveis pelo resgate, devido ao frio intenso, a operação de resgate acontece em condições extremamente complicadas. Termômetros marcaram a temperatura de aproximadamente 4 °C na madrugada desta quinta-feira (30).

Após a queda, barcos de bombeiros foram enviados ao local do acidente para localizar e resgatar possíveis sobreviventes e garantir que áreas ao redor estivessem seguras.

As investigações estão sendo lideradas pelo National Transportation Safety Board (NTSB), em conjunto com a Federal Aviation Administration (FAA). De acordo com a FAA, as informações disponíveis ainda são iniciais, mas serão atualizadas conforme o surgimento de novas evidências. Detalhes sobre as causas da colisão e possíveis problemas técnicos estão sendo investigados.

Nesta manhã, as equipes de busca conseguiram encontrar uma das caixas-pretas.

Em uma declaração feita por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ele disse que estava acompanhando a situação e que forneceria mais detalhes assim que surgissem.

Posse de Trump será marcada por frio intenso e protestos em Washington

Donald Trump irá assumir a presidência como 47⁰ presidente dos Estados Unidos. A cerimônia de posse ocorrerá na segunda-feira (20), em meio a uma onda de frio que atinge a cidade de Washington. As temperaturas devem chegar a -15 ⁰C, levando a uma mudança de planos, transferindo a solenidade para a Rotunda do Capitólio, um ambiente fechado, na intenção de proteger os participantes do clima adverso.

Cerimônia e medidas

Devido o clima severo, o desfile inaugural tradicional sofreu alterações e será realocado no Capital One Arena. O espaço contará com telões para que o público consiga acompanhar o evento em um local mais protegido do frio.

Em paralelo, a cidade de Washington se prepara para possíveis protestos. A “Marcha do Povo”, organizada por grupos contrários ao novo governo, deve reunir manifestantes em defesa de gemas como justiça climática e direitos de Washington. Embora a expectativa seja de uma menor participação em decorrência do frio intenso, as autoridades reforçaram a segurança para garantir que as manifestações ocorram de modo pacífico.

Presença de Bolsonaro

Entre os convidados para a cerimônia, está na lista o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Bolsonaro, que teve seu passaporte apreendido, solicitou autorização ao Supremo Tribunal Federal para comparecer no evento, porém seu pedido foi negado e sua esposa Michelle Bolsonaro irá para o evento em seu nome.


Donald Trump, falando com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, durante um jantar em Mar-a-Lago, Palm Beach na Flórida, em março de 2020 (Foto: reprodução/Jim Watson/Getty Images Embed)


A cerimônia será acompanhada de perto pela comunidade internacional, que está atenta aos desdobramentos da nova administração de Trump e suas implicações nas relações globais. Trump promete rigorosas medidas na imigração, reformas econômicas focadas em cortes de impostos e aumento de tarifas. Trump sinaliza um governo que deve impactar significativamente a política interna e também a externa dos EUA.