A Fiocruz divulgou um estudo essa semana mostrando que com a volta das aulas em agosto, o numero de crianças internadas com casos de síndrome respiratória aguda grave teve um grande aumento.
As pesquisas divulgadas foram feitas em crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. E mostram as datas entre os dias 20 a 27 de agosto, os dados foram divulgados nesta sexta feira (2) e foram apresentados no boletim Infogripe.
Inalador de asma (Reprodução/Pixabay)
A fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou que ainda não é possível dizer qual o vírus responsável por essa síndrome, mas ela reforça que em meio aos diagnósticos somente as crianças nessa faixa etária foram afetadas.
Nas regiões sul e centro oeste, teve um grande número de casos de rinovírus, que é o que costuma causar os resfriados comuns, porém ainda estão em fase inicial das pesquisas onde não é possível afirmar nada sem ter certeza.
Tem se tornado um caso delicado por afetar somente crianças em idade escolar, após as voltas as aulas, o que reforça a importância de cuidados básicos com higiene e ventilação dos ambientes fechados frequentados, como as salas de aula. E também reforçar-se que as crianças continuem mantendo e distanciamento social, e se os pais quiserem para preservação da saúde e segurança de seus filhos, não se descarta o uso de mascaras nos ambientes fechados.
Os estudos mostram que desde de abril deste ano houve uma queda significativa dos casos de covid 19, considerando desde 2020 com o início da pandemia, e mostra também que somente crianças e adolescentes foram registrados com os casos de SRAG em 27 unidades.
Entre as unidades estão os estados do: Acre, Ceará, Distrito Federal, Roraima e são Paulo, e em agosto os casos da síndrome respiratória aguda grave tiveram o diagnóstico de, 71,8% de covid-19, 5% de vírus sincicial respiratório, 2,6% de influenza A e 0,3 de influenza B. e quando se trata de mortes 96% tiveram a causa do Covid-19.
Foto destaque: Criança com máscara. ReproduçãoPixabay