O governo do estado e a Prefeitura de São Paulo decidiram acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras nos ônibus, metrôs e trens. A medida foi tomada devido a queda no número de internações e taxa positiva de vacinações. A partir de sexta-feira (9), os passageiros poderão escolher se vão ou não usar a proteção facial.
A flexibilização ocorreu após parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS) – antigo Comitê Científico. O órgão recomenda que grupos considerados vulneráveis, como idosos a partir dos 60 anos de idade e pessoas imunossuprimidas, por exemplo, sigam utilizando máscaras em transportes como metrô, ônibus e trens.
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Segundo nova avaliação feita pelo Conselho Gestor, formado por especialistas em saúde pública, o atual cenário epidemiológico da Covid-19 permite flexibilizar a restrição.
São Paulo conta com altas taxas de cobertura vacinal, expressiva queda nas internações por Covid-19 e uma taxa de óbitos por milhão de habitantes menor do que em países desenvolvidos, segundo nota oficial do Estado.
O total de pacientes com a doença internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) caiu de 4.091 em 3 de fevereiro para 363, atualmente. A média móvel de mortes também recuou de 288 óbitos em 9 de fevereiro para 27, no mesmo período.
A utilização de máscaras permanece obrigatória nos locais destinados à prestação de serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais.
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