Taxa de transmissão da Covid é a mais alta desde julho

Sergio Gelio Por Sergio Gelio
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A taxa de transmissão da COVID-19 voltou a subir e atingiu o patamar mais alto desde julho deste ano. Há uma preocupação quanto a uma nova onda mundial da doença. O aumento do número de casos está sendo causado pela nova subvariante da ômicron chamada de BQ.1.

Ela já circula em mais de 70 países e em cinco estados brasileiros. Ainda não há informação se a variante é mais transmissível e letal do que as outras.

De acordo com a Infotracker, a taxa de transmissão nesta quarta-feira (9) chegou a 1,18. No dia 25 de julho estava em 1,19 e vinha em queda até então. A expectativa é que para o feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro, este número atinja 1,35.

Uma taxa de transmissão acima de 1 significa a aceleração da quantidade de casos e que cada infectado contamina mais de uma pessoa em média. O ideal é que este número seja igual ou menor que 1. Na primeira semana de novembro, os casos de Covid no Brasil cresceram em 4%.


Foto: Vacinação contra a Covid. Reprodução/Prefeitura do Rio


Um boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para o aumento de casos em quatro estados do país. Eles são Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, se mostra preocupado com o crescimento dos casos, principalmente no Amazonas. “Na atualização, a gente observa não apenas a manutenção dessa tendência no estado do Amazonas, mas também em outros três estados. Como os dados laboratoriais demoram mais a entrar no sistema, é esperado que os números de casos das semanas recentes sejam maiores do que o observado nesse boletim, podendo inclusive aumentar o número de estados em tal situação”, disse em comunicado.

Nesta quinta-feira (10), o Ministério da Saúde começou a distribuir vacinas para crianças entre 6 meses e 3 anos de idade em 12 estados do país. Cerca de 1 milhão de doses serão aplicadas. A prioridade são aqueles que possuem comorbidades.

 

Foto destaque: Transmissão da Covid é a mais alta desde julho. Reprodução/iStock

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